DONALD TRUMP - EUA
Logo no primeiro dia da 73ª Assembleia Geral da ONU, o presidente norte-americano Donald Trump mencionou a sua decisão de deslocar a embaixada do seu país para Jerusalém:
"Demos também neste ano um outro passo significativo no Oriente Médio . Reconhecendo a cada estado soberano o direito de determinar a sua própria capital, mudei a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém."
ROUHANI - IRÃ
No seu discurso na 73ª Assembleia Geral da ONU, o presidente do Irã Rouhani acusou Israel de ser "a maior ameaça à paz mundial":
"Os inumeráveis crimes de Israel contra os palestinos não teriam sido possíveis sem a assistência política e militar dos Estados Unidos."
Rouhani acusou Israel de "descaradamente ameaçar outros com a aniquilação nuclear", afirmando ainda que o estado judaico constitui "a maior ameaça pendente para a paz regional e global."
Em relação a Jerusalém, e à mudança da embaixada norte-americana para a capital de Israel, Rouhani apelidou essa decisão de Trump como "abominável", afirmando ainda que a recente legislação do Knesset definindo Israel como estado-nação do povo judeu era "racista" e uma "manifestação de apartheid."
FRANÇA - MACRON
Nesse mesmo dia, o presidente francês Immanuel Macron também subiu ao palco da ONU para criticar iniciativas unilaterais relacionadas com os problemas do mundo, visando obviamente no seu discurso criticar a postura da administração Trump em relação ao Médio Oriente (Irão e conflito israelo-árabe).
"O que é que pode resolver a crise entre Israel e a Palestina?" - questionou o decadente líder europeu, acrescentando: "Não são as iniciativas unilaterais, não é esmagando os direitos legítimos do povo palestiniano para legitimar a paz, nem subestimar o justo direito de Israel à sua segurança."
E, não conseguindo escapar ao tema "Jerusalém". Macron acrescentou: "Não há alternativa credível à solução de dois estados convivendo lado a lado em paz e segurança com Jerusalém como capital."
REI ABDULLAH - JORDÂNIA
No seu discurso proferido neste mesmo dia, o rei Abdullah da Jordânia enfatizou o drama dos refugiados palestinianos, aproveitando ainda para rejeitar a ideia de uma solução de um só estado no qual os palestinianos seriam absorvidos no estado judaico. Para Abdullah, tal proposta tem"uma realidade feia e anti-democrática."
Para o rei jordano, "a longa negação de um estado palestiniano" é a "questão chave da crise" na região.
"Só uma solução de dois estados baseada na lei internacional e nas relevantes resoluções da ONU é que podem satisfazer as necessidades de ambos os lados: um fim para o conflito, um estado palestiniano viável, independente e soberano dentro das fronteiras de 1967 com Jerusalém oriental como sua capital, e um Israel seguro, parte integrante da sua região, reconhecido pelos estados árabes e muçulmanos de todo o mundo."
SISI - EGITO
O dia 25 não terminaria sem o discurso do presidente do Egito, Abdel Sisi, que subiu ao pódio para afirmar que os árabes estão preparados para a paz. Segundo ele, "Não há tempo a perder com discussões" sobre o conflito israelo-palestiniano, afirmando que já são conhecidas as condições para um acordo final para a paz.
"Reitero o que tenho anteriormente dito muitas vezes, incluindo neste pódio: os árabes estão disponíveis para estender a sua mão em paz." E acrescentou: "Não podemos falar de acordos de paz como princípio básico da ONU e como sinal de credibilidade, sem que se mencione a questão palestina."
Para Sisi, o facto de este ser um conflito ainda a resolver, era "um perfeito exemplo do fracasso da comunidade internacional em encontrar uma solução justa baseada na legitimidade internacional das resoluções da ONU que apoiam o estabelecimento de um estado palestino com Jerusalém oriental como sua capital."
PORTUGAL - MARCELO
Até o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa não conseguiu contornar a questão do conflito israelo-palestiniano e Jerusalém no seu discurso de Quarta-Feira:
"A estabilização e a paz sustentadas no Médio Oriente exigem a resolução do conflito israelo-palestiniano."
E acrescentou: "O bom senso obriga a uma retoma do processo negocial credível, encarando todas as questões do estatuto final, incluindo a questão de Jerusalém, e conduzindo a uma solução viável de dois Estados, assente na coexistência em paz e em segurança de Israel e da Palestina."
"JERUSALÉM NÃO ESTÁ À VENDA!"
Esta foi quiçá a mais inédita declaração ouvida na 73ª Assembleia Geral da ONU, ainda mais vindo da boca de um líder palestiniano que, ao contrário do que tencionava fazer crer, acabou por dar razão aos judeus, fincados na sua determinação de nunca dividir Jerusalém, a capital única e indivisível do estado de Israel.
No seu discurso de ontem, Quinta-Feira, no pódio da ONU, o líder da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas tentou por todas as formas provocar a solidariedade internacional com as suas pretensões, apelando inclusivamente ao presidente Donald Trump para que revogasse as suas decisões relativas a Jerusalém e ao corte de fundos para as organizações palestinas.
O líder árabe aproveitou o pódio da ONU para mais uma vez apelar ao mundo para que reconheça o "estado palestino."
NETANYAHU DESMASCARA O IRÃ E A HIPOCRISIA EUROPEIA
Num discurso repleto de comprovações visuais relativas ao programa nuclear iraniano, o primeiro-ministro de Israel informou "de primeira mão" que o Irã continua a desenvolver o seu programa nuclear, escondendo e espalhando todo esse equipamento por zonas próximas dos locais onde alegadamente teriam sido desmanteladas as instalações do programa nuclear iraniano.
Netanyahu demonstrou o seu espanto e desilusão face à posição europeia de não impôr sanções ao regime iraniano, criticando essa postura e acrescentando provas adicionais da presença iraniana no Líbano, através do grupo terrorista Hezbollah.
Num recado direto aos líderes do Irão, o líder israelita afirmou: "Irã: nós estamos de olhos em vocês", e ainda, e para que não restassem dúvidas, Netanyahu avisou: "Aquilo que o Irã esconde, Israel irá descobrir."
"Israel sabe o que vocês andam a fazer, e onde é que o andam a fazer" - acrescentou o primeiro-ministro no seu recado aos ditadores anti-sionistas iranianos.
Naquele que foi considerado o mais "poderoso" discurso de Netanyahu nas Nações Unidas, o líder do estado judaico agradeceu efusivamente a Trump e à embaixadora Halley todo o apoio dado a Israel.
Neste histórico discurso, Abbas foi acusado por Netanyahu de pagar aos terroristas que assassinam judeus, revelando assim a hipocrisia de alguém que acusa Israel de "racismo" e "apartheid", quando na verdade não passa de um verdadeiro terrorista.
E, tal como já nos habituou, Netanyahu encerrou o seu tempo no pódio das Nações Unidas com as referências à história do povo hebreu: "Cada vez que venho aqui, sinto-me como agora me sinto; privilegiado por estar aqui como primeiro-ministro do estado judaico e democrático de Israel.
Alguns acreditam que Israel não pode ser ao mesmo tempo judaico e democrático. Isso é falso. Israel é ambas as coisas, e sempre será assim.
Desde que Abraão e Sara realizaram a sua viagem até à Terra Prometida há cerca de 4 mil anos, a terra de Israel tem sido a nossa pátria. É o lugar onde Isaque e Rebeca, Jacó, Leah e Raquel realizaram a sua aliança eterna com Deus."
Nenhuma outra cidade foi tantas vezes mencionada como "um problema a resolver" como a cidade de Jerusalém, a capital de Israel. Nem de perto, nem de longe.
Limitei-me a ouvir o que considero terem sido os discursos mais significativos, mas acredito terem havido outras menções à Cidade santa.
Por que será Jerusalém tão importante e preocupante para o mundo?
Para quem conhece as profecias bíblicas, a resposta é óbvia...
Fonte: Shalom, Israel!
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