E ouvireis de guerras e de rumores de guerras: Mateus 24:6
O agrupamento terrorista Estado Islâmico, proibido na Rússia e em vários outros países, é apoiado e gerenciado por Washington e Riad, afirmou aos jornalistas o representante oficial das Forças Armadas do Irã, brigadeiro-general do Exército de Guardiães da Revolução Islâmica, Masoud Jazayeri.
Segundo o militar iraniano, os ataques, como os de 7 de junho em Teerã, são preparados e realizados com gestão, apoio e monitoramento destes dois países.
"Hoje em dia, o efeito devastador do terrorismo que a Arábia Saudita e os EUA apoiam, bem como alguns outros países reacionários da região, pode ser visto no Iraque, na Síria, no Afeganistão, no Iêmen e em alguns países europeus", adiantou.
Os especialistas iranianos, entrevistados pela Sputnik Persa, afirmaram que não há nada de inédito nas palavras de Jazayeri e fizeram lembrar que são precisamente os EUA quem incentiva a exportação de novos recrutados — estudantes americanos — às fileiras do Estado Islâmico, o que foi particularmente confirmado pela recente pesquisa denunciatória, publicada vários dias antes do atentado em Teerã pelo Centro de Pesquisa do golfo Pérsico em Washington. Neste relatório, afirma-se que mais de 400 estudantes sauditas dos EUA se dirigiram diretamente às regiões onde o Estado Islâmico combate.
O fato de os serviços secretos americanos "fecharem os olhos" a tais casos e amamentarem o Estado Islâmico com novos recrutados encaixa no projeto batizado como Ninho de Vespas. Esta ideia foi expressa pelo especialista iraniano em assuntos americanos, o cientista político Ali Reza Rezakhah.
"Aquilo que Jazayeri falou não é sensação nenhuma. Há uma ligação direta entre a Arábia Saudita e agrupamentos terroristas que atuam na região. É um fato que não pode ser rechaçado", realçou. "Por outro lado, a Arábia Saudita é a mão com a qual os EUA concretizam seus planos ambiciosos, por exemplo, para criar e alimentar os terroristas em vários cantos do mundo", adiantou.
O analista acrescentou que dirigir os agrupamentos terroristas como fantoches é uma parte da estratégia de "segurança nacional", levada a cabo pelos Estados Unidos há muito tempo.
"Tal gestão do Estado Islâmico por parte dos EUA é efetuada no âmbito da política assim chamada de controle dos territórios do jihadismo. Ou seja, a estratégia da operação Ninho de Vespas", afirmou.
Para os americanos, tal jogo é importante já que, por um lado, deste modo os EUA conseguem causar o confronto entre países muçulmanos no Oriente Médio, criando um caos, afirma Rezakhah. E por outro — Washington se livra de uma ameaça adicional, representada por estes recrutados contra os próprios EUA.
"É por isso que eles tentam fazer com que os [recrutados] saiam do país diretamente para os ‘pontos quentes'. […] Isto é, de fato, o controle e gestão do terrorismo por parte dos EUA", resumiu.
Outro especialista iraniano em assuntos internacionais do Centro de Pesquisa da Universidade de Teerã, Mojtaba Jalalzadeh, assinalou que o Estado Islâmico, "gerenciado pelos EUA com a ajuda do dinheiro do petróleo saudita", representa uma ameaça não apenas ao Irã e à região do Oriente Médio, mas é um temor maligno para toda a Europa.
"Hoje em dia, a política, conduzida pelo presidente americano Donald Trump, carece de lógica, tem erros e visa apoiar o terrorismo. Particularmente, os serviços secretos americanos têm toda a consciência de que ‘o Padrinho' de todos os terroristas é o clã governante da Arábia Saudita, contudo ignoram tudo isso, inclusive os ataques terroristas em Paris, Londres e outros lugares europeus. Entretanto, os EUA apoiam o Exército de Guardiães da Revolução Islâmica por benefícios econômicos buscados por Trump", explicou.
Fonte: Sputniknews.com
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