6 de junho de 2017

Noticia: Governo tomará medidas caso protesto desta terça saia do controle; entenda

Movimentos convocaram manifestações para esta terça-feira (6)

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, afirmou que adotará medidas de restrição caso a manifestação marcada para terça-feira (6) registre episódios de depredação e vandalismo.

Em entrevista à imprensa, ele não descartou, mas disse que desta vez a ideia não é acionar as Forças Armadas, como foi feito na manifestação no final de maio pela saída do presidente Michel Temer.

Para esta terça-feira (6), movimentos de esquerda organizam protesto na Esplanada dos Ministérios em defesa da cassação do presidente no dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomará julgamento sobre a chapa eleitoral de 2014.
Sérgio Etchegoyen, ministro do GSI, não descartou a ideia de acionar as Forças Armadas, como foi feito na manifestação no final de maio pela saída do presidente Michel Temer

“As manifestações são legítimas e não há nenhum tipo de sobressalto. Obviamente que se forem repetidos aqueles atos que aconteceram na outra semana, o governo estará preparado para tomar medidas que restrinjam e minem [episódios de violência]. E não necessariamente com as Forças Armadas”, disse.

A declaração ocorreu após reunião com o presidente para discutir a aplicação do Plano Nacional de Segurança, lançado em fevereiro, no Rio de Janeiro.O protesto anterior teve episódios de confronto entre policiais e manifestantes. Ao todo, 49 foram feridos e 8 foram detidos pela Polícia Militar do Distrito Federal.

A manifestação reuniu 45 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, ou 150 mil, de acordo com organizadores.

O presidente cobrou R$ 1,6 milhão dos organizadores por danos e estragos provocados no Ministério da Agricultura, no qual atearam fogo.

Nova greve geral

Dirigentes de dez centrais sindicais confirmaram para o próximo dia 30 a realização de uma nova greve geral, durante reunião nesta segunda-feira (5). O protesto, inicialmente contra as reformas trabalhista e da Previdência, a exemplo do que ocorreu em 28 de abril, incluiu também a saída do presidente Michel Temer. A informação é do site ‘Estadão’.

Segundo a matéria, antes da greve geral, as entidades realizarão, no dia 20, o que chamaram de “Esquenta Greve Geral”, com atos preparatórios ao dia de paralisação nacional. Também será formada uma comissão de sindicalistas para falar com cada um dos senadores na tentativa de convencimento ao voto contrários às reformas.

Participaram da reunião realizada na sede da NCST, em São Paulo, dirigentes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (Conlutas), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e A Pública – Central do Servidor.
Fonte: Notícias ao Minuto e Estadão


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