"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
Um homem matou 19 pessoas e feriu pelo menos outras 25 a facadas em uma clínica para pessoas com deficiência nos arredores de Tóquio, informou a polícia da capital do Japão.
O suposto criminoso, de 26 anos e ex-funcionário da instituição, se entregou em uma delegacia de polícia às 3h desta terça-feira (hora local; 14h de segunda-feira em Brasília), informou a agência de notícias "Kyodo".
Após declarar-se culpado, o homem, identificado como Satoshi Uematsu, disse que queria "se livrar das pessoas com deficiência deste mundo", segundo revelaram os agentes ao jornal "Asahi".
Uematsu levava um bolsa cheia de facas e ferramentas afiadas, algumas delas ensanguentadas, quando se entregou na delegacia, detalhou a agência "Kyodo".
O suspeito entrou no edifício por volta de 2h10 (13h10 de Brasília) após quebrar a janela do primeiro andar do edifício onde se alojam os residentes, explicaram durante uma entrevista coletiva as autoridades da região.
Shinya Sakuma, responsável de saúde e bem-estar da província de Kanagawa, contígua com Tóquio, confirmou que Uematsu trabalhou no centro de dezembro de 2012 até o último dia 19 de fevereiro.
Entre as vítimas mortais, de entre 18 e 70 anos, há nove mulheres e 10 homens, confirmaram os serviços de emergência.
Segundo a emissora de televisão "NHK", a polícia recebeu uma ligação de um funcionário da clínica às 2h30 (13h30 de hoje em Brasília) que alertava que um homem tinha entrado no local com uma faca.
Os feridos, alguns dos quais esfaqueados no pescoço, foram transferidos a vários hospitais da região e vários deles se encontram em estado muito grave, segundo os serviços de emergência.
A clínica pública, mas administrada por uma empresa privada, se encontra em uma área residencial da cidade de Sagamihara, ao oeste de Tóquio, e tem capacidade para 150 pessoas.
O centro Tsukui Yamayuri, situado a cerca de 50 quilômetros do centro de Tóquio, contava com 149 residentes de entre 19 e 75 anos no último mês de abril.
Segundo a imprensa local, alguns familiares dos residentes se aproximaram dos arredores do centro para tentar conseguir alguma informação.
Fonte: EFE
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