Marcha das Mulheres atrai manifestantes de todo o país e do exterior à capital norte-americana
As mesmas avenidas que Donald Trump não conseguiu encher no dia de sua posse como presidente número 45 dos Estados Unidos foram tomadas neste sábado (21), 24 horas depois, por centenas de milhares de pessoas insatisfeitas com o novo ocupante da Casa Branca. Mais de meio milhão de manifestantes, segundo os organizadores, marcharam por Washington D. C. para mostrar a Trump, desde o primeiro dia de seu mandato, que há um Estados Unidos que não está de acordo com sua visão e com a agenda ultraconservadora do seu governo.
Segundo matéria do espanhol ‘El País’, os manifestantes exigiram que, como presidente de todos, Trump respeite as mulheres, as minorias, os imigrantes e os direitos civis. Outras dezenas de milhares de pessoas marcharam em outras cidades, como Nova York, Chicago, Boston e Atlanta, em um protesto que também teve réplicas em outras partes do mundo, de Berlim e Londres a Sydney e Cidade do Cabo.
Pessoas de todas as idades, cores, religiões e origens viajaram de todos os pontos dos Estados Unidos, mas também do Canadá, México e até da Europa para participar da Marcha para as Mulheres, a principal manifestação contra o novo presidente republicano e, tendo em vista os números, possivelmente a maior realizada perto da posse de um presidente norte-americano da história.
As palavras de ordem gritadas durante a marcha e proclamada tanto pelos organizadores como pelas centenas de milhares de participantes mostravam o vasto leque de preocupações que gerou nessa grande metade do país que não votou em Trump – Hillary Clinton recebeu três milhões de votos populares a mais que seu adversário – a vitória do republicano. Assim que ele assumiu a presidência, assinou uma ordem executiva para reverter a reforma da saúde de seu antecessor, o democrata Barack Obama.
A Marcha das Mulheres, que começou como uma iniciativa privada de uma mulher que, chocada com a vitória de Trump, perguntou no Facebook a várias de suas amigas se elas se animavam a ir a Washington no dia seguinte à posse, acabou se tornando um fenômeno nacional e até mesmo internacional apoiado por estrelas como Cher, Lena Dunham, Katy Perry e Robert DeNiro. Clinton, embora não tenha participado da organização, deu seu apoio pelas redes sociais.
O que já é considerado uma “outra posse” em Washington tem um denominador comum: a “preocupação e medo” que causou a chegada à presidência dos EUA de alguém tão polêmico, agressivo e misógino como Trump, e a necessidade de demonstrar que as minorias, como um todo, são tão numerosas que “é impossível ignorá-las”, de acordo com os princípios da Marcha.
Fonte: El País
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