20 de janeiro de 2023

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Conectar+ Betel – Lição 04: Cristo na Visão do Profeta Isaías

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
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Ei Professor(a)!
Os escritores dos Evangelhos se basearam em duas áreas da vida de Jesus para provar o Seu caráter messiânico; uma foi a ressurreição, e a outra consiste nas profecias messiânicas cumpridas. Sabemos que O Antigo Testamento abarca um período aproximado de 1500 anos, contendo centenas de profecias acerca da pessoa do Messias, que viria como Prometido de Deus. Sabemos pelas Escrituras que muitas dessas profecias se cumpriram cabalmente na vida de Jesus e outras ainda se cumprirão no final dos tempos. O profeta Isaías, por sua vez, apresenta em seus escritos várias passagens de cunho messiânico; narrando sobre Seu nascimento, mostrando a unção que estaria sobre Jesus, bem como as obras que seriam realizadas em Seu ministério. Em Isaías 32.3-4, pode-se ler claramente que o Messias daria vistas aos cegos, audição aos surdos, fala aos mudos e que os coxos saltariam como cervos. O cumprimento desta profecia está registrado em várias passagens nos Evangelhos, inclusive em Mateus 9.35; Marcos 7.33-35.

 
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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HARPA CRISTÃ - 88 - REVELA A NÓS, SENHOR

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· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.· 

Ore com sua turma por sua aula. 
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!
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TEXTO DE REFERÊNCIA:
Isaías 53.1-12
1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?

2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.

3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.

9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.

10 Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.

11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si.

12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.


VERSÍCULO DO DIA
Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e de Suas raízes um renovo frutificará.  
Isaías 11.1


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer a importância dos nomes de Jesus;
- Observar as passagens que falam do ministério do Messias;
- Identificar as profecias que falam da morte de Jesus.


VERDADE APLICADA
Através dos escritos do profeta Isaías, Deus revela a vida, ministério e morte do Messias.


MOMENTO DE ORAÇÃO
Oremos para que os homens possam perceber a grandeza da profecia messiânica e reconhecer Jesus como Salvador e Senhor.


LEITURA SEMANAL
Seg Is 11.2
Repousará sobre Jesus o Espírito de conselho.
Ter Is 7.14
Nascerá de uma virgem e Seu nome será Emanuel.
Qua Is 22.22
Ele trará a chave de Davi sobre Seus ombros.
Qui Is 25.8
Ele aniquilará a morte para sempre.
Sex Is 35.5-6
O Messias fará milagres.
Sab Is 53.12
Será contado com os transgressores.


INTRODUÇÃO
O profeta Isaías recebe o título de profeta messiânico, pois dentre os profetas, foi o que mais vaticinou a respeito do Messias. Em seu livro, percebemos detalhes sobre o nascimento de Jesus, Seu sofrimento e Sua morte, bem como o Seu reinado.


PONTO CHAVE
As profecias messiânicas de Isaías servem de base para a construção dos Evangelhos, pois este é o cumprimento do projeto da redenção.


1 - OS NOMES ATRIBUÍDOS A JESUS
Os nomes atribuídos ao Messias na profecia de Isaías revelam atributos da divindade e também Seu caráter humano no exercício de Seu ministério. O vislumbre de Isaías se torna a esperança de um Rei e Senhor acima de todos.


1.1. Maravilhoso e Conselheiro
O texto de Isaías 9.6 revela, no início do versículo, que o nome dEle será Maravilhoso e Conselheiro. O termo usado para Maravilhoso (do hebraico, "pele") indica algo incomum e extraordinário, mostrando que, através de Jesus, os homens viveriam algo nunca presenciado. O segundo nome Conselheiro (do hebraico, "yaats"), segundo sua raiz hebraica, mostra capacidade de liderar e tomar decisões assertivas em prol de alguém. Nos Evangelhos, principalmente na vida de Jesus, vemos estes dois nomes em atuação, pois através dos milagres e das decisões tomadas, Cristo venceu a morte e redimiu a humanidade para Deus.


1.2. Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.
Estes nomes de Jesus revelam atributos da deidade como Onipotência, Eternidade e Onipresença. Deus Forte ("El gibbor") está relacionado a Todo-Poderoso, ou seja, Jesus recebe todo poder do Pai (Mt 28.18). Quando Isaías diz Pai da Eternidade (Aviad), revela que o Seu Reino jamais terá fim (2Pe 1.11). Durante o Seu ministério terreno, Jesus demonstrou Seu poder sobre a natureza (Mt 8.27), sobre a morte (Jo 11.43,44) e sobre os demônios (Lc 4.36). Jesus foi o cumprimento cabal do texto de Isaías pois, como Príncipe da Paz (Sar-shalom), Jesus veio promover a paz, mormente entre Deus e o homem (Rm 5.1); e, consequentemente, entre os homens (1Pe 3.11). Jesus, como líder de Seu povo, transmite paz e nos lidera com sabedoria.


REFLETINDO
O cumprimento das profecias messiânicas por intermédio de Jesus Cristo o credencia a ser Rei, Senhor e Salvador do mundo" Josh McDowell.


2 - O MINISTÉRIO DE JESUS
Em Isaías 61.1-3, vemos o vislumbre de como seria o ministério do Messias. O foco recai sobre a pregação e o socorro aos desamparados. O texto ainda diz que Jesus foi ungido para esta finalidade, revelando a essência de Seu ministério.


2.1. Anunciando as Boas Novas
Na profecia de Isaías 61.1-3, três verbos nos chamam a atenção, a saber: pregar, apregoar e proclamar. O Messias viria para proclamar as Boas Novas do Pai, a mensagem de esperança para a humanidade perdida, e Jesus era a própria verdade na qual seria fundamentada o Evangelho. Os verbos em questão trazem a ideia de anunciar, comunicar e fazer conhecidas as noticias. Jesus veio pregando o arrependimento, conforme descrito em Mateus 4.17. Os discípulos de Jesus aprenderam a lição e pregaram o Evangelho do Reino. Como discípulos hoje, cabe a nós também sermos proclamadores da graça de Deus.


2.2. Uma obra de restauração e libertação

O próprio profeta Isaías diz que o Messias viria libertar os cativos (Is 61.1). O Messias, o Ungido de Deus, viria libertar os que viviam em cativeiro; muitos estavam vivendo debaixo de jugos espirituais, presos nos rituais e vās filosofias, porém Jesus veio trazer a luz do Evangelho e libertar as mentes dos homens. Nos Evangelhos, percebemos o cumprimento cabal das profecias de Isaías, quando Jesus restaura a dignidade das pessoas (Mc 5.15), perdoando os seus pecados (Mt 9.2) e livrando-as da opressão demoníaca (Mc 9,.25), Jesus ouvia o gemido das pessoas e sentia compaixão delas (Lc 7.13). Lucas diz que Jesus libertava os oprimidos do diabo, pois Deus era com Ele (At 10.38).


3 - O SOFRIMENTO DO MESSIAS
Outro ponto abordado por Isaías, quase sete séculos antes do acontecimento, foi acerca do sofrimento do Messias. O famoso texto de Isaías 53 narra com detalhes a angústia e a morte do Messias, como Cordeiro de Deus.


3.1. Desfigurado por nós
O texto é categórico em dizer: 
Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades... e pelas suas pisaduras, fomos sarados, Is 53.5. O pecado da humanidade estava sobre Seus ombros e o preço foi altíssimo. Diante da dor e do escárnio, Ele não abriu a sua boca, mas suportou todo sofrimento, zombaria, açoites e torturas por amor a humanidade perdida. Ele morreu, para que pudéssemos viver. Paulo chega a dizer que Deus prova o Seu amor para com o homem, pois entregou Seu filho sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). Nós, como servos de Cristo, precisamos não somente viver a graça, mas principalmente compartilhar desta história de amor com os perdidos e cativos.


3.2. Obra de redenção

Isaías 53.8, vaticina que o Messias foi cortado da terra dos viventes e que Sua sepultura foi com os impios. O cumprimento desta profecia está narrado no Evangelho de Mateus 27, mostrando a morte de Jesus e todos os impropérios ditos contra o Filho de Deus. A morte de Cristo sobre a cruz foi a oferta definitiva pelo pecado; abrindo a porta da salvação para todos aqueles que buscam em Cristo o perdão de seus pecados (Rm 10.13). Jesus é o intercessor e o advogado da humanidade junto ao Pai (1Jo 2.1). Quando Jesus leva o pecado da humanidade, a amizade entre Deus e o homem é restaurada e este se torna justo diante de Deus (Rm 3.24,25).


CONCLUSĀO
O profeta Isaías, tem sido conhecido como o "Evangelista do AT, sendo o grande proclamador do Messias. A maioria de suas profecias estão focadas na pecaminosidade da humanidade e de um Salvador que estava por vir.

- As profecias messiânicas de Isaías, além de ecoarem no seu tempo, cumprindo-se parcialmente, ganham relevância em Cristo, pois nEle se cumprem de forma cabal todos os desígnios de Deus. Algumas profecias, portanto, já se cumpriram, outras se cumprirão cabalmente no final dos tempos (exemplo Is 111-8).

Os mistérios de Deus acerca do Messias e Seu plano de Salvação foi anunciado numa época, porém teve seu cumprimento cabal na plenitude dos tempos.
Fonte: Revista Betel Conectar.


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*  Estar ciente de que o maior fator de legitimação de uma profecia messiânica é a sua confirmação por um autor do Novo Testamento;
*  Entender que o Espírito que inspira o autor do Antigo Testamento a profetizar é o mesmo que leva o autor do Novo Testamento à correta interpretação da profecia;
*  Identificar as profecias messiânicas confirmadas como tais pelo Novo Testamento.

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PENSE NISSO
De fato, o Antigo Testamento é tão cheio dos ensinamentos sobre o Messias, que, quando os discípulos estavam confusos sobre a morte de Jesus e despreparados para sua ressurreição, ele os repreendeu por desconhecimento das Escrituras. Devemos nos lembrar de que, após a sua ressurreição, quando se encontrou com dois dos discípulos no caminho de Emaús, ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras (Lc 24.25-27). Mais tarde, naquela mesma noite, o Senhor disse aos onze apóstolos remanescentes que estavam reunidos no Cenáculo:

São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém (Lc 24.44-47).

Como podemos notar na introdução, as Escrituras não registram o conteúdo específico dos ensinamentos de nosso Senhor dados naquela tarde no caminho de Emaús. No entanto, creio ser possível afirmar que ele citou tanto as previsões objetivas e específicas a respeito dele mesmo quanto os muitos símbolos que o representavam. Entre os símbolos, provavelmente ele incluiu a arca de Noé, que o representa como a verdadeira arca, na qual os pecadores entram e ficam seguros das águas do julgamento divino (cf. 1Pe 3.20,21); o cordeiro que Abraão ofereceu como substituto de seu filho Isaque (Gn 22.13); os cordeiros da Páscoa, que apontavam para Jesus como o cordeiro de Deus, o sacrifício final (Êx 12; Nm 9.12; cf. 1Co 5.7; Jo 1.29); o maná no deserto (Êx 16), que o retratou como o verdadeiro pão do céu (Jo 6.32-35); a serpente de bronze que foi levantada (Nm 21.4-9; cf. Jo 3.14), simbolizando a sua crucificação; e as cinco principais ofertas em Levítico (holocaustos, ofertas de cereais, ofertas pacíficas, ofertas pelo pecado e ofertas pela culpa), das quais ele é o cumprimento. O Dia da Expiação o retrata tanto no sacrifício do altar quanto no bode expiatório que carregava o pecado (Lv 16.7-10). A rocha da qual saía água no deserto (Êx 17.5,6; Nm 20.8- 11) prefigurava-o como a fonte de provisão espiritual para o seu povo (1Co 10.4). E o emergir de Jonas após os três dias e três noites no estômago de um grande peixe foi uma imagem profética da ressurreição de Jesus dentre os mortos (Mt 12.39-41).

Jesus é a pedra angular rejeitada (Sl 118.22; cf. Mt 21.42; At 4.11; Ef 2.20); o pastor do rebanho condenado a ser abatido pelos comerciantes de ovelhas (Zc 11.4-14); a pedra cortada sem mãos humanas, que destruirá o Império do anticristo em sua segunda vinda (Dn 2.34,35,44,45); e o ramo da árvore genealógica de Davi — um rebento do tronco de Jessé (Is 11.1-5; Jr 23.5; 33.15; Ez 17.22,23; Zc 3.8; 6.12). O Salmo 72 retrata o reinado milenar de Cristo como Rei (veja especialmente os v. 7,17). Em algumas das profecias messiânicas, Jesus é referido como “Davi”, já que ele é o maior dos descendentes de Davi, o cumprimento final da promessa de Deus a Davi em 2Samuel 7 e o ponto culminante da linhagem de Davi (Jr 30.9; Ez 34.23,24; 37.24,25; Os 3.5). Desde que todas as profecias que se referem ao Messias como “Davi” vieram muitos anos após a sua morte, elas claramente se referiam a alguém que ainda viria e que personificaria o que o trono de Davi deveria simbolizar.

Naturalmente, o Antigo Testamento também contém muitas previsões diretas sobre a primeira vinda de nosso Senhor. No protoevangelho (o “primeiro evangelho”) registrado em Gênesis 3.15, ele é a semente da mulher (cf. Gl 4.4) que destruirá Satanás (1Jo 3.8). Ele é o grande profeta sobre quem Moisés escreveu (Dt 18.15-22; cf. Nm 24.17-19; At 3.22,23). Daniel 7.13,14 descreve-o como o glorioso Filho do Homem (título que Jesus usou, sobre si mesmo, mais de oitenta vezes nos Evangelhos). Este é o Messias que retornará nas nuvens do céu (Mt 24.30; Mc 14.62; Ap 1.7). Como o Antigo Testamento predisse que o Messias seria, Jesus era da linhagem de Abraão (Gn 12.1-3; cf. Gl 3.16), da tribo de Judá (Gn 49.10; cf. Ap 5.5) e descendente de Davi (2Sm 7.12-16; 1Cr 17.11- 13; cf. Mt 1.1). Isaías 7.14 previu que o Messias nasceria de uma virgem. Miqueias 5.2 predisse que ele nasceria em Belém (cf. Mt 2.6). Jeremias 31.15 prenunciou o choro que acompanhou a matança dos filhos do sexo masculino, em Belém e arredores, ordenada por Herodes (Mt 2.16-18). Isaías 40.3,4 e Malaquias 3.1 e 4.5,6 predisseram a vinda de seu precursor, João Batista (cf. Mt 3.1-3; 11.10,14; 17.12,13; Lc 1.17, Jo 1.23). Salmo 69.8 profetizou sua rejeição por membros da própria família (cf. Mt 12.46-50; Jo 7.3-5).

O Antigo Testamento está repleto de pistas sobre o Messias de Israel. Entre elas há referências a ele como o Deus encarnado (Sl 45.6,7; cf. Hb 1.8,9), como rei soberano e eterno sumo sacerdote (Sl 110.1-7; cf. Mt 22.43,44; At 2.33,34; Hb 1.13; 5.6-10; 6.20). Outras referências sutis ao Messias aparecem em frases que servem como imagens que descrevem como ele seria odiado sem causa (Sl 69.4), dependurado no madeiro, amaldiçoado por Deus e retirado antes do pôr do sol (Dt 21.22,23).

A profecia das setenta semanas de Daniel (Dn 9.24-27) predisse o dia exato de sua entrada triunfal em Jerusalém.5 Zacarias 9.9 chegou a descrever como ele montaria em um jumentinho durante aquele evento (cf. 21.4,5).

O Antigo Testamento predisse muitos detalhes importantes (e alguns, aparentemente, menos importantes) sobre eventos específicos relacionados à crucificação. Os profetas predisseram a traição de Judas (Sl 41.9; 55.12-14), incluindo a quantidade exata de dinheiro que o traidor receberia e o que faria com ele (Zc 11.12,13); a dispersão de seus discípulos após ele ter sido traído e preso (Zc 13.7; cf. Mt 26.31,56); os espancamentos e abusos que sofreu (Mq 5.1) na casa do sumo sacerdote (Mt 26.67,68), da guarda do templo (Mc 14.65) e nas mãos dos romanos (Mt 27.27-30); a cena da cruz (Sl 22) — incluindo os soldados romanos lançando sortes sobre suas vestes (Sl 22.18); o vinho azedo que lhe deram para beber (Sl 69.21); o fato de suas pernas não terem sido quebradas (Êx 12.46; Nm 9.12; Sl 34.20; cf. Jo 19.31-33,36); e o seu lado ter sido transpassado por um soldado romano (Zc 12.10). Salmos 2.7 e 16.8-10 predisseram sua ressurreição (cf. At 13.34-37). Salmo 109.8 prefigurou a escolha de Matias para substituir Judas como um dos apóstolos (cf. At 1.20). E Salmo 68.18 refere-se à ascensão de Cristo (cf. Ef 4.8).


Porém, em nenhum outro lugar, no Antigo Testamento, a vinda do Messias, o Senhor Jesus Cristo, é mais completa e claramente revelada do que nas profecias registradas por Isaías. 
Isaías o revela como o Filho de Deus encarnado, Emanuel (7.14; 8.8); o Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (9.6); o ramo (4.2; 11.1); e, mais frequentemente, o Servo do Senhor (42.1; 49.5-7; 52.13; 53.11). Isaías predisse que ele nasceria de uma virgem (7.14), e ele nasceu (Mt 1.20-23); que a criança nascida de uma virgem governaria as nações do mundo (9.6), e o fará (Ap 11.15; 19.11-21); que o Espírito Santo repousaria sobre ele de um modo único (11.2), e assim ocorreu (Mt 3.16; cf. Is 61.1,2 e Lc 4.18,19).

Isaías também revelou que ele seria rejeitado pela nação de Israel (Is 8.14,15; cf. 28.16).

De fato, veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11; cf. Mc 12.10; At 4.11; Rm 9.32,33).

Isaías 9.1,2 predisse o ministério de Jesus na Galileia (cf. Mt 4.14-16). O próprio Jesus citou Isaías 29.18 (cf. 35.5,6; 42.6,7) como a profecia sobre a cura que ele realizava em favor de pessoas surdas e cegas (Mt 11.5). Isaías 42.1-4 descreve o caráter do Messias, revelando como ele era manso e gentil e que estabeleceria a justiça até para os gentios (Mt 12.18-21). Isaías 50.6,7 descreve sua perfeita obediência à vontade do Pai —mesmo diante de um brutal tratamento nas mãos de seus inimigos — e sua inabalável determinação de continuar obedecendo até a cruz. Por meio de sua morte e ressurreição, ele cumpriria a promessa de salvação da nova aliança para o seu povo (55.3; cf. 61.1,2 [citado por Jesus em Lc 4.18,19]; 2Co 3.6-18; Hb 8—10).

Isaías também apresentou o papel do Servo — como a principal pedra angular do plano de salvação de Deus (28.16); a libertação dos pecadores perdidos da cegueira espiritual e da servidão (9.2; 42.7); e o abuso físico que ele sofreu nas mãos das autoridades judaicas e romanas (50.6). Todas as profecias em Isaías são maravilhosas, mas a do capítulo 53 se eleva acima de todas as outras. É uma descrição majestosa do sacrifício de Cristo pelos nossos pecados. Alguns comentaristas a chamam de o texto mais importante em todo o Antigo Testamento. Isaías 53 recebeu muitos elogios ao longo da história da igreja. Policarpo, o pai da igreja do século 2 e discípulo do apóstolo João, referiu-se a ele como “o texto áureo sobre a paixão de Cristo no Antigo Testamento”. Agostinho chamou o livro todo de Isaías de “o quinto Evangelho”, e esse título aplica-se, particularmente, ao capítulo 53. Há uma série de sermões de João Calvino baseada em Isaías 53 e intitulada de “O Evangelho Segundo Isaías”.6 Martinho Lutero declarou que todo cristão deveria memorizar a história de Isaías 52.13—53.12. O famoso comentarista do Antigo Testamento do século 19, Franz Delitzsch, escreveu: “Esse texto já derreteu a dureza do coração de inúmeros israelitas! Parece que foi escrito à sombra da cruz, no Gólgota [...]. É o que existe de mais central, mais profundo e mais sublime já apresentado pela profecia do Antigo Testamento”.7

Embora faça parte do Antigo Testamento, esse importante capítulo das Escrituras Sagradas apresenta verdades fundamentais de toda a doutrina cristã. Sua terminologia se tornou parte do vocabulário cristão, e essa passagem tem sido, mais do que qualquer outra do Antigo Testamento, utilizada como tópico para pregação, conteúdo para livros e temas musicais. Muitos chamam esse capítulo de “o monte Everest do Antigo Testamento”. É a preferida de todas as profecias messiânicas, o ápice do livro de Isaías e “a joia da coroa” dos profetas em geral. É, de fato, o coração das Escrituras hebraicas.

Isaías 53 é exatamente a passagem que o eunuco etíope estava lendo no deserto de Gaza quando Filipe o encontrou. O eunuco lia a seguinte parte em voz alta: Foi levado como ovelha ao matadouro... (At 8.32). Então ele fez uma pergunta a Filipe — e foi a pergunta certa, a chave que abre toda a passagem: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro? (At 8.34).

Então, Filipe explicou; E, COMEÇANDO POR ESTA PASSAGEM DA ESCRITURA (grifo do autor) [Isaías 53], anunciou-lhe a Jesus (At 8.35) — o evangelho segundo Deus!

Isaías 53 é um capítulo que sempre intrigou os fiéis de todos os tempos. Os cristãos do Antigo Testamento lutavam para entendê-lo, e sabiam que era uma profecia de enorme importância. Essa passagem ofereceu elucidações à grande questão não respondida da soteriologia do Antigo Testamento — ou seja, o problema de como um dia o pecado da humanidade poderia ser completa e efetivamente reparado, sobrepondo-se à condenação geral de todo pecador. Como poderia algum sacrif ício ser suficiente para fazer uma expiação completa e definitiva? Como um Deus justo e santo poderia redimir os pecadores sem comprometer sua justiça própria e perfeita?

A persistência inabalável da culpa humana e o preço incrivelmente alto da redenção eram verdades embutidas no sistema sacrificial do Antigo Testamento. Era óbvio (ou deveria ter sido para qualquer um que tivesse o mínimo de bom senso) que é impossível que o sangue de touros e bodes remova pecados (Hb 10.4). Afinal, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover pecados (Hb 10.11). A repetição implacável desses sacrifícios deixou claro (por séculos a fio) que o trabalho da expiação ainda não estava terminado. E a realidade sangrenta de tantos sacrifícios de animais deixou claro que o verdadeiro custo da expiação era mais alto do que qualquer alma mortal poderia pensar em pagar.

À primeira vista, Isaías 53 não parece ser um texto provável para se encontrar uma profecia com uma resposta triunfante para o dilema do pecado. Superficialmente, o tom da passagem é sombrio. O Servo é descrito como desprezado e rejeitado [...] homem de dores [...] que sabe o que é padecer [...] um de quem os homens escondem o rosto [...] e dele não fizemos caso (v. 3). Essa não era a imagem do Messias que a maioria das pessoas em Israel esperava. Eles o imaginavam como um rei conquistador que libertaria seu povo, derrubaria seus adversários e viria para exercer vingança entre as nações e castigo sobre os povos; para meter os seus reis em cadeias e os seus nobres, em grilhões de ferro; para executar contra eles a sentença escrita (Sl 149.7-9). Mas Isaías 53 fala de um Servo humilde como o cordeiro, que seria duramente perseguido e morto: Por juízo opressor foi arrebatado [...] foi cortado da terra dos viventes (Is 53.8).

No entanto, essa profecia continha brilhantes raios de esperança para os leitores fiéis que já sentiam o peso de seu próprio pecado. Descreve, claramente, alguém que sofreria pelos outros: Ele foi transpassado por nossas transgressões [...] moído pelas nossas iniquidades (v. 5). O castigo que ele recebeu sobre si é o que nos traz paz. A sua alma fez uma oferta pela culpa (v. 10). O ponto culminante dessa passagem é o texto de 53.11: Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu servo, o justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.

Para qualquer pessoa familiarizada com o relato do Novo Testamento sobre a vida, morte, ressurreição e intercessão sacerdotal do Senhor, não deve haver mistério sobre o que Isaías 53 significa. É o evangelho completo em forma profética, uma predição impressionantemente explícita sobre o o evangelho segundo deus 30 que o Messias faria para afastar os pecados de seu povo para sempre. É o evangelho segundo Deus, apresentado nas Escrituras hebraicas. Nos capítulos que se seguem nos aprofundaremos nos detalhes dessa incrível profecia. E o objetivo principal deste estudo é fortalecer a nossa fé, intensificar nosso amor por Cristo e aprofundar a compreensão do que Jesus Cristo fez por seu povo por meio de sua morte. sobre a vida, morte, ressurreição e intercessão sacerdotal do Senhor, não deve haver mistério sobre o que Isaías 53 significa. É o evangelho completo em forma profética, uma predição impressionantemente explícita sobre o que o Messias faria para afastar os pecados de seu povo para sempre. É o evangelho segundo Deus, apresentado nas Escrituras hebraicas. Nos capítulos que se seguem nos aprofundaremos nos detalhes dessa incrível profecia. E o objetivo principal deste estudo é fortalecer a nossa fé, intensificar nosso amor por Cristo e aprofundar a compreensão do que Jesus Cristo fez por seu povo por meio de sua morte.
Fonte: Tesouro fabricaebd.org
Fonte: Jovens e adultos, Editora Central Gospel.

Nota1: Spurgeon, Charles. The metropolitan tabernacle pulpit, 49:189.
*  Nota 2: Talmude Bavli, tratado Sanhedrin 98b. Esta tradução é citada em Yehoiakin ben Ya’ocov, Concepts of Messiah: A study of the messianic concepts of islam, judaism, messianic judaism, and christianity. Bloomington, IN: Westbow, 2012, p. 34.
*  Nota 3: Acredita-se ter sido composto por Eleazar ben Kalir. ”Yinnon” era um nome rabínico para o Messias. Citado em Baron, David. The servant of Jehovah:
*  the sufferings of the Messiah and the glory that should follow. New York: Marshall, Morgan & Scott, 1922, p. 14.
*   Nota 4: El-Sheikh, Mosheh (comumente conhecido como Moisés Alshech), in: Driver, S. R. e Neubauer, A., trads. The fifty-third chapter of Isaiah according to the Jewish interpreters. Oxford, UK: Parker, 1877, p. 258.
*  Nota 5: Para uma contagem confiável de como as setenta semanas de Daniel revelam a data da entrada triunfal de Jesus, veja Hoehner, Harold. Chronological aspects of the life of Christ. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1977, p. 139.
*  Nota 6: Calvin, John [Calvino, João]. The gospel according to Isaiah. Trad. Leroy Nixon. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1953.
*   Nota7: Keil, Carl Friedrich e Delitzsch, Franz. Biblical commentary on the prophecies of Isaiah, 2 vols. Edinburgh: T&T Clark, 1873, 2:303.
John MacArthur



Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
João 4:35
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
2 Timóteo 2.15.
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos12: 7b.
Seja imitador de Deus.
 
  

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