Com o fortalecimento do governo de esquerda no Chile, as manifestações contra igrejas cristãs vêm aumentando nos últimos meses. Cinco templos, tanto católicos quanto evangélicos já foram incendiados.
Para o bispo Héctor Vargas, os incêndios “não são um atentado contra a Igreja, mas contra os sentimentos das comunidades e do povo simples, que com amor e sacrifício erguem seus espaços de oração e transcendência”.
Deixou claro ainda que “nenhuma ação violenta evitará que a Igreja continue a sua missão de evangelizar”.
No início do mês o alvo foi a igreja ‘Gratitud Nacional’. Após uma passeata comemorando o dia do trabalho, indivíduos jogaram um líquido inflamável, “mas que não chegou a causar danos ao templo”, afirmou a polícia.
Nesta quinta-feira (9), uma manifestação da Confederación de Estudiantes de Chile, movimento similar à UNE no Brasil, visou novamente a Gratitud Nacional, localizada no centro de Santiago. Um grupo de jovens mascarados arrombou as portas, saquearam o local e retiraram uma imagem de Jesus crucificado, medindo três metros de altura.
Imagem saqueada de Igreja.
Juan Ignacio González Errázuriz, bispo da Diocese de San Bernardo, acredita que a motivação foi política. “Digo muito claramente que neste momento estamos diante de um governo que fala em direito, direitos, mas deveres? Zero”.
Finalizou dizendo que “nos esquecemos dos deveres para com o país, com Deus e com o próximo”.
À noite, na cidade de Padre Las Casas, a igreja batista “Caminho do Senhor” foi invadida durante o culto por um grupo de jovens encapuzados. Eles entraram atirando e mandaram que todos saíssem. Logo em seguida, atearam fogo ao local. A polícia prendeu quatro suspeitos, mas não soube precisar a motivação do ataque.
Fonte: La Tercera, El Dinamo e El Periscopio
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