Congressistas republicanos e a equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, exploram a possibilidade de seguir adiante com a ideia de construir um muro na fronteira com o México, sem a necessidade de aprovar uma lei específica para isso, afirmaram fontes.
De acordo com o plano, que ainda está em um estágio inicial, o governo iria se apoiar em legislação já existente que autoriza o cercamento e outras tecnologias ao longo da fronteira sul. O Congresso seria apenas chamado a assegurar que dinheiro o suficiente seria destinado à medida, mas não apreciaria a construção do muro.
A abordagem em potencial foi confirmada por dois membros de gabinetes de deputados do Congresso — todos pediram anonimato. Eles enfatizaram que nenhuma decisão final foi feita. A abordagem pode surpreender, mas evitaria uma batalha arriscada para Trump no Congresso.
Ainda não se sabe exatamente como seria construído um muro ao longo da fronteira de mais de 3.200 quilômetros. Em 2006, os congressistas aprovaram uma lei para a construção de cercas, mas a maior parte dos 1.100 quilômetros já foi construída, com graus variados de qualidade. Em alguns trechos, ela é o suficiente para impedir a passagem de veículos, mas não pedestres.
Durante a campanha, Trump enfatizou tanto a proposta do muro que muitos de seus eleitores se sentirão traídos se ele não levar o projeto adiante. “Ele precisa construir um muro ou uma cerca. E vai ter de fazer isso quase de imediato”, disse Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara e assessor do presidente eleito. As estimativas para a construção do muro de mais de 1.600 quilômetros de extensão variam de 25 a até mais 100 bilhões de dólares (de 82,2 a 329 bilhões de reais). A vontade de Trump de fazer o México pagar pela construção do muro é evidentemente apenas uma bravata, inviável no mundo real.
Por isso, dentre as existentes, a opção menos custosa é uma estrutura de aço e de painéis pré-moldados de concreto de uma altura entre 10 e 15 metros, e com uma profundidade suficiente para evitar a construção de túneis. “Não existe escada que supere isso”, disse Trump durante a campanha, em um comentário algo ingênuo. O muro completo, porém, dificilmente sairá do papel. Além de muito impopular — mesmo entre os republicanos —, o projeto é muito caro e de eficácia contestada. Sairia mais barato e seria mais efetivo investir em patrulhas fronteiriças, ou fomentar o desenvolvimento do norte do México para criar empregos por lá e evitar as imigrações ilegais.
Há quem diga que o muro de Trump vai ser reduzido a uma pequena e simbólica extensão da cerca já existente na fronteira, financiada pelo governo federal em 2006, com o apoio de 26 senadores democratas, entre eles a então senadora pelo Estado de Nova York, Hillary Clinton — amarga ironia.
Fonte: Veja
Arqueologia Bíblica
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De acordo com o plano, que ainda está em um estágio inicial, o governo iria se apoiar em legislação já existente que autoriza o cercamento e outras tecnologias ao longo da fronteira sul. O Congresso seria apenas chamado a assegurar que dinheiro o suficiente seria destinado à medida, mas não apreciaria a construção do muro.
A abordagem em potencial foi confirmada por dois membros de gabinetes de deputados do Congresso — todos pediram anonimato. Eles enfatizaram que nenhuma decisão final foi feita. A abordagem pode surpreender, mas evitaria uma batalha arriscada para Trump no Congresso.
Ainda não se sabe exatamente como seria construído um muro ao longo da fronteira de mais de 3.200 quilômetros. Em 2006, os congressistas aprovaram uma lei para a construção de cercas, mas a maior parte dos 1.100 quilômetros já foi construída, com graus variados de qualidade. Em alguns trechos, ela é o suficiente para impedir a passagem de veículos, mas não pedestres.
Durante a campanha, Trump enfatizou tanto a proposta do muro que muitos de seus eleitores se sentirão traídos se ele não levar o projeto adiante. “Ele precisa construir um muro ou uma cerca. E vai ter de fazer isso quase de imediato”, disse Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara e assessor do presidente eleito. As estimativas para a construção do muro de mais de 1.600 quilômetros de extensão variam de 25 a até mais 100 bilhões de dólares (de 82,2 a 329 bilhões de reais). A vontade de Trump de fazer o México pagar pela construção do muro é evidentemente apenas uma bravata, inviável no mundo real.
Por isso, dentre as existentes, a opção menos custosa é uma estrutura de aço e de painéis pré-moldados de concreto de uma altura entre 10 e 15 metros, e com uma profundidade suficiente para evitar a construção de túneis. “Não existe escada que supere isso”, disse Trump durante a campanha, em um comentário algo ingênuo. O muro completo, porém, dificilmente sairá do papel. Além de muito impopular — mesmo entre os republicanos —, o projeto é muito caro e de eficácia contestada. Sairia mais barato e seria mais efetivo investir em patrulhas fronteiriças, ou fomentar o desenvolvimento do norte do México para criar empregos por lá e evitar as imigrações ilegais.
Há quem diga que o muro de Trump vai ser reduzido a uma pequena e simbólica extensão da cerca já existente na fronteira, financiada pelo governo federal em 2006, com o apoio de 26 senadores democratas, entre eles a então senadora pelo Estado de Nova York, Hillary Clinton — amarga ironia.
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