✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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A AULA VAI COMEÇAR
ANTES DA AULA
O cristão foi resgatado por um bom preço, o sangue de Cristo, para que viva em santidade até a vinda de Jesus Cristo.
Prof. Estudaremos a respeito da santificação na Primeira Carta de Pedro. Veremos que “Pedro escreveu para os cristãos judeus que estavam experimentando a perseguição por causa da fé. Ele escreveu para confortá-los com a esperança da vida eterna e para desafiá-los a viver vidas santas. Aqueles que sofreram por serem cristãos tornaram-se participantes do sofrimento de Cristo. Quando sofremos, devemos nos lembrar que Cristo é tanto nossa esperança em meio ao sofrimento, quanto nosso exemplo de como suportar o sofrimento fielmente” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1762).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prof. Para ajudar na compreensão dos termos “santidade”, “santificação”, “santificar”, “santíssimo”, “santo” e “santuário”, utilize o quadro abaixo. Reproduza-o segundo as suas posses. Explique aos alunos que a santificação se refere ao estado daqueles que foram salvos por Cristo (1 Co 6.11; Cl 2.10; Hb 10.10), mas também ao processo de contínuo aperfeiçoamento dos crentes (2 Co 71).Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Viverei,Viverás 1988 Grupo Nova Dimensão
Aline Barros - Santidade
Em Espírito, em Verdade - Ministério Koinonya de Louvor - Letra
Em Espírito, em Verdade - Ministério Koinonya de Louvor - Letra
247 da Harpa Cristã
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
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💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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👉 Apresentem o título da lição:
Libertos para viver em Santidade
Tenham uma excelente e produtiva aula!
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Para iniciar o estudo apliquem a:
Dinâmica: O Preço do Resgate
Objetivo:Enfatizar a importância do resgate da humanidade por Jesus, que nos conduz à santificação.
Material:
01 figura de carro, casa e objetos de uma casa
Papel
Pincel atômico
Fita adesiva
Procedimento:
- Comecem perguntando qual o valor dos objetos que os alunos estão com eles naquele momento da aula.
Anotem as respostas num papel e coloquem ao lado de cada objeto.
- Agora, coloquem num quadro as figuras de um carro, uma casa e objetos de uma casa e perguntem:
Quanto pode valer este carro?
E a casa?
E outros objetos da casa?
Anotem as respostas, num papel e coloquem ao lado das figuras do carro, casa e utensílios domésticos.
- Perguntem: E você, quanto vale?(valor monetário)
- Entreguem para os alunos ¼ da folha de papel ofício.
Peçam para que eles escrevam este valor no papel, que deve ser colocado na roupa do aluno. Peçam para que cada aluno fale quanto ele vale.
- Depois, façam uma comparação dos preços dos objetos com o valor de uma pessoa, no caso o valor indicado por eles para si mesmos.
- Vocês sabem que vocês têm muito valor para Deus?
Quando o homem pecou, ele passou a ter uma dívida muito grande para com Deus. Mas, Deus com seu grande amor, providenciou o resgate do homem, enviando seu filho Jesus, para pagar esta dívida, reconciliando o homem com Ele.
- Sabem qual o preço desta dívida que foi paga por Jesus?
Então leiam:
Rm 5.8 “Mas Deus prova seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.
I Co 7. 23a “Fostes comprados por bom preço...”
- Falem: Esta é a graça de Deus, um favor não merecido que nos alcançou gratuitamente, através do sacrífico de Jesus, resgatando a humanidade da perdição, conduzindo para uma vida de santificação.
“E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”(Cl 2:13,14).
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo /Blog//atitudedeaprendizblogspot.com.
TEXTO PRINCIPAL
Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.1 Tessalonicenses 4.7.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – 1 Pe 3-11
Aparte-se do mal.
TERÇA – 1 Pe 4.13
Participantes das aflições de Cristo.
QUARTA – 1 Pe 1.15
Sede santos.
QUINTA – 1Pe 1.17
Deus julga as nossas obras.
SEXTA – 1 Pe 1.22
Purificando a nossa alma.
SÁBADO – 1 Pe 2.12
Tendo um viver honesto, santo.
OBJETIVOS
- APRESENTAR o contexto da Primeira Carta de Pedro;- CONSCIENTIZAR de que a santidade recebida na justificação precisa ser mantida;
- COMPREENDER que o cristão foi resgatado pelo precioso sangue de Cristo para viver em santidade.
TEXTO BÍBLICO
1 Pedro 1.13-2113 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.
14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância.
15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
16 Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação.
18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais.
19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
20 O qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós.
21 E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
INTRODUÇÃO
Para refletir sobre a temática desta lição, faremos uma breve análise da Primeira Carta de Pedro, cujos destinatários são convidados a ser santos, assim como Deus é santo. A “manutenção” da santidade recebida na justificação e regeneração é exigida, pois para isso o cristão foi salvo. O preço do resgate para sua liberdade somente será eficaz enquanto viverem santidade.I- O CONTEXTO DA PRIMEIRA CARTA DE PEDRO
1- Os destinatários da Primeira Carta. Eram pessoas, na sua maioria, estrangeiras e sem permissão para participar da vida pública, possuir terras e receber herança. Grande parte era composta de judeus da diáspora espalhados pelo mundo, escolhidos como povo exclusivo segundo a presciência de Deus Pai (1 Pe 1.1,2).
2- Várias perseguições.
Eles enfrentavam três tipos de perseguições:
a) Pelos Romanos – que os consideravam como um povo desprezível, supersticioso e pervertedor da moral e da ordem romana.
b) Pelos Judeus – que perseguiam os cristãos por motivos religiosos e políticos. Os judeus, em algumas situações, para manterem a boa relação de poder e política com os romanos, denunciavam os cristãos às autoridades romanas.
(At 1345-52; 14 2).
c) Pela própria população local – quer por motivos sociais (grande maioria pobres) ou pela diferença de práticas religiosas e políticas. Um povo desprezado pela sociedade e considerado como a escória, todavia foi esse povo que Deus escolheu para ser seu povo exclusivo (santo).
3- Sofrimento.
O problema do sofrimento é o tema central da Epístola. A Carta tem o propósito de encorajar os destinatários a manterem sua fé mesmo diante das adversidades e perseguições. Viver a situação deles e seguir as orientações bíblicas não é tão simples assim, exige muita disciplina e fé.
No entanto, o autor afirma que o sofrimento por causa da justiça (1 Pe 3.14) é a vontade e o projeto de Deus para aquela comunidade cristã (1 Pe 2.15) e motivo de alegria (1 Pe 412,13), a exemplo de Pedro e de Jesus. Era comum aos cristãos serem caluniados injustamente e o principal motivo para as calúnias era o estilo de vida separado da sociedade que eles tinham (1 Pe 4.3,4). Todavia, o autor coloca uma esperança na vida da igreja, pois afirma que o julgamento daqueles que não obedecessem ao evangelho de Deus seria terrível (1 Pe 417-19).
Dessa forma, cria-se a expectativa de que a libertação estava a caminho (1 Pe 5.9-11). Ser um povo alegre, em meio a tantas adversidades, somente é possível a pessoas que experimentam uma vida de santidade e de grande intimidade com Deus.
PENSE!
Porque enfrentamos tantas perseguições em nosso dia a dia?PONTO IMPORTANTE!
Jesus não prometeu que seus discípulos teriam uma vida fácil. Mas Ele prometeu que estaria conosco todos os dias.SUBSÍDIO 1
Prof. Eplique aos alunos que Pedro escreveu a Primeira Carta numa época em que os crentes estão enfrentando diversas provações, de sorte que o seu propósito é reavivar neles a alegria na esperança da salvação, além de instruí-los sobre como viver em diferentes contextos sociais, enquanto cidadãos, empregados, membros de uma família e da Igreja de Cristo.As duas cartas, portanto, completam-se de uma forma extraordinária, pois formam um todo coerente.
Numa, somos instruídos a viver com esperança, alegria e santidade em tempos de provação; na outra, advertidos a não esquecer a vocação e as verdades da Palavra de Deus numa época de falsidade religiosa.
Uma prepara e inspira, a outra diz:
Agarre-se à verdade e mantenha-se firme nela.
Juntas, elas ensinam que esperança sem a verdade é mero otimismo humano, e verdade sem esperança é religiosidade vazia, É exatamente essa junção que faz com que tenham um propósito comum: despertar o ânimo sincero dos crentes.” (NASCIMENTO, Valmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 13,14).
II- A SANTIFICAÇÃO RECEBIDA NA JUSTIFICAÇÃO DEVE SER MANTIDA
1- Uma santidade que traz esperança (1 Ts 4-17).
O texto que estamos estudando (1 Pe 1.13-21) faz parte de uma seção maior que fala sobre o novo status do cristão e suas consequências. Esta seção é construída por uma sequência de indicativos e imperativos, sendo que os primeiros servem como fundamentação para os imperativos. Após a indicação das bênçãos da salvação e o louvor prestado a Deus pela sua bondade e misericórdia em conceder sua graça, vemos os imperativos que alertam para o desenvolvimento de uma santidade continua e progressiva, que liberta o cristão da antiga vida de escravidão do pecado.
A justificação e regeneração que são acompanhadas da santificação inicial, devem levar o cristão salvo a uma conduta santa, contínua e progressiva. Esta é a santidade que liberta da vã maneira de viver e conduz à redenção definitiva (santificação final).
2- Deus é santo (1 Pe 1.15,16).
O intelecto limitado do ser humano não consegue entendera santidade de Deus na sua plenitude, pois esse entendimento transcende tudo o que lhe é possível conhecer e compreender. Dessa forma, a compreensão possível ao ser humano foi sendo revelada, ao longo da história, por meio da Palavra de Deus, registrada na Bíblia Sagrada, sendo a maior revelação por meio do seu próprio Filho encarnado (Hb 1.1-3). Assim, a melhor forma de entender a santidade de Deus é observando a vida e obra de Jesus.
A santidade faz parte da essência de Deus de forma que o distingue totalmente da criação, no sentido de perfeição. Todavia, essa distinção devido à sua transcendência não o torna inacessível, pois Ele também é imanente, ou seja, mesmo sendo santo na plenitude do termo, se comunica com as suas criaturas por amor e por misericórdia. Por isso, convida-as para também serem separadas, buscarem a pureza de uma vida santa, fazendo a diferença na sociedade.
3- Deus é o único juiz justo e imparcial (1 Pe 1.17).
A Santidade de Deus está diretamente relacionada com a sua própria justiça, em que Ele é o único juiz que julga de forma plenamente justa e julgará todos os seres humanos. O julgamento de Deus tem a garantia da justiça plena porque será de acordo com o seu padrão de santidade (Mt 721-23). Deus conhece todas as coisas, inclusive as intenções e motivações de cada pessoa, por isso Ele pode tomar decisões justas e imparciais.
O julgamento de Deus não tem somente o sentido escatológico. Ele constantemente, por meio do Espírito Santo e sua Palavra, esquadrinha o coração do ser humano para que haja consciência dos pecados cometidos, com vistas ao arrependimento, à mudança de comportamento e ao crescimento da vida em santidade.
O fundamento para a liberdade é o resgate. Esse processo de resgate de alguém que não tinha liberdade era muito comum na época da escrita dos livros bíblicos, A escravidão e a servidão eram práticas comuns havendo várias formas para uma pessoa se tornar um escravo. O escravo ficava submetido ao controle de outra pessoa e não tinha nenhuma liberdade para fazer uso de sua vontade ou tomar uma decisão.
Quem decidia por ele era seu dono. Isso ocorria porque o escravo não possuía recursos adequados para comprar sua liberdade, o que seria possível somente mediante a intervenção de um terceiro por meio do pagamento do resgate. No Novo Testamento esse fato é comparado com a posição do ser humano sem Deus.
A grande novidade do Evangelho é a apresentação de Cristo como o único que teria condições de pagar pelo resgate de toda humanidade, não com coisas corruptíveis, mas com seu sangue vertido na cruz (1 Pe 1.18,19). Os destinatários da Carta não tinham recursos e ninguém para defendê-los nos tribunais romanos, mas no tribunal de Deus eles tinham um sublime advogado.
2- O cristão é resgatado para ser livre (1 Pe 1.20).
Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), surge na plenitude dos tempos, no momento exato planejado por Deus. O cristão é redimido, por meio do sacrifício de Cristo, para uma vida de santidade que liberta da escravidão do pecado.
Todavia, a liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o que quisermos, mas para viver uma vida genuinamente cristã, como parte da nova natureza, Paulo exortou os cristãos da igreja da Galácia por desprezarem o sacrifício de Cristo e confundir a justificação com a santificação contínua e progressiva, confiando nas obras de justiça, o que Paulo chama de “outro evangelho” (GL 1.6,9). A nova vida do regenerado o conduz na caminhada da santidade. O plano de Deus é tornar as pessoas íntegras e santas pelo seu amor.
3- A Libertação plena se dará somente com a glorificação.
A Vida em Santidade, além da gratidão, é movida pela fé e pela esperança (1 Pe 1.21). O autor aponta para a ressurreição de Cristo e sua glorificação. O pleno descanso eterno com Deus, após uma vida de santidade. A graça tem muito a oferecer, o tempo da graça é eterno, portanto, infinitamente maior do que o da escravidão do pecado e morte espiritual.
A participação na morte (justificação) e na ressurreição de Cristo (glorificação) faz-nos passar da morte para a vida. Uma vez justificado e participante do processo de santificação, o cristão já está no caminho da vida eterna com Deus. Por isso, a insistência do autor (1 Pe 1.13-21) em exortar aquele povo sofrido a fim de manter a santidade adquirida na sua justificação e regeneração, com Liberdade em Cristo, reconhecendo o valor do resgate de suas almas.
Uma prepara e inspira, a outra diz:
Agarre-se à verdade e mantenha-se firme nela.
Juntas, elas ensinam que esperança sem a verdade é mero otimismo humano, e verdade sem esperança é religiosidade vazia, É exatamente essa junção que faz com que tenham um propósito comum: despertar o ânimo sincero dos crentes.” (NASCIMENTO, Valmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 13,14).
II- A SANTIFICAÇÃO RECEBIDA NA JUSTIFICAÇÃO DEVE SER MANTIDA
1- Uma santidade que traz esperança (1 Ts 4-17).
O texto que estamos estudando (1 Pe 1.13-21) faz parte de uma seção maior que fala sobre o novo status do cristão e suas consequências. Esta seção é construída por uma sequência de indicativos e imperativos, sendo que os primeiros servem como fundamentação para os imperativos. Após a indicação das bênçãos da salvação e o louvor prestado a Deus pela sua bondade e misericórdia em conceder sua graça, vemos os imperativos que alertam para o desenvolvimento de uma santidade continua e progressiva, que liberta o cristão da antiga vida de escravidão do pecado.
A justificação e regeneração que são acompanhadas da santificação inicial, devem levar o cristão salvo a uma conduta santa, contínua e progressiva. Esta é a santidade que liberta da vã maneira de viver e conduz à redenção definitiva (santificação final).
2- Deus é santo (1 Pe 1.15,16).
O intelecto limitado do ser humano não consegue entendera santidade de Deus na sua plenitude, pois esse entendimento transcende tudo o que lhe é possível conhecer e compreender. Dessa forma, a compreensão possível ao ser humano foi sendo revelada, ao longo da história, por meio da Palavra de Deus, registrada na Bíblia Sagrada, sendo a maior revelação por meio do seu próprio Filho encarnado (Hb 1.1-3). Assim, a melhor forma de entender a santidade de Deus é observando a vida e obra de Jesus.
A santidade faz parte da essência de Deus de forma que o distingue totalmente da criação, no sentido de perfeição. Todavia, essa distinção devido à sua transcendência não o torna inacessível, pois Ele também é imanente, ou seja, mesmo sendo santo na plenitude do termo, se comunica com as suas criaturas por amor e por misericórdia. Por isso, convida-as para também serem separadas, buscarem a pureza de uma vida santa, fazendo a diferença na sociedade.
3- Deus é o único juiz justo e imparcial (1 Pe 1.17).
A Santidade de Deus está diretamente relacionada com a sua própria justiça, em que Ele é o único juiz que julga de forma plenamente justa e julgará todos os seres humanos. O julgamento de Deus tem a garantia da justiça plena porque será de acordo com o seu padrão de santidade (Mt 721-23). Deus conhece todas as coisas, inclusive as intenções e motivações de cada pessoa, por isso Ele pode tomar decisões justas e imparciais.
O julgamento de Deus não tem somente o sentido escatológico. Ele constantemente, por meio do Espírito Santo e sua Palavra, esquadrinha o coração do ser humano para que haja consciência dos pecados cometidos, com vistas ao arrependimento, à mudança de comportamento e ao crescimento da vida em santidade.
PENSE!
Deus sabe e conhece as intenções do coração do homem.PONTO IMPORTANTE!
Deus é o único que pode julgar as pessoas, pois somente Ele conhece, verdadeiramente, as intenções do coração.SUBSÍDIO 2
Prof. Enfatize que “depois de falar sobre a esperança da salvação, Pedro exorta os leitores da sua carta para uma vida santa. Ele havia destacado a importância de caminhar em esperança; agora sua ênfase é caminhar em santidade. As duas coisas andam juntas. O apóstolo estava preocupado com a salvação dos crentes, mas também com a integridade moral deles. Afinal, fomos salvos ‘de’, como também ‘para’ alguma coisa. Por essa razão, para muitos estudiosos, a primeira carta de Pedro também poderia ser chamada de ‘Epístola da Vida Santa’, pois enfatiza a importância da santidade após o novo nascimento.” (NASCIMENTO. Valmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 35.37.).III- A SANTIDADE QUE LIBERTA
1- O preço do resgate pela liberdade em Cristo (1 Pe 1.18,19). O fundamento para a liberdade é o resgate. Esse processo de resgate de alguém que não tinha liberdade era muito comum na época da escrita dos livros bíblicos, A escravidão e a servidão eram práticas comuns havendo várias formas para uma pessoa se tornar um escravo. O escravo ficava submetido ao controle de outra pessoa e não tinha nenhuma liberdade para fazer uso de sua vontade ou tomar uma decisão.
Quem decidia por ele era seu dono. Isso ocorria porque o escravo não possuía recursos adequados para comprar sua liberdade, o que seria possível somente mediante a intervenção de um terceiro por meio do pagamento do resgate. No Novo Testamento esse fato é comparado com a posição do ser humano sem Deus.
A grande novidade do Evangelho é a apresentação de Cristo como o único que teria condições de pagar pelo resgate de toda humanidade, não com coisas corruptíveis, mas com seu sangue vertido na cruz (1 Pe 1.18,19). Os destinatários da Carta não tinham recursos e ninguém para defendê-los nos tribunais romanos, mas no tribunal de Deus eles tinham um sublime advogado.
2- O cristão é resgatado para ser livre (1 Pe 1.20).
Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), surge na plenitude dos tempos, no momento exato planejado por Deus. O cristão é redimido, por meio do sacrifício de Cristo, para uma vida de santidade que liberta da escravidão do pecado.
Todavia, a liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o que quisermos, mas para viver uma vida genuinamente cristã, como parte da nova natureza, Paulo exortou os cristãos da igreja da Galácia por desprezarem o sacrifício de Cristo e confundir a justificação com a santificação contínua e progressiva, confiando nas obras de justiça, o que Paulo chama de “outro evangelho” (GL 1.6,9). A nova vida do regenerado o conduz na caminhada da santidade. O plano de Deus é tornar as pessoas íntegras e santas pelo seu amor.
3- A Libertação plena se dará somente com a glorificação.
A Vida em Santidade, além da gratidão, é movida pela fé e pela esperança (1 Pe 1.21). O autor aponta para a ressurreição de Cristo e sua glorificação. O pleno descanso eterno com Deus, após uma vida de santidade. A graça tem muito a oferecer, o tempo da graça é eterno, portanto, infinitamente maior do que o da escravidão do pecado e morte espiritual.
A participação na morte (justificação) e na ressurreição de Cristo (glorificação) faz-nos passar da morte para a vida. Uma vez justificado e participante do processo de santificação, o cristão já está no caminho da vida eterna com Deus. Por isso, a insistência do autor (1 Pe 1.13-21) em exortar aquele povo sofrido a fim de manter a santidade adquirida na sua justificação e regeneração, com Liberdade em Cristo, reconhecendo o valor do resgate de suas almas.
PENSE!
Você já está no caminho da vida eterna?
PONTO IMPORTANTE!
Aqueles que foram justificados pela fé em Jesus Cristo estão livres da condenação do pecado.SUBSÍDIO 3
Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações” (1 Pe 1.1). A palavra “pois” remete ao mandamento “amais uns aos outros” do versículo 22, explicando com mais detalhes o sentido de “amar ardentemente.” (NASCIMENTO. Valmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. Rio de Janeiro: CPAD, p. 41.).CONCLUSÃO
Aprendemos que Pedro, em sua primeira Carta, escreveu para pessoas que, na sua maioria, eram estrangeiras. Por isso, elas não dispunham de poder para participar da vida pública, possuir terras ou receber heranças. Todavia, sentiam alegria por participarem do sacrifício de Cristo, que pagou o resgate delas com algo mais valioso que toda a riqueza da terra. Elas foram libertas para viver em santidade apesar do sofrimento que enfrentavam em seus dias.HORA DA REVISÃO
1- Quem eram os destinatários da Primeira Carta de Pedro? R. Eram pessoas na sua maioria estrangeiras e sem poder participar da vida pública’, possuir terras e receber herança.
2- Segundo a lição, quais as perseguições enfrentadas pelos crentes que Pedro descreveu?
R. Eles enfrentaram três tipos de perseguições: pelos romanos, pelos judeus e pela própria população local.
3- De acordo com a lição, qual o tema central da Primeira Carta de Pedro?
R. O problema do sofrimento é o tema central da Epístola.
4- Como deve ser a nossa santificação?
R. Uma santificação progressiva e que traz esperança.
5- Quem é o único juiz imparcial?
R. Deus é o único juiz justo e imparcial (1 Pe 1.17).
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
João 4:35.
2- Segundo a lição, quais as perseguições enfrentadas pelos crentes que Pedro descreveu?
R. Eles enfrentaram três tipos de perseguições: pelos romanos, pelos judeus e pela própria população local.
3- De acordo com a lição, qual o tema central da Primeira Carta de Pedro?
R. O problema do sofrimento é o tema central da Epístola.
4- Como deve ser a nossa santificação?
R. Uma santificação progressiva e que traz esperança.
5- Quem é o único juiz imparcial?
R. Deus é o único juiz justo e imparcial (1 Pe 1.17).
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
João 4:35.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
2 Timóteo 2.15.
- Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
2 Timóteo 2.15.
- O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus.
- Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
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