Normalmente, quem vai levar uma palavra em lugares mais arriscados são os pastores e os líderes, daí a necessidade de estarem sempre preparados
Está cada vez mais evidente que a perseguição religiosa está se espalhando por alguns países da América Latina e suas imediações. Na Colômbia, por exemplo, país que ocupa a 46ª posição na atual Classificação da Perseguição Religiosa, os cristãos se sentem inseguros e ameaçados o tempo todo. Seus filhos são rodeados por guerrilheiros e os cultos nas igrejas chegam a ser invadidos por eles. Igrejas já foram destruídas e muitos fiéis foram atacados violentamente por se recusarem a abandonar suas atividades religiosas em determinadas regiões.
No México (40º), além da crise humanitária causada pelo número excessivo de migrantes, o cenário para a liberdade religiosa não é nada animador. Em fortalezas indígenas, qualquer pessoa que se declare cristã representa uma séria ameaça para o povo e enfrenta todo tipo de violência e hostilidade. Em Cuba, país que não faz parte da atual Classificação mas que já enfrenta a perseguição na prática, os cristãos aprenderam a viver às margens da lei. “Tivemos que aprender a fazer o possível sem violar os procedimentos legais”, disse um dos líderes da igreja cubana.
Manter a fé ativa nesses países e continuar evangelizando passou a ser uma atitude de risco. O evangelho alcança até mesmo os guerrilheiros, mas seus portadores sabem que podem perder a própria vida por isso. Normalmente, quem vai levar uma palavra em lugares mais arriscados são os pastores e os líderes, daí a necessidade de estarem sempre preparados, recebendo os treinamentos bíblicos e as ferramentas necessárias para que continuem nessa luta de manter a igreja fortalecida nesses países. Ore por essas nações.
Fonte: Portas Abertas
Arqueologia Bíblica
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