O presidente da Polar, a maior companhia privada de alimentos da Venezuela, Lorenzo Mendoza, declarou nesta quarta-feira que todas as empresas do setor alimentício atravessam uma situação crítica de abastecimento de matérias-primas. Mendoza, que nesta semana apresentou um plano para sair da grave crise econômica e de escassez de produtos alimentícios que assola a Venezuela, esclareceu que a empresa que dirige não recebe "nem um dólar" para comprar produtos no exterior - Na Venezuela, o acesso à moeda estrangeira é limitado pelo governo.
"Em algumas áreas estamos com os processos de produção paralisados, o tempo já se esgotou. Não temos mais aveia, atum, a fábrica no Estado de Sucre não está produzindo, ali estão afetadas mais de mil pessoas, trabalhadores que estão em suas casas, não há matéria-prima, isso é inconcebível", lamentou. Mendoza ressaltou que, apesar de sua empresa ser apontada como a maior produtora de alimentos do país, a Polar não produz carne, frango, leite, café ou açúcar e que 50% da produção de farinha de milho, com a qual se preparam as populares arepas, está nas mãos do governo.
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Via: Veja
"Em algumas áreas estamos com os processos de produção paralisados, o tempo já se esgotou. Não temos mais aveia, atum, a fábrica no Estado de Sucre não está produzindo, ali estão afetadas mais de mil pessoas, trabalhadores que estão em suas casas, não há matéria-prima, isso é inconcebível", lamentou. Mendoza ressaltou que, apesar de sua empresa ser apontada como a maior produtora de alimentos do país, a Polar não produz carne, frango, leite, café ou açúcar e que 50% da produção de farinha de milho, com a qual se preparam as populares arepas, está nas mãos do governo.
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