O Ministério Público Federal e a Polícia Federal estão investigando um esquema que desvia verbas e frauda a compra e a venda de shows públicos de grandes artistas, em diversas cidades brasileiras. Os desvios podem passar da casa dos R$ 100 milhões, segundo reportagem do portal UOL.
O dinheiro obtido através de fraudes corresponde a contratação de artistas e ao superfaturamento de cachês ou infraestrutura. Tudo isso teria ocorrido nos últimos três anos. A Justiça já bloqueou R$ 15 milhões oriundos desses eventos, a pedido do MPF, só no interior de São Paulo.
As investigações estão em curso em São Paulo, no Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Bahia, Pará, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, mas devem ser ampliadas em todo o país.
Thiago Lacerda Nobre, chefe da Procuradoria da República em São Paulo, foi quem teve a ideia de iniciar as investigações no setor.
“Quando viajava a trabalho pelo interior de São Paulo comecei a perceber que algumas cidades minúsculas estavam fazendo eventos com artistas de renome nacional, cujos cachês eram caríssimos. Começamos a investigar porque não havia como aquelas cidades bancarem tantos shows e festas de peão. Acabamos descobrindo uma série de irregularidades, que envolviam não só as cidades, mas até o governo federal, que era fraudado por meio de convênios culturais”, afirmou ele, em entrevista ao UOL.
Ainda de acordo com a reportagem, Zeca Pagodinho é um dos artistas já condenados a ressarcir os cofres públicos. A empresária do sambista confirmou a condenação, mas nega irregularidades e disse que os advogados de Zeca vão recorrer. A apresentação em questão aconteceu em Brasília.
Fonte: Notícias ao Minuto
Leia mais: Notícias. Com
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O dinheiro obtido através de fraudes corresponde a contratação de artistas e ao superfaturamento de cachês ou infraestrutura. Tudo isso teria ocorrido nos últimos três anos. A Justiça já bloqueou R$ 15 milhões oriundos desses eventos, a pedido do MPF, só no interior de São Paulo.
As investigações estão em curso em São Paulo, no Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Bahia, Pará, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, mas devem ser ampliadas em todo o país.
Thiago Lacerda Nobre, chefe da Procuradoria da República em São Paulo, foi quem teve a ideia de iniciar as investigações no setor.
“Quando viajava a trabalho pelo interior de São Paulo comecei a perceber que algumas cidades minúsculas estavam fazendo eventos com artistas de renome nacional, cujos cachês eram caríssimos. Começamos a investigar porque não havia como aquelas cidades bancarem tantos shows e festas de peão. Acabamos descobrindo uma série de irregularidades, que envolviam não só as cidades, mas até o governo federal, que era fraudado por meio de convênios culturais”, afirmou ele, em entrevista ao UOL.
Ainda de acordo com a reportagem, Zeca Pagodinho é um dos artistas já condenados a ressarcir os cofres públicos. A empresária do sambista confirmou a condenação, mas nega irregularidades e disse que os advogados de Zeca vão recorrer. A apresentação em questão aconteceu em Brasília.
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