18 de agosto de 2023

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 08: Naum – O Deus de Misericórdia e Justiça

 ✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.

Mestre, Obreiro(a) ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
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Procure incentivar a participação dos alunos em classe, tornando suas aulas mais interativas, mais dinâmicas. É importante que você não apenas transmita informações a respeito dos livros e dos profetas que estão sendo estudados, mas que mostre a atualidade da mensagem deles para os nossos dias, fazendo sempre uma "ponte" entre o texto bíblico e a vida do aluno.

Naum foi um profeta de Judá e sua mensagem apresenta uma promessa divina: A punição da Assíria por sua crueldade (1.1). A leitura do livro de Naum enfatiza a misericórdia divina e o seu juízo. Infelizmente, muitos erroneamente, veem a misericórdia e a bondade de Deus como uma licença, um consentimento para o pecado. Não podemos nos esquecer de que Deus é misericordioso e tardio em irar-se, contudo Ele é justo e "ao culpado não tem por inocente" (1.3).

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Trigésimo quarto livro da Bíblia, neste livro acompanhamos a história de Naum e suas profecias em relação à Nínive, capital da Assíria. Os ninivitas não eram os mesmos que se arrependeram através das profecias de Jonas.

Ao longo de três capítulos podemos acompanhar as profecias ditas por Naum. O povo de Nínive teve a chance de se arrepender dos pecados e voltar suas vidas a Deus anos antes com a ida do profeta Jonas.

Naum não mais chama o povo para o arrependimento, ele prega ao povo de Judá, oprimidos pela Assíria, que os assírios serão castigados devido as suas ações; eles seriam julgados por Deus por voltarem aos pecados, ao uso de violência e adoração a outros deuses. O profeta adverte o povo de Nínive para o julgamento e ira de Deus.

Portanto, neste livro vemos a ida do profeta Naum a Nínive com a missão de alertar ao povo do julgamento de Deus devido as ações que possuíam. Nínive não seguia mais os caminhos do Senhor. O profeta mostra a todos que a consequências dos atos de todos seria a destruição. Deus destruiria aqueles que se voltavam contra ele e salvaria os justos.


Até onde vai a paciência de Deus? 
Deus concede aos seres humanos tempo e oportunidades para o arrependimento. Infelizmente, há aqueles que abusam da paciência divina tratando com leviandade a graça recebida. Pensam que sempre terão oportunidades, mas uma hora o juízo chega. Naum nos ensina que em sua infinita sabedoria Deus estipula um tempo específico para o julgamento. Nínive havia provado da graça de Deus na pregação de Jonas. Com o arrependimento dos ninivitas, o Senhor suspendeu o juízo. O tempo passou e após um pouco mais de um século uma nova geração preferiu a iniquidade ao invés da retidão. Suas obras foram cruéis, perversas e infectadas de malignidade. Tal comportamento acendeu a ira de Deus. Não podemos esquecer que o amor de Deus caminha ao lado de sua justiça. Naum anunciou a Nínive o juízo divino. Deus estava cheio de furor e não trataria o culpado como inocente.

NAUM
1. O consolador.
Naum significa "consolador". Seu nome é mencionado na Bíblia uma única vez, justamente na introdução de seu livro (Na 1.1). Sua profecia não apresentou julgamento para Israel, apenas transmitiu consolação. Ele consolou seus compatriotas ao profetizar o fim da Assíria, o grande inimigo oriental do povo de Deus em sua época. Com isto, aprendemos que a justiça de Deus apresenta uma duplicidade no seu efeito, pois é uma ferramenta de consolo para o justo e um instrumento de terror para o ímpio (2 Sm 22.27; Sl 18.25,26). Enquanto Jonas testemunhou a suspensão do juízo para os ninivitas, Naum previu a destruição deles. Ele viu e antecipou o que Jonas gostaria de ter visto. O livro de Naum tem um único tema: O juízo divino contra a Assíria. Naum anunciou a soberania de Deus sobre todas as nações e ensinou a Judá que a nação que os aterrorizava em breve receberia o juízo divino por suas obras más e seus atos de barbarismos entre os povos. Diferente de Jonas, ele não agiu motivado pelo nacionalismo exacerbado, mas profetizou impulsionado pela defesa humanitária. Ele se posicionou contra a tirania e o militarismo da Assíria. Não devemos agir motivados por valores ideológicos. Não é a filosofia do mundo que deve nos guiar, mas sim os valores bíblicos.

2. Data da profecia.
As informações históricas de que dispomos sobre Naum são insuficientes, portanto, não são conclusivas em relação a datas. O livro não menciona reis. O foco da mensagem não era Judá, mas a Assíria, uma potência estrangeira que durante longos anos oprimiu o povo de Deus. O texto bíblico se refere à Nínive como uma grande cidade (Jn 1.2; 3.2). Tratava-se de uma cidade pós-diluviana fundada por Ninrode (Gn 10.8-11) que nos tempos de Senaqueribe, rei da Assíria, (705 a 681 a.C.) foi fortificada e atingiu o seu período de maior glória e poder. O livro foi escrito provavelmente um pouco antes da destruição da cidade de Nínive em 612 a.C. O profeta chegou a citar o cativeiro de Tebas (Nô-Amom), a capital do Egito superior (Na 3.8). Estudiosos acreditam que Naum estivesse se referindo a tomada da cidade pelos assírios em 663 a.C., comandados por Assurbanipal. Assim sendo, o livro poderia ter sido escrito de 663 a.C. a 612 a.C., em um espaço de aproximadamente meio século.

3. Estrutura e mensagem do livro.
O livro possui três capítulos. 
O primeiro capítulo é composto de apresentação da profecia (Na 1.1), salmo de louvor sobre a natureza de Deus (Na 1.2-8) e anúncio - em forma poética - do juízo divino sobre os ninivitas (Na 1.9-15). 
O segundo capítulo minudencia a queda de Nínive (Na 2.1), pois descreve o invasor (Na 2.3), a forma do ataque (Na 2.4,5), e a queda da cidade (Na 2.6-8). Os tesouros seriam saqueados (Na 2.9) provocando uma grande desolação (Na 2.10-13). 
O terceiro capítulo do livro informa os motivos que determinaram a queda de Nínive (Na 3.1-19). O tom do livro é severo. A mensagem constitui um peso, ou seja, é uma sentença judicial austera da parte de Deus (Na 1.2). É possível vermos que não há mais misericórdia sobre os assírios. Eles aboliram o arrependimento original na época do profeta Jonas e se voltaram para a iniquidade, por isto, o tempo da retribuição divina havia chegado. Eles já conheciam a misericórdia divina, agora provariam da ira de um Deus vingador (Na 1.2). Precisamos entender que o juízo divino sobre o pecador não é uma vingança arbitrária, mas o devido processo da providência moral e da lei da semeadura.


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O livro do profeta Naum, o sétimo de uma série de 12 livros que compõem os Profetas Menores.
Apresentem um mapa para mostrar o império assírio.

Mapa é um recurso didático. A utilização do mapa torna a apresentação documentada.

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
 Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Harpa Cristã nº 12 vem já, pecador


DIA DO TRIUNFO DE JESUS-48 HARPA CRISTÃ-Carlos José


CRISTO VAI VOLTAR - (VERSÃO POPULAR) - 70. HARPA CRISTÃ - (CIFRADO) - CARLOS JOSÉ



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TEXTO ÁUREO
“O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.”
Naum 1.7.


VERDADE APLICADA
Quando estamos no centro da vontade de Deus, Sua proteção e a Sua justiça estão sobre nós.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Apresentar o cenário da mensagem de Naum.
- Falar acerca da Bondade da Ira de Deus.
- Extrair lições do livro de Naum para os nossos dias.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
Naum 1. 2-3,7
1 Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.

2 Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança; o Senhor toma vingança e é cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.

3 O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.

7 O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Na 1.1-7
A justiça e misericórdia de Deus.

TERÇA Na 1.8-15
O livramento do povo de Deus.

QUARTA Na 2.1-5
O cerco de Nínive.

QUINTA Na 2.13
“Estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos”.

SEXTA Na 3.1-7
Os delitos de Nínive.

SÁBADO Na 3.8-19
A ruína de Nínive é inevitável.



MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore a Deus pedindo mais confiança em Sua justiça e poder.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– O cenário da mensagem do profeta Naum.
2– A bondade e a ira de Deus.
3– Naum para hoje.
Conclusão.


INTRODUÇÃO
A mensagem do profeta Naum é que Deus detém o controle da história. Por isso, Ele trará justiça e esperança em todo mundo, mesmo nos tempos mais sombrios da história.


PONTO DE PARTIDA:
Deus não permitirá que o mal prevaleça.


1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA NAUM
A profecia de Naum é um fôlego de esperança para Judá que havia sofrido por muito tempo sob o domínio da Assíria.
A destruição da opressora Assíria foi descrita pelo profeta de forma tão detalhada que traz ao leitor a impressão de algo já acontecido na época em que o livro foi escrito [Na 1.15].


1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta.
A única informação concreta sobre o profeta Naum é o seu nome. Não mais se sabe ao seu respeito. É possível que Naum tenha sido contemporâneo do profeta Sofonias, do profeta Jeremias e, também, do profeta Habacuque. Seu nome significa “conforto, confortados”, que deriva do verbo “arrepender-se”. Este homem de Deus é descrito como “o elcosita” [Na 1.1], ou seja, um nativo da vila de Elcos. Existem muitas teorias sobre a localização desse local, mas não foi possível descobrir sua identificação geográfica. Presume-se que ficava nas proximidades de Judá [Na 1.12-13, 15].

David W. Baker (Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque e Sofonias – Introdução e comentário, Vida Nova, 2001, p. 295): “O nome “Naum” significa muito provavelmente “consolo” ou “conforto”. Aparece somente no primeiro versículo desse livro e em Lucas 3.25 (com referência a um ancestral de Jesus, embora não se trate da mesma pessoa). Ocorre com maior frequência em fontes extrabíblicas e, na Bíblia, é comum a palavra afim “Neemias” Nada se sabe do Naum dessa profecia senão que era um elcosita, oriundo da cidade ou região de Elcós. São várias as suposições quanto à localização de Elcós. Uma identificação mais provável é Beit-Jebrin, em Judá, porque o Reino do Norte já estava no exílio, tomando realmente impossível uma localização em Israel.”


1.2. A mensagem do profeta.
A mensagem do profeta Naum, anunciada no auge do poder da Assíria, é uma clara advertência à cidade de Nínive, sobre a destruição que eles experimentariam por causa de suas crueldades com outras nações e a rebeldia de seus habitantes. Se para os ninivitas a mensagem era de juízo e de destruição, para Judá era uma mensagem de consolo e esperança sobre a intervenção de Deus em favor do Seu povo: “Mas agora quebrarei o seu jugo de cima de ti e romperei os teus laços. Eis sobre os montes os pés do que traz as boas novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.” [Na 1.13,15].

Esdras Bentho & Reginaldo Leandro (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 547-548): “Dos Profetas Menores, dois ocuparam-se só de Nínive: Jonas, aproximadamente 760 a.C„ e Naum, mais ou menos em 630 a.C., um distante do outro, aproximadamente 130 anos. A mensagem de Jonas foi de misericórdia, a de Naum, de condenação. Jonas predisse a destruição de Nínive, a menos que seus habitantes se convertessem. Naum previu que a punição divina chegaria anos mais tarde, muitas gerações depois do tempo de Jonas (…) Falando humanamente, a predição de Naum era quase impossível de ocorrer, pois Nínive era capital invencível de um império mundial. Todavia, como foi predito, a vasta nação assíria chegou à destruição completa, aproximadamente cem anos depois que Naum profetizou.”


1.3. O julgamento de Nínive.
Havia um costume entre os ninivitas de levarem os ídolos das nações vencidas para sua terra, em sinal de superioridade de seus deuses. Eram um povo arrogante, pois se diziam mais poderosos do que o Deus de Israel [Is 36.18-20; 37.10-13]. Contudo, Deus traria sobre eles o Seu juízo e toda aquela potência que dominava o Oriente Médio iria cair. Mesmo aqueles que se julgam indestrutíveis estão sob o domínio de Deus e nada foge ao Seu controle. O servo de Deus pode descansar porque Deus é o Senhor da História e, no momento certo, Ele agirá em favor dos Seus filhos.

Bispo Oídes José do Carmo (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2008, p. 29): “No ano 612 aC. os medos e os babilônios conquistaram Nínive. Esta grande cidade que durante séculos, com expedições de conquista e ocupação, com torturas, terror e deportações em massa, só causará sangue e lágrimas através do mundo antigo, foi finalmente destruída. Nabonassar, governador da Babilônia, fez-se proclamar rei e firmou aliança com os medos. Ciaxares atacou Nínive com a ajuda dos citas e dos babilônios. Derribaram os muros da poderosa e soberba cidade, saquearam- -na, e depois atearam fogo no que restou.”

A soberania de Deus é, para o cristão, um poderoso consolo em um mundo onde falta senso de justiça e humanidade.


2- A BONDADE E A IRA DE DEUS
O profeta anuncia o arrependimento como elemento necessário para escapar da ira de Deus e experimentar a sua bondade: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente” [Na 1.3]. Sua misericórdia alcançaria a todo pecador como demonstração de Seu poder. A Sua bondade e longanimidade se estenderia àqueles que permanecessem fiéis: “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.” [Na 1.7].


2.1. Consolo e esperança.
Embora o livro de Naum contenha duras palavras para a cidade de Nínive [Na 1.1; 3.7], para Judá, assim como para outras nações que viviam aterrorizadas pela dominação assíria, saber que todo aquele império chegaria um dia ao fim, era, de fato, um sopro de esperança em meio àquele cenário de opressão e desalento. Deus usa o profeta Naum em meio ao caos que a cidade de Judá se encontrava por ter sido saqueada e destruída pelos ninivitas [Na 2.2]. Importa saber que, seja qual for a força e o poder do oponente, nada se compara ao poder de Deus.

A. R. Crabtree (Profetas Menores, Casa Publicadora Batista, Volume 1, 1971, p. 203-204): “O Senhor é vingador e cheio de ira. As passagens do Velho Testamento que apresentam o Senhor como guerreiro ou como o vingador cheio de ira devem ser interpretadas à luz do amor de Deus revelado na Pessoa de Jesus Cristo e nos ensinos do Novo Testamento. A ira, o furor, a indignação e a vingança são expressões que descrevem a justiça de Deus, no seu modo de tratar os seus inimigos ou os rebeldes contra a vontade divina. Temos que reconhecer que a vingança do Senhor é bem diferente do espírito vingativo do homem, porque sempre se harmoniza perfeitamente com o supremo amor de Deus (…) O Deus da justiça é o Deus de amor que governa o universo.”


2.2. Restauração de Judá.
A promessa de restauração de Judá representa a justiça de Deus sobre a iniquidade de um povo opressor, cruel e arrogante. Em tempos passados a Assíria foi usada como instrumento de disciplina para o reino do Norte, ainda assim a remanescente Judá pouco aprendera com o que os seus compatriotas passaram. A promessa de restauração nada tinha a ver com os merecimentos do povo de Judá, mas estava baseada no caráter gracioso de Deus, em Sua infinita misericórdia e Sua inabalável fidelidade à Aliança feita com Seus servos no passado.

R. N. Champlin: “Toda essa conversa sobre um feroz julgamento não nos deve fazer esquecer de que Yaweh é bom e até os Seus mais severos juízos têm por intuito restaurar, e não meramente tirar vingança. Seja como for, quando Yaweh julgou os assírios, Ele estava fazendo um favor para o mundo inteiro da época. Ele é uma fortaleza para o bem, um lugar onde os homens podem refugiar-se e receber proteção.”


2.3. A vitória de Deus.
O livro do profeta Naum apresenta o julgamento de Deus sobre os ninivitas e, sob a ótica humana, pode parecer um julgamento passional para um Deus de misericórdia e bondade. No entanto, há de se ressaltar que a conduta dos ninivitas com seus adversários era de uma barbaridade sem precedentes. Além de matar, saquear, eles também usavam a tática da tortura com requintes de crueldades, para infligir medo e implantar o terror em todos os povos.

Eles usavam o medo dos povos para extorquir e assegurar que lhes pagassem altos impostos, sustentando assim o estilo de vida e a manutenção de seu numeroso exército. Mas tudo isso teria um fim, Deus já havia decretado isso por meio do profeta: “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e queimarei na fumaça os teus carros, e a espada devorará os teus leõezinhos, e arrancarei da terra a tua presa, e não se ouvirá mais a voz dos teus mensageiros.” [Na 2.13].

Bíblia de Estudo Arqueológico NVI, 2013, p. 1495: “O livro de Naum inclui o tema – Julgamento: “De acordo com o profeta, o instrumento da destruição de Nínive seria o próprio Deus [Na 1.2-3, 8, 14-15]. Os ninivitas deixaram de viver à luz de seu arrependimento anterior e, sem dúvida, transitório. Naum utiliza amplamente o tema do guerreiro divino, a imagem de Deus como figura militar que guerreia contra os que resistem a ele. Naum ensina que Deus castiga a violência [Na 2.12; 3.1, 4], a idolatria [Na 1.14], as práticas comerciais desumanas [Na 3.16], o materialismo [Na 2.9; 3.4] e a crueldade [Na 3.19].”

As grandes potências mundiais estão nas mãos de Deus e nada do que possuem será capaz de livrar-lhes do juízo do Senhor, se o estiverem afrontando com o seu modo de viver.


3- NAUM PARA HOJE
A tônica do livro de Naum é a justiça de Deus e deve ser uma mensagem para todos os tempos. Muito embora a justiça de Deus seja incompreensível aos parâmetros humanos, é certo que Ele trará juízo sobre toda iniquidade. O Senhor não perdeu e não perderá o controle sobre os acontecimentos e, no tempo determinado por Ele, fará Sua intervenção, como tem acontecido na história em todas as épocas.


3.1. A justiça de Deus.
A Palavra do Senhor sempre irá se cumprir: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” [Mt 5.18]. Sejam palavras de bênçãos ou de juízo [Na 2.13]. Isso significa que não há ninguém tão orgulhoso e cheio de si que não seja alcançado pelo juízo de Deus, mas também ninguém tão pecador e arrependido que não seja alcançado pela misericórdia do Senhor.

Pr. Valdir Alves de Oliveira (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2021, p. 57) comentou sobre a aplicação da justiça de Deus: “Deus aplica a sua justiça de forma imparcial. Deus não tem prazer na condenação da humanidade [Jo 3.16-17], mas a iniquidade afasta o homem de Deus e a Sua justiça não pode falhar. Por isso a Sua justiça não anda dissociada nem se opõe ao Seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a Sua justiça que demonstrou o Seu amor enviando o Seu Filho. O amor de Deus se manifestou para salvar ímpios pecadores [Rm 5.8] e o Seu juízo será aplicado a todos que não creem e rejeitam o Seu Filho ou desobedecem aos Seus estatutos [Jo 3.18]. Deus é amor [1Jo 4.8], mas também é fogo consumidor [Hb 10.29-31; 12.29].”


3.2. Deus se compadece dos que nEle confiam.
A palavra do profeta Naum trouxe contentamento ao povo de Judá, pois assegurava-lhes de que Deus não os havia desamparado, ainda que tivessem, muitas vezes e de muitas maneiras, se afastado dos caminhos do Senhor. A verdadeira confiança não deve estar fundamentada em qualquer outra pessoa a não ser Deus, ainda que seja alguém detentor de muitos poderes e influência na sociedade. Os que confiam no Senhor permanecem firmes e atravessam com confiança as aflições, tentações, dificuldades e quaisquer que sejam as circunstâncias adversas.

Derik Kidner: “Os que confiam no Senhor” revela uma das muitas facetas do nosso relacionamento com Deus. Os que confiam no Senhor são também aqueles que o temem, o amam e o conhecem. São aqueles que compreendem sua total dependência dEle.”


3.3 A soberania de Deus.
Naum foi um profeta ousado em sua época, pois sua sentença assegura a soberania de Deus e a dominação da poderosa e temida Nínive. A profecia foi cumprida por meio da união do povo babilônio e do povo medo, que contavam com numerosos exércitos, derrotando assim a poderosa Assíria. Ainda que nem todas as nações invoquem ou sirvam ao Senhor, a soberania de Deus se estende sobre elas também.

Artigo na Bíblia de Estudo Defesa da Fé (CPAD) sobre a soberania divina e liberdade humana – mencionado na Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2021, p. 76 – Revista do Professor: “Deus é o governante soberano do universo e de todos os assuntos humanos, e os seres humanos são responsáveis, perante Deus, pelas escolhas morais que fazem e pelas ações que realizam. Sim, a Bíblia ensina as duas coisas, a soberania divina e a liberdade humana, e as duas são verdadeiras (…) Consideremos um exemplo escritural em que são vistas as duas coisas – especificamente, uma lição da história de José [Gn 37-45]. Assim, está claro: Ambos, Deus e os irmãos de José, foram responsáveis por mandá-lo para o Egito. Ambos, o governo soberano de Deus e os atos morais dos irmãos dele, estavam ativos.”

Em toda e qualquer situação Deus é soberano e agirá em favor dos Seus servos fiéis trazendo juízo, mas também manifestando Sua misericórdia em tempo oportuno.


CONCLUSÃO
Devemos sempre lembrar que o amor e a misericórdia de Deus estão disponíveis e sempre alcançam aqueles que se arrependem sinceramente dos seus pecados. É Deus que justifica os humilhados e sustenta aqueles que O amam e O servem com inteireza de coração.

  

 PENSE NISSO!
O livro de Naum traz uma séria advertência para todos nós, pois devemos aproveitar as oportunidades que Deus nos dá. A misericórdia divina deve gerar em nós quebrantamento e piedade. Não devemos abusar da paciência de Deus tentando testar o limite de sua longanimidade. Brincar com a misericórdia é o mesmo que rejeitá-la, optando pelo pecado. No tempo estabelecido por Deus, todos aqueles que perseveraram na prática do mal experimentarão a sua ira.


  2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
  

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