14 de dezembro de 2017

Noticia: Líderes árabes pedem que Jerusalém Oriental seja reconhecida como capital da Palestina

E ouvireis de guerras e de rumores de guerras: Mateus 24:6
Líderes árabes pediram nesta quarta-feira (13) que Jerusalém Oriental seja reconhecida como capital do futuro estado da Palestina, segundo a France Presse. Essa é a primeira reação em conjunto dos países árabes após o presidente americano, Donald Trump, reconhecer Jerusalém como capital de Israel e determinar a mudança de endereço da embaixada americana em Israel.

Os presidentes da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, estão entre os líderes que participam da reunião de emergência da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), em Istambul, na Turquia, nesta terça.

No rascunho da declaração, divulgado pela Reuters, os líderes árabes convidam "todos os países a reconhecer o Estado da Palestina e Jerusalém Oriental como sua capital ocupada". Eles ainda consideram que a decisão de Washington mostra que os Estados Unidos abrem mão do seu papel de apoiador da paz no Oriente Médio.

Mais cedo, Abbas já tinha defendido que "Jerusalém é e sempre será a capital da Palestina" e que decisão americana era o maior dos crimes. Segundo ele, os americanos deram Jerusalém "como se fosse uma cidade norte-americana", o que desrespeita os tratados internacionais. Para o presidente da Autoridade Palestina, é inaceitável que os Estados Unidos mantivessem um papel no processo de paz do Oriente Médio uma vez que demonstraram uma posição tendenciosa.

Nova intifada

O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência da embaixada de Tel Avive foi criticada duramente e provocou um crescimento na tensão na região. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado e a comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.

Na quinta-feira (7), Hamas, movimento islâmico com atuação política e um braço armado, convocou uma nova intifada, como é conhecida a revolta palestina contra a política de expansão territorial do governo de Israel. A iniciativa recebeu o apoio do grupo xiita libanês Hezbollah.

Desde então, vários confrontos foram registrados na Cisjordânia (Belém, Ramallah) e nas proximidades da Faixa de Gaza.

Na sexta (8), o exército israelense lançou bombas contra alvos militantes na Faixa de Gaza deixando pelo menos 25 pessoas ficaram feridas, incluindo 6 crianças, segundo levantamento do Ministério de Saúde palestino.

Na segunda (11), o Exército israelense bombardeou posições do Hamas em resposta ao lançamento de projéteis em direção a Israel por parte das milícias palestinas, informou um comunicado militar.

Na terça-feira (12), palestinos acusaram israelenses de matar duas pessoas com um drone militar no norte da Faixa de Gaza. Israel nega envolvimento com a ação, de acordo com o jornal “Haaretz”.
Fonte: G1

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