3 de março de 2014

Estudo: Nosso vocabulário é a restituição



Texto-base: Lucas 6.43-45

Introdução: A restituição também passa por aquilo que proclamamos e confessamos, ou seja, nosso vocabulário. Se quisermos ter uma vida de vitória e triunfo, necessitamos rever o conteúdo daquilo que temos falado. Temos um estudo conhecido em nossa igreja chamado: “O Vocabulário Perverso e a Mentira” e aproveitaremos alguns pontos para abençoarmos a vida dos irmãos. Nesta semana falaremos sobre o que deve ser removido do nosso vocabulário e na próxima semana, o que deve ser acrescentado ao nosso vocabulário.

A partir da leitura do texto de Lucas, podemos concluir que o vocabulário de uma pessoa é o termômetro de seu coração. Isso pode revelar fé, esperança, pureza, humildade e alegria ou pode revelar arrogância, inveja, falta de juízo, impureza e morbidez. O interessante nisso é que, normalmente, não consideramos como pecado os males do nosso falar; porém, o mal falar é pecado e como qualquer outro devemos nos arrepender e expulsá-lo da nossa vida.

Momento de compartilhar

• Ofensas e palavras ferinas: Você se lembra de ter ferido ou desencorajado alguém por algo que disse? (Leia Colossenses 3.8 e 9 e Tiago 3.2-12). Dos perigos e dificuldades mencionados por Tiago, um dos pontos altos está nos versos 9 e 10, que é o ato de amaldiçoar (trazer maldição) sobre aqueles que foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Tomemos cuidado com a alma do próximo; principalmente os mais chegados e que temos maior espaço no coração deles.

• Conversações, histórias e piadas obscenas: Quais eram as regras de linguagem na sua casa quando você era criança? Já lavaram sua boca com sabão? (vejamos Efésios 5.3 e 4). Hoje, os meios de comunicação e os diferentes cenários em que vivemos tentam nos influenciar e impregnar nosso vocabulário de impureza. Há uma ideia de que tudo relacionado ao sexo em duplo sentido é engraçado. Mas Paulo nos adverte: “Entre vocês não deve haver nem sequer menção de imoralidade sexual…”.

• Zombarias, escárnios e sarcasmos. Algo não sadio e que não procede do amor ao próximo; pelo contrário, tira a seriedade do ambiente e entristece o Espírito Santo em nós (veja o exemplo em Levítico 19.14).

• Mexericos, murmurações, detrações e calúnias: Você já foi vítima de calúnia? Esse termo significa conversas que trazem prejuízo a algo ou a alguém, tirando a honra, deteriorando a imagem do outro e contaminando a comunhão dos santos. A ordem é clara (Levítico 19.16).

Conclusão: Se o meu coração for bom, nele haverá um bom tesouro que dará origem a boas coisas. A palavra firme poderá ser dita, sem expor e sem humilhar e trará bênçãos para aquele que a acolheu. Poderei brincar com o próximo (se ele me der liberdade), sem macular a imagem de Deus em mim nem fazer com que o próximo me enxergue diferente de como Cristo me santificou. O pecado deve ser tratado e, em certos casos, até exposto, mas da maneira correta. É dentre as pessoas que não fazem parte da comunhão dos santos que se encontram os maldizentes e caluniadores (1 Coríntios 5.11). Que o Senhor nos purifique para que sejamos instrumentos Dele nesta geração como aconteceu com o profeta Isaías (Isaías 6.5-7).

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