30 de agosto de 2024

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 09: A importância e a relevância da contribuição para a pregação, crescimento e desenvolvimento

Deus sempre em Primeiro Lugar.
✋A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.


Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


👉 Apresentem o título da lição:
A importância e a relevância da contribuição para a pregação, crescimento e desenvolvimento

Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
GABRIELA ROCHA - EU NAVEGAREI (LETRA)




526 - GRANDIOSO ÉS TU | HARPA CRISTÃ [LEGENDADO/LETRA]



NÃO VOU CALAR MEUS LÁBIOS - Asaph Borba Legendado



Aline Barros - Renova-Me


Harpa Cristã 535 - Tu És Fiel, Senhor



Hino da Harpa Cristã 564 Conta As Bênçãos


Harpa Cristã 227 - Deus Amou Este Mundo



Harpa Cristã 231 - Não Foi Com Ouro



Hino 292 - Harpa Cristã - Qual o Preço do Perdão

💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.


TEXTO ÁUREO
Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda.
Provérbios 3.9.


VERDADE APLICADA
Cada membro de uma Igreja local é responsável pelo sustento e pela manutenção do Templo e das atividades, sendo fiel nos dízimos e nas ofertas, conforme a Palavra de Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar o valor da contribuição financeira
Expor que somos mordomos do que Deus nos dá.
Falar que Deus nos abençoa para abençoar os outros.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
2 Coríntios 8. 1-5
1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;

2 Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.

3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,

4 Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.

5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus.

LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA | 1Cr 29.14
Tudo vem de Deus.

TERÇA | SI 103.1-2
Devemos louvar a Deus por Sua graça.

QUARTA | Rm 12.8
Devemos contribuir com liberalidade.

QUINTA | 1Co 16.2
Devemos contribuir com regularidade.

SEXTA | 2Co 9.7
Devemos contribuir com alegria.

SÁBADO | Fp 4.18
Gratidão de Paulo pelas contribuições.


 Bíblia online
 Bíblia sagrada online


MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que sejamos bons mordomos do que Deus nos dá.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- Contribuição à luz da Bíblia.
2- Como se deve contribuir.
3- Resultados da contribuição.
Conclusão.


INTRODUÇÃO
Ao praticarmos a contribuição de acordo com a orientação bíblica, estaremos honrando o nome do Senhor e sendo um canal de bênçãos para a promoção de Seu Reino.


1- Contribuição à luz da Bíblia
As Sagradas Escrituras têm muito a nos ensinar sobre a contribuição financeira. Contribuir não é uma questão meramente material, mas espiritual, pois revela nossa fé e gratidão a Deus e o compromisso com o Seu Reino.


1.1. Um ato de fé.
A Bíblia diz que “andamos por fé, e não por vista” [2Co 5.7], pois o justo viverá pela fé [Hb 10.38]. A fé honra a Deus e Deus honra a fé. A oferta de Abel foi excelente porque foi feita pela fé [Hb 11.4]. Embora a viúva pobre tenha ofertado duas moedinhas de pouco valor [Mc 12.42], agradou a Cristo porque o fez com fé, entregando tudo o que tinha, por isso Cristo a elogiou, dizendo que ela havia ofertado mais do que os outros. Portanto, a contribuição não está relacionada com o valor que a pessoa oferta, mas quanto à fé que tem no coração. Cristo se agrada de nossas ofertas, quando vê nelas a semente da fé [Hb 11.6].

Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Livro “Que Pregues a Palavra; Editora Betel, 2019, p. 21-24): “Pela fé, Abel ofereceu – Por todo o capítulo onze da epístola aos Hebreus há inúmeros exemplos de pessoas que viveram e foram movidas pela fé em Deus, as quais nos servem de exemplos marcantes. E o autor da epístola inicia a lista dos heróis da fé com Abel, filho do primeiro casal, Adão e Eva. (…) Abel demonstrou que cria que tudo pertence a Deus. Fazendo-nos lembrar de que somos apenas mordomos. Uma fé que o movia a oferecer. Nosso relacionamento com Deus precisa ser baseado na fé, não simplesmente confissão, mas uma fé viva, que nos move a adorar ao Senhor, também, com os bens materiais que Deus tem permitido que estejam sob os nossos cuidados, como mordomos que somos.”


1.2. Um ato de gratidão.
A gratidão é uma das mais nobres virtudes que deve florescer no coração humano. Por reiteradas vezes somos convidados a não esquecer o que Deus fez por nós [Sl 103.1-6]. Tudo quanto temos conquistado foi com a ajuda do Senhor. Eclesiastes 5.19 diz que riquezas é um dom concedido por Deus, por isso nossa gratidão em forma de contribuição agrada ao Senhor. Uma das maiores expressões de reconhecimento de gratidão encontra-se na pessoa do rei Davi:”(…) Porque tudo vem de ti, e da tua mão te damos” [ 1 Cr 29.14] .

Pr. Fernando Viana (Livro “Levítico – instruções para vivermos em santidade e comunhão com Deus’; Editora Betel, 2017, p. 56) comenta sobre o sacrifício pacífico como uma oferta de gratidão: “Essa oferta estava ligada diretamente ao desejo do ofertante em agradecer a Deus, como reconhecimento das bênçãos recebidas e das necessidades supridas por Deus [Lv 7.29]. A gratidão deve ser constante na vida da Igreja. Deus é o provedor de todas as necessidades do homem e a gratidão é uma maneira de reconhecer esse ato do Criador. (…) O ato do ofertante trazer o sacrifício demonstra a gratidão pelo que o Senhor tinha lhe concedido para seu sustento e de sua casa, e ele traria a oferta de “suas próprias mãos” [Lv 7.30]. A gratidão é uma atitude pessoal dos que reconhecem que tudo nos é concedido pela bondade do Senhor.”


1.3. Um ato de amor para com a obra de Deus.
O rei Davi deixou isso bem claro, quando afirmou que sua contribuição para o templo era por amor à casa de Deus: “E ainda, de minha própria vontade para a casa de meu Deus, o ouro e prata particular que tenho de mais eu dou para a casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:’ [ 1Cr 29.3]. Davi não iria usufruir daquele templo, porque morreria antes, mas ele não estava pensando em si, mas no bem-estar da obra de Deus.

Hernandes Dias Lopes: “É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as nossas justificativas. É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas joias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa família. Tudo é dEle. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não evasivas. Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo”.
__Contribuir revela nossa fé e gratidão a Deus e o compromisso com o Seu Reino.


2- Como se deve contribuir
Deus é quem nos concede força, inteligência e oportunidades para conquistarmos a vitória em todas as áreas da vida, portanto, a contribuição financeira é o reconhecimento por tudo que o Senhor nos tem dado. Há pelo menos três formas básicas que regem a contribuição.


2.1. Devemos contribuir com regularidade.
Usando a expressão “todo primeiro dia da semana” em 1 Coríntios 16.2, Paulo enfatiza que a contribuição deve ser feita com regularidade, seguindo os preceitos bíblicos. Desta forma, ensina que a contribuição deve ser pessoal, constante e programada. Devemos ter regularidade e perseverança em tudo que fazemos e não é diferente com relação à contribuição. Agindo assim, a seu tempo ceifaremos [Gl 6.9]. A contribuição, portanto, deve ser de acordo com os rendimentos, sejam eles semanais, quinzenais ou mensais.

Pr. Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” – Editora Betel, 2015): “Muitos, infelizmente, pensam que recolher ofertas é uma tarefa simples e humilhante. No entanto, no momento da coleta dos dízimos e ofertas, conscientize-se de que você estará desempenhando uma função nobre, pois estará recebendo os haveres que os santos consagraram ao Senhor. Porte-se, pois, de maneira reverente e santa. Nada de brincadeiras e inconveniências.


2.2. Devemos contribuir proporcional à nossa renda.
Moisés, o grande legislador, ordenou: “Cada qual, conforme o dom da sua mão, conforme a bênção que o Senhor, teu Deus, te tiver dado.” [Dt 16.17]. E o apóstolo Paulo reitera esta mesma verdade: “(…) conforme sua prosperidade” [1Co 16.2]. Contribuir de acordo com nossa prosperidade permite que todos contribuam indistintamente, sem exigir que alguém contribua mais do que o outros. Deus não exige aquilo que não podemos dar. Também revela a fidelidade do cristão, quando tem que administrar o pouco [Lc 16.10-12], mas ao mesmo tempo mostra sua generosidade e liberalidade quando administra o muito: “o que reparte, faça-o com liberalidade” .
Romanos 12.8.

John Stott (Livro `A graça de contribuir 2018, p. 21): “A contribuição cristã é uma contribuição proporcional – 2 Coríntios 8.10-12. (…) precisava estar de acordo com os bens que possuíam [cf. v 11]. Porque a contribuição cristã é algo proporcional. A prontidão desejosa vem primeiro; em seguida, o que se dá é aceitável proporcionalmente ao que o doador possui [cf. v 12]. A expressão “de acordo com aquilo que alguém tem” lembra-nos de duas expressões semelhantes mencionadas em Atos. Em Atos 11.29, lemos que os membros da Igreja em Antioquia contribuem “segundo as suas possibilidades” aos judeus cristãos que atravessavam um período de grande fome. Em Atos 2 e 4, os membros da Igreja em Jerusalém contribuem a cada um conforme a sua necessidade”


2.3. Devemos contribuir com alegria.
“Deus ama ao que dá com alegria” [2Co 9.7]. O referido texto é bem conhecido de todos os leitores da Bíblia, cuja ordenança sobre a contribuição exige que a mesma seja sem tristeza ou constrangimento, porque esse tipo de contribuição não agrada a Deus. Contribuir com alegria é contribuir de coração: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração” Uma motivação interna e consciente é a ação de compartilhar com alegria o que temos, sabendo que isto concorrerá para bênçãos de outros e trará glória ao nome do Senhor. Na verdade, todas as ações da vida cristã devem ser feitas com alegria: ir à casa do Senhor com alegria [Sl 122.1], ler a Bíblia com alegria [Sl 1.2], servir ao Senhor com alegria [Sl 100.2], exercer misericórdia com alegria [Rm 12.8] e contribuir com alegria, que é agradável a Deus.

Colin Kruse (II Coríntios – introdução e comentário, 1994, p. 176): “A oferta deve ser voluntária. Para enfatizar isso, Paulo acrescenta: Deus ama a quem dá com alegria. Paulo parafraseia uma tradução de Provérbios 22.9 encontrada na LXX (não, porém, no texto hebraico em que se baseiam nossas traduções): “Deus abençoa a quem dá com alegria” (lit., “Deus ama a quem é alegre e generoso”). A necessidade da generosidade na contribuição é enfatizada em várias outras passagens bíblicas [Dt 15.10-11; Mt 5.43-48; Rm 12.8]. Não é difícil explicar por que Deus se deleita em quem dá com alegria. O próprio Deus dá com alegria, e quer ver esta característica divina restaurada entre os que foram criados à Sua imagem. Cristo ensinou segundo padrões semelhantes [Mt 5.43-48].”

__A contribuição financeira é o reconhecimento por tudo que o Senhor nos tem dado.


3- Resultados da contribuição
A contribuição financeira produz resultados maravilhosos, vejamos alguns deles:


3.1. A contribuição é para a manutenção da Casa de Deus.
Em Malaquias 3.10, o alvo primeiro da contribuição era para que houvesse mantimento na Casa do Senhor. Mantimento refere-se a tudo que era usado no santuário. No Antigo Testamento usava-se óleos especiais para as candeias, pão da proposição, lenha para o altar, ingredientes para o altar do incenso, animais para sacrifícios diários e isso só era possível com a contribuição do povo. O templo de adoração, a casa do Senhor precisa da contribuição financeira, tanto para ser construída, quanto para ser mantida. A contribuição é o recurso que Deus estabeleceu para sustento de pastores, missionários, obreiros, aquisição de terrenos, construção de templos, assistência social, bem como toda manutenção e expansão da obra de Deus [2Co 9.6-12]. “

Pr. Adalberto Alves (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2018) ao comentar sobre o Livro de Neemias, na Lição 10, o tema foi: Atitudes coerentes com o pacto firmado. Vemos em Neemias 10 que os filhos de Israel estavam convictos que tinham que viver de acordo com os mandamentos, juízos e estatutos do Senhor. Tratando deste aspecto, o Pr. Adalberto escreveu sobre “As responsabilidades do pacto’; sendo uma delas: ” 2.3. Dispostos a contribuir – Na nossa vida de adoração, não podemos nos esquecer das ofertas e dos dízimos. Em Neemias 10.32-34, vemos a intenção do povo em contribuir. As contribuições são para a manutenção da Casa de Deus, bem corno das atividades dela derivadas. Outra vez, Paulo nos orienta que aqueles que pregam o Evangelho devem viver do Evangelho [ 1Co 9.11,14]. É bem verdade que não são todas as igrejas que podem manter integralmente o dirigente. Ou poderiam, se todos ofertassem? Depois, vem a questão do dízimo. É mister deixar claro que o dízimo deve ser trazido à Igreja e não, como muitos equivocadamente estão fazendo, administrado pelo próprio ofertante [Ne 10.35].”


3.2. A Contribuição financeira honra a Deus.
No contexto de Provérbios 3.9 fica bem claro que um dos aspectos primordiais de contribuir é honrar ao Senhor: “Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda : O Senhor disse a Moisés: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta” [Êx 25.1-2]. A ordenança para ofertar foi dada para a glória do Senhor e não para o benefício pessoal de Moisés. Outro exemplo dessa verdade encontra-se em Filipenses 4.18, assegurando que Paulo recebeu uma generosa oferta dos filipenses, e isso foi interpretado como uma oferta de aroma suave, como sacrifício aceitável a Deus. Ao contribuir com Paulo, eles estavam honrando a Deus. Fica evidente esse princípio: quando contribuímos com a obra de Deus, com alguém que está necessitado, missões etc., estamos fazendo para o próprio Deus e foi isso que Jesus ensinou [Mt 25.40].

John Stott (Livro “A graça de contribuir”; 2018, p. 45): “A contribuição cristã promove o agradecimento a Deus – 2 Coríntios 9.11b-15. Paulo afirma quatro vezes sua confiança de que o resultado definitivo da contribuição deles será aumentar o agradecimento e o louvor a Deus.
Isso está no centro de toda contribuição espiritual:
1 – “se dêem graças a Deus” [v.111;
2 – “transborda em muitas graças, que se dão a Deus”;
3 – “glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com ele e para com todos” [v 13];
4 – “Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável” [v 15]. A contribuição cristã autêntica leva as pessoas a agradecer a nós, os doadores, e também a Deus. Elas passam a ver nossa doação à luz da graça indescritível de Deus, mostrada de modo supremo na dádiva de seu Filho”.



3.3. A contribuição resulta em abundantes bênçãos.
O texto de Malaquias 3.10-12 nos fala de janelas abertas no céu, que se referem não apenas às bênçãos materiais, mas a toda sorte de bênçãos espirituais. Quando o crente contribui, a casa de Deus é suprida, a obra de Deus cresce, o testemunho da Igreja resplandece, os povos conhecem o Senhor e a glória de Deus resplandece entre as nações. Somos reconhecidos como uma nação bem- -aventurada, isso é promessa de Deus. Compreende-se assim que a contribuição financeira é doutrina bíblica, e quando é realizada de acordo com os princípios bíblicos, vindo de um coração grato, cheio de fé e com alegria, terá a aprovação divina e redundará em bênçãos abundantes para o reino e, sobretudo, glória ao nome do Senhor Jesus [2Co 9.6-12].

Pr. Fernando Viana (Livro “Levítico – instruções para vivermos em santidade e comunhão com Deus’; Editora Betel, 2017, p. 186-187): “Conforme o homem se ocupa com as coisas de Deus, Deus cuida em abençoar a sua vida [Sl 37.4]. Sabemos que a prosperidade espiritual é a bênção que Deus deseja para a Sua Igreja e essa prosperidade é acompanhada com o prazer de servi-Lo, ter saúde, ter a bênção sobre a sua família, desfrutar da comunhão com o Senhor e de contentamento, conforme o apóstolo Paulo escreve a Timóteo [ 1 Tm 6.8] . Como servimos a um Deus abençoador, temos sido agraciados com bem mais do que merecemos. (…) Ser abençoado por Deus é um bem que não tem preço, como gratidão devemos ser liberais na nossa contribuição ao Senhor [Fp 4.19]. A lei da semeadura é simples: quem planta muito colhe muito e quem planta pouco colhe pouco 2Coríntios 9.6.

__A contribuição financeira produz resultados maravilhosos.


CONCLUSÃO
A contribuição financeira é bíblica, pois é ensinada nas Escrituras. Além disso, é também uma necessidade premente da Igreja, a fim de levar avante sua missão evangelizadora, além de revelar a fé, o amor e a gratidão do cristão tanto pela obra de Deus, bem como pela Sua Santíssima Pessoa.



 

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

Seja imitador de Deus
  
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

Plano de Aula Bíblica Adultos/ Cpad – Lição 09: A Conspiração de Hamã contra os Judeus

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
DEUS SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.

- Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

- Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

  

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


PROFESSOR(A).
👉 Apresentem o título da lição:
A Conspiração de Hamã contra os Judeus
A lição nos auxilia a refletir a respeito de um tema muito atual: O Antissemitismo. Nela, estudaremos o plano odioso de Hamã em exterminar todos os judeus do reino persa. A causa desse intento de Hamã se revela de caráter pessoal, mas que atinge toda uma nação. A história bíblica que estudaremos nos revela como é antiga a campanha de ódio contra o povo judeu.

APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
Objetivos da Lição:
I) Explicar o plano odioso de Hamã;
II) Destacar a tristeza de Mardoqueu, dos judeus e de Ester;
III) Apontar o perigo e a crueldade do Antissemitismo Moderno.

MOTIVAÇÃO:
Como reflexão a respeito do perigo do Antissemitismo no meio cristão, leia atentamente o seguinte trecho: “O Holocausto não começou com Hitler enfileirando os judeus para a câmara de gás; ele começou com líderes religiosos plantando as sementes de ódio contra o povo judeu em suas congregações. Hitler citava a Bíblia, capítulo e versículo, para justificar o seu ataque aos judeus” (Em Defesa de Israel, CPAD, p.40).

 
Cante: 
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Jesus em Tua presença - Quatro por Um (Letra)


Mara Lima Mardoqueu


HARPA CRISTÃ-77-GUARDA O CONTACTO


531 NOME PRECIOSO


Harpa Cristã 578 // Sossegai

SUGESTÃO
Para iniciar o estudo:
Dinâmica: Caminhando em oração
Objetivos:
Contextualizar, com a vida dos alunos, a situação que o povo judeu passou, mas clamaram a Deus, rogando por socorro diante do iminente extermínio.

Compartilhar motivos de oração, exercitar a oração intercessória e agradecer as bênçãos recebidas.
Material:
01 tapete

Rosas

Pedras grandes e pequenas

Versículos bíblicos sobre oração

Procedimento:
- Organizem o material da dinâmica, no meio da sala de aula da seguinte forma: tapete no chão, e sobre ele as rosas, as pedras e os versículos bíblicos.

- Expliquem o que cada objeto representa:

Tapete: caminho da vida cristã.

Rosas: bênçãos recebidas.

Pedras: as dificuldades que enfrentamos.

Os versículos: em que confiamos.

- Peçam para que cada aluno passe pelo tapete e escolha dois objetos que representam o que ele está vivenciando, por exemplo:

Ele pode pegar uma pedra grande, por considerar o seu problema de difícil solução e ainda escolher um versículo, representando sua fé em Deus, que tudo pode.

Ele poder pegar uma pedra e uma rosa, o primeiro indica um problema que já teve e o segundo a vitória já alcançada.

- Para finalizar, façam uma oração de intercessão pelas dificuldades apresentadas e agradeçam pelas bênçãos já alcançadas.

Observação:


- Se sua classe funcionar dentro da Igreja e não houver outro espaço para realizar a dinâmica com o material já descrito, sugiro que utilize figuras de pedras e de rosas, coloque-as dentro de uma cesta, acrescentando os versículos. E mesmo sentados, passem a cesta e façam o mesmo procedimento anterior.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte//blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.

SUGESTÃO DE MÉTODO
Para complementar a exposição do terceiro tópico, faça uma pesquisa em sites ou livros especializados a respeito do Holocausto, dos pogroms (ataques violentos contra judeus na Rússia e Ucrânia).
Busque imagens da época, depoimentos de sobreviventes, por meio de entrevistas ou biografias, de modo que crie e desenvolva uma perspectiva clara da gravidade e das consequências da tolerância de ataques antissemitas ao povo judeu. Apresente essas imagens ou depoimentos à medida que você exponha o tópico.

💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.

TEXTO ÁUREO
E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
Mateus 10.22.


VERDADE PRÁTICA
Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.


LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3
Devemos agir com serenidade em qualquer área de liderança.

Terça – Et 3.6
Hamã planeja destruir os judeus de todo o reino de Assuero.

Quarta – Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4
A motivação de Hamã para a violência remonta tempos longínquos.

Quinta – Et 4.3,4
Luto, jejum, choro e lamentação diante da ameaça de Hamã.

Sexta – Dn 6.10; Ef 6.18; 1 Ts 5.17
A importância da oração para suportar as intempéries do mundo.

Sábado – Zc 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7
Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ester 3.7-11
7 – No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de adar.

8 – E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.

9 – Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.

10 – Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.

11 – E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.

Ester 4.1-4
1 – Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de um pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor.

2 – e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei.

3 – E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.

4 – Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.


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INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante de Hamã. Nesta lição, estudaremos a respeito do plano de Hamã para exterminar todos os judeus do reino da Pérsia. Veremos, também, como o povo judeu tem sido perseguido ao longo de toda a história. Israel sobrevive pela providência divina.


PALAVRA-CHAVE 
CONSPIRAÇÃO


I- O PLANO ODIOSO DE HAMÃ
1- Intrigas e patologias do poder. 
A conduta de Mardoqueu incomodou aos demais servos do rei. Eles o questionavam todos os dias: “Porque traspassas o mandado do rei?” (Et 3.3). Mardoqueu disse apenas que era judeu. Incomodados, seus conservos foram denunciá-lo a Hamã para verem se Mardoqueu continuaria com a mesma postura. Pelo visto não era um zelo sincero pela palavra do rei. Pareceu mais uma tentativa de jogar lenha na fogueira. Invejas e intrigas costumam reinar em todo o tipo de grupo social. Hamã ficou furioso e reagiu de maneira absolutamente desproporcional. Revelando uma personalidade doentia, planejou o extermínio de todos os judeus (Et 3.4-6). Quem exerce autoridade, em qualquer área da vida, precisa agir com serenidade, sabendo que todos temos um Senhor nos céus (Ef 6.9; 1 Pe 5.2,3). Abuso de poder leva à queda (Pv 16.18).


2- A extensão do plano. 
O Império Persa abrangia todo o Antigo Oriente Próximo, desde o rio Indo, na Índia (hoje no Paquistão) até o Mediterrâneo Oriental. Incluía parte do Norte da África, até a Etiópia, e se estendia para além do mar Egeu (até a Trácia, na Europa; parte da atual Turquia, Grécia e Bulgária). Em linha reta, de um extremo a outro, eram mais de 4 mil quilômetros. Em todo esse território havia inúmeras comunidades judaicas. Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.


3- Astúcia e oportunismo. 
Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8). Se Assuero decretasse a morte desse povo, Hamã entregaria 10 mil talentos de pratas (cerca 350 toneladas) para o tesouro real, o equivalente a dois terços da renda anual do Império Persa (Et 3.9). O texto bíblico nos permite entender que Assuero concordou com Hamã sem questionar de que povo tratava. Simplesmente tirou seu anel e o deu a Hamã, a quem coube definir os termos da carta a ser enviada a todas as províncias, assinada em nome do rei (Et 3.10-12). Nesse episódio, Assuero mostrou-se facilmente manipulável. Hamã soube apelar para o seu ego. Liderar requer prudência e sabedoria para identificar desavenças pessoais disfarçadas de motivações, aparentemente, nobres.


SINÓPSE I
O plano odioso de Hamã contra os judeus revela astúcia e oportunismo.


AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“PROCUROU DESTRUIR TODOS OS JUDEUS
Hamã, o primeiro-ministro da Pérsia, é a primeira figura política na Bíblia a idealizar um plano sinistro para, em sua esfera de influência e autoridade, exterminar todos os judeus. Este plano de genocídio (isto é, um esforço sistemático de matar todas as pessoas de um grupo étnico, nacional ou religioso) contra a raça dos judeus se compara ao plano de Antíoco Epifânio, no século II a.C (veja Dn 11.28, nota), aos perversos planos de Adolf Hitler, na Europa do século XX, e às intenções do anticristo, que procurará destruir todos os judeus e cristãos no fim da história 
[…] Ao dar a sua lei a Israel, um dos propósitos de Deus foi tornar o seu povo diferente de todos os outros. Hamã reconheceu algo singular nos judeus e os odiou por isso. Sob o novo concerto (o plano de Deus de salvação espiritual por meio da vida e do sacrifício de Jesus Cristo), Deus ainda quer que o seu povo seja separado e positivamente distinto de toda a iniquidade e impiedade do mundo. Ele deseja que eles sejam um povo santo e puro, que pertence a Ele (cf. 1Pe 2.9). Como na época de Ester, o mundo de hoje ainda odeia o povo de Deus porque eles são diferentes (cf. Jo 15.18-25). O seu caráter piedoso e o seu comportamento estão em completo contraste com o modo de vida e os costumes aceitos pela maioria das pessoas do mundo” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 838-40).


II- A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER
1- O pavor da violência. 
No dia definido para a morte dos judeus, ninguém deveria ser poupado. A ordem expressa era “que destruíssem, matassem e lançassem a perder a todos os judeus desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia”, e que todos os seus bens fossem saqueados (Et 3.13). Hamã destilou todo o seu ódio no texto que preparou. Não há registro de levante algum dos judeus durante o Império Persa. Mesmo assim, todos corriam o risco de serem vítimas da perversidade de Hamã. Iniciada por Caim, a violência apavora a humanidade em todos os tempos, e, infelizmente, cresce a cada dia (Gn 6.11-13; 2 Tm 3.1-4).


2- Bebida, confusão e tristeza. 
O Império Persa tinha um sistema de correios muito eficiente, principalmente em função da estrada real, que ia de Susã a Sardes, na província da Lídia (hoje território turco). Depois das cartas enviadas a cada província, Assuero e Hamã puseram-se a beber. Os moradores de Susã, contudo, ficaram confusos, certamente por não entenderem a repentina e esdrúxula ordem do rei. Mardoqueu entrou em profunda tristeza. Rasgando suas vestes, vestiu-se de pano de saco com cinza e saiu pela cidade “clamando em alta voz e soltando gritos de amargura” (Et 4.1 – NAA). Ester ficou muito aflita. À medida que as cartas chegavam às províncias, a reação era a mesma. Havia um clima de luto, com jejum, choro e lamentação (Et 4.3,4). Só Deus pode frear a impetuosa maldade humana (Sl 22.28; Rm 1.18-20; Ap 19.11-16).


3- Crise e clamor. 
O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3). Se, de um lado, havia a fé e a bravura dos 50 mil judeus que foram a Jerusalém para reedificá-la, liderados por Zorobabel (Ed 2.1,2,64-70), de outro lado havia a aparente tranquilidade dos que decidiram ficar em suas próprias habitações, por todo o Império Persa. Mesmo dentre os que foram a Jerusalém, muitos se dedicaram a construir casas luxuosas, dando pouco valor à reconstrução do Templo, como denunciam os profetas pós-exílicos Ageu e Zacarias (Ag 1.9; Zc 8.9-13). Agora, todos corriam o risco de ser exterminados. Por que, muitas vezes, precisamos experimentar crises para buscar a Deus de todo o coração (Is 55.6)? O correto é fazer como Daniel, que orava em todo tempo (Dn 6.10). Somente com uma vida de oração constante, em casa e no templo, podemos vencer o mal (Ef 6.18; 1 Ts 5.17).


SINÓPSE II
O plano odioso de Hamã trouxe tristeza e medo ao povo judeu.


III- O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO
1- Faces do antissemitismo. 
De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus. É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: antissemitismo religioso, nacionalista e racial. No aspecto religioso, destacam-se as perseguições, como a do século XIV, quando os judeus foram acusados de serem os responsáveis pela peste negra, que assolou a Europa em 1348. Também durante a Idade Média, sofreram intensa perseguição pela Inquisição, principalmente a partir de 1478, na Espanha, por ordem do papa Sisto IV (1414-1484), e partir de 1536, em Portugal, pela instituição oficial do Tribunal do Santo Ofício pelo papa Paulo III (1468-1549). O objetivo principal era combater o que chamavam de “heresia judaica”. Milhões de judeus foram espoliados, torturados, execrados e mortos por não aderirem ao catolicismo e por questões econômicas e políticas. A primeira ordem de confinamento de judeus em guetos não foi de Adolf Hitler, no século XX. Foi do papa Paulo IV, em 1555, e atingiu todos os Estados papais por mais de 300 anos. “O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel.”


2- Antissemitismo nacionalista e racial. 
O aspecto nacionalista pode ser visto no século XIX e no início do século XX, na Ucrânia e na Rússia, através dos chamados pogroms, violentos ataques físicos indiscriminados aos judeus. A prosperidade dos judeus causava ódio, alimentado por teorias de conspiração. O povo judeu era apontado como culpado pelas crises econômicas de países do Leste Europeu, levando-os a reagir violentamente contra as comunidades judaicas. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Adolf Hitler protagonizou o antissemitismo racial, ao proclamar a superioridade da raça ariana. O Holocausto exterminou 6 milhões de judeus em toda a Europa.


3- Antissemitismo hoje. 
A criação do Estado de Israel, em 1948, não garantiu paz aos judeus. O país vive em estado de alerta em função de ataques terroristas internos e externos, feitos em nome de uma causa palestina. O mais brutal da história recente ocorreu em outubro de 2023. Cinco grupos palestinos armados uniram-se ao Hamas, e, partir da Faixa de Gaza, atacaram Israel por ar, terra e mar, cometendo barbáries inimagináveis contra civis e deixando cerca de mil e duzentos mortos, além de levar cerca de mais de 200 pessoas reféns. Depois disso, os casos de antissemitismo aumentaram em várias partes do mundo. O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel. Só Jesus, o Messias, salvará Israel, quando de sua conversão nacional (Is 11.10-16; Ez 37.12-14; Zc 12; 13; 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7).


SINOPSE III
O Antissemitismo Moderno é perigoso e cruel.


AUXÍLIO HISTÓRICO-TEOLÓGICO
É POSSÍVEL UM CRISTÃO SER ANTISSEMITA?
“É essencial para os antissemitas separar Jesus de sua origem judaica, pois fizeram isso, então o ódio se torna moderno, e o antissemitismo se torna uma virtude cristã. Como eu disse anteriormente, um cristão antissemita é um paradoxo. Um antissemita, neste contexto, é um cristão morto cujo ódio estrangulou a sua fé. Como um camaleão, o antissemitismo pode mascarar-se, alternadamente, como “fazer a vontade de Deus”, ou como uma ideologia política. Se Jesus puder ser separado de suas raízes judaicas, então os cristãos podem continuar a louvar os judeus mortos do passado (Abraão, Isaque e Jacó) enquanto desprezam os Goldberg do outro lado da rua. Mas quando você encara corretamente o povo judeu como a família do nosso Senhor, eles se tornam a nossa família ampliada, a quem recebemos a ordem de amar incondicionalmente. Adolf Hitler reconheceu que precisava destruir as raízes judaicas de Jesus na mente do povo alemão. Da sua mente doentia veio a Regra Mischlinge, que definia legalmente um judeu como alguém que tivesse o pai e a mãe judeus. Hitler fez isso por dois motivos. Primeiro, ele tinha que absolver Jesus por ser judeu, reconhecendo que Ele nascera exclusivamente da Virgem Maria. Os valentões nazistas jamais teriam assassinado entusiasticamente seis milhões de parentes do nosso Senhor. Segundo, Hitler temia ser parcialmente judeu” (HAGEE, John. Em Defesa de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.109-10).


CONCLUSÃO
O antissemitismo não se revela apenas através de atos hostis, mas também de apoio aberto ou posturas complacentes aos inimigos de Israel, como os grupos terroristas, ou, ainda, por meio de críticas sistemáticas aos atos de defesa israelenses, pintando o país como o vilão da história. A despeito dos pecados dos judeus, Deus tem um plano com Israel e vai restaurá-lo quando, arrependido, aceitar o Messias (Rm 11.25-32). “[Oremos] pela paz de Jerusalém!” (Sl 122.6).


REVISANDO O CONTEÚDO
1- Qual era o plano de Hamã e sua extensão?
R. Hamã planejou a destruição dos judeus de todo o reino de Assuero (Et 3.6). Isso incluía até os que haviam retornado para Jerusalém.



2- Como Hamã fez para obter a ordem do rei contra os judeus?
R. Hamã convenceu Assuero escondendo sua verdadeira motivação, que era pessoal. Disse que havia um povo no reino que tinha leis diferentes e não cumpria as leis do rei. Por isso, convinha que fosse exterminado (Et 3.8).


 
3- Qual a reação dos judeus diante da notícia de extermínio?
R. O decreto de Assuero tirou a tranquilidade de todos os judeus e os levou a buscar o socorro divino (Et 4.3).



4- O que é o antissemitismo e quais são as suas faces?
R. De forma prática, antissemitismo é hostilidade sistemática contra os judeus.



5- Cite três exemplos de práticas antissemitas.
R. É possível verificar, ao longo da história, três faces de expressão desse ódio obstinado: Antissemitismo religioso, nacionalista e racial.



PENSE NISSO
A história do ódio de Hamã contra os judeus deve servir de alerta contra o Antissemitismo Moderno. Como evangélicos, amamos o povo judeu e oramos para que ele reconheça Jesus como o Messias. Isso não significa fechar os olhos para seus erros. Contudo, nos impulsiona a repelir mentiras e narrativas construídas a fim de reputar o Estado de Israel como algoz quando desde sempre é o alvo do Terrorismo sistemático.


Aplicação da Lição
Esta lição nos ensina sobre Serviço prestado à Deus e à Sua Obra. Mardoqueu e Ester serviram a Deus e a Seu povo ao assumirem a responsabilidade de apelar ao rei para poupar a vida dos judeus. Nós também, atualmente, podemos servir a Deus e a Seu povo permanecendo firmes, fazendo o que é correto em todas as circunstâncias. Se obedecermos os conselhos contidos na Palavra de Deus seremos vitoriosos como a rainha Ester e Mardoqueu foram.




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Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
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 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
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