6 de junho de 2017

Slides: Lição 11 Maria, Mãe de Jesus - uma Serva Humilde: Adultos

SLIDES:MARIA, MÃE DE JESUS - UMA SERVA HUMILDE



TEXTO ÁUREO
"Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela." (Lc 1.38)


VERDADE PRÁTICA
Maria, mãe de Jesus, nos deixou um exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de Deus.


Lucas 1.46-49
46 - Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47 - e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
48 - porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
49 - Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e Santo é o seu nome.

INTRODUÇÃO


Maria foi escolhida por Deus para protagonizar o papel mais importante que uma mulher poderia receber. Foi uma missão singular e única na história das mulheres em todos os tempos. Ela recebeu a missão de ser mãe de Jesus Cristo, o Verbo, que "[...] se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Em seu ventre, ela acolheu, sob a graça do Espírito Santo, aquEle que veio ao mundo para salvar a humanidade perdida.

I - MARIA, A MÃE DE JESUS


1. Quem era Maria. O nome de Maria era muito comum em seu tempo. Deriva do nome hebraico Miriã. Na septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, o nome original é Mariam. Ela era da linhagem real, descendente do rei Davi. Mateus registra a genealogia de Jesus, dizendo: "Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão" (Mt 1.1). O texto prossegue até o versículo quinze que diz: "e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, e Matã gerou a Jacó, e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo" (Mt 1.15,16).


2. Suas qualidades e seu caráter. Maria foi escolhida para ser mãe do Salvador, antes de tudo, por decisão divina. Mas também por suas qualidades espirituais e morais.

a) Ela era virgem. O anjo Gabriel foi o enviado especial da parte de Deus à cidade de Nazaré , "a uma virgem", cujo nome era "Maria" (Lc 1.26,27). Naqueles tempos, a virgindade física de uma jovem era um valor de grande significado espiritual e moral (Is 62.5). José não teve relações com ela até que Jesus nascesse. A concepção de Jesus, portanto, foi divina, virginal e santa (Mt 1.25). Sua virgindade era indispensável para o cumprimento da profecia de Isaías (7.14), 760 anos antes de Cristo (Mt 1.22,23).

b) Ela era agraciada. Diz Lucas: "E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada [...]" (Lc 1.28a). O termo quer dizer que ela foi honrada por Deus, ou "muito favorecida", e recebeu a graça divina em sua vida, não apenas naquele momento, mas por toda a sua vida.

c) Tinha a presença do Senhor. Em sua mensagem, diretamente da parte de Deus, o anjo disse: "o Senhor é contigo" (Lc 1.28). Ao dizer que o Senhor era com ela, o anjo declarou o que talvez ela não tivesse consciência de forma tão clara: Deus estava com ela.

d) Ela era bendita entre as mulheres. O anjo declarou ante o olhar de espanto de Maria: "[...] bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1.28). Com essa expressão o anjo quis enfatizar que, para Deus, ela era abençoada, ditosa, feliz. Não era para menos. No meio de tantos milhares de mulheres, em Israel, ser alcançada por tão grande deferência da parte de Deus era algo acima de qualquer pensamento humano.


SÍNTESE DO TÓPICO I
Maria, dentre tantas mulheres em Israel, foi a escolhida para gerar o Filho de Deus.

II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA


1. Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador. Ao ouvir tal saudação do anjo, Maria ficou perplexa: "Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus, e eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus [...] (Lc 1.30,31).


2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador. Admiração e espanto perturbaram sua mente ao receber a notícia de que seria a mãe do Salvador (Lc 1.34). Então, o anjo explicou que o menino nasceria pela virtude do Espírito Santo (Lc 1.35). Assim, Maria demonstrou outra qualidade que lhe era peculiar, e que muito agradara a Deus - a sua submissão à vontade do Senhor: "Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela" (Lc 1.38).



3. Maria, mulher e mãe. Maria soube comportar-se como verdadeira mãe. Teve de se deslocar de Nazaré a Belém, para alistar-se com o esposo num censo decretado pelo governo (Lc 2.1-5). Um tremendo contraste! Um Rei, nascendo numa manjedoura. Com esmero, ela cuidou da infância de Jesus. Aos oito dias de nascido, levou-o para ser circuncidado (Lc 2.21); depois, levou-o para ser apresentado no Templo (Lc 2.22,23; Lv 12.4). Periodicamente o levavam para a festa da Páscoa (Lc 2.40,41).


SÍNTESE DO TÓPICO II
Embora ainda fosse uma menina, Maria recebeu da parte de Deus uma elevada missão.

III - O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO


1. Maria deu à luz "a semente da mulher." Após a tragédia do pecado, por amor e misericórdia, Deus declarou, na repreensão a Satanás: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15). Essa declaração divina é considerada o "protoevangelho" de Deus. Diz Paulo: "mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5).


2. Maria não é redentora. Nos ensinos do Novo Testamento não existe nenhuma base para considerar Maria como redentora, ou mediadora entre Jesus e os homens. Este posicionamento é perigoso, pois a Bíblia diz que não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). O ensino de que Maria é redentora e mediadora provém do dogma, estabelecido no Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C. Naquele Concílio, chegaram à conclusão de que Maria era Mãe de Deus, pois Jesus era Deus. Tal conclusão fere a revelação bíblica por várias razões. Deus é eterno, o Criador. Uma criatura não pode ser sua mãe. Isso é pecado da mariolatria, o que não condiz com o caráter humilde, submisso e santo da mãe de Jesus (Lc 1.38). Na verdade, Maria era mãe do Filho de Deus encarnado, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.



3. Maria não é mediadora. Não se pode negar a honra e os privilégios que Deus concedeu a Maria de Nazaré, para ser a mãe do Filho de Deus, encarnado em seu ventre. Mas a ela, não se deve render culto ou adoração. Jesus disse: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás" (Mt 4.10). Abaixo algumas heresias a respeito do culto a Maria.

a) Assunção de Maria. O Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo Deus (de 1º de novembro de 1950) diz que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento da igreja.

b) Intercessão de Maria. Que absurdo! A Bíblia diz claramente: "Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5). "... o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm 8.34). Só Jesus pode interceder por nós diante de Deus, porquanto por nós Ele morreu na cruz.

c) Suprema autoridade de Maria! Um ensino como esse jamais honra Maria, a Mãe de Jesus como Homem. Só pode ser de origem maligna para confundir as mentes incautas, levando-as à mariolatria. Jesus disse que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18).


SÍNTESE DO TÓPICO III
O papel de Maria no plano da salvação era de extrema grandeza.

CONCLUSÃO


Maria merece todo o respeito, a honra e o reconhecimento de seu papel, no plano de Deus em relação à humanidade. Na presciência de Deus, Jesus já era “a semente da mulher” (Gn 3.15), que haveria de ferir a cabeça da serpente, que é o Diabo. Ela foi a única mulher que concebeu pelo Espírito Santo. Mas não há qualquer base bíblica para que lhe rendamos culto, adoração, ou a considerarmos mediadora entre Deus e os homens, pois esse papel é exclusivo de Jesus Cristo, Nosso Senhor.


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Referências
Revista Lições Bíblicas. O CARÁTER DO CRISTÃO, Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro. Lição 08 – Abigail, um caráter conciliador. I – Abigail, um pouco de sua história. 1. Nabal, um homem de Belial. 2. Davi recorre a Nabal e é desconsiderado. 3. Davi resolve vingar a afronta. II – Abigail demonstra o seu caráter. 1. Uma mulher prudente. 2. O caráter diligente e sábio. 3. O caráter conciliador de Abigail. III – O resultado do caráter de Abigail. 1. Davi foi aplacado por Abigail. 2. Deus feriu Nabal. 3. Davi toma Abigail por sua esposa. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2017. Fonte: www.escola dominical. Elaboração dos slides: Pastor Ismael Pereira de Oliveira.

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