19 de março de 2015

Notícia - Ex-goleiro Bruno: ‘Vi coisas acontecerem e fui omisso’

Em entrevista ao programa “Gugu”, da TV Record, que foi ao ar nesta quarta-feira (18), o ex-goleiro Bruno afirmou que seu maior arrependimento foi ter sido “omisso” nas investigações do assassinato de Eliza Samudio, em 2010, do qual foi acusado de ser o mandante.

Na primeira parte da entrevista, Bruno, que cumpre pena de 22 anos e 3 meses de reclusão pela morte da ex-amante, disse ao apresentador que se tivesse tido pessoas que o orientassem a “dizer a verdade” na época, talvez estivesse em uma situação diferente.

Na versão do goleiro, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seu funcionário e amigo de infância, foi o mentor do sequestro e homicídio de Eliza. Na entrevista com Gugu, Bruno explicou que, à época do crime, Macarrão trouxe seu filho com Eliza, Bruninho, dizendo que o “problema estava resolvido”, dando a entender que a modelo havia sido morta.

Ele disse ainda que não contou os fatos para a polícia de imediato, segundo ele, porque “não poderia trair seu amigo desde os sete anos de idade, que depois me traiu”.

Macarrão, que apontou o goleiro como o mandante dos crimes, foi condenado a 15 anos de prisão –sua pena foi reduzida em oito anos por ele ter confessado o crime.

No entanto, Bruno reafirmou mais uma vez sua inocência: “Você pega o processo e lá não mostra uma prova contundente de que sou o mandante”.

Bruno afirmou que já se encontrou com Macarrão na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG). “Disse a ele: ‘Independentemente do que você ou eu erramos, que você possa seguir com sua vida. E eu vou voltar [a trabalhar]’. Eu perdoo ele, e também pedi perdão. Mas você me pergunta: a amizade é a mesma? Não. Mas o respeito a ele como pai de família vai existir sempre”, disse.

O atleta ainda diz ter dúvidas sobre a paternidade de Bruninho. “Acho que pode ter sido colhido em qualquer lugar [as amostras de DNA de Bruno]. Mas eu amo ele. Tratarei ele como trato minhas filhas”, declarou.

Em junho, o advogado Francisco Simin, responsável pela defesa do ex-goleiro do Flamengo, informou que iria acionar a Justiça para questionar a paternidade do filho.

Fonte: UOL

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