A Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar usuários de drogas durante uma ação de limpeza de rua da Prefeitura na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (14).
Alguns viciados reagiram atirando pedra contra os policias. Houve correria e muitos comerciantes baixaram as portas com medo de depredações. Até a noite desta segunda-feira não havia registro de detidos ou feridos.
Segundo comerciantes da região, tumultos envolvendo dependentes químicos e policiais já viraram rotina pela manhã ou no fim da tarde, quando as equipes de limpeza da Prefeitura limpam a Alameda Cleveland, esquina com a Helvétia, novo endereço da Cracolândia.
“Todo o dia é a mesma história. Chega pessoal da limpeza, eles saem de lá e vão para a praça (Julio Prestes). Depois a polícia joga bomba para eles voltaram para o lugar deles”, disse o jornaleiro Luciano Rocha, de 44 anos, que trabalha há 20 na região da Luz.
“Está muito ruim de trabalhar. Todo dia tem confusão, eles (policiais) jogam bombas e o pessoal corre para todo o lado. A gente tem que fechar tudo senão eles invadem. Não tem uma solução definitiva”, disse o dono de um minimercado na Avenida Duque de Caxias que preferiu não se identificar.
Os usuários migraram para a região da Praça Julio Prestes, em frente à estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no dia 22 de junho. Antes eles ficaram por um mês a cerca de 500 metros dali na Praça Princesa Isabel, após a ação da Polícia Civil realizada em maio, que prendeu traficantes e dispersou os viciados.
Segundo balanço da Prefeitura, o número de usuários de drogas no chamado fluxo da Cracolândia dobrou de 300 em julho para entre 500 e 600 neste mês. Eles ocupam a Alameda Cleveland com barracas ao lado dos equipamentos da Prefeitura e do governo do Estado voltados para atendimento de dependentes químicos.
Fonte: Veja São Paulo
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Alguns viciados reagiram atirando pedra contra os policias. Houve correria e muitos comerciantes baixaram as portas com medo de depredações. Até a noite desta segunda-feira não havia registro de detidos ou feridos.
Segundo comerciantes da região, tumultos envolvendo dependentes químicos e policiais já viraram rotina pela manhã ou no fim da tarde, quando as equipes de limpeza da Prefeitura limpam a Alameda Cleveland, esquina com a Helvétia, novo endereço da Cracolândia.
“Todo o dia é a mesma história. Chega pessoal da limpeza, eles saem de lá e vão para a praça (Julio Prestes). Depois a polícia joga bomba para eles voltaram para o lugar deles”, disse o jornaleiro Luciano Rocha, de 44 anos, que trabalha há 20 na região da Luz.
“Está muito ruim de trabalhar. Todo dia tem confusão, eles (policiais) jogam bombas e o pessoal corre para todo o lado. A gente tem que fechar tudo senão eles invadem. Não tem uma solução definitiva”, disse o dono de um minimercado na Avenida Duque de Caxias que preferiu não se identificar.
Os usuários migraram para a região da Praça Julio Prestes, em frente à estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no dia 22 de junho. Antes eles ficaram por um mês a cerca de 500 metros dali na Praça Princesa Isabel, após a ação da Polícia Civil realizada em maio, que prendeu traficantes e dispersou os viciados.
Segundo balanço da Prefeitura, o número de usuários de drogas no chamado fluxo da Cracolândia dobrou de 300 em julho para entre 500 e 600 neste mês. Eles ocupam a Alameda Cleveland com barracas ao lado dos equipamentos da Prefeitura e do governo do Estado voltados para atendimento de dependentes químicos.
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