17 de julho de 2016

Noticia: Golpe militar fracassado na Turquia reforça poder islâmico no país

Era tudo o que ele queria. Segundo as suas próprias palavras, o presidente ditador turco Erdogan, a tentativa de golpe de estado "foi uma bênção de Alá, porque vai permitir fazer uma purga entre os militares."

Sabe-se que o presidente muçulmano tem andado a expurgar dos comandos militares e políticos todos aqueles que tentam conduzir a Turquia de volta à laicidade republicana, segundo os princípios estabelecidos pelo herói Atakurk.

Com sede de mais poder e comandando o enorme estado turco com mão autoritária, esta tentativa de golpe de estado era tudo o que Erdogan precisava para agir com mais dureza, impondo as leis islâmicas num país que se queria como membro das nações ocidentais da Europa dos 27. Há até quem defenda que este golpe terá sido orquestrado pelo próprio presidente.

O golpe militar que deixou a noite passada o mundo literalmente parado, não conseguiu resistir mais do que 6 horas, deixando mesmo assim um rasto de 161 mortos, 1.440 feridos e 2.893 militares detidos, a quem Erdogan promete que irão pagar "um preço elevado."

Fazendo uso das redes sociais que ele próprio tem andado a bloquear, o presidente turco convocou a população para vir para as ruas e fazer oposição à insurreição, contrariando as ordens dos militares golpistas para que a população não saísse de casa.

ISRAEL "RESPEITA O PROCESSO DEMOCRÁTICO EM CURSO NA TURQUIA"

Cauteloso como tantos outros países durante as 6 horas de suspense que a insurreição durou, Israel, através do seu ministério dos Negócios Estrangeiros, declarou "respeitar o processo democrático em curso" na Turquia.

O comunicado acrescentou ainda o desejo de que o recente processo de reconciliação entre os dois países possa prosseguir com toda a normalidade.
Fonte: Shalom, Israel!


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