14 de maio de 2018

Subsidio: Lição 8 - O Dom de Discernir os espíritos: Pré - adolescentes de 11 e 12 anos


Texto Bíblico 
   1Coríntio 12.10; João14.29 ; 1 João 4.1
Introdução
Discernimento de espíritos A expressão inteira, no grego, apresenta-se no plural. Este fato indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom. Por ser mencionado imediatamente após a profecia, muitos estudiosos o entendem como um dom paralelo responsável por ‘julgar’ as profecias (1Co 14.29). Envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos (cf. 1Jo 4.1). O discernimento nos permite pregar a Palavra de Deus e todos os demais dons para liberar o campo à proclamação plena do Evangelho” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, p.475).

I . DESCOBRINDO DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO (Subsídio Complementares).
O dom de discernimento dos espíritos é uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestações espirituais.

1. O dom de discernir os espíritos. 

É uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestações espirituais. De acordo com o termo grego diakrisis, a palavra discernir significa “julgar através de”; “distinguir”. Ela denota o sentido de “se penetrar da superfície, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos”. Stanley Horton afirma que este dom “envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos” (cf. 1Jo 4.1).

2. As fontes das manifestações espirituais. 
Ao longo das Escrituras podemos destacar três origens das manifestações espirituais no mundo: Deus, o homem e o Diabo. Uma profecia, por exemplo, pode ser fruto da ordem divina ou da mente humana ou ainda de origem maligna. Como saber? Aqui, o dom de discernir os espíritos tem o papel essencial de preservar a saúde espiritual da congregação. Segundo nos ensina o pastor Estêvam Ângelo, o “discernimento de espíritos não é habilidade para descobrir as faltas alheias”. O dom não é uma permissão para julgar a vida dos outros.

3. Discernindo as manifestações espirituais. 
A Palavra de Deus nos ensina que os espíritos devem ser provados (1Jo 4.1). Toda palavra que ouvimos em nome de Deus deve passar pelo crivo das Sagradas Escrituras, pois o Senhor Jesus nos advertiu sobre os falsos profetas. Ele ensinou-nos que os falsos profetas são conhecidos pelos “frutos que produzem”, isto é, pelo caráter (Mt 7.15-20). Jesus conhece o segredo do coração humano, mas nós não, e por isso precisamos do Espírito Santo para revelar-nos a verdadeira motivação daqueles que falam em nome do Senhor. O apóstolo João nos advertiu acerca do “espírito do anticristo” que já opera neste mundo (1Jo 4.3).

II. UMA PROTEÇÃO DIVINA PARA A IGREJA 
( Subsídio Complementares a Lição)
O dom de discernimento de espírito é fundamental para discernimos as fontes e origens da mensagens e operação Para julgar profecias esse dom é imprescindível. 1Co 14.26 - "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem".
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo João escreveu: "Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo"(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e misticismos antibíblicos. Em meio a essa confusão da espiritualidade pós-moderna, a "profecia", ou melhor, a profetada é um dos meios em que muitas heresias têm sido geradas.

Como saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do espírito humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO SANTO.

- se aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado, ou aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas espirituais),
- se aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)
- ou se fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em línguas verdadeiro.

A própria pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir entre a pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do Diabo.

Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a presença de espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários generos, isto é, ocupados a fazer várias formas de mal. Existem espíritos que provocam mudez e surdez como aquele expulso por JESUS, daquele menino epiléptico. De fato JESUS lhe disse: "ESPÍRITO mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele" (Mar. 9:25). De modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o espírito ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo(s) em nome de JESUS CRISTO. Existem espíritos enganadores que estão ocupados a enganar; Paulo diz de fato que em dias vindouros "alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores…." (1 Tim. 4:1). Destes espíritos existem já muitos no seio do povo de DEUS; mediante eles toda a sorte de falsa doutrina é ensinada a certos crentes. Existem espíritos que fazem sinais e prodígios; João viu alguns deles em visão: "E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso" (Ap. 16:13-14).

Como as palavras da ciência e da sabedoria, o dom de discernir os espíritos é uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo que permite conhecermos a natureza e o caráter dos espíritos. Ajuda o crente a separar o falso do verdadeiro, o puro do impuro, o santo do pecador, o joio do trigo e, especialmente, a intenção dos corações (Leia 1 João 4.1). a. Exemplo do Antigo Testamento:- O profeta Elizeu, homem de Deus, desmascarou o espírito de engano em seu servo que desejou tomar de Naamã um talento de prata e duas mudas de roupa, como pagamento da cura de sua lepra. O pobre Geazi herdou apenas a lepra. Os que compram e vendem os dons de Deus morrem leprosos, mesmo que esta doença não seja visível no corpo, inunda a alma com a imundície deste pecado, chamado de simonia (2 Reis 5.20-27). b. Exemplo do Novo Testamento:- É no Novo Testamento que este dom se manifesta em todo o seu vigor, revelando os espíritos maus e enganadores dos últimos tempos. Em Atos 16.16-18, Paulo enfrentou uma situação na qual precisou discernir os espíritos. Ele conheceu a origem daquela bajulação e expulsou o demônio em nome de Jesus Cristo. Os crentes precisam exercer este dom na atualidade, quando o espírito de mentira está em muitos lábios, tanto ou mais que nos dias dos apóstolos.

III. SE GUARDANDO DAS MÁS INFLUÊNCIA

Somos advertidos contra os falsos profetas. Devemos prestar atenção para não sermos enganados ou nos deixar impressionar por eles. Profetas são aqueles que preveem as coisas que vão acontecer. Existem alguns, mencionados no Antigo Testamento, que tinham a pretensão de fazer previsões, sem dar nenhuma garantia, e os acontecimentos desmentiram as suas pretensões; dentre eles, estão Zedequias (1 Rs 22.11) e um outro Zedequias (Jr 29.21). Os profetas também ensinavam ao povo o seu dever, de modo que os falsos profetas mencionados aqui também eram falsos mestres. Cristo, que além de Messias era um Profeta e um Mestre enviado por Deus com a missão de enviar outros mestres que com Ele aprendessem, está nos advertindo a prestar atenção nos impostores. Ao invés de terem a pretensão de curar as almas com tuna doutrina saudável, eles não fazem mais do que envenená-las. Paulo cita como exemplo digno de ser seguido os crentes de Beréia, os quais conferiam toda palavra de Paulo nas Escrituras. Aqui está uma grande necessidade da igreja hoje - muitos crentes são “analfabetos” bíblicos. Esta é a causa de tantas heresias infiltradas em nosso meio. Sem dúvida, o dom discernir os espíritos é uma urgência hoje, pois esta é uma das maneiras pelas quais os discípulos de Cristo poderão ser desviados do caminho ao céu, o que torna o fato uma advertência necessária.

Tomai cuidado, conservai-vos longe, não tende nada a ver com pseudo-profetas, com profetas falsos. Até mesmo é loucura parar e discutir com eles. Pois, eles são profetas falsos. Falsificam, deliberadamente, a Palavra de Deus. Eles colocam suas próprias mentiras e a sabedoria de pessoas falíveis no lugar da verdade eterna. Chegam, sem serem convidados, sem chamado. Têm, como prática, ir àquelas pessoas que são membros duma igreja, com a intenção deliberada de induzi-las a abandonarem a verdade. São sábios em sua própria presunção e nas formas do engano. Chegam numa forma muito humilde, na vestimenta da inocência e inofensividade. Confessam ter autorização do próprio Deus, e são adeptos de fingida amabilidade. Mas seu verdadeiro caráter se mostrará depois, visto que, por inclinação e treinamento, são lobos vorazes. Sua natureza é devorar. São gananciosos por dinheiro, ambiciosos por poder, mas, acima de tudo, são ansiosos para destruir almas. São assassinos de almas humanas.

CONCLUSÃO
Esta habilidade conferida pelo Espírito Santo para reconhecer a identidade dos espíritos que estão envolvidos nas atividades terrenas, bons ou maus. É um dom que traz clareza a igreja do Senhor, traz a luz as confusões e orienta. Tem como propósito proteger, guardar, guiar e alimentar os Filhos de Deus. (Atos 16.16-18). Hoje estamos passando por manifestações sobrenaturais e muitas vezes o povo de Deus não sabe de onde vem, se de Deus ou do diabo. Nem todo milagre está vindo de Deus pois Satanás também é um espírito sobrenatural. Este dom não é liberado para julgamento do próximo (Mt 7.1), nem para achar falhas de caráter nas pessoas, mas unicamente para discernir os espíritos. Não se engane, quem possui esse dom não fica a tentar conhecer as pessoas interiormente. É uma farsa! Este dom é acompanhado pela habilidade divina para resistir aos espíritos e sair vencedor.

O dom de discernir os espíritos (1 Co 12.10b). Refere-se à capacidade sobrenatural, concedida por DEUS, com a finalidade de identificarem-se as origens e natureza das manifestações espirituais. Tais manifestações podem ter basicamente, três origens: De DEUS, do homem (da carne) ou do maligno. Em determinadas ocasiões, uma manifestação espiritual pode apresentar-se, no meio da congregação, ou diante de um servo de DEUS, com aparência de genuína, e ser uma mistificação diabólica, ou artimanha de origem humana. Pelo entendimento e pela lógica humana, nem sempre é possível avaliar a origem das manifestações espirituais. Mas, com o dom de discernir os espíritos o servo de DEUS ou a igreja não será enganada.

Segundo Boyd, “a palavra ‘discernir’ (grego “diakrisis”) julgado através de, distinguir, e tem o sentido de penetrar por baixo da superfície, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos e da animação”. Através desse dom, em suas diversas manifestações, a igreja pode detectar a presença de demônios, no meio da comunidade ou congregação, a fim de expulsá-los, no nome de JESUS. Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com uma ação diabólica declarada com o objetivo de impedir a pregação do evangelho ali, e a conversão de uma autoridade pública. Mas o apóstolo, cheio do ESPÍRITO SANTO, percebeu as artimanhas do Adversário, e, na autoridade de DEUS, declarou que o opositor do evangelho ficaria cego por algum tempo, o que de pronto aconteceu. Diante de tamanho sinal, “Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13.12).

Myer Pearlman diz que se pode saber a diferença entre uma manifestação espiritual legítima e uma falsa manifestação, através desse dom. “Pelo dom de discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se um profeta está falando, ou não, pelo ESPÍRITO de DEUS. Esse dom capacita o possuidor para ‘enxergar’ todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração.” A manifestação espiritual precisa passar por duas provas de sua legitimidade: A prova doutrinária e a prova prática.


OBRAS CONSULTADAS
SOUZA, Estêvam Ângelo de. Nos Domínios do Espírito. 2 ed., RJ: CPAD, 1987.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012.
Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 39-42.
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
GEE, Donald. Acerca dos dons espirituais. 5ª ed. Pindamonhangaba, SP: IBAD, 1985.
GILBERTO, Antonio. Verdades pentecostais. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
HORTON, Stanley M. O que a Bíblia diz sobre o Espírito Santo. 5ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Fonte: valorizeaebd.blogspot.com
Fonte: Cpad



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