Os israelitas foram escravos no Egito até que Deus os libertou por intermédio de Moisés. Israel venceu Faraó sem lutar.
A vitória foi conquistada pelo sangue do cordeiro (Ex.12). Entretanto, quando chegaram a Canaã, encontraram os gigantes, contra os quais deveriam pelejar (Nm 13).
Era uma situação nova, diferente, e com aspectos surpreendentes.
Imagino que eles podem ter dito:
“Nosso problema era com os egípcios. Agora, precisamos lutar contra os cananeus. Não esperávamos por isso”. Quando começamos a buscar o propósito de Deus, encontramos novos problemas, até maiores do que os antigos. São novos desafios. Algumas situações são resolvidas por Deus, mas outras são de nossa responsabilidade e ele nos ajudará. Isso acontece também no plano natural. Quando éramos recém-nascidos, nossos pais resolviam tudo para nós, mas, na medida em que fomos crescendo, precisamos aprender a resolver problemas, e eles são cada vez maiores. Isso faz parte do processo de desenvolvimento e amadurecimento.
Os hebreus ficaram decepcionados com Deus e com Moisés. Ao verem os cananeus, sentiram “saudade” dos egípcios.
“Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto” (Nm 14.1-2).
Muitos cristãos também se decepcionam porque alimentaram uma expectativa errada em relação ao Cristianismo. Esperavam uma vida tranquila, mas encontraram muitos gigantes pela frente. Nesses momentos, nossa fé é desafiada. Precisamos continuar crendo que, se os inimigos são grandes, a vitória será ainda maior. Temos condições de enfrentá-los e vencê-los pelo poder de Deus, em nome de Jesus!
Somos soldados
O propósito do Senhor para Israel era transformar escravos em guerreiros. Eles não se tornariam turistas.
Após a conversão, podem surgir muitas lutas na vida do cristão. Isto é normal. Afinal de contas, somos soldados.
“Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2Tm 2.2-3).
Somos guerreiros, mas queremos viver em paz. É um paradoxo. Fazemos parte do exército de Deus e nenhum cristão está dispensado deste serviço militar. Podemos ter paz interior, paz com Deus, com o próximo etc, mas não com Satanás.
Estamos em constante guerra espiritual.
O escravo tem muitos problemas e dificuldades. O soldado tem outros tipos de problemas. Ninguém está livre deles.
Alguém pode perguntar qual é, afinal, a vantagem de ter se convertido. Você continuam na guerra, mas agora está do lado certo.
Em nossas orações, estamos pedindo vitória ou cancelamento da guerra? Devemos pedir armas e munição: conhecimento, sabedoria, prudência etc. Devemos usar as armas que Deus já nos deu. Entram nesse contexto as virtudes e valores reunidos na “armadura de Deus” citada por Paulo (Ef 6.10-18).
O livro de Josué narra as batalhas e conquistas de Israel. Depois da peregrinação no deserto, decidiram assumir seu papel de guerreiros, sabendo que a luta era inevitável.
O livro de Juízes mostra um período conturbado em que os inimigos oprimiram Israel e Deus levantou líderes para libertá-los repetidas vezes. Nesse tempo, os israelitas estavam divididos, chegando, inclusive a lutarem contra os próprios irmãos.
Erros de guerra
Em todos esses cenários, é importante observarmos os “erros de guerra”. Somos falíveis e erramos muitas vezes, mas errar na guerra pode ser fatal.
Alguns exemplos seriam: desertar; ir para a batalha desarmado; não saber usar as armas; enganar-se na identificação do inimigo ou usar estratégia ineficaz.
Entre as ocorrências bíblicas, podemos citar:
Js 7– Acã cobiçou os bens do inimigo, os quais Deus havia proibido. Isso foi causa de derrota para Israel.
Js 9– Josué foi enganado pelos gibeonitas, que fingiram ser amigos, e fez aliança com eles.
Jz 12 – Os gileaditas combateram os efraimitas, embora todos eles pertencessem à nação israelita.
Jz 13 – Sansão dormiu com a inimiga Dalila. Intimidade com o inimigo é algo inadmissível. Entram aqui os pecados sexuais.
Os erros de guerra acarretam muitas derrotas que poderiam ser evitadas.
Identifique seu inimigo
A vitória foi conquistada pelo sangue do cordeiro (Ex.12). Entretanto, quando chegaram a Canaã, encontraram os gigantes, contra os quais deveriam pelejar (Nm 13).
Era uma situação nova, diferente, e com aspectos surpreendentes.
Imagino que eles podem ter dito:
“Nosso problema era com os egípcios. Agora, precisamos lutar contra os cananeus. Não esperávamos por isso”. Quando começamos a buscar o propósito de Deus, encontramos novos problemas, até maiores do que os antigos. São novos desafios. Algumas situações são resolvidas por Deus, mas outras são de nossa responsabilidade e ele nos ajudará. Isso acontece também no plano natural. Quando éramos recém-nascidos, nossos pais resolviam tudo para nós, mas, na medida em que fomos crescendo, precisamos aprender a resolver problemas, e eles são cada vez maiores. Isso faz parte do processo de desenvolvimento e amadurecimento.
Os hebreus ficaram decepcionados com Deus e com Moisés. Ao verem os cananeus, sentiram “saudade” dos egípcios.
“Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto” (Nm 14.1-2).
Muitos cristãos também se decepcionam porque alimentaram uma expectativa errada em relação ao Cristianismo. Esperavam uma vida tranquila, mas encontraram muitos gigantes pela frente. Nesses momentos, nossa fé é desafiada. Precisamos continuar crendo que, se os inimigos são grandes, a vitória será ainda maior. Temos condições de enfrentá-los e vencê-los pelo poder de Deus, em nome de Jesus!
Somos soldados
O propósito do Senhor para Israel era transformar escravos em guerreiros. Eles não se tornariam turistas.
Após a conversão, podem surgir muitas lutas na vida do cristão. Isto é normal. Afinal de contas, somos soldados.
“Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2Tm 2.2-3).
Somos guerreiros, mas queremos viver em paz. É um paradoxo. Fazemos parte do exército de Deus e nenhum cristão está dispensado deste serviço militar. Podemos ter paz interior, paz com Deus, com o próximo etc, mas não com Satanás.
Estamos em constante guerra espiritual.
O escravo tem muitos problemas e dificuldades. O soldado tem outros tipos de problemas. Ninguém está livre deles.
Alguém pode perguntar qual é, afinal, a vantagem de ter se convertido. Você continuam na guerra, mas agora está do lado certo.
Em nossas orações, estamos pedindo vitória ou cancelamento da guerra? Devemos pedir armas e munição: conhecimento, sabedoria, prudência etc. Devemos usar as armas que Deus já nos deu. Entram nesse contexto as virtudes e valores reunidos na “armadura de Deus” citada por Paulo (Ef 6.10-18).
O livro de Josué narra as batalhas e conquistas de Israel. Depois da peregrinação no deserto, decidiram assumir seu papel de guerreiros, sabendo que a luta era inevitável.
O livro de Juízes mostra um período conturbado em que os inimigos oprimiram Israel e Deus levantou líderes para libertá-los repetidas vezes. Nesse tempo, os israelitas estavam divididos, chegando, inclusive a lutarem contra os próprios irmãos.
Erros de guerra
Em todos esses cenários, é importante observarmos os “erros de guerra”. Somos falíveis e erramos muitas vezes, mas errar na guerra pode ser fatal.
Alguns exemplos seriam: desertar; ir para a batalha desarmado; não saber usar as armas; enganar-se na identificação do inimigo ou usar estratégia ineficaz.
Entre as ocorrências bíblicas, podemos citar:
Js 7– Acã cobiçou os bens do inimigo, os quais Deus havia proibido. Isso foi causa de derrota para Israel.
Js 9– Josué foi enganado pelos gibeonitas, que fingiram ser amigos, e fez aliança com eles.
Jz 12 – Os gileaditas combateram os efraimitas, embora todos eles pertencessem à nação israelita.
Jz 13 – Sansão dormiu com a inimiga Dalila. Intimidade com o inimigo é algo inadmissível. Entram aqui os pecados sexuais.
Os erros de guerra acarretam muitas derrotas que poderiam ser evitadas.
Identifique seu inimigo
Em qualquer guerra, é fundamental que as partes combatentes sejam bem identificadas. Quando se diz que determinado país está em guerra, a pergunta imediata é: “contra quem”?
Nos casos de guerra civil, o inimigo é interno.
Os cidadãos do mesmo país matam-se uns aos outros. Será que isso acontece entre irmãos?
Identifique seu inimigo! Está escrito que “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestiais.” (Ef 6.12).
Seu inimigo não é a sogra, marido, esposa, vizinho, colega de trabalho ou de escola.
Quando os inimigos do homem são seus próprios familiares, conforme está escrito (Mt 10.36), verifica-se uma distorção causada pelo pecado, pois este não é o propósito de Deus para a família.
Existe uma realidade espiritual por trás de muitos problemas e conflitos naturais.
Satanás e seus demônios estão agindo, embora não possamos generalizar e espiritualizar tudo. Quantas vezes deixamos de lutar contra os poderes das trevas e investimos contra os seres humanos a quem deveríamos amar?
Podemos denunciar heresias para que não avancem em nosso meio, mas não fomos chamados para lutar contra os irmãos nem para combater igrejas ou denominações cristãs.
Quando os gileaditas combatiam seus irmãos efraimitas, faziam um teste. Pediam que o suspeito falasse a palavra “sibolete” , palavra hebraica que significa “rio”. Se ele, por uma dificuldade de pronúncia, dissesse “chibolete”, ficaria provado que era um efraimita. Nesse caso, era imediatamente executado (Jz 12).
Pequenas diferenças entre os irmãos não devem ser suficientes para que nos tornemos adversários. Enquanto lutamos uns contra os outros, o verdadeiro inimigo, que é Satanás, prospera em muitos dos seus intentos.
Lutas desnecessárias
Algumas vezes, entramos em guerras que não são nossas. Isso pode ser correto, como fez Abraão para libertar seu sobrinho Ló (Gn 14). Entretanto, é preciso discernimento para não vivermos assumindo problemas alheios. Em outra ocasião, quando Ló precisou sair de Sodoma, Abraão não foi lá buscá-lo, mas apenas intercedeu de longe.
O pecado nos coloca em lutas que não faziam parte do propósito de Deus para nós.
São guerras desnecessárias. Por exemplo, o sexo fora do casamento, a prostituição e o adultério podem trazer doenças venéreas, gravidez indesejada, divórcio, pensão alimentícia e outras situações que poderiam ser evitadas. Algumas delas, depois de estabelecidas, não podem ser eliminadas.
Nossas armas
Em nossas pelejas, podemos estar utilizando armas erradas. Se alguém nos maldiz, maldizemos? Se alguém nos calunia, caluniamos? Não podemos usar as armas do inimigo (Satanás), pois ele as domina muito melhor do que nós.
Paulo disse:
“Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos” (1Co 4.12b).
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
“As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas” (2Co 10.4).
Uma das nossas armas é a Palavra de Deus. Foi com ela que Cristo venceu Satanás no mdeserto (Mt 4). Precisamos conhecer a Bíblia para utilizá-la com êxito. Quem não sabe usar uma arma, pode ferir-se com ela, ou ferir outras pessoas indevidamente.
Outra arma que temos a oração. Diante de qualquer luta, nossa primeira providência deve ser orar.
Que Deus nos ajude a lutar corretamente, sabendo que, em Cristo, nós já somos mais do que vencedores.
Pr. Anísio Renato de Andrade –
Colaborador do Portal Lagoinha.com
Nos casos de guerra civil, o inimigo é interno.
Os cidadãos do mesmo país matam-se uns aos outros. Será que isso acontece entre irmãos?
Identifique seu inimigo! Está escrito que “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestiais.” (Ef 6.12).
Seu inimigo não é a sogra, marido, esposa, vizinho, colega de trabalho ou de escola.
Quando os inimigos do homem são seus próprios familiares, conforme está escrito (Mt 10.36), verifica-se uma distorção causada pelo pecado, pois este não é o propósito de Deus para a família.
Existe uma realidade espiritual por trás de muitos problemas e conflitos naturais.
Satanás e seus demônios estão agindo, embora não possamos generalizar e espiritualizar tudo. Quantas vezes deixamos de lutar contra os poderes das trevas e investimos contra os seres humanos a quem deveríamos amar?
Podemos denunciar heresias para que não avancem em nosso meio, mas não fomos chamados para lutar contra os irmãos nem para combater igrejas ou denominações cristãs.
Quando os gileaditas combatiam seus irmãos efraimitas, faziam um teste. Pediam que o suspeito falasse a palavra “sibolete” , palavra hebraica que significa “rio”. Se ele, por uma dificuldade de pronúncia, dissesse “chibolete”, ficaria provado que era um efraimita. Nesse caso, era imediatamente executado (Jz 12).
Pequenas diferenças entre os irmãos não devem ser suficientes para que nos tornemos adversários. Enquanto lutamos uns contra os outros, o verdadeiro inimigo, que é Satanás, prospera em muitos dos seus intentos.
Lutas desnecessárias
Algumas vezes, entramos em guerras que não são nossas. Isso pode ser correto, como fez Abraão para libertar seu sobrinho Ló (Gn 14). Entretanto, é preciso discernimento para não vivermos assumindo problemas alheios. Em outra ocasião, quando Ló precisou sair de Sodoma, Abraão não foi lá buscá-lo, mas apenas intercedeu de longe.
O pecado nos coloca em lutas que não faziam parte do propósito de Deus para nós.
São guerras desnecessárias. Por exemplo, o sexo fora do casamento, a prostituição e o adultério podem trazer doenças venéreas, gravidez indesejada, divórcio, pensão alimentícia e outras situações que poderiam ser evitadas. Algumas delas, depois de estabelecidas, não podem ser eliminadas.
Nossas armas
Em nossas pelejas, podemos estar utilizando armas erradas. Se alguém nos maldiz, maldizemos? Se alguém nos calunia, caluniamos? Não podemos usar as armas do inimigo (Satanás), pois ele as domina muito melhor do que nós.
Paulo disse:
“Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos” (1Co 4.12b).
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).
“As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas” (2Co 10.4).
Uma das nossas armas é a Palavra de Deus. Foi com ela que Cristo venceu Satanás no mdeserto (Mt 4). Precisamos conhecer a Bíblia para utilizá-la com êxito. Quem não sabe usar uma arma, pode ferir-se com ela, ou ferir outras pessoas indevidamente.
Outra arma que temos a oração. Diante de qualquer luta, nossa primeira providência deve ser orar.
Que Deus nos ajude a lutar corretamente, sabendo que, em Cristo, nós já somos mais do que vencedores.
Pr. Anísio Renato de Andrade –
Colaborador do Portal Lagoinha.com
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 2º Trimestre de 2018 - Tema: Ser um verdadeiro Cristão - Editora: Central Gospel
através deste site.Almeida Revista e
Atualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 2º Trimestre de 2018 - Tema: Ser um verdadeiro Cristão
Comentarista: Pr. Silas Malafaia
Fonte: crescendoparaedificar.blogspot.com/
Fonte: www.prsilasmalafaia.com.br
Fonte: Editora: Central Gospel
JESUS VIRA!
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