Há uma semana, na madrugada de sábado, 14 de março, uma freira de 75 anos de idade foi estuprada por oito homens, com idades entre 20 e 30 anos. A Polícia local prendeu os suspeitos, que aproveitaram para roubar dinheiro, um celular, um laptop e uma câmera digital.
A onda de ataques surgiu depois que o líder do Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), um grupo extremista hindu, disse que o grupo Missionárias da Caridade estavam fazendo “proselitismo” junto aos fiéis da religião. O grupo foi fundado na Índia pela madre Teresa de Calcutá.
O líder sênior do Conselho Mundial Hindu, Surendra Jain, foi questionado sobre a violenta perseguição aos cristãos e respondeu ao jornal Daily News que essa é uma resposta natural ao processo de conversão que os cristãos têm levado adiante. “Será que os cristãos nos permitiriam fazer um templo ao [deus hindu] Hanuman no Vaticano?”, questionou.
Um porta-voz da arquidiocese de Nova Délhi comentou as declarações com perplexidade: “Como vamos responder a esse tipo de linguagem? Como é que se pode ser tão baixo?”, questionou.
A freira atacada recebeu alta do hospital na última segunda-feira, 16 de março. No entanto, na terça-feira, uma igreja no estado de Haryana foi destruída por vândalos, que colocaram uma bandeira com o nome do deus hindu Rama, segundo informações da Associated Press.
“A violência física contra mulheres religiosas, o estupro de uma freira idosa e doente e a profanação de hóstias consagradas são atos cruéis e desumanas que deveriam envergonhar todos os cidadãos da Índia”, disse a conferência episcopal do país em comunicado enviado à agência Fides, que destacou a importância do “serviço desinteressado das freiras”, que contribuiu muito “para o desenvolvimento e o progresso da nossa querida nação”.
Fonte:Gnoticias
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