"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, afirmou que o discurso da Otan em sua cúpula de Varsóvia tenta "demonizar" a Rússia para justificar seus projetos defensivos e "começa a apresentar um formato hipertrofiado".
"As tentativas de demonizar a Rússia para justificar os passos dados no âmbito de defesa, para desviar a atenção do papel destrutivo da aliança e de alguns de seus membros na gestão de crise e manutenção de focos de conflito em diferentes regiões do mundo, já começa a apresentar um formato hipertrofiado", ressaltou Zakharova em comentário divulgado pela Chancelaria russa.
De acordo com a porta-voz russa, em vez de a organização unir todos os atores internacionais na luta antiterrorista e "fazer frente a um perigo real, e não imaginário, concentra suas forças em conter uma ameaça inexistente do Leste".
"Como de costume, são conscientemente ignoradas as consequências negativas e os riscos a longo prazo para todo o sistema de segurança euro-atlântico derivados das ações empreendidas por Washington e Bruxelas para modificar o equilíbrio de forças" entre Rússia e Ocidente, lamentou Zakharova.
A Rússia estudará a fundo todas as decisões tomadas pelos líderes da Otan à espera que a organização argumente na próxima quarta-feira, na reunião Otan-Rússia, todas as ações encaminhadas para reforçar sua presença militar perto das fronteiras russas.
Os líderes da Otan decidiram mobilizar quatro batalhões multinacionais na Polônia e nas três repúblicas bálticas como principal medida de reforço militar no leste da Europa frente à Rússia.
Serão mobilizados cerca de quatro mil soldados em quatro batalhões em Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia, liderados por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Alemanha, respectivamente.
Fonte: EFE.
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