Difícil hoje achar um grupo, menor que seja, em que não haja pelo menos algumas pessoas que se identifiquem como ansiosas. Dizem que a ansiedade é o mal do século – ainda que o fenômeno seja quase tão antigo quanto os primeiros relatos da história da humanidade.
Mesmo que alguns pensem que esse mal seja característico da vida adulta, a incidência da ansiedade em jovens, adolescentes e até mesmo crianças é cada dia maior. Ninguém está privado de experimentá-la, mesmo que aqueles que já a conheceram de perto em dose elevada dariam tudo para mantê-la à distância.
É bom lembrar que existem diferentes níveis de ansiedade – dos quais nem todos são prejudiciais.
Em doses pequenas, a ansiedade é uma das forças que nos movem em direção à realização de sonhos e projetos, assim como ao enfrentamento de desafios. A expectativa por uma viagem, o desejo de saber o resultado de um concurso, a incerteza da proposta do primeiro emprego. Em situações como estas, a manifestação da ansiedade é não apenas compreensível, mas saudável.
Há outros casos, ao contrário, nos quais a ansiedade é prejudicial. Quando ela deixa de impulsionar a vida, passando a agir como fator impedidor do seu curso natural, então, ela deve ser combatida. Em doses altas, a ansiedade se torna paralisante, razão de ser considerada um mal.
Em se tratando do jovem, é comum encontrar quem reaja com descrença quando ouve que alguém que não chegou à vida adulta sofre com algum transtorno dessa natureza. Dizem que nessa idade uma pessoa ainda não tem preocupações substanciais que justifiquem a ansiedade. Não acredito.
Além do fato de que a ansiedade não faz escolhas como faixa etária, classe social e raça, vale lembrar que o jovem vive um momento que o coloca diante de decisões significativas relacionadas à carreira, ao afeto, à moradia, etc. Algumas dessas decisões são para a vida inteira.
Mesmo que alguns pensem que esse mal seja característico da vida adulta, a incidência da ansiedade em jovens, adolescentes e até mesmo crianças é cada dia maior. Ninguém está privado de experimentá-la, mesmo que aqueles que já a conheceram de perto em dose elevada dariam tudo para mantê-la à distância.
É bom lembrar que existem diferentes níveis de ansiedade – dos quais nem todos são prejudiciais.
Em doses pequenas, a ansiedade é uma das forças que nos movem em direção à realização de sonhos e projetos, assim como ao enfrentamento de desafios. A expectativa por uma viagem, o desejo de saber o resultado de um concurso, a incerteza da proposta do primeiro emprego. Em situações como estas, a manifestação da ansiedade é não apenas compreensível, mas saudável.
Há outros casos, ao contrário, nos quais a ansiedade é prejudicial. Quando ela deixa de impulsionar a vida, passando a agir como fator impedidor do seu curso natural, então, ela deve ser combatida. Em doses altas, a ansiedade se torna paralisante, razão de ser considerada um mal.
Em se tratando do jovem, é comum encontrar quem reaja com descrença quando ouve que alguém que não chegou à vida adulta sofre com algum transtorno dessa natureza. Dizem que nessa idade uma pessoa ainda não tem preocupações substanciais que justifiquem a ansiedade. Não acredito.
Além do fato de que a ansiedade não faz escolhas como faixa etária, classe social e raça, vale lembrar que o jovem vive um momento que o coloca diante de decisões significativas relacionadas à carreira, ao afeto, à moradia, etc. Algumas dessas decisões são para a vida inteira.
Não é pouca a pressão com a qual ele tem que lidar. Muitos pensamentos, muitas conjecturas, muitos sonhos, medos e expectativas reunidos em um só lugar: a mente. É exatamente esse ambiente de pressão emocional que desencadeia a ansiedade.
Explico. Dizem que o que falta ao ansioso é tranquilidade, descanso. Uma viagem à praia, um fim de semana na serra, ou algo que o ajude a relaxar. Mas não é disso que o ansioso precisa.
O problema do ansioso não é falta de tranquilidade ou descanso, mas de foco. Sua mente não é inquieta por uma questão de agitação, mas pela quantidade de pensamentos, expectativas e frustrações que se apresentam ali num mesmo momento.
Sua angústia é descobrir-se preso numa espécie de “matrix”. Ele não vive o presente, pois antecipa o futuro com uma série de divagações. Mas tampouco dá conta de viver o futuro antecipado, pois ele só existe na teoria. Fica, assim, entre o hoje assoberbado e o desperdiçado amanhã, idealizado e não materializado.
É, por isso, que sua maior necessidade não é ter calma, como alguns sugerem, mas concentrar-se no momento presente.
Jesus entendeu isso. Quando quis aconselhar seus amigos a não andarem ansiosos, não disse “fiquem calmos”, mas “basta a cada dia o seu mal”.
Outra forma de dizer: “Tenham foco!”
Fotos:Internet
Daniel Guanaes
Explico. Dizem que o que falta ao ansioso é tranquilidade, descanso. Uma viagem à praia, um fim de semana na serra, ou algo que o ajude a relaxar. Mas não é disso que o ansioso precisa.
O problema do ansioso não é falta de tranquilidade ou descanso, mas de foco. Sua mente não é inquieta por uma questão de agitação, mas pela quantidade de pensamentos, expectativas e frustrações que se apresentam ali num mesmo momento.
Sua angústia é descobrir-se preso numa espécie de “matrix”. Ele não vive o presente, pois antecipa o futuro com uma série de divagações. Mas tampouco dá conta de viver o futuro antecipado, pois ele só existe na teoria. Fica, assim, entre o hoje assoberbado e o desperdiçado amanhã, idealizado e não materializado.
É, por isso, que sua maior necessidade não é ter calma, como alguns sugerem, mas concentrar-se no momento presente.
Jesus entendeu isso. Quando quis aconselhar seus amigos a não andarem ansiosos, não disse “fiquem calmos”, mas “basta a cada dia o seu mal”.
Outra forma de dizer: “Tenham foco!”
Fotos:Internet
Daniel Guanaes
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