15 de dezembro de 2022

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 12: O Fruto do Espirito em Relação ao seu Portador

 ✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.

Mestre, Obreiro(a) ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
Que esta aula seja portadora de grandes bençãos para vida de seus alunos(as).
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PLANO DE AULA
ANTES DA AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

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- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.·

Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
👉 Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.

 Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
CONSAGRADO AO SENHOR -432 HARPA CRISTÃ - Carlos José -LEGENDADO


HARPA CRISTÃ 387 DERRAMA O TEU ESPÍRITO


Hino 367 - Harpa Cristã - Espírito Consolador

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O fruto do Espirito em relação a Deus e ao próximo
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TEXTO ÁUREO
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito.
Romanos 8.5.


VERDADE APLICADA
A única maneira do discípulo de Cristo não dar lugar à carne é permitir que o Espírito Santo desenvolva o fruto em sua vida.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Apresentar a necessidade crescermos na fé
- Destacar o valor da mansidão na vida do cristão.
- Mostrar a importância da temperança


TEXTOS REFERÊNCIAS
Gálatas 5. 25
25- Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito

Efésios 4. 22-
22- Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano.

23- E vos renoveis no espírito do vosso sentido.

24- E vos revistais do nova homem, que segundo Deus e criado em verdadeira justiça e santidade.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Hc 2.4 
O justo viverá da fé.

TERÇA – Mt 11.29
Jesus, o modelo de mansidão.

QUARTA – Mc 4.20
Os discípulos de Cristo produzem frutos.

QUINTA – Jo 15.4
A necessidade de produzir fruto.

SEXTA – Rm 6.12
O pecado não deve reinar em nossas vidas.

SÁBADO – Cl 3.12
Revestindo-se de mansidão


MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o Espírito Santo produza Seu fruto em nossa vida.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- O fruto da fé
2– O fruto da mansidão
3– O fruto da temperança
Conclusão.


INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre a fidelidade, a mansidão e a temperança como resultado da ação do Espírito Santo na vida do nascido de novo que está consciente da necessidade e procura andar em Espírito para vencer as inclinações da carne e viver para a glória de Deus.


PONTO DE PARTIDA
Precisamos exalar o fruto do Espírito Santo.


1- O FRUTO DA FÉ
A palavra usada por Paulo para descrever esse fruto em Gálatas 5 é “pistis”, neste contexto significa “fidelidade”, “confiabilidade”. Antonio Gilberto (O Fruto do Espírito, p. 112): “A fidelidade como fruto do Espírito nos torna leais a Deus, leais a nossos companheiros, amigos, colegas de trabalho, empregados e empregadores. O homem leal apoiará o que é certo mesmo quando for mais fácil permanecer calado. Ele é leal quer esteja calado. Ele é leal quer esteja sendo observado, quer não. Este princípio é ilustrado em Mateus 25.14-30. Os servos que eram infiéis e fizeram como foram instruídos, mesmo na ausência do senhor, foram elogiados e recompensados. O servo infiel foi castigado”.


1.1. A fé como fruto do Espírito nos faz confiar em Deus.
Através desta virtude o crente aprende a crer em Deus com todas as suas forças. Pois, somente Deus, que é verdadeiro e integralmente fiel, pode nos inspirar a sermos fiéis. Esta fé faz com que sejamos fiéis a Deus e ao próximo. Sua preocupação não é como que os outros vão pensar, mas, sim, com o que Deus pensa dele, e como ele pensa de si mesmo. Para exemplificar, podemos citar os exemplos de José servindo na casa de Potifar. Mardoqueu como escravo do rei Assuero e Daniel no palácio a serviço do rei. Estes homens conservaram-se leais a Deus e aqueles aos quais serviam aqui na terra.

Pastor Antonio Gilberto:
José era líder destacado e servo fiel de Deus. Preferiu ir para a prisão do que ser infiel ao seu senhor. O registro de sua grande fidelidade encontra-se em Gênesis 37 a 48. Josué foi escolhido para levar os israelitas à Terra Prometida, porque ele era homem fiel e digno de confiança. Um exemplo de sua fideli­dade encontra-se em Josué 9, quando ele manteve a palavra e se recusou a matar os gibeonitas”.


1.2. A fé como fruto do Espírito nos capacita a permanecer em Cristo.
A fidelidade, como fruto do Espírito, auxilia o crente a conservar-se firme na fé em Cristo. Após recebermos a fé em Cristo para salvação por intermédio do anúncio da Palavra de Deus [Rm 10.17; Ef 2.8], precisamos andar em Espírito para irmos crescendo e amadurecendo também no que diz respeito à fé. Pois, assim, o Espírito Santo vai operando em nós a fidelidade [GI 5.22; 1Ts 1.3]. Diante de desafios, tribulações e tentações que surgem ao longo da caminhada cristã, faz-se necessário que o discípulo de Cristo se mantenha fiel ao Senhor e Salvador Jesus até a morte [Ap 2.10].

Stanley Horton:
A palavra grega pistis frequentemente significa a con­fiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa “fidelidade”. A fide­lidade reflete a natureza do nosso Pai Celeste. Ele é fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, a altura do Seu grande plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características divinas. E ser fidedignos.

Se tivermos fiel compromisso uns com os outros, Deus poderá derramar toda a abundância das bênçãos do Espírito. A fé, a esperança e o amor [1 Co 13.13] são qualidades que usamos para edificar relacionamentos. Mediante a unidade da fé, podemos alcançar a medida total da plenitude de Cristo [Ef 4.13]. A medida que o fruto amadurece em nós, nossa confiança em Deus é fortalecida. Pode ser um degrau para alcançar o dom da fé.”


1.3. A fé como fruto do Espírito nos faz suportar as dificuldades. A fé é uma virtude imprescindível na vida do crente. Sabemos que a vida nem sempre é fácil de ser vivida, mas como exercício da fé podemos galgar voos maiores. Sem fé, o testemunho cristão perde sua importância: “E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu­-se uma grande bonança.” [Mt 8.26]. Sendo assim, não desista na hora da adversidade, seja persistente, confiando que Deus cumpre o que Ele diz, pois, Sua fidelidade dura para sempre. Com a fidelidade nos mantemos firmes mesmo diante das provações, refletindo, assim, mais um aspecto semelhante ao caráter de Cristo.

Pastor Israel Maia:
A fé transforma a nossa vida. Quando vivenciamos as manifestações do agir de Deus em nos­sas vidas, experimentamos o poder da fé. Ver o agir de Deus faz com que nossa certeza aumente em relação a Sua existência [Jó 42.5]. Os apelos midiáticos e tecnológicos tentam, através de todos os meios, nos entristecer, derramando uma enxurrada de informações que visam destruir a nossa fé. Contudo, o servo fiel não se deixa confundir, antes coloca-se aos pés do Senhor, rochedo forte e socorro bem presente na hora da angústia [Sl 18.2; 46.1]”.

* A fé como uma das virtudes do fruto do Espírito auxilia o crente em sua comunhão com o Criador, ajudando-o a vencer as adversidade

* Os servos que eram fiéis e fizeram como foram instruídos, mesmo na ausência do senhor, foram elogiados e recompensados.


2- O FRUTO DA MANSIDÃO
Mansidão trata-se de conservar a calma mesmo em situações grosseiras. Aquele que é possuidor, desse fruto age com cautela e tranquilidade, não se deixando pecar quando fica aborrecido. Trata-se de uma característica produzida pelo Espírito Santo à medida que o salvo procura andar em Espírito. Não podemos confundir mansidão com fraqueza. Assim, temos aqui, elementos que nos permitem dizer que a mansidão é uma virtude que habilita o crente a controlar os ânimos e aplicá-los corretamente.


2.1. Apenas o fruto do Espírito pode trazer calmaria ao ser humano.
Este fruto nos torna capazes de possuirmos sempre uma resposta mansa mesmo em situações adversas [1 Pe 3.15]. A importância desta virtude resulta em um exemplo admirável, pois o manso amortiza as suas próprias forças para agir adequadamente em circunstâncias extremas, evidenciando afabilidade.

Pastor Israel Maia:
Somente o fru­to do Espírito Santo pode promover a mansidão ao indivíduo. O pecado plantou na humanidade um sentimento de crueldade e perversidade (Gn 4.8; 6.5]. Logo nenhum homem pode promover o desenvolvimento desta característica em outro homem. Uma boa educação, uma boa escola, nada será capaz de tornar o ser humano manso. Moisés foi muito bem-criado e educado, mas em um momento de raiva matou um egipcio.”



2.2. Jesus, o exemplo perfeito de mansidão.
Essa virtude é tão admirável que o próprio Senhor apresenta a si mesmo como modelo de mansidão [Mt 11.29]. Em Seu célebre Sermão do Monte, Jesus, dis­correndo Seus ensinamentos espirituais, onde Ele expõe importantes princípios ético-morais, disse: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” [Mt 5.5]. Desse modo, sermos mansos uns para com os outros, desponta o fruto do Espírito em nós e nos faz ser imitadores de Cristo [2Co 10.1].

Dicionário Bíblico Beacon:
Mansidão é uma qualidade de Moisés [Nm 12.3], que de modo magnífico harmo­nizou força e suavidade em seu difícil papel. O maior exemplo é aquele que é maior que Moisés, Jesus Cristo. Mansidão é a própria essência do caráter da­quele que é capaz de limpar o Templo e perdoar uma infeliz adúltera. É este “jugo” que o discípulo é convidado a tomar sobre si [Mt 11.29], pois é supremamente característico da semelhança com Cristo. O crente possui mansidão apenas com o fruto do Espírito.


2.3. A mansidão deve se fazer presente na vida do crente. Estejamos certos de que a mansidão, como fruto do Espírito, torna o crente capaz de desviar-se de discussões, brigas e divergências. Quando possuímos esta virtude, somos gentis, mas não fracos, visto que mansidão não é fraqueza, mas força. Sim, a mansidão não parte de uma fraqueza, mas de uma força que nos compele a fazer a vontade de Deus em qualquer adversidade. Lembre-se de que um espírito manso, com sabedoria, é a maneira mais adequada para conduzir os pecadores para Cristo [Tg 3.13].

Stanley Horton:
A mansidão sabe que Deus está cuidando de tudo e por isso não toma a vingança nas próprias mãos [Rm 12.17-21; Ef 4.26]. Ao invés de sermos gros­seiros, egoístas e facilmente provocados a ira, demonstraremos mansidão, protegeremos o próximo e perseveraremos [1 Co 13.5-7].

* Nossa atitude uns para com os outros deve ser totalmente mansa, carinhosa, sem arrogância, agressividade, raiva e violência.

* Este fruto nos torna capaz de possuirmos sempre uma resposta adversa [1 Pe 3.15].


3- O FRUTO DA TEMPERANÇA
A intimidade do crente com o Espírito Santo gera a temperança em sua vida, que faz parte do fruto do Espírito. Com essa virtude o crente consegue o domínio próprio para controlar a língua e os pensamen­tos, para vencer a batalha espiritual travada diariamente. O valor do domínio próprio é atestado em vários textos da Bíblia, por exem­plo: Provérbios 16.32; 25.28. Não é resultado de uma personalidade flexível. É fruto do Espírito Santo.


3.1. O crente deve possuir o fruto da temperança.
No grego, a palavra temperança é “egkrateia”, constitui moderação, contenção, disciplina, moderação ou autocontrole [Tt 1.8]. Esta virtude do fruto do Espírito atua diretamente nas vontades mais intensas do ser humano. Enquanto as obras da carne geram no indivíduo o estímulo pela prostituição e a gluto­naria, a temperança, fruto do Espirito, em contraposição a estes desejos, nos provoca a termos uma vida contida, tranquila e santa. O Espírito Santo nos ajuda a sermos disciplinados e comedidos.

Dicionário Bíblico Wycliffe:
Pau­lo, quando argumentava com Félix, enfatizava o autocontrole junto com justiça e juízo futuro [At 24.25]. Em Tito, ele a lista entre as características requeridas de um líder da igreja [Tt 1.7-8] e a ordena para os homens de mais idade (Tt 2.2.]. Ela advém da obra do Espírito Santo no crente [GI 5.22-23], deve ser ativamente buscada pelos cristãos [2 Pe 1.5] e é essencial no ministério cristão [1 Co 9.25-27]”.


3.2. Temperança: uma virtude que não pode ser desprezada. Entendemos que o crente detentor desta virtude possui uma vida equilibrada e coerente com os preceitos divinos. É bom que se diga que a virtude da mansidão e da temperança possuem diferenças em sua maneira de agir na vida do crente. A mansidão, fruto do Espírito, como já estudamos, atua tornando o crente apto para li­dar com equilíbrio e moderação com provocações e situações adversas. Já a temperança, fruto do Espírito, está relacionada ao tema do impulso sexual, da glutonaria e das obras da carne. Assim, a temperança é o autocontro­le ou domínio próprio sobre nossas próprias vontades e paixões.

Pastor Esequias Soares:
O domínio próprio era uma das quatro virtudes do pensamento grego clássico, “a razão prevalece a paixão”, diziam os antigos filósofos. Paulo emprega o substantivo grego egkrateia, que apa­rece quatro vezes no Novo Testamento [At 24.25; Gl 5.22; 2Pe 1.6]. O verbo aparece duas vezes, uma para referir ao controle do desejo sexual [1 Co 7.9], e a outra como autodisciplina de um atleta para obter resultados desejados nas competições esportivas [1 Co 9.25]. O apóstolo Paulo contrapõe o domínio próprio em relação às “obras da carne” [Gl 5.19-21]”.


3.3. A temperança faz o crente possuir uma vida equilibrada. Uma pessoa com domínio próprio sabe conter-se em toda e qualquer ocasião. Sem essa virtude, o indivíduo é levado a dar vazão aos desejos da carne. Sem o Espírito Santo em nos­sas vidas, somos levados a declinar aos desejos pecaminosos que nos afastam de Deus. Desse modo, precisamos diariamente nos encher do Espírito Santo para não cedermos aos desejos da carne [GI 5.16].

Pastor Antonio Gilberto:
A temperança como fruto do Espírito e a abnegação dos desejos ou prazeres maus. O vocábulo original, por sua vez, refere-se mais propriamente ao controle de paixões sensuais, como é o caso da moderação do prazer sexual e também a moderação de comer e beber. Em outras palavras, a temperança é o domínio sobre o de­sejos do ego, mesmo que estes sejam naturais e tidos como lógicos, normais e racionais.


* A temperança é uma virtude do Espírito que atua diretamente nos anseios e vontades mais profundas do indivíduo.


CONCLUSÃO
Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos orientados a viver uma vida digna e íntegra, agindo com humildade para com todos, e a ter forças através do Espírito para não sermos dominados pelas inclinações da natureza pecaminosa.



Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas. (1 Pedro 4.7).
“Deixe o ímpio seu caminho e converta-se ao Senhor.” 
(Isaías 55.7).
“E conheça a verdade e a verdade vai libertar você!”
(João 8.32).

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