E ouvireis de guerras e de rumores de guerras. Mateus 24:6
A Síria cedeu à Rússia o porto de Tartus, no mar do Mediterrâneo, como base naval durante os próximos 49 anos em virtude de um convênio assinado entre os dois países e divulgado nesta sexta-feira pelo governo russo.
A criação da base naval de Tartus "responde ao objetivo de apoiar a paz e a estabilidade na região, tem um caráter defensivo e não está dirigida contra nenhum país", destacou Moscou.
Segundo o documento, a base russa poderá abrigar simultaneamente até 11 navios, inclusive de propulsão atômica, e a Rússia terá a soberania sobre o território do porto.
O acordo, que está destinado a "reforçar o potencial defensivo de Rússia e Síria", será prolongado automaticamente dentro de 25 anos caso ambas partes estejam de acordo.
Além disso, a base terá imunidade perante a legislação síria, os militares russos terão direito a dragar a costa que conecta com o porto para aumentar sua capacidade na hora de receber navios de maior tonelagem.
A defesa do território da base por mar e ar corresponderá ao exército russo, que posicionou então baterias com mísseis antiaéreos S-400.
Além disso, no marco da crescente cooperação militar entre ambos países, especialistas russos serão enviados ao país árabe para a manutenção e a modernização da frota síria.
O exército russo já conta com outra base aérea na província de Latakia, a partir da qual a aviação russa bombardeou as posições do grupo jihadista Estado Islâmico no país árabe.
O porto de Tartus serviu de ponto de manutenção técnica e abastecimento para a frota soviética ou russa desde a década de 1970 em virtude de um acordo assinado com Hafez al Assad, pai do atual presidente sírio, Bashar al Assad.
Nem sequer em tempos da Guerra Fria - quando a União Soviética mantinha nas águas do Mediterrâneo sua V Esquadra Naval (1967-1992) - Moscou chegou a contar com uma base naval permanente no Mediterrâneo.
A Marinha russa se valia então na maioria de suas missões internacionais dos chamados pontos de manutenção técnica e abastecimento distribuídos por Síria, Egito, Somália, Iêmen, Etiópia, Guiné, Líbia, Tunísia e Angola.
Apenas em Cuba, no porto de Cienfuegos, e na baía vietnamita de Cam Rahn, a União Soviética teve bases navais entre 1979 e 2002.
A Marinha russa retornou ao Mediterrâneo em 2013 após mais de 20 anos de ausência, e navios como o porta-aviões "Almirante Kuznetsov" e o destróier "Pedro, o Grande" participaram dos bombardeios contra as posições jihadistas na Síria.
Fonte: EFE
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