5 de agosto de 2023

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 06: Jonas - um alerta para cumprir o chamado de Deus

 ✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.

Mestre, Obreiro(a) ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
A AULA VAI COMEÇAR
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
ANTES DA AULA
PLANO DE AULA
EI PROF!
Na lição deste domingo estudaremos 
Jonas - um alerta para cumprir o chamado de Deus, um judeu que levou a mensagem do Senhor aos assírios. É importante ressaltar que este não é um livro de profecias padrão, pois o profeta não atende a ordem divina de imediato, tenta fugir do seu chamado e acaba engolido por um grande peixe. Contudo, por intermédio da mensagem desse profeta que parece ter iniciado tão mal a sua jornada, aprendemos a respeito do imensurável amor de Deus. O livro de Jonas nos mostra a graça divina disponível a todos os povos. Nós, como os ninivitas, também não merecíamos o perdão e a misericórdia do Senhor, mas Ele nos amou e enviou seu Filho para morrer em nosso lugar.

Esteja atento a leitura e o estudo dessa lição, 
pois o livro de Jonas é uma aula a respeito de como devemos lidar com as pessoas que provocam em nós as piores sensações. Ele também nos mostra a diferença entre a bondade divina e a justiça humana.

Utilizem um mapa(ver abaixo) para mostrar para os alunos a distância geográfica entre Nínive e Társis, de acordo com suas possibilidades:
Opção 01: 
Mapa grande de modo que os alunos possam ver os nomes das cidades de Nínive e Társis.

Opção 02: 
 Mapa pequeno para cada aluno.

Opção 03: 
Mapa projetado através do Data-show, caso tenham condições de espaço e equipamento.

Mapa é um recurso didático. A utilização do mapa torna a apresentação documentada.


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O livro de Jonas tem uma mensagem singular em relação aos demais profetas.
Ele nos oferece a lição de que o amor de Deus não estava circunscrito apenas em Israel. O fato de Deus ter escolhido Israel não significava que havia desprezado as demais nações. Em Jonas contemplamos o imensurável amor de Deus capaz de se preocupar com o povo mais cruel daquela época: Os Assírios. Além de defender a universalidade da graça, o livro também aponta para a misericórdia divina que concede novas oportunidades tanto para Jonas quanto para os Assírios. 
Nossos pecados podem ser vis e execráveis, porém jamais serão maiores do que o perdão e o amor de Deus. 
Estas dádivas divinas estão disponíveis a todos os seres humanos via arrependimento, até aqueles indivíduos que reputamos como os mais desprezíveis deste mundo. Deus ama a todos, inclusive àqueles a quem abominamos.

Um testemunho.
Esse livro, ao contrário dos demais profetas, é mais um relato histórico do que uma profecia. O livro não é uma fábula, mas um testemunho verídico. O relato de Jonas não pode ser considerado uma "história de pescador". A narrativa de sua experiência é a base da mensagem que Deus oferece, não apenas a Assíria, mas também a Israel. Jonas é o único profeta do Antigo Testamento cuja profecia não consiste no que disse, mas no que viveu e testemunhou. Ele é o próprio autor do livro (Jn 1.1). Alguns chegam a duvidar de sua autoria pelo fato do livro ter sido escrito na terceira pessoa. Alegam que o livro é uma biografia e não uma autobiografia, porém, era comum ao escritor hebraico relatar a sua própria história dessa forma. É provável que Jonas escolhesse escrever dessa forma como uma espécie de exortação para si mesmo e para a nação de Israel. Sua história precisava ser divulgada, pois havia muita gente em Israel que pensava semelhante a Jonas. As nossas experiências com Deus podem ser poderosas ferramentas de edificação, por isto, devem ser compartilhadas com as pessoas.

A historicidade do livro.
Jonas é o livro profético do Antigo Testamento mais questionado pelos teólogos liberais. Infelizmente o debate em torno desse livro tem obscurecido a sua beleza literária e significação teológica. A história do livro não é fictícia ou parabólica. Não podemos duvidar da historicidade de Jonas. Seu livro foi inspirado por Deus e sua história foi verídica. O nome de Jonas está vinculado a passagens históricas (2 Rs 14.25). Jonas é tão real e histórico quanto Jeroboão II. O próprio Cristo ratificou sua historicidade ao citá-lo como um profeta (Mt 12.38-40). Se negarmos a historicidade de Jonas questionaremos a veracidade das palavras de Jesus. Se Jonas foi uma lenda Cristo faltou com a verdade ao relatar a conversão dos ninivitas (Mt 12.41). Jesus confirmou os grandes pilares históricos de Jonas: Sua estadia dentro do peixe e a grande conversão dos ninivitas. Assim como Jonas ficou três dias no ventre do grande peixe, o Filho do homem ficaria um tempo similar no coração da terra. Existia uma conexão real entre Jonas e Jesus, pois ambos serviram de sinal para suas gerações (Lc 11.29,30). Ele foi o único profeta indicado por Cristo como seu antítipo para representar a maior verdade bíblica: A ressurreição de Jesus dos mortos.

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.

Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
 Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
HARPA CRISTA 205 GRAÇA, GRAÇA


AVANTE Ó CRENTES - (VERSÃO POPULAR) - 253. HARPA CRISTÃ - (CIFRADO) - CARLOS JOSÉ


Hino 283 - Harpa Cristã - O Pastor e as Ovelhas


Eu cuido de Ti – Amanda Wanessa


Sarah Farias - O Rosto de Cristo (Live Session)
Inicie utilizando a:
Dinâmica: Viajando com Jonas
Objetivo:
Refletir sobre a obediência à vontade de Deus.

Material:
Malinha com numeração 01 – colocar dentro a palavra DESOBEDIÊNCIA

Malinha com numeração 02 – colocar identificação fora da mala PRONTO SOCORRO e dentro a palavras CLAMOR e ORAÇÃO.

Malinha com numeração 03 – colocar dentro as palavras OBEDIÊNCIA e ARREPENDIMENTO.

Procedimento:
- Falem: Nesta lição, vamos fazer uma viagem com o profeta Jonas, utilizando navio e “submarino”, permanecendo por 03 dias no hotel subaquático no mar Mediterrâneo.

Vamos embarcar!

- Entreguem uma folha de papel ofício para cada aluno e solicitem para que eles façam um barco, usando a técnica da dobradura.
- Falem: Já estamos no navio, vamos ver o que Jonas colocou dentro da mala 01. Ao abri-la vocês vão encontrar a palavra DESOBEDIÊNCIA. O profeta Jonas mudou a rota da viagem, não obedecendo a ordem divina de pregar o evangelho em Nínive!

- Perguntem: O que pode acontecer quando desobedecemos a Deus?

Aguardem as respostas.

Peça para que um aluno relate sucintamente o que aconteceu com Jonas.

- Falem para os alunos que o mar revolto pode representar as situações adversas que enfrentamos na vida. Muitas vezes precisamos retirar do nosso barco algo que pode impedir o bom prosseguimento da viagem. Cada um deve nesse momento refletir se há algo que precisa ser descartado ou modificado, mas não precisa falar para os colegas.

- Continuem: Agora, lançado ao mar, Jonas entrou num “submarino”, o ventre do grande peixe e permanece por 3 dias neste “hotel”, cuja permanência foi angustiante, mas clamou ao senhor e obteve resposta.

- Perguntem: O que está lhe angustiando, nesta viagem, neste momento de sua vida? O que fazer?

Então, abram a malinha 02 PRONTO SOCORRO e vocês encontrarão as palavras CLAMOR e ORAÇÃO.

- Falem: Nos momentos de muita angústia, o socorro é orar, clamar ao Senhor.

- Leiam: Sl 120.01 “Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me ouviu”.

- Façamos como Jonas e o salmista, vamos também clamar a Deus por Misericórdia.

- Depois, perguntem: Alguém deseja voltar, não acompanhando Jonas nesta viagem agora para Tarsis, lugar completamente oposto a orientação divina?

Certamente as respostas serão positivas.

- Falem: Há somente um caminho para ser bem-sucedido.

Abam a malinha 03 e vocês encontrarão: OBEDIÊNCIA e ARREPENDIMENTO.

- Para finalizar, enfatizem que fazer a vontade de Deus é a melhor das opções.
Fonte da Dinâmica, por Sulamita Macedo.
blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com.
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TEXTO ÁUREO
E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, e ele me respondeu.
Jonas 2.2a


VERDADE PRÁTICA
Mesmo que pareça absurdo ou diferente do que pensamos, devemos ser obedientes ao chamado divino.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Apresentar o cenário da mensagem do profeta Jonas.
- Estudar acerca da fuga do profeta Jonas.
- Extrair lições do livro de Jonas para os nossos dias.


TEXTO DE REFERÊNCIA
Jonas 1. 1-3,8
1. E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:

2. Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.

3. E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do Senhor.

8. Então lhe disseram: Declara-nos tu, agora, por que razão nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? E donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?


LEITURA COMPLEMENTAR
SEGUNDA | Êx 33.19:
A misericórdia de Deus.

TERÇA | 1Sm 15.22:
Obedecer é melhor do que o sacrifício.

QUARTA | SI 40.8:
Deleito-me em fazer a tua vontade

QUINTA | Mt 7.21:
Devemos fazer a vontade de Deus.

SEXTA | At 5.29:
Importa obedecer a Deus do que aos homens.

SÁBADO | Rm 5.20:
A maravilhosa graça de Deus.




MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore a Deus por mais misericórdia e compaixão pelo próximo.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O cenário da mensagem do profeta Jonas
2. A fuga do profeta
3. Jonas para hoje Conclusão


INTRODUÇÃO
O profeta Jonas fugiu do chamado de Deus para pregar aos ninivitas, achando ser possível tal coisa, pois em seu coração achava que aquele povo não merecia ser poupado do castigo divino, caso viessem a se arrepender.


PONTO DE PARTIDA
Devemos ser obedientes ao chamado divino.


1. O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JONAS
Nínive era capital do reino da Assíria na antiga Mesopotâmia, atualmente ela encontra-se no norte do Iraque. Era uma cidade de muitas imoralidades e exploração de pessoas com o trabalho escravo, além do estilo de vida violento, cruel e desumano [Na 3.1]. Nesse cenário, onde todo o tipo de barbaridade imperava, somado ao forte antagonismo entre Nínive e Jerusalém, Deus envia o profeta Jonas como Seu mensageiro para anunciar o julgamento divino contra aquele povo.


1.1 Conhecendo um pouco mais o profeta. 
O nome Jonas significa “pomba”. Isso pode ser uma analogia de sua missão como mensageiro, da mesma forma como esse animal era usado em épocas remotas para levar mensagens entre pessoas em terras distantes. Jonas era filho de Amitai [Jn 1.1 ] e natural de uma pequena vila de Gade-Hefer [2Rs 14.25], no distrito de Zebulom. Essa área era conhecida pela pluralidade de povos e suas diversidades culturais e religiosas. Segundo alguns estudiosos, estar familiarizado com costumes pagãos e tão avessos aos costumes de seu povo, teria sido uma estratégia divina para enviar Jonas à cidade de Nínive como Seu mensageiro.

Manual Bíblico - Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 297): “Não sabemos se Jonas escreveu, ou se foi outra pessoa que o fez. Mas a história é sobre “Jonas, filho de Amitai”, um profeta galileu, de uma aldeia próxima a Nazaré. Este mesmo “Jonas, filho de Amitai” é identificado como um profeta que apoiou os sucessivos esforços do rei Jeroboão para expandir as fronteiras de Israel no final dos anos 700 a.C. [2Rs 14.25]. (...) A afirmação de que Nínive “era” uma grande cidade [Jn 3.3] sugeriría que o livro foi escrito depois que a Babilônia destruiu a cidade, em 612 a.C.”


1.2 A mensagem do profeta.
A mensagem do profeta era, em sua essência, absolutamente condenatória. Ele deveria informar aquele povo sobre a ira de Deus como resultado de suas ações pecaminosas e perversas. Na fala do profeta há um tempo determinado por Deus para que a cidade de Nínive fosse destruída: “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.” [Jn 3.4]. Uma mensagem breve, simples e objetiva. Uma mensagem sem rodeios, justificativas ou exceções, possivelmente tenha sido essa a fórmula que a tornou tão eficaz.

Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betei Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 27): “A cidade de Nínive era uma das mais importantes cidades da época [Jn 3.2], ficava situada às margens do Rio Tigre e foi edificada por Ninrode [Gn 10.11]. Tornou-se capital do Império Assírio por ordem de Senaqueribe em 681 a.C. O profeta Naum profetizou a sua destruição, que veio a acontecer em 612 a.C. através dos medos e persas. (...) “Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida”. Esta era a única palavra que Jonas tinha para aquele povo que Deus tanto amava, palavra incondicional, apocalíptica e de desgraça total.”


1.3 A resistência de Jonas ao chamado.
Deus disse a Jonas: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu mim. [Jn 1.2], Humanamente falando, não é difícil entender por que essa não foi uma tarefa fácil de cumprir. Assim como Oséias e outros profetas, Jonas também teve uma missão desafiadora. Ele precisava ir ao “território inimigo” e pregar uma mensagem de destruição a um povo poderoso e violento. Como já dito anteriormente, a truculência daquele povo era o que os mantinha no poder e no domínio de outras nações. O medo e a barbárie eram as ferramentas de dominação dos assírios. Como enfrentar esse povo em seu território e ainda com uma mensagem que anunciava o seu extermínio?

Desmond Alexander (Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque e Sofonias - Introdução e comentário, Vida Nova, 2001, p. 113) comenta sobre a fuga de Jonas: “A reação de Jonas é imediata: o verbo inicial (...) “ele se levantou”, corresponde ao imperativo inicial da ordem divina. Entretanto, as palavras seguintes revelam de modo impressionante que Jonas, na verdade, não tem nenhuma intenção de obedecer às instruções de Deus. Convocado para ir em direção ao oriente, ele prefere fugir na direção oposta. O destino de sua escolha é a cidade de Társis (localizada provavelmente no sudoeste da Espanha).

- Muitos resistem ao chamado de Deus. Contudo, Deus continua nos chamando ao serviço de anunciar a mensagem de Boas Novas.


2. A FUGA DO PROFETA
Mediante ao desafio da missão que recebera de Deus, Jonas elaborou um plano para que pudesse se eximir, evitando um confronto com o Senhor. Em sua limitação, julgou haver a possibilidade de não cumprir aquele chamado sem maiores prejuízos pessoais. A fuga para um lugar longe de toda aquela missão impossível aos seus olhos, foi o ingênuo plano do profeta [Jn 1.3].


2.1. Jonas e o grande peixe.
O fato de algumas traduções do texto bíblico usarem a palavra “baleia”, ao invés de grande peixe, como em outras traduções, tem sido motivo de grandes discussões, erros e muito ceticismo entre as pessoas. De acordo com alguns dicionários gregos, a palavra grega subjacente, que é traduzida como “baleia”, é a palavra ketos e é definida amplamente como “uma grande criatura marinha” (NEWMAN, 1971, p. 100), “monstro marinho” (DANKER, et al„ 2000, p. 544), ou “peixe enorme” (VINE, 1952, p. 209). Entretanto, o fato mais importante a ser ressaltado é que não importa o quão longe o homem esteja de Deus e de Sua vontade, ainda assim o Senhor poderá alcançá-lo e trazê-lo novamente para junto de Si [SI 139.9-10].

N. Champlin: “Yaweh, porém, não tinha rompido definitivamente com Seu profeta. 
Ele nomeou um grande peixe (tradicionalmente uma baleia) para que cuidasse de Jonas. 
E o grande peixe engoliu o pobre Jonas, aumentando assim a duração da sua vida. No ventre do grande peixe, Jonas podia sobreviver por mais tempo do que dentro da água.”


2.2. A segunda chamada de Jonas.
Jonas, arrependido, orou e Deus ouviu a sua oração: “E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.” [Jn 2.2], Uma vez que o Senhor havia lhe poupado a vida, o profeta tem a oportunidade de retomar os planos iniciais do seu ministério; que eram os planos de Deus e não os seus. Depois que o grande peixe vomitou o profeta em terra firme, ele ouviu pela segunda vez a ordem divina para ir a Nínive [Jn 3.1-2]. Apesar dos imprevistos vividos por Jonas, o local, os destinatários e a mensagem eram as mesmas. Nada foi alterado por causa dos temores ou da incompreensão de Jonas.

Myer Pearlman (Através da Bíblia - Editora Vida); “Os ninivitas adoravam o deus-peixe, Dagom, parte humana e parte peixe. Acreditavam que Dagom tinha saído do mar, fundado sua nação e que enviava para eles mensageiros do mar de tempos em tempos. Se Deus, pois, lhes houvesse de enviar um pregador, nada mais razoável que trouxesse seu plano a nível de conhecimento dos assírios, mandando-lhes um profeta que saiu do mar.”


2.3. O arrependimento em Nínive.
Ao ouvir a mensagem, todo o povo creu em Deus, humilhando-se e jejuando, mostrando arrependimento por suas más ações. Do rei até o mais carente do povo, incluindo os animais, todos ficaram cobertos de roupas de sacos e sobre cinzas [Jn 3.5-9]. O improvável, aos olhos do profeta, aconteceu: a perversa, imoral e idólatra Nínive se arrependeu e se converteu. A pregação de Jonas resultou em um grande avivamento naquele lugar, pois mais de cento e vinte e mil pessoas voltaram-se para Deus, ouvindo uma mensagem de sete palavras: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” [Jn 3.4]. Nem entre o seu povo, Jonas tinha presenciado tamanho feito, já que repetidas vezes foi dito a respeito dos dezenove reis idólatras de Israel: “...e fez o que parecia mal aos olhos do Senhor”.

Esdras Bentho & Reginaldo Plácido (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, p. 538) comentam sobre o milagre do arrependimento de Nínive [Jn 3.5-9]: “Os ninivitas deram crédito à mensagem de Jonas, da parte de Deus, reconhecendo Yahweh como o Deus verdadeiro. (...) O arrependimento de Nínive não foi parcial; todas as classes sociais participaram, do menor ao maior. (...) O único fundamento que descansava a sua fé era o fato de Deus ter enviado quem os prevenisse, em vez de destruí-los de uma vez; isso sugeriu- -lhes uma possibilidade de perdão.
- A missão do servo de Deus é anunciar a Sua Palavra para que o Espírito Santo convença o pecador do juízo e da justiça divina, capacitando-o a crer na salvação em Jesus.


3. JONAS PARA HOJE
Mesmo pessoas que nunca leram a Bíblia já ouviram falar de Jonas em algum momento, sabem alguma coisa a respeito desse profeta, nem que seja sobre ele e a “baleia”. Assim como Jonas, de alguma maneira também já tentamos fugir dos propósitos e das ordens de Deus para cumprir nossa missão.


3.1. O poder de Deus.
O livro do profeta Jonas evidencia de forma extraordinária, inquestionável e inequívoca o poder de Deus. A experiência vivenciada pelo profeta demonstrou o poder de Deus sobre a natureza quando enviou a tempestade [Jn 1.4] e a acalmou [Jn 1.15]; também ao enviar o grande peixe para resgatá-lo e ao devolvê-lo em segurança na praia [Jn 1.17; 2.10]; da mesma forma quando acelerou o crescimento de uma planta, a aboboreira, e usou um verme para destruí-la numa demonstração pedagógica de que nada foge ao Seu controle [Jn 4.6]. O salmista teve essa compreensão ao escrever: “Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.” [SI 139.5-6]. O Senhor é o Deus Todo-Poderoso que fez os céus, o mar e a terra [Jn 1.9]; apesar de todo poder, é um Deus misericordioso e compassivo, sempre pronto a reconciliar-se com o homem mediante ao seu arrependimento [Jn 4.2b].

N. Champlin: “Yaweh-Elohim (o Deus Eterno e Todo-Poderoso) exerceu Seu controle sobre a natureza, fazendo crescer uma espetacular planta de “cuia” (conforme dizem algumas versões), a qual deu a Jonas sombra e abrigo. Tornou-se essa planta outro fato da misericórdia de Deus, o tema do cântico de Jonas. O pobre Jonas sentia-se mais confortável em sua miséria, enquanto a cuia bloqueava os raios de sol. Finalmente, Jonas encontrou alguma coisa que o deixou feliz, a saber, a planta da cuia.


3.2. Arrependimento produz mudanças.
Jesus declarou: “Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas” [Mt 12.41]. O verdadeiro arrependimento produz mudança total no modo de viver. Arrependimento difere, em muito, de remorso. Não são poucas as vezes em que as pessoas confundem arrependimento com remorso, por isso é importante ressaltar que o remorso não produz mudança nas atitudes, na maneira de pensar ou no desejo de não mais continuar na prática do pecado. Aqueles que, mediante ao confronto com suas atitudes contrárias à Palavra de Deus, se entristecem, inclusive com choro e lamentações, mas continuam a praticá-las, demonstram claramente que não houve arrependimento genuíno. Arrependimento significa mudança de mente, maneira de pensar e visão de mundo. Quando alguém se arrepende, decide firmemente em seu coração agradar a Deus.

Bispo Abner Ferreira (Revista Betei Dominical, 4o Trimestre de 2017) comentou sobre os frutos do arrependimento bíblico: “As atitudes que sucedem após o arrependimento determinarão a natureza dele. Tais procedimentos indicarão inicialmente se foi um arrependimento profundo e sincero, ou se foi mera experiência emocional (remorso), que em nada afetou a vida posterior. 
Enfim, o genuíno arrependimento deve ser caracterizado por bons frutos, caso contrário, tal experiência é imprestável. Alguns frutos destacados:
a) Abandono das práticas do velho homem (despojar-nos do velho homem, renovar a mente e nos revestir do novo homem);

b) A novidade de vida (sempre nos comportar como diz a Escritura - Ef 5.8);

c) Diligência (aponta para um viver não acomodado e passivo, mas em constante renovação - Rm 12.1-2).


3.3. Não fuja do seu chamado.
O chamado de Deus pode causar temor e desconforto para aqueles que fixam seu olhar apenas nos desafios e obstáculos que precisarão enfrentar para cumprido. No entanto, a vida de Jonas ensina aos servos de Deus que não se deve fugir ao Seu chamado, qualquer que sejam os motivos que insistam em desencorajar ou desmotivar. O chamado para obedecer a Deus deve superar qualquer tentativa da natureza humana em fugir da responsabilidade que Ele deu. Só assim será possível entender que é um privilégio servi-Lo, pois Ele quer usar Seus filhos, apesar de suas limitações.

Lições Bíblicas (4° Trimestre de 2012, Lição 6: Jonas - a misericórdia divina. Subsídios Ensinador Cristão, CPAD): “Não raro, costumamos reprovar a atitude de Jonas quanto à ordem de Deus. Mas quantas vezes não nos identificamos com Jonas e sua rebeldia quando somos desafiados por Deus a obedecê-lo, e não o fazemos? Jonas é, portanto, um espelho para cada cristão: não precisamos aguardar que Deus aja de forma extrema conosco, como agiu com Jonas quando o conduziu a Nínive na barriga de um grande peixe, para que possamos obedecer a Sua vontade, qualquer que seja o mandado de Deus para nossas vidas.
Sabemos que quem muda os corações é o Espírito Santo. No entanto. Ele faz isto utilizando pessoas falhas como eu e você.


CONCLUSÃO
A misericórdia e a graça de Deus demonstrada para com os ninivitas, também pode ser percebida na vida e no chamado do profeta Jonas, pois, mediante ao seu clamor, o Senhor o ouviu, dando-lhe uma nova oportunidade, tirando-o das profundezas de sua desobediência.


SUBSÍDIO
Jonas, a inimaginável graça e misericórdia de Deus
A história de Jonas é uma das mais conhecidas histórias da Bíblia. O livro que narra esta história é um manual missionário sobre o assunto do escopo universal (e não individual) da salvação de Deus.

Alguns chamam o livro de Jonas de 'O livro de Atos do Antigo Testamento', porque ele demonstra, vividamente que Deus está disposto a ter misericórdia de todos aqueles que o buscam com humildade e sinceridade. O arrependimento do povo de Nínive adiou a destruição da sua cidade por, aproximadamente, 150 anos (até 612 a.C.).
O grande mérito do livro é o fato de que ele comenta, de maneira objetiva, sobre o cenário humano, especialmente o seu lado religioso, do ponto de vista divino. Aqui está o segredo da história continuada do livro. O que faz com que ele dependa, em parte, do auto entendimento e, em parte, do entendimento que temos do amor abrangente do Deus a quem servimos" (Profetas Menores: Livro de Estudo. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 113).


  2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
  

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