Mas um dia o homem decidiu que não queria mais ser moldado por Deus. Ele preferiu agir, por conta própria e abandonar a direção das mãos do grande Artista da vida. Desde então o homem tem tido vários instrutores: o poder, o dinheiro e a fama. Mestres que deturpam a obra prima de Deus fazendo dela um enorme vazio preenchido pelo próprio ego. O homem se afastou do atelier de Deus e foi danificado, trincado e quase destruído. Toda atitude tem sua consequência. O homem se perdeu pelo caminho das escolhas próprias. Até tentou de várias maneiras voltar, mas nunca soube como.
Contudo, Deus nunca desistiu de sua criação. Há mais de dois mil anos, Ele enviou seu Filho e em uma sexta-feira o colocou em um marco no formato de uma cruz mostrando ao homem para onde ir. Desde então vem refazendo a beleza da criação. Suas mãos não são mais as mesmas, elas estão furadas e calejadas. Contudo, não perderam a força, ela segura, molda e direciona. Corrige e dá novamente a forma da semelhança do Pai.
Até hoje o Senhor continua perguntando: Filho posso ser O Oleiro e trabalhar na sua vida? E, como Adão, temos o poder da resposta e decidir se Ele pode trabalhar em nós. Quando permitimos, descobrimos que continuamos sendo feitos vasos de barro, porém, cheios de Ouro: a presença do próprio Deus!
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” (2 Coríntios 4.7).
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