1 de novembro de 2019

Lição 05: Evidências externas da veracidade da Bíblia: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

BÍBLIA ONLINE

Texto Áureo
Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.
Tito 1.2


Verdade Aplicada
Como Deus não pode mentir e a Bíblia é a Palavra de Deus, então, devemos crer na exatidão das sagradas Escrituras.

Objetivos da Lição
- Estudar o valor da arqueologia e sua contribuição para o contexto bíblico;
- Mostrar que os relatos bíblicos dos grandes impérios são historicamente verificáveis;
- Verificar provas biográficas da veracidade dos relatos bíblicos.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Isaías 45.1-3
1 - Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.
2 - Eu irei adiante de ti e endireitarei os caminhos tortos; quebrarei as portas de bronze e despedaçarei os ferrolhos de ferro.
3 - E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.


Hinos Sugeridos:
Harpa Cristã: 259



Harpa Cristã: 430


Harpa Cristã: 499

Motivo de Oração
Ore pelos projetos de alfabetização que acontecem em todo o país.



Introdução
A arqueologia bíblica, os relatos históricos e biografias de personagens importantes dão provas externas da veracidade da Bíblia. O campo de informações e de correlações com os dados bíblicos é vasto, por isso só nos é possível ressaltar alguns aspectos.

1. Arqueologia: valor e contribuição
Arqueologia é a ciência que, utilizando processos como coleta e escavação, estuda os costumes e culturas dos povos antigos através do material (fósseis, artefatos, monumentos, etc.) que restou da vida desses povos.

1.1. Arqueologia bíblica
A arqueologia bíblica é um ramo da arqueologia especializado em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das regiões judaico-cristãs. Os estudos arqueológicos contribuem para confirmar a veracidade da Bíblia, pois as mensagens históricas e espirituais da Bíblia estão entrelaçadas.

1.2. Arqueologia do Antigo Testamento
A vasta quantidade de provas arqueológicas a favor da Bíblia não cabe neste espaço, mas listamos alguns exemplos: o túnel de Ezequias - abertura e escavação feita em pedra sólida - foi descoberto em 1880 (2Rs 20.20;2Cr 32.30); Hesbom - cidade mencionada 38 vezes na Bíblia, é conhecida hoje como Hisbam, peças de cerâmica datadas de 900 a.C. foram encontradas no local (Nm 21.25;Js13.17); Asera, Baal - Foi encontrada uma imagem de Baal, esculpida em pedra calcária, datada de cerca de 1650 a.C. As práticas moralmente depravadas associadas a esses deuses estão de acordo com as ordenações do Antigo Testamento (Jz 3.7;1Rs 18).

1.3. Arqueologia do Novo Testamento
Há, também várias provas arqueológicas que confirmam os relatos do Novo Testamento: a sinagoga de Cafarnaum, onde Jesus curou um homem com um espírito imundo e entregou o sermão sobre o pão da vida; a casa de Pedro em Cafarnaum, onde Jesus curou a sogra de Pedro e outros; o poço de Jacó, onde Jesus falou à mulher samaritana; o tanque de Betesda em Jerusalém, onde Jesus curou um homem aleijado; a piscina de Siloé em Jerusalém, onde Jesus curou um cego; o tribunal em Corinto, onde Paulo foi julgado; o palácio de Herodes em Cesaréia, onde Paulo foi mantido sob guarda.
2. Relatos bíblicos dos grandes impérios
A história confirma, entre outros textos, a revelação que Daniel recebeu de Deus quanto ao sonho de Nabucodonosor e sua interpretação, como registrados em Daniel 2. A soberania do mundo foi exercida por Babilônia, de 626 a.C. até 539 a.C., quando passou para os medos e persas. A vitória das forças gregas na batalha de Arbela, em 331 a.C., marcou a queda do Império Medo-Persa, tornando os gregos dominadores do mundo. De acordo com R.K. Harrison, após a morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., o vasto território conquistado foi dividido, na tentativa de manter o domínio grego, ficando a Judéia, a princípio, como parte do território sírio e depois do Egito. Após muitas revoltas e conflitos, bem como o chamado Período dos Macabeus, a Judéia é incorporada ao Império Romano, o quarto reino, conforme predito por Daniel.
2.1. O Império Babilônico e a Bíblia Sagrada
A grande Babilônia descrita pela Bíblia é comprovada pela história secular. Em 586 a.C., na terceira deportação dos judeus, os exércitos babilônicos destruíram Jerusalém e levaram os sobreviventes para a Babilônia, onde receberam um tratamento cruel (Sl 137.8-9). Deus predisse que Seu povo teria de suportar o cativeiro por 70 anos em consequência de suas ações ruins. Depois desse período, Deus os libertaria e permitiria que voltasse à sua terra natal (Jr 25.11;29.10). Em cumprimento à palavra profética de Deus, a cidade de Babilônia, que parecia invencível, foi derrotada pelos exércitos medo-persas e, 539 a.C. - justamente quando o exílio de 70 anos de Judá estava para terminar. Com o tempo, Babilônia se tornou um monte de ruínas - exatamente como descrito na Bíblia. Nenhum humano poderia predizer uma façanha assim, porém a Bíblia registra esses fatos com exatidão. A destruição do templo construído por Salomão ocorreu em 586 a.C., perfazendo assim 70 anos de escravidão. Datas exatas, considerando a relevância do Templo para Israel.
2.2. Império Medo-Persa e os relatos bíblicos
A Bíblia descreve que o rio Eufrates "teria de secar-se" (Jr 50.38) Os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte confirmam o modo surpreendente como isto se cumpriu. Eles revelam que Ciro desviou o rio Eufrates, baixando o nível da água. Os exércitos de Ciro obtiveram assim acesso à cidade através de seus portões, que haviam sido deixados abertos. Conforme predito, a poderosa Babilônia caiu "repentinamente", em uma noite, e o Império Medo-Persa dominou Babilônia (Jr 51.8).
2.3. Império Grego e a história bíblica
O registro bíblico não menciona nenhum profeta de Deus durante a época da supremacia grega. Também nenhum livro bíblico inspirado foi escrito nesse período. No entanto, a Grécia aparece nas profecias bíblicas. Além disso, o Novo Testamento traz várias referência à influência grega. Por exemplo, havia um grupo de dez cidades helenísticas, chamado Decápolis, que se origina de uma palavra grega que significa "dez cidades" (Mt 4.25; Mc 5.20; 7.31). A Bíblia menciona essa região algumas vezes e sua resistência é comprovada pela história e por impressionantes ruínas de teatros, anfiteatros, templos e salas de banho.
3. Provas biográficas dos relatos bíblicos
Os relatos bíblicos de personagens importantes da história têm suas existências confirmadas pela história secular.
3.1. Belsazar
O livro de Daniel conta que um homem chamado Belsazar foi rei em Babilônia (Dn 5.1). Porém, algumas fontes seculares diziam que Belsazar, embora poderoso, nunca tinha sido rei. Será que a Bíblia estava errada? Arqueólogos descobriram vários cilindros de argila nas ruínas de Ur, na Mesopotâmia. A inscrição cuneiforme em um dos cilindros incluía uma oração feita pelo rei babilônico Nabonido a favor de "Bel-sar-assur (também conhecido como Belsazar), meu filho mais velho". Descobertas posteriores confirmaram que Belsazar tinha "atuado como regente durante mais da metade do reinado de seu pai", diz o New Bible Dictionary, "nesse tempo ele tinha basicamente a mesma autoridade que o rei".
3.2. Ciro, rei da Pérsia
Um dos registros bíblicos mais impressionantes sobre o Império Medo-Persa está relacionada ao rei Ciro. Quase dois séculos antes de Ciro assumir o trono, a Bíblia o mencionou por nome e predisse que ele seria o conquistador de Babilônia (Is 45.1-3). Tal profecia aponta para a onisciência de Deus e Sua soberania. Ciro é chamado de "pastor" e "ungido". Não devemos pensar com isso, que Ciro mantinha um relacionamento com Deus de acordo com as Escrituras, pois achados arqueológicos indicam que adorava outros deuses. A profecia assim o identificava no sentido de que se tratava de um instrumento de Deus para cumprimento de Seu propósito para com Israel.
3.3. Alexandre, o Grande
A Bíblia predisse com precisão a existência e as conquistas de Alexandre, o Grande, e a divisão de seu império (Dn 8.5-8). No século IV a.C., um jovem macedônio chamado Alexandre projetou a Grécia no cenário mundial. Na realidade, ele levou a Grécia a tornar-se a quinta potência mundial na história bíblica e, com o tempo ficou conhecido como Alexandre, o Grande. Essa narrativa bíblica é confirmada. Alexandre se tornou rei em 336 a.C. e, no período de sete anos, derrotou o poderoso rei persa Dario III. Depois, Alexandre continuou a expandir seu império até 323 a.C., quando morreu prematuramente aos 32 anos de idade. Ninguém sucedeu Alexandre como governante absoluto, e nenhum descendente seu assumiu o poder. Na verdade seus quatro líderes mais importantes - Lisímaco, Cassandro, Saleuco e Ptolomeu - Se proclamaram reis por conta própria. Além disso, como já citado, a Bíblia declarou de modo específico que "o grande chifre" - Alexandre -, "assim que se tornasse forte", seria "quebrado" e substituído por outros quatro, acrescentando depois que nenhum deles seria descendente de Alexandre (Dn 8.8;11.4).




CONCLUSÃO
Não cremos na Bíblia por causa dos fatos aqui citados. Porém, essas evidências externas a favor da Bíblia, embora somente uma parte relativamente pequena de resquícios do mundo bíblico ter sido escavada, colaboram para provar sua veracidade e importância, ajudando a substanciar sua afirmação em ser a Palavra de Deus.


Questionário
1) O que a Bíblia descreve sobre o rio Eufrates ?
R. Que "teria de secar-se" (Jr 50.38).



2) De onde se origina o termo Decápolis?
R. De uma palavra grega que significa "dez cidades" (Mt 4.25; Mc 5.20; 7.31).



3) Quais impérios que sucederam ao Império da Babilônia, cumprindo Daniel 2?
R. Império Medo-Persa, Império Grego e Império 
Romano (Dn 2).



4) O que Daniel 5.1 nos conta?
R. Que Belsazar foi rei em Babilônia (Dn 5.1).



5) Qual o nome do profeta que vaticinou (profetizou) a vinda de Ciro, duzentos anos antes de seu surgimento ?
R. Isaías (Is 45.1-3).








                                               Arqueologia Bíblica





 Videos aulas:
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Slides



















Fonte: Slides das imagens acima-www.revistaebd.com-Apologética Cristã. O estudo trata-se sobre Ciência e Fé Cristã que é comentada pelo Pr. Joabes Rodrigues do Rosário, presidente da Assembleia de Deus ministério de Madureira campo Araguaçu–TO.
Editora betel



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