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As duas bestas da Grande Tribulação
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PLANO DE AULA
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.- Perguntem como passaram a semana.
- Ore com sua turma por sua aula. Se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
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TEXTO ÁUREO
1João 2.18
VERDADE APLICADA
Jesus revelou para a Sua Igreja o que está prestes a acontecer no mundo.OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar quem são as duas bestas da Grande Tribulação.- Destacar as características do Anticristo e falso profeta.
- Expor o sistema de governo na Grande Tribulação.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Apocalipse 13. 1-2,11-12
1- E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os seus chifres, dez diademas, e, sobre as suas cabeças, um nome de blasfêmia.
2- E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
11- E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
1- E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os seus chifres, dez diademas, e, sobre as suas cabeças, um nome de blasfêmia.
2- E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
11- E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.
12- E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.
1.1. São chamados de “besta”.
Para falar destas duas personalidades malignas, que aparecem no capítulo 13 do livro do Apocalipse, a Bíblia utiliza a palavra grega “therion”, que significa literalmente “fera”. Esta palavra foi utilizada no mundo antigo para falar de animais perigosos ou criaturas terríveis e sobrenaturais. Mas é utilizada também para falar de pessoas com atitudes bestiais. Isto serve para mostrar a natureza animalesca, violenta e altiva destas duas bestas, que agirão de forma implacável e sombria durante a Grande Tribulação.
* Claudionor Corrêa de Andrade: “No Apocalipse, João é inspirado a utilizar o vocábulo grego THERION para descrever a natureza do Anticristo. A escolha desta palavra acha-se em perfeita consonância com Daniel. No capítulo sete de seu livro, o profeta descreve o personagem em questão: “Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.” [Dn 7.7].”
1.2. Serão duas pessoas.
A Bíblia indica que as bestas que João viu serão pessoas e não uma força impessoal. Acredita-se que as duas bestas serão duas pessoas que agirão como a personificação do mal durante a Grande Tribulação. Eles aparecem sendo lançados “vivos” no lago de fogo, o que indica tratar-se de pessoas: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.” [Ap 19.20].
* Uma pessoa e não apenas uma personificação do mal, ela é chamada de “besta”, porque do ponto de vista divino de observação é o que ela é. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do pronome “ela” [Ap 13.4; 17.11; 19.20]. Em inglês, o pronome é “she”, usado somente para pessoas. Deve-se ter isto em mente, para compreensão do significado do pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas, animais ou coisas.”
1.3. Receberão poder maligno.
A Bíblia revela-nos a fonte de poder da primeira besta: “E o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” [Ap 13.2]. Da segunda besta é dito que “falava como o dragão” [Ap 13.11], exerce poder semelhante a primeira besta [Ap 13.12] e faz grandes sinais: “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta” [Ap 13.13-14]. Vemos, assim, forças malignas atuando na grande tribulação: o dragão, o anticristo e o falso profeta.
* Antonio Gilberto: “E deu-lhe o Dragão o seu poder”. Assim, temos no início do capítulo a revelação de uma trindade satânica operando nesse tempo: o Dragão, que procura imitar Deus; a Besta, que imita o Senhor Jesus; e o Falso Profeta (a segunda besta), que imita o Espírito Santo. Que dias tenebrosos serão esses!”
* A Grande Tribulação será marcada pela manifestação de duas figuras públicas e notórias, chamadas no livro do Apocalipse de “bestas”.
2.1. Nomes e títulos do Anticristo.
Os nomes e títulos do Anticristo, na Bíblia, revelam sua natureza e caráter. Na profecia das setenta semanas de Daniel, ele é “o príncipe, que há de vir” e o “assolador” [Dn 9.26-27]; Daniel ainda o chama de “ponta pequena” [Dn 7.8]. O apóstolo Paulo o nomeia de “o homem do pecado, o filho da perdição” e “o iníquo” [2Ts 2.3, 8]. Mas coube ao apóstolo João, o mesmo autor do livro do Apocalipse, chamá-lo pelo nome mais conhecido: o Anticristo [1Jo 2.18, 22; 4.3; 2Jo 1.7]. Este último nome vai aparecer quatro vezes nas epístolas de João.
* R. N. Champlin: “O termo “anticristo” poderia significar em lugar de Cristo ou contra Cristo, e é bem provável que ambas essas ideias estejam incluídas. O anticristo procurará substituir a Cristo, estabelecendo-se como se fora o filho de Deus. Também fará oposição a Cristo, e fará do mal, e não do bem, o seu princípio normativo. Fará de todos os demais homens malignos da história meras criancinhas.”
2.2. O retrato-falado do Anticristo.
“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” [Ap 13.2]. Encontramos aqui uma descrição assustadora do Anticristo, que, nos remete aos quatro animais que Daniel viu subindo do mar [Dn 7]. A visão, relacionada ao Anticristo, parece mostrar nestes animais o seguinte retrato: semelhante ao leopardo fala da rapidez com que o anticristo dominará o mundo; pés semelhantes ao de urso denota a força que emplacará em seu governo; boca de leão aponta para a soberba de suas palavras: “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias” [Ap 13.5]. Muito diferente de Cristo, no qual estamos protegidos: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” [Mt 11.30].
* Antonio Gilberto: “Isso nos leva ao capítulo sete de Daniel. Ali o leopardo é a Grécia; o urso é a Pérsia e o leão é a Babilônia. Certamente isso também significa que o domínio da besta será caracterizado por princípios que predominaram em Babilônia, na Pérsia e na Grécia e também no império romano, porque os dez chifres, figuram uma expressão última daquele império.”
2.3. Características do Anticristo.
Embora Deus não tenha nos revelado a identidade do Anticristo, fez questão de nos dar várias informações sobre ele. A Bíblia mostra que o Anticristo será um grande orador [Dn 11.36; Ap 13.5]; será também um grande empreendedor empresarial e dominará a economia mundial [Ap 13.16-17]; se mostrará um político notável e implantará um governo mundial tendo dez reinos confederados como base de seu governo: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.” [Ap 17.12]; ele fará um pacto com Israel por sete anos [Dn 9.27]; blasfemará contra Deus [Dn 7.25; Ap 13.5]; se apresentará no templo como se fosse Deus [2Ts 2.4] e finalmente será vencido por Cristo em sua volta [Dn 8.25; Ap 19.11-21].
* Claudionor Corrêa de Andrade: “A besta que sobe do mar funcionará como o delegado-maior do diabo. Pois implantará um sistema tão ditatorial e, em tudo, tão arbitrário e intolerante, que, diante de seu esquema, os regimes de Hitler e Stalin hão de parecer meros ensaios políticos. Para que as suas mentiras sejam aceitas como verdades, contará ele com o suporte místico da besta que sobe da terra.”
* A besta que sobe do mar é o Anticristo. O mar aqui simboliza as nações, de onde ele emanará.
3.1. Imitará o Espírito Santo com sinais malignos.
O falso profeta marcará o governo do Anticristo com sinais malignos na Grande Tribulação [Ap 13.13]. Embora surja com uma aparência inofensiva e mansa, Deus nos revela sua verdadeira natureza: “E tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.” [Ap 13.11]. Ele respaldará e dará uma aparência messiânica ao Anticristo com sinais malignos, que enganarão as massas: “E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta” [Ap 13.14]. Mas Deus deixa claro que são sinais malignos e de mentira [2Ts 2.9-11]. Disto podemos tirar a lição importante, de que não é por manifestações de sinais e curas que se mede a autenticidade de uma pessoa ou grupo religioso, mas pela conformidade com os padrões da Palavra de Deus [Mt 7.15-20].
* Stanley M. Horton: “Ela procura dar a impressão de ser um cordeiro-gentil e cuidadoso, cheio de amor. Mas tudo não passa de encenação. Ela é má. Suas palavras, embora convincentes, são enganosas. A segunda besta exercerá toda a autoridade e poder diante da primeira besta. Isto significa que o dragão, o próprio Satanás, é também a fonte de poder da segunda besta. Com seu poder, ela ajudará a primeira besta.”
3.2. O sistema único financeiro mundial.
A palavra que resume o tempo da Grande Tribulação é controle: “Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” [Ap 13.16-17]. Será implantado neste tempo um sistema de controle mundial que envolve adoração, política e economia e tem como base a marca da besta. A Bíblia não explica como será esta marca, mas nos fala do sinal, do nome e do número do nome da besta, que é 666 [Ap 13.18]. Somente aqueles que aderirem ao sistema da besta poderão comprar comida, fazer transações comerciais e pagar contas. Atualmente temos um vislumbre sobre aquele período ao observarmos a intervenção crescente dos governos mundiais nas redes sociais, pelas metas dos países pelo fim do dinheiro físico e guerra comercial por controle da produção de alimentos e etc.
* Stanley M. Horton: “Entende-se, pelo texto, que a marca da besta controlará a economia de todo o mundo, pois ninguém poderá comprar ou vender sem esta identificação. Nada disto aconteceu durante as perseguições romanas, ou nos períodos mais negros da história da Igreja. O domínio sobre a economia mundial será usado como incentivo aos reticentes para que aceitem a marca da besta. Desde que a marca é identificada com o nome da primeira besta, ela tem a ver com sua natureza e caráter. A marca simboliza, ainda, plena submissão ao anticristo e ao falso profeta.”
3.3. O sistema único religioso mundial.
O tempo da Grande Tribulação será de intensa religiosidade [Ap 13.12]. O falso profeta exercerá influência nas massas com sinais malignos na natureza [Ap 13.13], e implantará um sistema mundial obrigatório de culto à pessoa do Anticristo [Ap 13.15]. O mundo de hoje caminha a passos largos para uma religião mundial, com o movimento ecumênico onde as religiões se aproximam cada vez mais, umas das outras, buscando um salvador ideal, que verá no Anticristo o seu anelo. A Igreja de Cristo, hoje, deve amar e pregar o Evangelho a todos, mas não pode haver mistura de seitas e heresias na prática de fé cristã [Gl 1.8].
* Antonio Gilberto: “O falso profeta será, pois, um super líder religioso. Pelos versículos 12 a 15 vê-se que ele promoverá uma religião universal em torno da primeira besta. O movimento religioso do ecumenismo, já bem configurado por toda a parte, visando unir todas as igrejas, e aceitando pessoas de todas as procedências religiosas (bastando que “creiam” em Deus) está aí. O palco já está armado; só faltam os atores para o drama…”
* A segunda besta que aparece na revelação é o falso profeta.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Dn 9.26
Anticristo: o príncipe que há de vir.
TERÇA / 9.27
Anticristo: o assolador.
QUARTA / 2Ts 3.3
Anticristo: o homem do pecado.
QUINTA / 2Ts 3.8
Anticristo: o iníquo.
SEXTA / 1Jo 2.18
A última hora: vem o Anticristo.
SÁBADO / Ap 19.11-21
Vitória de Cristo sobre a besta e o falso profeta.
Momento do louvor
Harpa Cristã: 197
Harpa Cristã: 204
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Harpa Cristã: 157Harpa Cristã: 197
Harpa Cristã: 204
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que a Igreja se mantenha pura e santa, até que Cristo venha.ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– As bestas do Apocalipse
2– A besta que sobe do mar
3– A besta que sobe da terra
Conclusão
INTRODUÇÃO
O cenário mundial se configura rapidamente em todas as áreas para o tempo da Grande Tribulação. A Bíblia revela-nos a manifestação de duas personalidades malignas neste tempo, denominadas de “Bestas”.PONTO DE PARTIDA
A Igreja deve se manter santa até que Cristo venha.1- AS BESTAS DO APOCALIPSE
A Grande Tribulação será marcada pela manifestação de duas figuras públicas e notórias, chamadas no livro do Apocalipse de “bestas”. Veremos o que Deus revelou sobre elas, suas características e a fonte de sua influência e poder sobre os povos [Ap 13.7]. Veremos ainda o que farão no mundo no tempo da Grande Tribulação e o sistema político-econômico que predominará neste tempo.1.1. São chamados de “besta”.
Para falar destas duas personalidades malignas, que aparecem no capítulo 13 do livro do Apocalipse, a Bíblia utiliza a palavra grega “therion”, que significa literalmente “fera”. Esta palavra foi utilizada no mundo antigo para falar de animais perigosos ou criaturas terríveis e sobrenaturais. Mas é utilizada também para falar de pessoas com atitudes bestiais. Isto serve para mostrar a natureza animalesca, violenta e altiva destas duas bestas, que agirão de forma implacável e sombria durante a Grande Tribulação.
* Claudionor Corrêa de Andrade: “No Apocalipse, João é inspirado a utilizar o vocábulo grego THERION para descrever a natureza do Anticristo. A escolha desta palavra acha-se em perfeita consonância com Daniel. No capítulo sete de seu livro, o profeta descreve o personagem em questão: “Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.” [Dn 7.7].”
1.2. Serão duas pessoas.
A Bíblia indica que as bestas que João viu serão pessoas e não uma força impessoal. Acredita-se que as duas bestas serão duas pessoas que agirão como a personificação do mal durante a Grande Tribulação. Eles aparecem sendo lançados “vivos” no lago de fogo, o que indica tratar-se de pessoas: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.” [Ap 19.20].
* Uma pessoa e não apenas uma personificação do mal, ela é chamada de “besta”, porque do ponto de vista divino de observação é o que ela é. A passagem fala claramente de uma pessoa, pelo uso do pronome “ela” [Ap 13.4; 17.11; 19.20]. Em inglês, o pronome é “she”, usado somente para pessoas. Deve-se ter isto em mente, para compreensão do significado do pensamento, pois em português, “ela” é usado tanto para pessoas, animais ou coisas.”
1.3. Receberão poder maligno.
A Bíblia revela-nos a fonte de poder da primeira besta: “E o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” [Ap 13.2]. Da segunda besta é dito que “falava como o dragão” [Ap 13.11], exerce poder semelhante a primeira besta [Ap 13.12] e faz grandes sinais: “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta” [Ap 13.13-14]. Vemos, assim, forças malignas atuando na grande tribulação: o dragão, o anticristo e o falso profeta.
* Antonio Gilberto: “E deu-lhe o Dragão o seu poder”. Assim, temos no início do capítulo a revelação de uma trindade satânica operando nesse tempo: o Dragão, que procura imitar Deus; a Besta, que imita o Senhor Jesus; e o Falso Profeta (a segunda besta), que imita o Espírito Santo. Que dias tenebrosos serão esses!”
* A Grande Tribulação será marcada pela manifestação de duas figuras públicas e notórias, chamadas no livro do Apocalipse de “bestas”.
2- A BESTA QUE SOBE DO MAR
E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta” [Ap 13.1]. A besta que sobe do mar é o Anticristo. O mar aqui simboliza as nações, de onde ele emanará. O profeta Daniel também vê quatro animais saindo do mar e lhe é revelado que são governos humanos: “Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. [Dn 7.17].2.1. Nomes e títulos do Anticristo.
Os nomes e títulos do Anticristo, na Bíblia, revelam sua natureza e caráter. Na profecia das setenta semanas de Daniel, ele é “o príncipe, que há de vir” e o “assolador” [Dn 9.26-27]; Daniel ainda o chama de “ponta pequena” [Dn 7.8]. O apóstolo Paulo o nomeia de “o homem do pecado, o filho da perdição” e “o iníquo” [2Ts 2.3, 8]. Mas coube ao apóstolo João, o mesmo autor do livro do Apocalipse, chamá-lo pelo nome mais conhecido: o Anticristo [1Jo 2.18, 22; 4.3; 2Jo 1.7]. Este último nome vai aparecer quatro vezes nas epístolas de João.
* R. N. Champlin: “O termo “anticristo” poderia significar em lugar de Cristo ou contra Cristo, e é bem provável que ambas essas ideias estejam incluídas. O anticristo procurará substituir a Cristo, estabelecendo-se como se fora o filho de Deus. Também fará oposição a Cristo, e fará do mal, e não do bem, o seu princípio normativo. Fará de todos os demais homens malignos da história meras criancinhas.”
2.2. O retrato-falado do Anticristo.
“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” [Ap 13.2]. Encontramos aqui uma descrição assustadora do Anticristo, que, nos remete aos quatro animais que Daniel viu subindo do mar [Dn 7]. A visão, relacionada ao Anticristo, parece mostrar nestes animais o seguinte retrato: semelhante ao leopardo fala da rapidez com que o anticristo dominará o mundo; pés semelhantes ao de urso denota a força que emplacará em seu governo; boca de leão aponta para a soberba de suas palavras: “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias” [Ap 13.5]. Muito diferente de Cristo, no qual estamos protegidos: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” [Mt 11.30].
* Antonio Gilberto: “Isso nos leva ao capítulo sete de Daniel. Ali o leopardo é a Grécia; o urso é a Pérsia e o leão é a Babilônia. Certamente isso também significa que o domínio da besta será caracterizado por princípios que predominaram em Babilônia, na Pérsia e na Grécia e também no império romano, porque os dez chifres, figuram uma expressão última daquele império.”
2.3. Características do Anticristo.
Embora Deus não tenha nos revelado a identidade do Anticristo, fez questão de nos dar várias informações sobre ele. A Bíblia mostra que o Anticristo será um grande orador [Dn 11.36; Ap 13.5]; será também um grande empreendedor empresarial e dominará a economia mundial [Ap 13.16-17]; se mostrará um político notável e implantará um governo mundial tendo dez reinos confederados como base de seu governo: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.” [Ap 17.12]; ele fará um pacto com Israel por sete anos [Dn 9.27]; blasfemará contra Deus [Dn 7.25; Ap 13.5]; se apresentará no templo como se fosse Deus [2Ts 2.4] e finalmente será vencido por Cristo em sua volta [Dn 8.25; Ap 19.11-21].
* Claudionor Corrêa de Andrade: “A besta que sobe do mar funcionará como o delegado-maior do diabo. Pois implantará um sistema tão ditatorial e, em tudo, tão arbitrário e intolerante, que, diante de seu esquema, os regimes de Hitler e Stalin hão de parecer meros ensaios políticos. Para que as suas mentiras sejam aceitas como verdades, contará ele com o suporte místico da besta que sobe da terra.”
* A besta que sobe do mar é o Anticristo. O mar aqui simboliza as nações, de onde ele emanará.
3- A BESTA QUE SOBE DA TERRA
“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.” [Ap 13.11]. Esta segunda besta que aparece na revelação é o falso profeta. Ele é chamado desta forma em três passagens do livro do Apocalipse e, em todas elas, ao lado do Anticristo [Ap 16.13; 19.20; 20.10]. Veremos com a chegada desta besta que tipo de quadro religioso predominará no mundo durante a Grande Tribulação.3.1. Imitará o Espírito Santo com sinais malignos.
O falso profeta marcará o governo do Anticristo com sinais malignos na Grande Tribulação [Ap 13.13]. Embora surja com uma aparência inofensiva e mansa, Deus nos revela sua verdadeira natureza: “E tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.” [Ap 13.11]. Ele respaldará e dará uma aparência messiânica ao Anticristo com sinais malignos, que enganarão as massas: “E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta” [Ap 13.14]. Mas Deus deixa claro que são sinais malignos e de mentira [2Ts 2.9-11]. Disto podemos tirar a lição importante, de que não é por manifestações de sinais e curas que se mede a autenticidade de uma pessoa ou grupo religioso, mas pela conformidade com os padrões da Palavra de Deus [Mt 7.15-20].
* Stanley M. Horton: “Ela procura dar a impressão de ser um cordeiro-gentil e cuidadoso, cheio de amor. Mas tudo não passa de encenação. Ela é má. Suas palavras, embora convincentes, são enganosas. A segunda besta exercerá toda a autoridade e poder diante da primeira besta. Isto significa que o dragão, o próprio Satanás, é também a fonte de poder da segunda besta. Com seu poder, ela ajudará a primeira besta.”
3.2. O sistema único financeiro mundial.
A palavra que resume o tempo da Grande Tribulação é controle: “Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” [Ap 13.16-17]. Será implantado neste tempo um sistema de controle mundial que envolve adoração, política e economia e tem como base a marca da besta. A Bíblia não explica como será esta marca, mas nos fala do sinal, do nome e do número do nome da besta, que é 666 [Ap 13.18]. Somente aqueles que aderirem ao sistema da besta poderão comprar comida, fazer transações comerciais e pagar contas. Atualmente temos um vislumbre sobre aquele período ao observarmos a intervenção crescente dos governos mundiais nas redes sociais, pelas metas dos países pelo fim do dinheiro físico e guerra comercial por controle da produção de alimentos e etc.
* Stanley M. Horton: “Entende-se, pelo texto, que a marca da besta controlará a economia de todo o mundo, pois ninguém poderá comprar ou vender sem esta identificação. Nada disto aconteceu durante as perseguições romanas, ou nos períodos mais negros da história da Igreja. O domínio sobre a economia mundial será usado como incentivo aos reticentes para que aceitem a marca da besta. Desde que a marca é identificada com o nome da primeira besta, ela tem a ver com sua natureza e caráter. A marca simboliza, ainda, plena submissão ao anticristo e ao falso profeta.”
3.3. O sistema único religioso mundial.
O tempo da Grande Tribulação será de intensa religiosidade [Ap 13.12]. O falso profeta exercerá influência nas massas com sinais malignos na natureza [Ap 13.13], e implantará um sistema mundial obrigatório de culto à pessoa do Anticristo [Ap 13.15]. O mundo de hoje caminha a passos largos para uma religião mundial, com o movimento ecumênico onde as religiões se aproximam cada vez mais, umas das outras, buscando um salvador ideal, que verá no Anticristo o seu anelo. A Igreja de Cristo, hoje, deve amar e pregar o Evangelho a todos, mas não pode haver mistura de seitas e heresias na prática de fé cristã [Gl 1.8].
* Antonio Gilberto: “O falso profeta será, pois, um super líder religioso. Pelos versículos 12 a 15 vê-se que ele promoverá uma religião universal em torno da primeira besta. O movimento religioso do ecumenismo, já bem configurado por toda a parte, visando unir todas as igrejas, e aceitando pessoas de todas as procedências religiosas (bastando que “creiam” em Deus) está aí. O palco já está armado; só faltam os atores para o drama…”
* A segunda besta que aparece na revelação é o falso profeta.
CONCLUSÃO
O mundo caminha em todas as áreas para a chegada do Anticristo e do Falso Profeta. Cabe à Igreja, como Noiva de Cristo, se manter pura e santa. Vivendo firme na Palavra de Deus, até que Cristo venha.Autor/Pastor William Barros.
Fonte/Crédito Editora Betel.
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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
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