Em seu artigo para The Wall Street Jornal, Cooper opina que autoridades da Coreia do Norte poderiam desenvolver uma bomba nuclear capaz de detonar a mais de 60 quilômetros de altura e provocar um ataque de pulso eletromagnético (EMP, sigla em inglês) de graves consequências.
Apesar de a maioria dos testes de Pyongyang ter sido considerada "fracassada", o ex-diretor pressupõe que alguns deles não são tão inocentes como podem parecer. Por exemplo, um dos que foram realizados em abril quando o míssil explodiu minutos depois de ser lançado, Cooper acredita que se trata de uma explosão proposital, como parte de um ensaio deste tipo de arsenal capaz de criar campos eletromagnéticos, apesar de ninguém levar a sério as capacidades deste país.
O ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA salienta que um EMP poderia causar estragos na superfície da terra, no ar, e até mesmo no espaço, e relembra um incidente em 1962, em que os Estados Unidos detonaram uma ogiva nuclear em grande altura, a 1.400 quilômetros do Havaí.
"Destruíram centenas de faróis nas ruas de Honolulu, provocou picos de energia em aviões da área e danificou pelo menos seis satélites", escreve Cooper.
Ele acrescenta que mesmo uma ogiva nuclear levada a 30 quilômetros de altitude pode desligar a rede elétrica do leste dos EUA, que alimenta a maioria da população e gera 75% da eletricidade do país.
Finalmente, o autor adverte que tal detonação produziria grandes efeitos eletromagnéticos e "danos catastróficos" para os aparelhos eletrônicos ao longo de "centenas de quilômetros sobre a superfície".
Fonte: Ssputniknews.com
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