12 de setembro de 2025

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Lição 11: A carne e o espírito: A luta que existe em nós


     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.




Vejam as sugestões abaixo:
Apresentem o título da lição:
A carne e o espírito: A luta que existe em nós
     Professor(a). A quem nos submetemos mostrará se andamos na carne ou no Espírito.

Nesta lição veremos que existe uma luta dentro de nós para fazer o que é certo ou o que é errado, e que aqueles que são conduzidos pelo Espírito manifestam o Fruto, ao passo que os que são convencidos, em suas ações, a resistir ao Espírito e seguir a natureza humana, manifestam as obras da carne.

Paulo mostra que aqueles que praticam as obras da carne não herdarão o reino de Deus. Enquanto estivermos neste mundo teremos uma luta diária dentro de nós, que nos obrigará a inclinar nosso pensamento e ações que agradarão a Deus ou à natureza humana. Essa responsabilidade de escolha é nossa, como também as recompensas relativas a cada direção que tomarmos.




Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:

Digno de Louvor


Quão Grande É o Meu Deus - Soraya Moraes


Recebi um Novo Coração do Pai - Aline Barros - Legendado


Hino 186 - Harpa Cristã - De Valor em Valor


Obediência | Gabriela Figueiredo


Mara Lima - Santuário


Coração Igual ao Teu | DVD Tu Reinas | Diante do Trono


LUGAR SECRETO | CLIPE OFICIAL | EP CÉU | GABRIELA ROCHA


Santo és Tu, Senhor - 71 - Harpa Cristã.mpg


Rompendo em Fé/Comunidade Internacional da Zona Sul e Aline Barros 


Marcelo Nascimento - Deus, Fala Comigo


DEUS ESTÁ AQUI - CORINHOS 



Hino 20 - Harpa Cristã - Olhai Pr'a o Cordeiro de Deus


Harpa Cristã 425 - Perdido Andei



Para ilustrar o estudo, utilizem a:
Dinâmica: Campo de Batalha
Objetivos:
____Refletir sobre as obras da carne e o fruto do Espírito.
___Promover mudança de comportamento.
Material:
Palavras digitadas( 09 partes do fruto do Espírito e as 16 obras da carne) e recortadas separadamente.

01 lixeira

Figuras casa e uma pessoa

01 rolo de fita adesiva

Papel ofício cortado

Procedimento:
Dias antes da aula:

Digitar as 09 partes do fruto do Espírito e as 16 obras da carne e recortá-las separadamente.

No momento da aula:

- Leiam Gl 5. 17: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais as coisas que quereis”.

- Falem: De acordo com o texto lido, observamos que há uma batalha constante entre a carne e o espírito.

- Apresentem as 16 obras da carne e as 09 partes do fruto do Espírito.

As palavras devem estar digitadas e separadas umas das outras. Organizem as palavras em lados contrários, representando oposição.

- Falem: Para o cristão, isto é, para aquele que deseja obedecer e frutificar há uma solução neste campo de batalha.

Emtão, leiam Gl 5.16 “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”.

- Falem: Aquele que anda em Espírito, rejeita as obras da carne.

- Então, apresentem uma lixeira e peçam para que 4 alunos retirem do quadro as 16 obras da carne e coloque-as na lixeira.

- Falem: Observem o que permaneceu, apenas as 09 partes do Fruto do Espírito. É isto que devemos buscar diarimente.

- Distribuam ¼ da folha de papel ofício para cada aluno.

- Coloquem em lugar visível as figuras da casa e da pessoa.

- Peçam para que os alunos escrevam ações que precisam ser retiradas ou melhoradas tanto a nível pessoal e familiar.

- Solicitem para que os alunos coloquem na lixeira os papéis contendo as atitudes apontadas por eles, representando a limpeza, a pureza, a santidade requerida para os salvos.
- Agora leiam Jo 15.1 a 6 e I Pe 1.15.
Fonte da Dinâmica, por Sulamita Macedo.
blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.



SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.




RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.



CONVERSE COM SEUS ALUNOS
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
      Professor(a), depois de fazer a leitura do texto bíblico e orar, peça que os alunos formem dois grupos (moças x rapazes). Depois distribua folhas de papel ofício e caneta.
_____Solicite que, em grupo, os alunos relacionem o Fruto do Espírito citados em Gálatas 6, mas sem olhar na Bíblia.
_____Ganha o grupo que tiver mais acertos.
_____Conclua a atividade explicando que a quem nos submetemos mostrará se andamos na carne ou no Espírito.



REFLEXÃO
A carne e o espírito: A luta que existe em nós
A Bíblia nos mostra que, após recebermos a Cristo, nasce dentro de nós uma batalha constante: a carne contra o Espírito. O apóstolo Paulo descreve isso claramente:


“Porque a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.” (Gálatas 5:17).


1. O que é a carne?
A carne não é apenas o corpo físico, mas a inclinação natural do ser humano para o pecado, os desejos egoístas e tudo aquilo que nos afasta de Deus. É viver segundo nossas próprias vontades, sem considerar a direção do Senhor.


2. O que é o Espírito?
É a vida de Deus em nós, o Espírito Santo que habita em cada crente. Ele nos guia, fortalece e nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus, produzindo frutos como amor, paz, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22-23).


3. O campo de batalha: o coração
Essa luta não acontece fora de nós, mas dentro de cada cristão. Muitas vezes queremos fazer o bem, mas acabamos tropeçando. Paulo também reconheceu isso:

“Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.” (Romanos 7:19),


4. Como vencer essa luta?
Alimentando o Espírito: oração, leitura da Palavra e comunhão com Deus.


Negando a carne: escolhendo não ceder às tentações e resistindo aos impulsos pecaminosos.


Andando no Espírito: deixar que o Espírito Santo guie nossos pensamentos, palavras e atitudes diariamente.


5. A promessa da vitória
Em Cristo, já temos a vitória assegurada. O Espírito Santo é mais forte que a carne, e quando nos rendemos a Ele, podemos viver em liberdade:


“Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.” (Gálatas 5:25)

✨ Mensagem final: 
A carne nos puxa para baixo, mas o Espírito nos leva para o alto, em direção a Deus. A vitória não vem da nossa força, mas da submissão diária ao Espírito Santo.






Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.





TEXTO PRINCIPAL
“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5.16).


LEITURA DA SEMANA
SEGUNDA — Gl 5.17
Nossa luta interior

TERÇA — Gl 5.23
Não há Lei contra o Fruto do Espírito

QUARTA — Gl 5.24
Quem é de Cristo crucifica a carne

QUINTA — Gl 5.25
Viva e ande no Espírito

SEXTA — Gl 5.26
Cuidado com o orgulho

SÁBADO — Rm 8.14
Se somos filhos de Deus


OBJETIVOS
___EXPLICAR o que significa andar em Espírito;
___COMPREENDER o perigo das ações da carne;
___SABER o que é o Fruto do Espírito.


TEXTO BÍBLICO
Gálatas 5.16-23.
16 — Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.

17 — Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.

18 — Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.

19 — Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,

20 — idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,

21 — invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.

22 — Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

23 — Contra essas coisas não há lei.


INTRODUÇÃO
No capítulo 5, Paulo mostra que somos guiados ou pela carne ou pelo Espírito. Ele falou anteriormente a respeito do cuidado de não se valer da liberdade para que fosse dada ocasião à carne. Desta feita, o apóstolo menciona que existe uma luta dentro de nós para fazer o que é certo ou o que é errado, e que aqueles que são conduzidos pelo Espírito manifestam o Fruto, ao passo que os que são convencidos, em suas ações, a resistir ao Espírito e seguir a natureza humana, manifestam as obras da carne.


I. ANDANDO NO ESPÍRITO
1. Andai em Espírito. 
Paulo já tratou sobre a importância da liberdade, e agora passa a mostrar aos gálatas o distanciamento que há entre viver na carne e ser guiado pelo Espírito (Gl 5.16). Observe que o verbo está no imperativo; aqui não é uma recomendação, mas uma ordem. O cristão deve entender que a única opção para que não cumpra os desejos da natureza humana é andar no Espírito. A íntima comunhão e a dependência constante das orientações do Espírito são a única chave para uma vida de santidade e integridade no Senhor. Não bastava que os gálatas valorizassem a liberdade que receberam de Cristo. Com essa liberdade, eles deveriam andar no Espírito. De nada adianta a liberdade se a pessoa permanece presa às práticas que ainda a identificam como prisioneira.


2. A luta que existe em nós. 
Há uma luta interior constante para que sigamos a vontade da nossa carne e não sejamos guiados pelo Espírito. A carne luta contra o Espírito, e esse, contra a carne (Gl 5.17). Não é uma luta visível, pois acontece no nosso íntimo, mas as consequências são. Essa luta nos mostra uma verdade: o Novo Nascimento não elimina a velha natureza pecaminosa. Se assim fosse, não veríamos nas Escrituras tantas advertências a que buscássemos a santificação e a mortificação constante do pecado em nós. Não é possível trazer satisfação às duas naturezas, então quem conhece a Cristo terá de escolher que natureza vai agradar e fortalecer. A carne representa a nossa natureza que busca satisfação naquilo que desagrada a Deus. Ela não desaparece nem morre quando uma pessoa recebe a Jesus pela fé e é perdoada de seus pecados. Esse texto também nos mostra que o Espírito pode e deseja nos guiar para uma vida mais plena em que manifestemos o Fruto do Espírito, que Paulo descreverá a seguir. Mas observe que Paulo mostra antes as obras da carne e a sua consequência (Gl 5.16-21). O Evangelho primeiro mostra que o homem é pecador. Depois da má notícia, vem a boa: existe salvação em Jesus. Da mesma forma, Paulo fala primeiro das obras da carne, para depois falar do Fruto do Espírito.


SUBSÍDIO I
Professor(a), explique aos alunos que “não há passagem na Bíblia que mostre um contraste mais claro entre o modo de vida dos crentes cheios do Espírito de Cristo (isto é, aqueles que tem o Espírito de Deus vivendo neles, Jo 3.5) e o das pessoas ainda controladas pela sua natureza humana, do que Gálatas 5.16-26. Paulo comenta as diferenças gerais nos modos de vida, enfatizando que o Espírito de Deus está em guerra contra a natureza humana pecadora. Paulo também inclui uma lista específica tanto dos atos da natureza pecaminosa (isto é, rebelde e desafiadora a Deus) como os frutos (isto é, os traços de caráter, os efeitos) do Espírito”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1633).


II. AÇÕES DA CARNE
1. Prostituição, impureza, lascívia.
As três primeiras obras da carne estão relacionadas ao comportamento sexual (Gl 5.19). Deus nos fez seres sexuais, mas o pecado faz com que o ser humano ultrapasse os limites impostos por Ele.

A prostituição abarca todas as relações sexuais ilícitas, e não somente a prática sexual por dinheiro. A prostituição torna o corpo impuro aos olhos de Deus, e a lascívia é a sensualidade exagerada, um comportamento que não se preocupa com a moralidade, onde a pessoa peca sem se preocupar com qualquer vergonha.


2. Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações. 
A idolatria, de acordo com os Dez Mandamentos, é pecado. Esse erro coloca o que foi criado no lugar do Criador. A palavra grega pharmakeia, era originalmente utilizada para se referir a uma bebida que, se usada na medida certa, poderia salvar a vida de uma pessoa, um remédio. Com o passar do tempo, foi sendo usada para se referir a entorpecentes que conduziam pessoas a ter visões dos seus deuses, e no Novo Testamento passou a ser como a feitiçaria, bruxaria. Já as inimizades abrem a lista de pecados que afetam as relações interpessoais.


3. Iras, pelejas, dissensões e heresias. 
A ira é uma manifestação de fúria, que pode tirar o controle do ser humano. As pelejas ou discórdias buscam um poder pessoal. Dissensões são desentendimentos causados por divisões. As heresias ou facções são originalmente divisões feitas para separar pessoas. No Novo Testamento, essa palavra representava grupos, como os fariseus e saduceus. A sua tônica é a categorização para a exclusão.


4. Invejas, homicídios, bebedices e glutonarias. 
A inveja é o desejo de possuir algo que outra pessoa possui. O homicídio é fruto do pouco ou nenhum apreço à vida de uma outra pessoa. Bebedices e glutonarias são abusos do direito de poderem manter o corpo alimentado, onde a bebedice é a consequência da ingestão de bebidas fortes, entorpecendo o corpo e o pensamento, ao passo que as glutonarias eram costumeiramente presenciadas em festas a outros deuses, onde a falta de domínio do apetite fazia os seus participantes exagerarem de forma consciente na alimentação. Paulo também apresenta mais uma exortação: Quem pratica essas coisas não herdará o Reino de Deus (v.21). Se cremos que Paulo foi inspirado pelo Senhor em seus escritos, devemos crer também que ele apontou o destino de quem vive na prática dessas atividades: o Inferno. O fato de tratar a respeito desse assunto mostra a gravidade e o perigo de se viver uma vida carnal.


SUBSÍDIO II
Professor(a), explique aos alunos que “entre os atos da natureza pecaminosa (Gl 5.19-21), incluem-se os seguintes:

(1) ‘Prostituição’ (gr. porneia), que inclui as relações sexuais e outras formas de contato sexual fora do relacionamento do casamento. A palavra ‘pornografia’ se origina da raiz porneia, o que quer dizer que a imoralidade sexual também inclui o prazer com imagens pornográficas ou formas sexualmente sugestivas de diversão, filmes ou textos (cf. Êx 20.14; Mt 5.31,32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1);

(2) ‘Impureza’ (gr. akatharsia), que pode incluir pecados sexuais, maus comportamentos e maus motivos, características e hábitos ímpios, além de pensamentos e desejos secretos, que é onde começa a impureza que nos afeta, tanto moralmente quanto espiritualmente (Ef 5.3; Cl 3.5);

(3) ‘Lascívia’ (gr. aselgeia), que implica o comportamento sensualmente inapropriado ou vergonhoso, e uma falta de discrição e autocontrole. Envolve a busca egoísta dos próprios desejos e paixões, ao ponto de não ter nenhuma vergonha ou decência pública (2Co 12.21);

(4) ‘Idolatria’ (gr. eidōlolatria), que quer dizer adoração a espíritos, falsos deuses, pessoas, imagens, ou qualquer outra coisa, em lugar do único Deus verdadeiro. A idolatria também é um problema sempre que alguém prioriza, ama ou confia em qualquer pessoa, objetivo, instituição ou coisa, acima de Deus. Permitir que alguma pessoa ou alguma coisa tenha influência ou autoridade igual ou superior à de Deus e a sua Palavra é a mais sutil forma de idolatria (Cl 3.5);

(5) ‘Feitiçarias’ (gr. pharmakeia), que inclui a bruxaria, o espiritismo (isto é, a tentativa de fazer contato com os mortos), a magia negra (isto é, invocação do diabo ou de espíritos malignos, tentando fazer mágica com maus propósitos), adoração de demônios e uso de drogas para produzir experiências ‘espirituais’ (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23);

(6) ‘Inimizades’ (gr. echthra), que envolve todas as formas de pensamentos, intenções e atos intensos e hostis, incluindo a extrema animosidade ou antagonismo;

(7) ‘Porfias’ (gr. eris), que envolve discussões, causando tensão indevida e desunião, e a luta pela superioridade sobre outras pessoas (Rm 1.29);

(8) ‘Emulações’ (gr. zēlos), que sugere ressentimento ou inveja da situação ou do sucesso de outra pessoa (Rm 13.13);

(9) ‘Iras’ (gr. thymos), que são explosões de raiva que podem resultar em atos ou palavras violentas (Cl 3.8);

(10) ‘Pelejas’ (gr. eritheia), que envolve a busca de poder pessoal ou sucesso, sem consideração por Deus ou pelos outros (2Co 12.20);

(11) ‘Dissensões’ (gr. dichostasia), que indica a provocação de divisões ou a introdução de ensinamentos que causam divisão e não são respaldados pela Palavra de Deus (Rm 16.17);

(12) ‘Heresias’ (gr. hairesis), que são as divisões em uma igreja, congregação ou grupo de cristãos, que se desenvolve em grupos egoístas, destruindo a unidade da igreja (1Co 11.19);

(13) ‘Invejas’ (gr. phthonos), que são uma antipatia ciumenta, ressentida ou vingativa por uma pessoa que tem algo que se deseja. Pode simplesmente sugerir o desejo invejoso de ter algo que pertence a outra pessoa;

(14) ‘Bebedices’ (gr. methē), que envolve o controle físico ou mental enfraquecido, como resultado do consumo de bebidas alcoólicas e inebriantes;

(15) ‘Glutonarias’ (gr. kōmos), que se refere a festas profanas, tipicamente envolvendo danças sensuais, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, comida em excesso e atividade sexual.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.1634).


III. O FRUTO DO ESPÍRITO
1. Amor, gozo, paz.
Se Paulo apresenta uma lista daquilo que desagrada a Deus, ele apresenta igualmente uma lista de itens denominados de Fruto do Espírito (Gl 5.22). Ele começa com o amor, a base para os demais frutos, pois foi por amor que Deus enviou o seu Filho para morrer por nós, pecadores. O gozo é uma alegria, um estado de satisfação que não depende de circunstâncias externas. A paz é uma tranquilidade interna que é refletida na harmonia entre relacionamentos. Esses três primeiros elementos vêm do relacionamento do salvo com Deus, ao passo que os demais são cultivados na comunhão dos santos.


2. Longanimidade, benignidade, bondade. 
Longanimidade é sinônimo de paciência, de tolerância para ser resistente com as pressões da vida e das pessoas. Benignidade é benevolência, uma forma de demonstrar um trato amável com todos, mesmo com desafetos. Bondade é a generosidade na prática.


3. Fé, mansidão, temperança. 
Fé, ou fidelidade em grego é pistis, é sinônimo de confiabilidade, que é baseado em algo verdadeiro. Ter fé é também ser fiel, confiável em todos os sentidos. A mansidão é agir com brandura, mesmo que a ocasião permita que a ira seja a opção aceitável, levando em conta que é possível se irar e não pecar. Temperança é domínio próprio, a capacidade de ser vitorioso em relação aos desejos da natureza humana, resistindo aos impulsos da tentação. Paulo deixa claro que aqueles que são de Cristo crucificaram a carne (Gl 5.24). As obras que antes faziam não poderiam ser vistas na nova vida que receberam pela fé em Jesus. Eles eram livres em Cristo para não pecar, como faziam antes; e completa dizendo que se eles viviam no Espírito, andassem no Espírito também (Gl 5.25). É impraticável uma pessoa alegar que vive no Espírito e trilhar caminhos que são contrários à direção dEle. Os judaizantes tentavam ensinar os gálatas a que dependessem da carne, mas as consequências dessa dependência eram opostas ao pretendido por Deus. Paulo os ensina a que vivam no Espírito. Viver andando na carne conduziria os gálatas ao Inferno.


CONCLUSÃO
“Contra essas coisas não há lei” (v.23), é o que Paulo escreve ao concluir a descrição do Fruto do Espírito, ao passo que também mostra que aqueles que praticam as obras da carne não herdarão o reino de Deus. Enquanto estivermos neste mundo teremos uma luta diária dentro de nós, que nos obrigará a inclinar nosso pensamento e ações que agradarão a Deus ou à natureza humana. Essa responsabilidade de escolha é nossa, como também as recompensas relativas a cada direção que tomamos.


ESTANTE DO PROFESSOR
HORTON, Stanley. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.


HORA DA REVISÃO
1. De acordo com a lição “andai em Espírito” é um imperativo ou uma escolha?
R. O verbo está no imperativo, aqui não é uma recomendação, mas uma ordem. O cristão deve entender que a única opção para que não cumpra os desejos da natureza humana é andando no Espírito.



2. Segundo a lição, qual a luta interior diária que enfrentamos?
R. É a luta interior constante para que sigamos a vontade da nossa carne e não sejamos guiados pelo Espírito. A carne luta contra o Espírito, e esse, contra a carne (Gl 5.17) Não é uma luta visível, pois acontece no nosso íntimo, mas as consequências são.



3. O que representa a carne?
R. A carne representa a nossa natureza que busca satisfação naquilo que desagrada a Deus.



4. Relacione o Fruto do Espírito de acordo com Gálatas 5.22.
R. Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.










O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

Seja imitador de Deus
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Deus sempre em Primeiro Lugar.

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