O Supremo Tribunal Federal autorizou a reabertura das investigações contra o ex-ministro José Dirceu no caso de desvio de dinheiro da prefeitura de Santo André, no ABC paulista, entre 1997 e 2001.
A decisão do ministro Luiz Fux abre caminho para o Ministério Público de São Paulo retomar o processo contra José Dirceu, que foi condenado no mensalão do PT e na Lava Jato e está preso em Curitiba.
Os promotores querem saber se ele participou de um esquema de desvio e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Santo André quando o prefeito era Celso Daniel, assassinado em 2002, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
O caso estava parado desde 2006 porque o então ministro Eros Grau, do Supremo, entendeu que a apuração se baseava num depoimento que já tinha sido invalidado pelo próprio STF quatro anos antes.
Esse depoimento é de João Francisco Daniel, irmão do prefeito assassinado. João Francisco disse que ouviu da ex-ministra Miriam Belchior, que foi casada com Celso Daniel, que empresas contratadas pela prefeitura de Santo André davam dinheiro para campanhas do PT.
Afirmou ainda que ouviu Gilberto Carvalho, também ex-ministro, dizer que entregou um R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo nas mãos de Dirceu.
Nesta quinta-feira (30) o ministro Luiz Fux, que herdou o processo, concordou com o argumento do Ministério Público de que a apuração não se baseou somente nesse depoimento. Sobre outra alegação para paralisar o processo, de que os promotores não poderiam fazer uma investigação própria, o ministro foi taxativo: disse que o Supremo já reconheceu que o Ministério Público tem esse poder.
A ex-ministra Miriam Belchior disse que as alegações de João Francisco Daniel sobre ela são inverídicas.
O ex-ministro Gilberto Carvalho disse que não tem nenhum receio sobre a investigação e que ao longo dos últimos dez anos já mostrou sua inocência no caso.
O Jornal Nacional não conseguiu contato com João Francisco Daniel nem com os advogados de José Dirceu que cuidam desse caso.
Fonte: G1/Jornal Nacional
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A decisão do ministro Luiz Fux abre caminho para o Ministério Público de São Paulo retomar o processo contra José Dirceu, que foi condenado no mensalão do PT e na Lava Jato e está preso em Curitiba.
Os promotores querem saber se ele participou de um esquema de desvio e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Santo André quando o prefeito era Celso Daniel, assassinado em 2002, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
O caso estava parado desde 2006 porque o então ministro Eros Grau, do Supremo, entendeu que a apuração se baseava num depoimento que já tinha sido invalidado pelo próprio STF quatro anos antes.
Esse depoimento é de João Francisco Daniel, irmão do prefeito assassinado. João Francisco disse que ouviu da ex-ministra Miriam Belchior, que foi casada com Celso Daniel, que empresas contratadas pela prefeitura de Santo André davam dinheiro para campanhas do PT.
Afirmou ainda que ouviu Gilberto Carvalho, também ex-ministro, dizer que entregou um R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo nas mãos de Dirceu.
Nesta quinta-feira (30) o ministro Luiz Fux, que herdou o processo, concordou com o argumento do Ministério Público de que a apuração não se baseou somente nesse depoimento. Sobre outra alegação para paralisar o processo, de que os promotores não poderiam fazer uma investigação própria, o ministro foi taxativo: disse que o Supremo já reconheceu que o Ministério Público tem esse poder.
A ex-ministra Miriam Belchior disse que as alegações de João Francisco Daniel sobre ela são inverídicas.
O ex-ministro Gilberto Carvalho disse que não tem nenhum receio sobre a investigação e que ao longo dos últimos dez anos já mostrou sua inocência no caso.
O Jornal Nacional não conseguiu contato com João Francisco Daniel nem com os advogados de José Dirceu que cuidam desse caso.
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