Segundo estudo desenvolvido nos EUA, entre 2003 e 2012, o Brasil movimentou US$ 217 bilhões de dinheiro ilícito, ficando em sétimo lugar entre os 145 países em desenvolvimento que mais “exportam” capital ilegal. Os dados mostram ainda que os Brics — grupo de emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — foram responsáveis por metade das fraudes registradas entre todas as nações em desenvolvimento.
As informações foram compiladas pelo Global Financial Integrity, instituto de pesquisas em Washington. O levantamento anual mostrou que o grupo de 145 países em desenvolvimento movimentou US$ 6,6 trilhões nos nove anos analisados. Só em 2012, o fluxo chegou ao recorde de US$ 991 bilhões, alta de 5% frente ao ano anterior. Naquele ano, o Brasil enviou US$ 33,9 bilhões.
As transações ilegais incluem práticas como a manipulação de preços de importações e exportações, com o objetivo de evitar o pagamento de impostos. Também inclui operações para esconder grandes transações de dinheiro. As informações são reveladas em meio às investigações da Operação Lava-Jato no Brasil.
De acordo com o relatório, a China foi a principal origem de dinheiro ilícito: do gigante asiático, saíram US$ 1,25 trilhão entre 2003 e 2012, geralmente para contas em bancos de países desenvolvidos ou paraísos fiscais. A Rússia aparece em segundo lugar.
“Há questões sobre o compromisso com a transparência financeira entre os Brics, especialmente entre alguns de seus maiores membros”, observou Raymond Baker, presidente do GFI, em entrevista à Reuters.
O volume total de dinheiro ilícito que saiu das fronteiras de países em desenvolvimento foi 1,3 vezes maior que o de investimento direto estrangeiro recebido por essas nações naquele ano. A manipulação de dados de exportação e importação foi a prática mais comum, respondendo por 78% do fluxo de capital ilegal.
Fonte: O Globo
As informações foram compiladas pelo Global Financial Integrity, instituto de pesquisas em Washington. O levantamento anual mostrou que o grupo de 145 países em desenvolvimento movimentou US$ 6,6 trilhões nos nove anos analisados. Só em 2012, o fluxo chegou ao recorde de US$ 991 bilhões, alta de 5% frente ao ano anterior. Naquele ano, o Brasil enviou US$ 33,9 bilhões.
As transações ilegais incluem práticas como a manipulação de preços de importações e exportações, com o objetivo de evitar o pagamento de impostos. Também inclui operações para esconder grandes transações de dinheiro. As informações são reveladas em meio às investigações da Operação Lava-Jato no Brasil.
De acordo com o relatório, a China foi a principal origem de dinheiro ilícito: do gigante asiático, saíram US$ 1,25 trilhão entre 2003 e 2012, geralmente para contas em bancos de países desenvolvidos ou paraísos fiscais. A Rússia aparece em segundo lugar.
“Há questões sobre o compromisso com a transparência financeira entre os Brics, especialmente entre alguns de seus maiores membros”, observou Raymond Baker, presidente do GFI, em entrevista à Reuters.
O volume total de dinheiro ilícito que saiu das fronteiras de países em desenvolvimento foi 1,3 vezes maior que o de investimento direto estrangeiro recebido por essas nações naquele ano. A manipulação de dados de exportação e importação foi a prática mais comum, respondendo por 78% do fluxo de capital ilegal.
Fonte: O Globo
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