15 de maio de 2018

Noticia: Turquia pede que Estados muçulmanos revejam laços com Israel em meio à violência em Gaza

E pestes. Mateus 24:7
A Turquia condenou firmemente a violência que acompanha as manifestações palestinas na fronteira com Israel, protestando contra a transferência da embaixada norte-americana a Jerusalém. De acordo com os últimos dados, o número de palestinos mortos já chegou a 59.
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, apelou para que os Estados muçulmanos revissem suas relações com Israel em meio aos eventos na Faixa de Gaza.

Como ao menos 59 manifestantes palestinos foram mortos, enquanto milhares ficaram feridos nesta segunda-feira (15), Ancara resolveu chamar seus embaixadores para os EUA e Israel e convocar em seguida uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também qualificou Israel como "Estado terrorista", descrevendo suas ações contra palestinos como "genocídio".

A indignação maciça dos palestinos é provocada pela transferência da embaixada dos EUA a Jerusalém, cuja inauguração ocorreu nesta segunda-feira (14), no 70º aniversário de Israel como um Estado. Donald Trump, presidente norte-americano, anunciou sobre a transferência ainda em dezembro, provocando protestos em massa e a desaprovação dos países muçulmanos, bem como dos países que apoiam a resolução pacífica do conflito palestino-israelense.

No mesmo dia, Ancara condenou o que descreveu como uma decisão "legalmente nula e sem vigor" do governo dos EUA, frisando que o país "violou a lei internacional e todas as resoluções da ONU".

Depois dos EUA terem bloqueado a resolução no Conselho de Segurança quanto à condenação da transferência da embaixada à cidade sagrada, a Turquia levou o documento à Assembleia Geral da ONU, que foi aprovado com 128 votos a favor, enquanto 9 países votaram contra e 35 optaram pela abstenção. A resolução pedia para os integrantes da ONU evitassem estabelecer missões diplomáticas em Jerusalém, sendo este o objetivo da disputa entre os palestinos e israelenses há várias décadas.
Fonte: Sputniknews.com





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