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TEXTO ÁUREO
"Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado." (Rm 7.25)
VERDADE PRÁTICA
A luta entre a carne e o espírito é uma realidade na vida de todo crente, mas a dependência da graça de Deus fará com que tenhamos uma vida vitoriosa.
INTRODUÇÃO
Como devemos nos comportar diante da lei? Como explicar, que mesmo depois de já termos recebido a graça de Deus, passamos por conflitos espirituais internos? O que isso significa? É o que vamos procurar responder neste estudo.
I - A LEI ILUSTRADA NA ANALOGIA DO CASAMENTO (Rm 7.1-6)
2. A metáfora da mulher viúva. Os versículos 2 e 3 do capítulo 7, concluem a analogia do apóstolo a respeito do casamento. Paulo afirma que vivendo o marido, se a mulher se casar novamente com outro homem, ela será considerada adúltera. Mas, se o marido morrer ela está livre para se casar novamente. A intenção era mostrar que a morte de Cristo na cruz, e os cristãos juntamente com Ele (Ef 2.5,6), rompeu os votos de obediência aos preceitos legais da lei mosaica (Rm 7.4).
3. Mortos para a lei. A expressão "mortos para a lei pelo corpo de Cristo" é entendida pelos intérpretes como uma referência à morte de Cristo e a nossa identificação com Ele. O biblicista C. Marvin Pate observa que "Paulo usa a analogia da morte de um cônjuge no casamento para ilustrar a morte do crente para a lei, pelo fato de ele estar unido com Cristo (Rm 7.1-6)".
II - ADÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA DA SOLIDARIEDADE DA RAÇA (Rm 7.6-13)
2. Lembranças do Sinai. Outra razão, no entendimento de muitos intérpretes da Bíblia, que levou o apóstolo a se ver em Adão está na crença judaica de que o primeiro homem viveu os princípios da Torá (lei), mesmo tendo existido muito antes da sua promulgação no Sinai. De fato, essa é uma crença muito bem documentada na literatura rabínica. Filo de Alexandria, filósofo judeu, por exemplo, dizia que a cobiça, pecado praticado por Adão no paraíso, era a raiz de todos os males.
III - O CRISTÃO ILUSTRADO NA ANALOGIA ENTRE CARNE E ESPÍRITO (Rm 7.14-25)
1. A santidade da lei. Um interlocutor atento poderia argumentar que o apóstolo estaria desqualificando a Lei, reduzindo-a a algo extremamente mal. Paulo se adianta e responde: "Assim, a lei é santa; e o mandamento santo, justo e bom" (Rm 7.12). Não há nenhum problema com a Lei. A Lei é boa e seu propósito também. O problema, portanto, não estava na Lei, mas naqueles que se regiam por ela. Como o apóstolo já havia argumentado, o problema estava dentro do homem, no pecado que habitava nele, e não na existência de uma lei externa (Rm 7.18).
2. A malignidade da carne. Não há dúvida que todo cristão entende bem essas palavras de Paulo em Romanos 7.22,23. Essas palavras revelam o conflito entre a nossa nova natureza em Cristo e o "velho homem" residente em nós. É a guerra entre a carne e o espírito. A quem essas palavras de Paulo se destinam? O contexto parece não deixar dúvidas de que Paulo tinha em mente os crentes que, pelo fato de serem cristãos, acreditavam que poderiam viver vitoriosamente sem o Espírito Santo. Embora Paulo tenha deixado para tratar sobre o ministério do Espírito Santo no capítulo 8 de Romanos, ele já chama aqui a atenção para o viver "em novidade do Espírito" (Rm 7.6) como forma de vencer as inclinações da carne.
3. A velha natureza. Nossa antiga natureza está constantemente tentando rebelar-se contra Deus. Não temos como lutar contra o pecado usando a nossa força. O Espírito Santo, que habita em nós, ajuda-nos a vencer a velha natureza.
CONCLUSÃO
Referências
Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 06 – A lei, a carne e o Espírito. I – A lei ilustrada na analogia do casamento. 1. A metáfora do casamento. 2. A metáfora da mulher viúva. 3. Mortos para a lei. II – Adão ilustrado na analogia da solidariedade da raça. 1. De volta ao paraíso. 2. Lembrança do Sinai. 3. A lei dada a Adão. III – O cristão ilustrado na analogia entre carne e espírito. 1. A santidade da lei. 2. A malignidade da carne. 3. A velha natureza. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2016.
Elaboração dos slides: Pastor Ismael Pereira de Oliveira.
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