"Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” Mateus 24:9
A nação não está na Classificação da Perseguição Religiosa, mas os cristãos camaronenses já sentem o impacto sobre a igreja através dos diversos ataques
Camarões é um país que faz fronteira com Nigéria, Chade, República Centro-Africana e República do Congo. Em maior ou menor grau, todos esses países já experimentam a perseguição e a violência aos cristãos. A nação não está na Classificação da Perseguição Religiosa, mas sua pontuação a classifica em 60º lugar, ou seja, os cristãos camaronenses já sentem o impacto sobre a igreja através dos diversos ataques. Só em 2013, dezenas de templos cristãos foram fechados pelo governo, mesmo dentro de uma pátria que se considera laica e com quase 80% da população sendo cristã.
O que ocorre no pano de fundo, não só de Camarões, mas de certas regiões africanas, é que vários grupos extremistas, como o Boko Haram, têm atuado violentamente em seu plano de islamização, se espalhando com muita rapidez por meio de várias estratégias. Na África Subsaariana que acolhe os países citados e que leva esse nome por ser uma região dividida por uma barreira natural, no caso o deserto do Saara, a violência religiosa tem crescido consideravelmente. Há poucos dias, um homem-bomba se explodiu perto da fronteira nigeriana, deixando 11 mortos e vários feridos.
Na República Centro-Africana, militantes do grupo Seleka levaram 6 policiais que trabalhavam na segurança do país como reféns. Ainda não se sabe se foi um acontecimento isolado ou uma indicação da retomada de uma guerra civil que, supostamente, terminou com um acordo de paz feito nas últimas eleições. No Quênia, país que também faz parte dessa região, um ataque a dois ônibus matou 6 pessoas, na cidade de Mandera. O incidente foi reivindicado pelo grupo Al-Shabaab. No ano passado, em um acontecimento semelhante, passageiros de outro ônibus foram vítimas de uma emboscada, ocasião em que somente os cristãos foram mortos e os muçulmanos separados pelo grupo. Todos estes acontecimentos são apenas avisos do que ainda está por vir, por isso, continue intercedendo pela igreja na África.
Fonte: Portas Abertas.
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