24 de dezembro de 2021

Aula Bíblica Jovens e adultos, Central Gospel – Lição 13: A contemporaneidade do Ministério profético

✋ A paz do Senhor:
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
✍️ Apresentem o título da lição 13:  A contemporaneidade do Ministério profético
💨 Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
   Atos 2.1-4,12-18
1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4 - E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

12 - E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?

13 - E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.

14 - Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes:

Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.

15 - Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia.

16 - Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:

17 - E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

18 - e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão.


TEXTO ÁUREO
  Efésios 4.11
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.


OBJETIVOS
Saber que a igreja atual é a continuação da igreja apostólica, com as mesmas características e prerrogativas espirituais;
*  Identificar as duas correntes de interpretação a respeito da contemporaneidade dos dons espirituais;
 Explicar algumas razões por que os profetas são necessários na igreja de hoje.

A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS
Deus existe e ele se revelou. Revelou-se de forma multiforme: por meio da criação, através da consciência, nas Sagradas Escrituras e sobretudo, por meio de Jesus. Por isso, podemos conhecê-lo. Tudo quanto Deus quis que o homem soubesse a seu respeito está patente nas Escrituras. Devemos examiná-las, porque elas testificam acerca de Deus. Uma pergunta, porém, precisa ser feita: as Escrituras são confiáveis? Podemos ter garantia de que seu conteúdo é inerrante e infalível? As Escrituras são suficientes para termos uma fé madura e uma vida abundante? Para responder a essas perguntas, vamos considerar três verdades:

Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes quanto ao seu conteúdo. As Escrituras não contêm erros. A Palavra de Deus não pode falhar. Seu conteúdo foi revelado por Deus. Seus autores foram inspirados por Deus. Seu registro foi assistido pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, há acuracidade nas descrições, precisão nos relatos e inerrância nos ensinos. A Palavra de Deus não é fruto da lucubração humana nem mesmo resultado de elucidação vacilante da mente humana. A origem da Bíblia está no céu. Seu verdadeiro autor, o Espírito Santo, foi quem inspirou homens santos para registrar tudo quanto aprouve a Deus nos legar. A Bíblia foi escrita num período de mil e cem anos. Cerca de quarenta homens usados por Deus, de culturas diferentes, escreveram em tempos diferentes, para públicos diferentes e não há sequer uma contradição. Isso, porque o próprio Deus é o seu autor. Porque Deus é verdadeiro em seu ser, sua Palavra não pode falhar.

Em segundo lugar, as Escrituras são infalíveis em suas profecias. As profecias bíblicas são específicas, exatas, e muito bem definidas. Milhares de profecias já se cumpriram e tantas outras estão se cumprindo literal e fielmente. Nenhum livro religioso da história se compara à Bíblia neste particular. Se colocássemos o cumprimento das profecias no campo da coincidência, isso daria um número semelhante a dez elevado à décima sétima potência. A probabilidade de você cobrir todo o Estado do Espírito Santo com moedas, com uma camada de um metro, e marcar uma dessas moedas, esperando que um homem cego a encontre, é a mesma das profecias bíblicas terem se cumprido por uma mera consciência. Muitos críticos, arrotando uma sapiência arrogante, tentaram desacreditar a Bíblia, mas seus argumentos insolentes caíram no pó do esquecimento e a Bíblia, sobranceira e vitoriosamente, triunfa vitoriosa. A Bíblia é a bigorna de Deus que quebra todos os martelos dos críticos.

Em terceiro lugar, as Escrituras são suficientes quanto à doutrina e vida. Não precisamos de outras revelações extra bíblicas para conhecermos tudo quanto Deus quer que saibamos para termos uma vida plena. Aliás, Deus lança uma maldição sobre aqueles que subtraem das Escrituras o que nelas estão e sobre aqueles que acrescentam a elas o que nelas não estão. A Bíblia tem uma capa ulterior. A revelação de Deus está completa e o cânon está fechado. Não existem novas revelações. Não existem mensagens novas, vindas direto de Deus, à sua igreja. As igrejas apostólicas hoje não são aquelas que nomeiam novos supostos apóstolos, trazendo novas doutrinas forâneas às Escrituras, mas aquelas que seguem a doutrina dos apóstolos. Toda doutrina que não emana das Escrituras é falsa doutrina. Toda ética que não está calçada pela verdade das Escrituras produz um comportamento reprovável. Não precisamos correr atrás das últimas novidades do mercado da fé, em busca de conhecimento e experiência que nos levem à uma vida mais profunda com Deus. Ao contrário, devemos examinar as Escrituras, pois na Palavra de Deus temos um reservatório inesgotável e uma fonte inexaurível de todo acervo que devemos crer e praticar. A Bíblia é, de fato, nossa única regra de fé e prática: inerrante, infalível e suficiente!
Por Pr. Hernandes Dias Lopes


MINISTÉRIO PROFÉTICO NOS DIAS DE HOJE
Estamos atentos à instrução de Paulo: "Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar..."(1 Coríntios 14:39)? A busca pelo dom da profecia para a edificação da igreja é algo a ser almejado?

Sim, cremos na contemporaneidade dos dons do Espírito Santo e que, à luz das Santas Escrituras, todos os dons e ministérios deles consequentes são também para os nossos dias e que esta sua rica contemporaneidade visa à edificação do Corpo de Cristo, e que, no seu exercício há ordem e decência.

Apesar da histórica e intencional maneira de Deus falar com seu povo através dos profetas, tanto na época do Antigo Testamento quanto nos tempos da igreja até os dias de hoje, muitas barreiras foram e ainda são colocadas para inibir esse ministério. Para conversar sobre o assunto, entrevistamos o Pr. Rodolfo Montosa, autor do livro “Ministério Profético”.

Instituto Jetro - A Bíblia é clara, "sem profecia o povo se corrompe". Ao desenvolver os dons, sobretudo profetizando, podemos entender que a Igreja fará diferença no mundo? É isso que está faltando nos dias de hoje nas igrejas: as profecias?

Rodolfo - Quando entendemos que profecia é a palavra que vem de Deus para nos orientar, direcionar, edificar, exortar e consolar, fica mais fácil afirmar que a igreja deve ser o ambiente propício para essa manifestação do Espírito Santo de Deus. Não somente essa, mas a igreja de Jesus deve ser a manifestação dos dons do Espírito. Caso contrário, estará fadada a tornar-se um bom clube de serviços, de pessoas boas, bem intencionadas, sensíveis ao próximo, mas sem conexão direta com o Senhor.

Instituto Jetro - Então devemos retornar para algumas perguntas básicas: O que é profecia? Qual o propósito das profecias? O ambiente da profecia? Quem pode profetizar?

Rodolfo - Profecia é falar da parte de Deus a respeito de algo que está escondido aos nossos olhos e que abre para novos horizontes e possibilidades. Em geral, profecia está ligada ao futuro, não somente prevendo o futuro, mas também formando o futuro. Seu principal ambiente sempre será o amor. Segundo o profeta Joel, reforçado pela compreensão do apóstolo Pedro, nossos filhos e nossas filhas profetizarão. Paulo incentivou a igreja de Corinto a que todos buscassem profetizar.

Instituto Jetro - A Bíblia está recheada de profecias no Antigo e Novo Testamento, mas muitos pastores e líderes não sabem as diferenças. Parecem constrangidos de falar sobre profecia nos dias de hoje por pensar nas profecias do Antigo Testamento. Poderia falar sobre isso?

Rodolfo - Já percebeu que não existe falsificação de relógio barato, mas somente daqueles que valem milhares de dólares? Da mesma maneira podemos entender que a profecia tem valor tão estimado que gera o risco de falsificações fraudulentas. Por causa do medo do falso, muitos líderes sérios tem rejeitado o verdadeiro. Essa é a razão, em minha opinião, que tem afastado a prática das profecias em nosso meio. Ao líder cristão maduro cabe, portanto, estar tão treinado e familiarizado com o verdadeiro ao ponto de rapidamente perceber e rejeitar o falso.

Instituto Jetro - Além dessa visão errônea, há alguns inibidores do ministério profético. Quais são eles e como vencê-los?

Rodolfo - A incredulidade é o principal inibidor. Desde antigamente, Jesus não pode operar mais milagres, sinais e maravilhas por causa da incredulidade. Em consequência, os profetas são desrespeitados ao ponto de se tornarem objeto de piada e escárnio, como aconteceu com Jesus. Quando essa cultura se instala, há grande prejuízo ao povo de Deus. A maneira de vencer é através do ensino equilibrado e honesto da Palavra de Deus. Essa é a proposta do livro: ajudar no resgate deste ensino.

Instituto Jetro - Como saber se a profecia é mesma de Deus? Como julgar as profecias e os falsos profetas?

Rodolfo - Toda profecia deve ter o filtro da coerência com a Palavra, com o testemunho dos líderes maduros que nos cercam e com o testemunho interior do nosso coração. Com relação aos falsos profetas, desenvolvo o ensino no livro de que profeta verdadeiro é pró Cristo; o falso é "anti-Cristo". Profeta verdadeiro é submisso a autoridades; o falso é autônomo. Profeta verdadeiro é motivado por amor; o falso é motivado por ganância ou vaidade. Profeta verdadeiro promove edificação; o falso promove medo ou bajulação. Profeta verdadeiro vive em harmonia com a igreja local; o falso fica pulando de galho em galho. Profeta verdadeiro usa seus dons de maneira altruísta, por amor a Cristo, em benefício do Seu povo; o falso usa seus dons para seus próprios objetivos, por amor a si mesmo, em benefício próprio. Profeta verdadeiro está a serviço das pessoas; o falso quer servir-se do povo. Profeta verdadeiro promove o outro; o falso faz autopromoção.

Instituto Jetro - No livro há um capítulo sobre as etapas das profecias, poderia falar sobre elas?

Rodolfo - Utilizo-me do acróstico RIA para identificar três perguntas chaves no processo. Tudo começa com a REVELAÇÃO - ou seja, o que Deus está falando? - seguida pela INTERPRETAÇÃO - ou seja, qual o significado do que Deus falou? - concluindo com a APLICAÇÃO - ou seja, o que devo fazer a partir do que Deus falou?

Instituto Jetro - Qual a diferença do dom da profecia e o ofício da profecia?

Rodolfo - Dom da profecia refere-se à capacidade dada pelo Espírito Santo para que alguém profetize sobre a vida de outra pessoa (1 Co 12 e 14). Já o ofício da profecia é um ministério levantado por Cristo na igreja e concedido a determinadas pessoas que o exercerão com o objetivo de equipar a igreja para que todos profetizem. Veja no meu caso: quando estou trazendo esse ensino na igreja local, estou exercendo o oficio de profeta. Quando oro particularmente por alguém e entrego uma palavra específica, estou profetizando. Todos podem profetizar, mas nem todos terão o ofício de profeta.

Instituto Jetro - O que diria do Ministério profético na vida de Jesus e no livro de Atos dos Apóstolos?

Rodolfo - Tanto a vida de Jesus quanto a vida da igreja em seus primeiros dias narrados em Atos nos inspiram a desejar o ambiente profético. Se tirarmos a realidade das profecias de ambos, perderemos o sentido da operação soberana de Deus. A profecia é, sem dúvida, um jeito peculiar que Deus escolheu em toda a Bíblia para mostrar que é Senhor soberano na história. Assim também pode acontecer em nossas vidas nos dias de hoje.

Instituto Jetro - Qual a mensagem/conselho para pastores das Igrejas brasileiras à respeito das profecias e para restaurar o ministério profético do Novo Testamento em suas igrejas?

Rodolfo - Citaria o apóstolo Paulo: Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Modestamente ofereço o livro para ajudar na perspectiva bíblica nessa caminhada.

Rodolfo Montosa exerce a função de presidente da BR Consórcios, pastor da 1a. IPI de Londrina e fundador do Instituto Jetro, além de ser conselheiro de diversas instituições. Administrador pela FGV-SP, com MBA pela USP-SP, e Teologia pela FTSA. Escritor e compositor, casado com Cibele e pai de Ana Beatriz, Giovana e Gustavo.
Site: http://www.institutojetro.com Título da entrevista: Ministério Profético nos dias de hoje Autor: Rodolfo Garcia Montosa
ENTREVISTAS
RODOLFO GARCIA MONTOSA


Uma palavra aos que profetizam
Quando de início comecei a atuar profeticamente, eu nem mesmo sabia da existência da profecia. Fui criado no ambiente de uma igreja evangélica bem tradicional, que não tinha nenhum entendimento acerca dos dons espirituais. Cheguei a rebelar-me com a igreja e com o Senhor, escolhendo seguir o meu próprio caminho.

No meu segundo ano de estudos na universidade, Deus começou a me atrair para si. Isso não foi algo que aconteceu do dia para a noite porque meu coração estava cheio de orgulho, de rebeldia e de uma postura de independência. Por dois anos Deus desafiou as bases da minha vida e confrontou as minhas atitudes e os meus atos pecaminosos. Nesse processo, comecei a relacionar-me com Deus devocionalmente. Participei, também, de um ministério de intercessão na minha igreja evangélica conservadora.

Servindo nesse ministério de intercessão, fiquei “sabendo” de coisas que tinham acontecido, que estavam acontecendo e que estavam por acontecer na vida de certas pessoas por quem eu tinha orado. Então eu usava essa informação que eu tinha recebido de Deus para orar de forma bem específica por aquelas situações, e comecei a ver resultados que para mim eram impressionantes.

Naquele tempo o nosso pastor começou a ensinar algumas verdades da Bíblia de que eu nunca havia ouvido falar, e eu fiquei como que vidrado nelas. Isso culminou num encontro em que eu fui batizado no Espírito Santo, curado de uma enfermidade física e liberto de uma opressão demoníaca, tudo acontecendo em cinco minutos. Obviamente isso me impeliu ainda mais na minha devocional e no que fazia para o Senhor.

Embora eu vinha tendo revelações de Deus ao orar pelos outros, na verdade nunca havia pensado que eu tinha dons proféticos, provavelmente porque eu nem sabia o que seria “profético”. Entretanto, alguns dias depois daquele encontro com Deus, comecei a saber de fatos sobre pessoas e situações que eu não teria como saber por via natural.

Embora isso tivesse ocorrido antes, nas minhas intercessões, agora eu estava tendo revelações em horas em que não estava orando, durante o transcurso normal do dia.

Lembro-me muito bem de quando mencionei a um amigo meu os segredos do seu coração. Nós dois ficamos impressionados, porque sabíamos que Deus havia me revelado o que estava acontecendo com ele. Isso me chocou tanto que comecei a procurar na Bíblia uma palavra que me explicasse o que estava acontecendo. Descobri então que eu tinha recebido uma palavra de conhecimento, e a partir daí Deus passou a me ensinar sobre a profecia.

Nesse processo, Deus falou-me sobre um chamado no ministério profético, embora eu não tivesse entendimento algum sobre o que isso significaria na prática. Comecei então a orar pelos dons e também passei a estudar este assunto e este ministério, mas não encontrei direção alguma a respeito a não ser na Bíblia, no Espírito Santo, e num grupo de amigos que eram espiritualmente tão imaturos quanto eu.

Comecei a crescer espiritualmente, cometi alguns erros, fiquei frustrado, cheguei a interromper ministrações por ter me sentido perturbado e passei por muitas rejeições. Pediram-me para sair de uma ou duas igrejas, fui acusado de coisas que não tinha feito, e eu era tão imaturo quanto seria de se esperar de qualquer um que tivesse o meu histórico, o meu dom profético e a minha teimosia. Foi nesse tempo que eu me casei.

Além da minha esposa, Deus começou a trazer outras pessoas para a minha vida, pessoas que poderiam ajudar-me. Homens tais como Rick Joyner, Robin McMillan e Bob Jones puderam discipular-me através do seu exemplo e amizade. Eles amaram-me, deram-me oportunidades para ministrar e me exortaram quando necessário. Passei então a atuar profeticamente de um modo que foi muito bom para a igreja, e Deus abriu portas para que eu ministrasse em outras congregações, além da nossa igreja local.

Mas em meio a todos os meus erros e sucessos, uma coisa nunca me deixou. Não me esqueço nunca do fato de que me tornei profético simplesmente por ter buscado Deus em minha vida e por servir a outras pessoas através da oração intercessória. De fato, posteriormente encontrei na Escrituras que o fundamento da maioria dos ministérios proféticos é ter um relacionamento pessoal com Deus e interceder por outras pessoas.


A importância da Palavra
Quero acrescentar que, depois de ter sido batizado no Espírito Santo, a Bíblia tornou-se um livro totalmente novo para mim. Eu a vinha lendo por muitos anos, mas as coisas então começaram a ter sentido para mim de um modo como eu nunca antes havia entendido. Desenvolvi também um amor tão grande pela Bíblia que não dava para ficar longe dela por muito tempo. Embora a minha hora devocional e a minha intercessão tenham sido a minha porta de entrada no ministério profético, devorar a Palavra escrita –que foi o que eu passei a fazer –serviu para dar-me os esquemas e a estrutura de que eu precisava para ter entendimento. Nas Escrituras “temos ainda mais firme a palavra profética” (II Pedro 1:19 –IBB) e, para sermos proféticos, nós temos –como todos os que tiveram este dom antes de nós –de comer o rolo (veja Ezequiel 3:1-4; Apocalipse 10:8-11). À medida que me entreguei ao estudo e aplicação das Escrituras na minha vida, Deus começou a “falar” comigo, não apenas acerca de pessoas, mas também acerca de igrejas, cidades e nações. Por guardar a Palavra em meu coração, passei a compreender os propósitos proféticos de Deus de um modo muito mais profundo.

Economia de Deus.
Se uma pessoa pavimentar ruas com ouro, dizemos que ela é extravagante. Entretanto, Deus também é econômico. Ele parece ter prazer em realizar várias coisas ao mesmo tempo em nossa vida. No meu caso, enquanto eu crescia no conhecimento do Senhor, eu também crescia numa sensibilidade que me preparava para atuar profeticamente. Então, quando este dom se desenvolveu um pouco mais, também o meu relacionamento com o Senhor tornou-se bem mais estreito em minha devoção a ele, pela maravilha das revelações que ele compartilhava comigo.

Em nossa busca por nos tornarmos proféticos temos que ter uma devoção cada vez maior ao Senhor Jesus. Se não estiver sendo assim, temos de fazer sérios ajustes na forma de como procurá-lo. O que adianta tornarmo-nos a pessoa deste mundo que mais seja dotada profeticamente, se já foi deixado o nosso primeiro amor? Este capítulo não é uma exortação no sentido de que os dons nãosejam buscados, mas apenas procura lembrar que temos que buscá-los juntamente com o Senhor, em vez de buscar tão somente a ele.

Finalmente, lembre-se de que todos nós ainda estamos aprendendo. Não se deixe levar por um comportamento como se você tivesse um doutorado nesta matéria, ou acreditando que você é doutor neste campo. Os maiores profetas de nossos dias ainda estão tendo revelações dadas em lampejos e fragmentos. Temos de ser mais humildes e com uma fome bem maior de Deus. Precisamos de maiores revelações, melhores interpretações, vidas mais retas e um amor maior. Temos de ter o coração que Paulo tinha para que nos aprofundemos mais no Senhor:... para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte. (Filipenses 3:10)

Este é o coração que o Senhor está procurando em nós: primeiro, que o nosso maior desejo seja conhecê-lo; segundo, que queiramos conhecer o poder da sua ressurreição (a capacitação que ele tem para nós); terceiro, que estejamos dispostos a compartilhar dos sofrimentos do Senhor e seremos rejeitados tal como ele foi; finalmente, que nos disponhamos a dar a nossa vida pelos nossos amigos, assim como ele deu a sua vida.

Deus não está procurando aqueles que somente possam falar as palavras dele; ele está procurando os que amam o seu Filho com tudo o que tem. A nossa vida gira em torno destes quatro pontos (conhecer o Senhor, andar no seu poder, participar dos seus sofrimentos, e dar a nossa vida pelos outros). Não profetizemos apenas com a nossa boca, mas também com a nossa vida.
EXTRAÍDO DO LIVRO:
Escola de Profetas - Kris Vallotton
Fonte: Tesouro fabricaebd.org
Fonte: Crescendoparaedifica.blogspot.com
Fonte: Jovens e adultos, Editora Central Gospel.

 
 Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:



   
Aline Barros - Nosso Deus é Soberano


Harpa Cristã: 210


Harpa cristã: 88 - Revela a nós Senhor

DE TODO O MEU CORAÇÃO!!! 

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Seja imitador de Deus
  
    

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