O ativista ateu Patrick Greene admitiu perante o tribunal que sua ação contra a igreja e o pastor era "infundada", "vexatória" e "sem mérito".
Cerca de 150 pessoas participaram do lançamento do projeto da Maior Cruz dos Estados Unidos, em Corpus Christi / Texas. (Foto: Natalia Contreras / Caller-Times)
Um ativista ateu que lançou uma ação judicial contra uma igreja do Texas (EUA) para parar a construção de uma cruz de mais de 72 metros em sua propriedade, concordou em desistir do caso, depois que a igreja reagiu com outra ação contra ele.
O ateu Patrick Greene, que processou a Igreja 'Abundant Life Fellowship', na cidade de Corpus Christi, no Texas (EUA) e o pastor da comunidade, Rick Milby, por causa do seu plano para construir a cruz mais alta do hemisfério ocidental, abandonou o caso e prometeu esta semana que não irá mais entrar com ações sem fundamento sobre a liberdade de exercício da religião, de acordo com o site 'KRISTV.com'.
"Esperamos que o Sr. Greene, juntamente com os ateus em todos os lugares que parecem entrar com processos sem fundamento agora pensem duas vezes antes de fazer uma coisa dessas", disse Jeremy Dys, consultor sênior da organização 'First Liberty Institute', que representou a igreja no caso.
Citados na ação original, lançada por Greene, o vereador Carolyn Vaughn, outro membro do Conselho e a prefeita de Corpus Christi, Nelda Martinez classificaram o resultado do caso como uma "vitória para a liberdade religiosa". Ambos haviam sido convidados para participar da cerimônia de inauguração da cruz.
"Eu acho que é um dia que precisamos para comemorar a liberdade religiosa e a liberdade de falar e dizer o que pensamos", disse Vaughn.
Em seu processo, o ativista ateu afirmou que o pastor Milby violou a constituição do estado, dando preferência a uma religião específica. A ação também pediu ao tribunal para repreender a prefeita e os membros do Conselho por terem aceito o convite para a inauguração do monumento.
"A única coisa que eu estava esperando conseguir era que um juiz dissesse à prefeita e aos membros do Conselho da cidade, que eles erraram em aceitar esse convite e não deveriam fazê-lo novamente", disse Greene.
Patrick Greene, que é de San Antonio, admitiu perante o tribunal que sua ação era "infundada", "vexatória" e "sem mérito", de acordo com o site de notícias 'Chron'.
"O resultado de hoje deve enviar uma mensagem clara aos ativistas anti-religiosos sobre a liberdade em toda parte: se você abusar do sistema jurídico processando as pessoas simplesmente porque você não gosta da maneira como eles exercem sua religião, haverá consequências legais", disse a organização 'First Liberty Institute'.
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