O presidente interino Michel Temer deverá anunciar medidas de combate ao estupro no país ainda nesta semana. Uma delas, já definida, será a criação de um departamento na Polícia Federal para crimes contra mulheres, que agrupará informações estaduais e coordenará ações em todo país. As outras ainda serão discutidas com áreas afins nos próximos dias e podem envolver o agravamento de pena para o crime.
Segundo matéria da Folhapress, o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou que Temer está “muito consternado” com o caso de estupro de uma adolescente de 16 anos por mais de 30 homens no Rio de Janeiro. O congressista levou sua família para almoçar com o interino neste domingo (29).
“Ele está acompanhando essa questão muito de perto. Ele não deu detalhes, mas está muito focado neste tema junto ao Ministério da Justiça”, disse Rosso. Em nota publicada na sexta (27), Temer afirmou ser um “absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse”.
Na próxima terça (31), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se reunirá com os secretários de segurança de todo o país para “tomar medidas efetivas para combater a violência contra a mulher”, disse.
Temer foi alvo de críticas em diversas manifestações realizadas neste fim de semana pelo país em repúdio ao caso de estupro da adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro.
De acordo com Rosso, eles também conversaram sobre a situação econômica do país e Temer demonstrou grande preocupação com o aumento do número de desempregados e o deficit fiscal de R$ 170 bilhões.
“Ele está confiante em relação ao Congresso e focado em resolver as questões econômicas, a retomada da credibilidade do país junto aos investidores locais e externos e o equilíbrio das contas públicas”, disse.
Questionado sobre se Temer teria comentado a entrevista publicada neste domingo pela ‘Folha de S. Paulo’ com a presidente afastada Dilma Rousseff (PT), Rosso afirmou que o peemedebista não falou sobre o assunto. “Acredito que ele não quer perder tempo com ataques pessoais”, disse.
Dilma afirmou que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manda no governo e que Temer terá que se ajoelhar a ele. A petista disse ainda que a divulgação de conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e caciques do PMDB tornam as razões do impeachment “cada vez mais claras”.
Fonte: Folhapress
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