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--Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site
ISABEL, FORTE DE CARÁTER E BOA ESPOSA"Uma mulher capaz, inteligente e virtuosa, quem a achará? Ela é muito mais preciosa do que as jóias e o seu valor excede em muito o de rubis ou pérolas". Prov. 31:30
Lucas 1:5-20
Lucas 1:24,25
Lucas 1:39-45
Isabel era uma mulher extraordinária. Era a esposa de um sacerdote. Os sacerdotes só podiam casar com mulheres piedosas, cuja reputação moral fosse absolutamente sem mancha (Levítico 21:1-7). De outra maneira, iriam prejudicar o santo ministério dos maridos. Isabel era uma dessas mulheres.
Não só estava casada com um sacerdote, mas ela própria descendia da distinta tribo de Arão. O seu nome provinha da mesma raiz que o da mulher de Arão – Elisheba.
A Bíblia salienta que eram ambos justos diante de Deus, sendo irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Ninguém falava mal dela. Não se limitava a seguir no trilho espiritual do seu piedoso marido; ela própria havia desenvolvido uma vida espiritual independente, e era respeitada por causa da sua relação pessoal com Deus.
Isabel não vivia apenas para a letra da Lei, mas servia também a Deus no espírito da Lei. À luz de tudo isto, a sua esterilidade era um enigma doloroso para ela. Como Eva e toda a mãe judia que, desde então, havia dado à luz filhos, ela tinha tido a esperança de se tornar a mãe do Messias. Todavia, sofreu a mesma humilhação de ser estéril como qualquer mulher judia a quem fora negada a bênção de ter filhos.
Muitas vezes fizera a si mesma estas dolorosas perguntas: "Que é que eu fiz de mal?'' e "Por que é que Deus não é misericordioso comigo – por que é que não me abençoa?"
Ela era agora muito idosa, e o filho tão desejado não chegara. Estaria ainda à espera, mesmo com aquela idade? Ou ter-se-ia resignado à idéia de que as suas orações não agradavam ao Senhor e que não teria filhos?
Teria ela recebido coragem das vidas de Sara, Rebeca e Ana, mulheres que também tinham vivido sem filhos durante muito tempo?
A vida era cheia de surpresas, não só para as mães de Isaque, Jacó e Samuel, mulheres que, depois de terem esperado durante tantos anos, haviam tido, finalmente, grandes filhos, mas também para Isabel.
O seu marido pertencia a um grupo de sacerdotes que servia na casa do Senhor (1 Cr. 24:19). Durante o seu período de seis meses de serviço, Zacarias teve a oportunidade de queimar incenso no santuário. Isto constituía uma grande honra, a qual um sacerdote só podia receber, no máximo, uma vez na vida. Muitos nunca a chegavam a ter. O dia em que Zacarias queimou o incenso abriu uma nova fase na sua vida e na de Isabel. Como tantas vezes acontece, quando o céu parece de bronze porque nenhuma oração é respondida, tudo se desenrolou num momento.
Gabriel, o mensageiro especial de Deus, apareceu em pé, diante do sacerdote, e disse: "Não temas, Zacarias, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho e lhe porás o nome de João''.
A longa espera estava a ser recompensada. Zacarias e Isabel iam ter um filho. Deus ia remover a sua vergonha. Nova vida ia entrar no seu pacato lar.A sua quietude seria banida pelo barulho dos pés do filho e pelas suas sonoras gargalhadas. Mas Deus ainda tinha mais boas novas a dar.
Um novo futuro ia começar para toda a nação judaica!
O filho deles não seria como qualquer outra criança. Iria ser um homem dedicado a Deus e que ajudaria o povo a voltar-se para Ele. Jesus diria mais tarde a respeito dele que jamais vivera neste mundo um homem maior (Mt. 11:11).
O horizonte alargou-se; a visão aumentou. A bênção que devia resultar do nascimento de João estender-se-ia muito para além das pequenas fronteiras do seu próprio país e povo. Abrangeria o mundo inteiro. João seria o homem que havia de preparar o caminho para a vinda do Messias. Era o arauto do Reino que estava a chegar.
Zacarias, as tuas orações foram de fato ouvidas. Não só as que fizeste por um filho, mas as que proferiste a respeito do Messias.
Como é que um ser humano podia agüentar tanta felicidade ao mesmo tempo?
Zacarias mostrou que não era capaz. Pediu um sinal e Deus deu-lhe a Sua resposta. Durante nove meses completos ele não podia pronunciar uma palavra. Tudo o que desejasse dizer tinha de o reduzir a escrito. Mas, evidentemente, Isabel não teve qualquer problema em acreditar na fantástica promessa, embora não a tivesse recebido, como aconteceu com o marido, diretamente de Deus através dum mensageiro divino. Teve de a aceitar de forma prosaica, quando o marido a escreveu numa tabuinha.
Teria Isabel uma comunhão tão íntima com Deus que conseguisse ouvir a Sua voz? Ou teria ela respondido mais pela fé? A Bíblia não o diz.
Enquanto que muitas pessoas no Ocidente escolhem simplesmente o nome para um bebê por lhes soar bem ou por se chamar assim um amigo especial, tal não acontecia na sociedade em que vivia Isabel. O nome de João era como o toque dum clarim: "Deus é misericordioso!" Foi o próprio Deus que deu esse nome a João. Ninguém lhe podia ter dado um mais bonito.
Isabel ia pensando nestas coisas enquanto o milagre se realizava no seu corpo. Procurou esconder-se durante cinco meses. Seria por se sentir pouco à vontade com o seu corpo que se ia tornando volumoso, perante a curiosidade das pessoas que a rodeavam? Talvez.
Mas a sua principal razão era. Deus. Ela maravilhava-se com o milagre que se estava operando – não só porque Deus havia provado mais uma vez que é especialista no impossível, mas também porque a Sua fidelidade não tem fim. O que tinha parecido ser um castigo, revelava-se agora como uma bênção.
Deus tivera em mente um filho muito especial para ela e Zacarias, mas tiveram de esperar pelo Seu tempo. A sua hora não podia chegar antes do nascimento do Senhor Jesus estar próximo. Ela devia dar ao mundo um filho excepcional, um filho que teria um lugar único na história. Fora realmente abençoada.
A sua paciência tinha sido duramente provada, e excepcionalmente recompensada.
Se Isabel reagiu dum modo mais espiritual que o marido a esta notícia, não há a menor evidência de que se tenha exaltado a si mesma. Nem olhou para ele com ar superior. Não o rebaixou para se elevar a ela própria. Pelo contrário, reagiu conto uma boa esposa que aceita a fraqueza no companheiro da sua vida.
Isabel não provinha simplesmente duma família distinta; tinha também um caráter nobre e independente, no sentido positivo do termo. Quando o filho nasceu, os parentes e vizinhos interferiram – tentando forçar a tradição de dar à criança o nome do pai.
Isabel recusou esta escolha.
Ela não cedeu à pressão, antes permaneceu leal ao marido e a Deus. Firme e resolutamente, disse: "O seu nome será João".
A vida dela foi caracterizada por outras virtudes, tais como humildade e modéstia. Estas tornaram-se particularmente evidentes quando a sua parente Maria a visitou inesperadamente durante o período da sua gravidez. A rivalidade era em absoluto estranha a Isabel.
Em vez de falar acerca de si mesma, deu toda a atenção a Maria, que reconheceu imediatamente como sendo superior a ela. Este tornou-se um encontro, não duma mulher idosa com uma jovem, mas da mãe de João – o que prepararia o caminho – com a mãe de Emanuel, o Messias, cujo caminho tinha de ser preparado. Isso fez uma grande diferença. Isabel reconheceu-o com uma humildade e uma modéstia realmente invejáveis. Não era absolutamente nada ciumenta. Não achava difícil chamar à mulher muito mais nova, "a mãe do meu Senhor" e "bendita entre as mulheres".
Isso foi obra do Espírito Santo nela. O fruto do Espírito Santo que Paulo apresentou mais tarde com nove facetas distintas (Gl. 5:22,23), estava já presente nela. Mesmo antes de Maria poder partilhar a sua grande felicidade, já Isabel sabia o que estava acontecendo. Viu – por assim dizer – o Menino não nascido e adorou-O como seu Senhor. O outro bebê ainda por nascer – o que estava dentro de si – saltou de alegria, como se quisesse dar as boas vindas ao seu Senhor, Aquele que, mais tarde, ele serviria humildemente (João 3:30).
Nesse momento, a mulher que havia sido censurada pela sua esterilidade, tornou-se profetisa. "Bem-aventurada a que creu", disse ela, "pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas".
Durante três meses, as futuras mães permaneceram juntas – mulheres que estavam a escrever história.
Falaram muito e riram muito, mas o que ocupava acima de tudo as suas mentes era o que Deus ia fazer. Lucas é muito claro a esse respeito. Não admira que todas as pessoas das montanhas da Judéia, que viviam perto deles, falassem acerca de João e dos pais. Todos vibraram realmente com o que estava a acontecer, e disseram: "Reparai nesta criança. Esperai e vede em que é que ele se tornará. A mão de Deus está sobre ele dum modo especial" (Lc. 1:65,66).
Uma nova expectação se fez sentir. As pessoas começaram a ficar ansiosas por ver o que Deus ia realizar. Estavam preparadas para as grandes coisas que iam acontecer, para o Homem que ia chegar –Jesus, o Messias. Para tudo isto Deus usou Isabel, uma mulher de fé e de caráter notável. O que a tomou realmente importante foi o fato de ela estar cheia de Deus.
Deus pode usar uma mulher assim para a realização de coisas maravilhosas. Tal mulher é uma boa companheira para a vida.
Isabel, forte de caráter e boa esposa
(Lucas 1:5-20,24,25,39-45)
Perguntas:
1. Que afirmação positiva faz a Bíblia a respeito de Isabel, em Lucas 1:6?
2. Qual era o "opróbrio" da vida de Isabel? Nomeie outras mulheres da Bíblia que tiveram idêntica experiência.
3. Considere o cântico de louvor de Zacarias (Lucas 1:67-79) no contexto da história, e descreva como é que a falta sentida pelo casal foi amplamente compensada. (Ver também Mateus 11:1a).
4. Estude a vida de Isabel à luz de Gálatas 5:22,23. Que aspectos do fruto do Espírito vê na sua vida? (Leia também Filipenses 2:3,4; e 1 Coríntios 10:24).
5. Haverá indicações de que Isabel era uma boa esposa? Se sim, quais?
6. Que o impressiona mais na sua vida? Em que sentido é que deseja seguir o seu exemplo? Como é que o vai fazer?
FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER
Lucas 1:5-20
Lucas 1:24,25
Lucas 1:39-45
Isabel era uma mulher extraordinária. Era a esposa de um sacerdote. Os sacerdotes só podiam casar com mulheres piedosas, cuja reputação moral fosse absolutamente sem mancha (Levítico 21:1-7). De outra maneira, iriam prejudicar o santo ministério dos maridos. Isabel era uma dessas mulheres.
Não só estava casada com um sacerdote, mas ela própria descendia da distinta tribo de Arão. O seu nome provinha da mesma raiz que o da mulher de Arão – Elisheba.
A Bíblia salienta que eram ambos justos diante de Deus, sendo irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Ninguém falava mal dela. Não se limitava a seguir no trilho espiritual do seu piedoso marido; ela própria havia desenvolvido uma vida espiritual independente, e era respeitada por causa da sua relação pessoal com Deus.
Isabel não vivia apenas para a letra da Lei, mas servia também a Deus no espírito da Lei. À luz de tudo isto, a sua esterilidade era um enigma doloroso para ela. Como Eva e toda a mãe judia que, desde então, havia dado à luz filhos, ela tinha tido a esperança de se tornar a mãe do Messias. Todavia, sofreu a mesma humilhação de ser estéril como qualquer mulher judia a quem fora negada a bênção de ter filhos.
Muitas vezes fizera a si mesma estas dolorosas perguntas: "Que é que eu fiz de mal?'' e "Por que é que Deus não é misericordioso comigo – por que é que não me abençoa?"
Ela era agora muito idosa, e o filho tão desejado não chegara. Estaria ainda à espera, mesmo com aquela idade? Ou ter-se-ia resignado à idéia de que as suas orações não agradavam ao Senhor e que não teria filhos?
Teria ela recebido coragem das vidas de Sara, Rebeca e Ana, mulheres que também tinham vivido sem filhos durante muito tempo?
A vida era cheia de surpresas, não só para as mães de Isaque, Jacó e Samuel, mulheres que, depois de terem esperado durante tantos anos, haviam tido, finalmente, grandes filhos, mas também para Isabel.
O seu marido pertencia a um grupo de sacerdotes que servia na casa do Senhor (1 Cr. 24:19). Durante o seu período de seis meses de serviço, Zacarias teve a oportunidade de queimar incenso no santuário. Isto constituía uma grande honra, a qual um sacerdote só podia receber, no máximo, uma vez na vida. Muitos nunca a chegavam a ter. O dia em que Zacarias queimou o incenso abriu uma nova fase na sua vida e na de Isabel. Como tantas vezes acontece, quando o céu parece de bronze porque nenhuma oração é respondida, tudo se desenrolou num momento.
Gabriel, o mensageiro especial de Deus, apareceu em pé, diante do sacerdote, e disse: "Não temas, Zacarias, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho e lhe porás o nome de João''.
A longa espera estava a ser recompensada. Zacarias e Isabel iam ter um filho. Deus ia remover a sua vergonha. Nova vida ia entrar no seu pacato lar.A sua quietude seria banida pelo barulho dos pés do filho e pelas suas sonoras gargalhadas. Mas Deus ainda tinha mais boas novas a dar.
Um novo futuro ia começar para toda a nação judaica!
O filho deles não seria como qualquer outra criança. Iria ser um homem dedicado a Deus e que ajudaria o povo a voltar-se para Ele. Jesus diria mais tarde a respeito dele que jamais vivera neste mundo um homem maior (Mt. 11:11).
O horizonte alargou-se; a visão aumentou. A bênção que devia resultar do nascimento de João estender-se-ia muito para além das pequenas fronteiras do seu próprio país e povo. Abrangeria o mundo inteiro. João seria o homem que havia de preparar o caminho para a vinda do Messias. Era o arauto do Reino que estava a chegar.
Zacarias, as tuas orações foram de fato ouvidas. Não só as que fizeste por um filho, mas as que proferiste a respeito do Messias.
Como é que um ser humano podia agüentar tanta felicidade ao mesmo tempo?
Zacarias mostrou que não era capaz. Pediu um sinal e Deus deu-lhe a Sua resposta. Durante nove meses completos ele não podia pronunciar uma palavra. Tudo o que desejasse dizer tinha de o reduzir a escrito. Mas, evidentemente, Isabel não teve qualquer problema em acreditar na fantástica promessa, embora não a tivesse recebido, como aconteceu com o marido, diretamente de Deus através dum mensageiro divino. Teve de a aceitar de forma prosaica, quando o marido a escreveu numa tabuinha.
Teria Isabel uma comunhão tão íntima com Deus que conseguisse ouvir a Sua voz? Ou teria ela respondido mais pela fé? A Bíblia não o diz.
Enquanto que muitas pessoas no Ocidente escolhem simplesmente o nome para um bebê por lhes soar bem ou por se chamar assim um amigo especial, tal não acontecia na sociedade em que vivia Isabel. O nome de João era como o toque dum clarim: "Deus é misericordioso!" Foi o próprio Deus que deu esse nome a João. Ninguém lhe podia ter dado um mais bonito.
Isabel ia pensando nestas coisas enquanto o milagre se realizava no seu corpo. Procurou esconder-se durante cinco meses. Seria por se sentir pouco à vontade com o seu corpo que se ia tornando volumoso, perante a curiosidade das pessoas que a rodeavam? Talvez.
Mas a sua principal razão era. Deus. Ela maravilhava-se com o milagre que se estava operando – não só porque Deus havia provado mais uma vez que é especialista no impossível, mas também porque a Sua fidelidade não tem fim. O que tinha parecido ser um castigo, revelava-se agora como uma bênção.
Deus tivera em mente um filho muito especial para ela e Zacarias, mas tiveram de esperar pelo Seu tempo. A sua hora não podia chegar antes do nascimento do Senhor Jesus estar próximo. Ela devia dar ao mundo um filho excepcional, um filho que teria um lugar único na história. Fora realmente abençoada.
A sua paciência tinha sido duramente provada, e excepcionalmente recompensada.
Se Isabel reagiu dum modo mais espiritual que o marido a esta notícia, não há a menor evidência de que se tenha exaltado a si mesma. Nem olhou para ele com ar superior. Não o rebaixou para se elevar a ela própria. Pelo contrário, reagiu conto uma boa esposa que aceita a fraqueza no companheiro da sua vida.
Isabel não provinha simplesmente duma família distinta; tinha também um caráter nobre e independente, no sentido positivo do termo. Quando o filho nasceu, os parentes e vizinhos interferiram – tentando forçar a tradição de dar à criança o nome do pai.
Isabel recusou esta escolha.
Ela não cedeu à pressão, antes permaneceu leal ao marido e a Deus. Firme e resolutamente, disse: "O seu nome será João".
A vida dela foi caracterizada por outras virtudes, tais como humildade e modéstia. Estas tornaram-se particularmente evidentes quando a sua parente Maria a visitou inesperadamente durante o período da sua gravidez. A rivalidade era em absoluto estranha a Isabel.
Em vez de falar acerca de si mesma, deu toda a atenção a Maria, que reconheceu imediatamente como sendo superior a ela. Este tornou-se um encontro, não duma mulher idosa com uma jovem, mas da mãe de João – o que prepararia o caminho – com a mãe de Emanuel, o Messias, cujo caminho tinha de ser preparado. Isso fez uma grande diferença. Isabel reconheceu-o com uma humildade e uma modéstia realmente invejáveis. Não era absolutamente nada ciumenta. Não achava difícil chamar à mulher muito mais nova, "a mãe do meu Senhor" e "bendita entre as mulheres".
Isso foi obra do Espírito Santo nela. O fruto do Espírito Santo que Paulo apresentou mais tarde com nove facetas distintas (Gl. 5:22,23), estava já presente nela. Mesmo antes de Maria poder partilhar a sua grande felicidade, já Isabel sabia o que estava acontecendo. Viu – por assim dizer – o Menino não nascido e adorou-O como seu Senhor. O outro bebê ainda por nascer – o que estava dentro de si – saltou de alegria, como se quisesse dar as boas vindas ao seu Senhor, Aquele que, mais tarde, ele serviria humildemente (João 3:30).
Nesse momento, a mulher que havia sido censurada pela sua esterilidade, tornou-se profetisa. "Bem-aventurada a que creu", disse ela, "pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas".
Durante três meses, as futuras mães permaneceram juntas – mulheres que estavam a escrever história.
Falaram muito e riram muito, mas o que ocupava acima de tudo as suas mentes era o que Deus ia fazer. Lucas é muito claro a esse respeito. Não admira que todas as pessoas das montanhas da Judéia, que viviam perto deles, falassem acerca de João e dos pais. Todos vibraram realmente com o que estava a acontecer, e disseram: "Reparai nesta criança. Esperai e vede em que é que ele se tornará. A mão de Deus está sobre ele dum modo especial" (Lc. 1:65,66).
Uma nova expectação se fez sentir. As pessoas começaram a ficar ansiosas por ver o que Deus ia realizar. Estavam preparadas para as grandes coisas que iam acontecer, para o Homem que ia chegar –Jesus, o Messias. Para tudo isto Deus usou Isabel, uma mulher de fé e de caráter notável. O que a tomou realmente importante foi o fato de ela estar cheia de Deus.
Deus pode usar uma mulher assim para a realização de coisas maravilhosas. Tal mulher é uma boa companheira para a vida.
Isabel, forte de caráter e boa esposa
(Lucas 1:5-20,24,25,39-45)
Perguntas:
1. Que afirmação positiva faz a Bíblia a respeito de Isabel, em Lucas 1:6?
2. Qual era o "opróbrio" da vida de Isabel? Nomeie outras mulheres da Bíblia que tiveram idêntica experiência.
3. Considere o cântico de louvor de Zacarias (Lucas 1:67-79) no contexto da história, e descreva como é que a falta sentida pelo casal foi amplamente compensada. (Ver também Mateus 11:1a).
4. Estude a vida de Isabel à luz de Gálatas 5:22,23. Que aspectos do fruto do Espírito vê na sua vida? (Leia também Filipenses 2:3,4; e 1 Coríntios 10:24).
5. Haverá indicações de que Isabel era uma boa esposa? Se sim, quais?
6. Que o impressiona mais na sua vida? Em que sentido é que deseja seguir o seu exemplo? Como é que o vai fazer?
FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER
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