Cunha está preso desde outubro de 2016, um mês após ter tido seu mandato de deputado cassado na Câmara
Cunha escreve, em folhas brancas soltas, as histórias que quer contar ao Ministério Público, em um acordo de delação negociado no âmbito da Lava Jato.
Entre as histórias que o ex-deputado pode revelar, haveria um suposto esquema de propina para liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS.
Segundo a reportagem, o trabalho começou na segunda semana de maio. No dia 20 do mês passado, ele tinha dito a advogados que não teria “estômago” para fazer delação premiada.
Segundo pessoas próximas de Cunha, ele resolveu mudar de ideia em relação a um acordo depois de saber que Lucio Funaro, apontado como seu operador, também resolveu fazer delação.
Ainda na semana passada, Eduardo Cunha prestou depoimento à Polícia Federal negando ter sido procurado para fazer delação.
No mesmo depoimento, também negou as implicações da delação de Joesley Batista, afirmando que seu silêncio “nunca esteve à venda” e dizendo que não estava recebendo dinheiro para não contar o que sabe.
Fonte: Exame
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