23 de outubro de 2025

Plano de Aula Bíblica Jovens/ Lição 04: O vaso do oleiro: A descrição espiritual da nação


     A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.


     Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.



     Ore com seus alunos(a). Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


CONHEÇA OS SEUS ALUNOS
Cada aluno(a) representa uma oportunidade de mudar o mundo. Os princípios que você partilha com uma pessoa podem influenciara vida de muitas outras. Mas essa influência não será alcançada sem atenção exclusiva a um indivíduo. Uma palavra pessoal, um bilhete de encorajamento, um conselho particular — é preciso muito pouco para causar um grande impacto.

Ao longo da Bíblia, vemos Jesus chamando pessoas solitárias em meio a uma multidão e ministrando a elas pessoalmente. Todos eram importantes para Ele — um de cada vez. Ninguém era descartável, Cada um tinha um potencial único." (TOLER, Stan. Minutos de Motivação para Professores. Rio de Janeiro CPAD, p. 11).


ANTES DA AULA
O papel do professor(a) da Escola Dominical vai além da tarefa pedagógica de ensinar conteúdos bíblicos. Todo professor(a) é também um líder de sua classe, ao escrever sobre liderança familiar o Dr. Stephen Adei, em seu livro Seja o líder que sua família precisa (CPAD, p. 27) apresentou o conceito dos três "M"s da liderança espiritual, que pode ser útil para o professor.

Segundo o Dr Adei, o líder deve ser um modelo, um ministro e um mentor. Deve ser um modelo, porque os seguidores veem, um ministro porque os outros sentem e um mentor, porque os outros ouvem ao assumirmos o papel de professores da classe de Escola Dominical, precisamos ter a consciência de que estamos assumindo a liderança sobre o grupo de alunos e precisamos exercer essa liderança de forma a edificá-los.

Ore, estude, pesquise, analise e prepare-se para mais este encontro com seus alunos. Busque a renovação do Espírito Santo para a sua própria vida.




Vejam as sugestões abaixo:
Apresentem o título da lição:
O vaso do oleiro: A descrição espiritual da nação
              Professor(a). A Soberania de Deus garante o sucesso de seu propósito, mesmo que o seu povo esteja em decadência espiritual.
  • Veremos um dos textos bíblicos do livro de Jeremias mais conhecidos. A visita do profeta à casa do oleiro, onde recebeu uma mensagem para entregar ao povo. Embora a condição de Judá fosse de falência espiritual, Deus ainda amava e chamava seu povo ao arrependimento. Tudo o que eles teriam que fazer era permitir serem moldados pelo Criador, conforme a sua soberana vontade.


Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:

Heloisa Rosa - Jesus é o Caminho


Asaph Borba - Alto Preço


Milton Cardoso - Vaso novo (eu quero ser) 


Ao Único Que é Digno de Receber (letra e música)


Santuário Cantado Com Letras ( Mara Lima )


Para iniciar o estudo, apliquem a dinâmica:
Dinâmica: Que tipo de vaso és?
  • Objetivo: 
Refletir sobre vasos de honra e desonra.

  • Material:
02 vasos de barro do mesmo tamanho e forma

02 tipos de sementes

Versículos digitados sobre as Obras da carne e o Fruto do Espírito.
  • Procedimento:
- Apresentem para os alunos os 02 vasos.

- Falem: Eles são iguais, no tamanho, na forma e no material.

- Perguntem: Mas, o que pode diferenciar estes dois vasos?

- Passem os dois vasos para os alunos observarem qual o conteúdo deles.

Os alunos vão encontrar sementes.

- Falem: O apóstolo Paulo menciona vasos de honra e desonra, numa analogia ao tipo de atitude dos crentes.

- Depois, leiam II Tm 2.20 e 21:

“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.

De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra”.

- Falem: Se o vaso representa a vida de uma pessoa, qual o resultado da germinação destas sementes?

- Pequem um vaso, afastem as sementes e aparecerá um pequeno papel contento os versículos de Gl 5. 19 a 21. Leiam os versículos:

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”.

- Pequem o outro vaso, afastem as sementes e aparecerá um pequeno papel contento os versículos de Gl 5. 22. Leia o versículo:

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”.

- Observaram a diferença entre um vaso de honra e de desonra. O vaso de sua vida está cheio de qual tipo de sementes?

- Para finalizar, leiam: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra”(I Ts 4.4).
Fonte: Da dinâmica///por Sulamita Macedo///atitudedeaprendiz.blogspot.com



SUGESTÃO
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
_____ A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
_____ Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.

O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.




RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
       A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
   Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.


CONVERSE COM SEUS ALUNOS
  • Professor(a). Sugerimos que seja reproduzido o quadro abaixo com algumas lições práticas que Deus apresentou a Jeremias.

  • Deus utilizou diversos métodos e modos para comunicar sua Palavra a Judá. 

  • Utilize o quadro para explicar à classe que temos muito a aprender por meio destas lições. 

  • Enfatize o amor e o cuidado de Deus para com um povo rebelde e apóstata.




CONVERSE COM SEUS ALUNOS
SUGESTÃO
Feito por Adália Helena.
  • Professor(a). Vamos entender “O vaso do oleiro: A descrição espiritual da nação”, um tema profundo baseado em Jeremias 18:1–10 — onde Deus manda o profeta ir até a casa do oleiro para ensinar uma lição espiritual sobre Israel (a nação).


1. O Contexto Bíblico

  • Deus disse a Jeremias: “Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.” (Jeremias 18:2)

  • Na casa do oleiro, Jeremias vê um vaso sendo moldado. Mas o vaso se estraga nas mãos do oleiro, e então ele refaz o vaso, conforme o oleiro achava melhor.

  • Deus então explica: “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” (Jeremias 18:6)


2. O Significado Espiritual do Vaso e do Oleiro

  • Elemento Significado Espiritual: O oleiro Representa Deus, o Criador e Senhor, que tem poder e autoridade sobre sua criação.

  • O barro Representa a nação de Israel (e também cada pessoa) — maleável, mas dependente da ação do oleiro.

  • O vaso Representa a forma espiritual e moral da nação — o caráter, o comportamento e o propósito que Deus deseja moldar.

  • O vaso quebrado Mostra que Israel se corrompeu, afastou-se da vontade de Deus e perdeu sua forma espiritual.

  • Refazer o vaso Mostra a misericórdia e paciência de Deus, disposto a restaurar e refazer quem se arrepende.


3. A Descrição Espiritual da Nação


  • Jeremias vê, espiritualmente, a condição de Israel refletida naquele vaso quebrado: Corações endurecidos: O barro, que deveria ser maleável, estava “duro”, simbolizando um povo resistente à vontade de Deus.

  • Injustiça e idolatria: A nação havia se desviado, contaminando-se com o pecado.

  • Perda da forma espiritual: O “vaso” (Israel) não mais refletia a santidade e a missão de Deus no mundo.


4. A Esperança da Restauração

  • Mesmo vendo o vaso se estragar, o oleiro não o joga fora. Ele refaz o vaso — isso revela que: Deus não desiste do Seu povo.

  • Ele está sempre disposto a restaurar, perdoar e remodelar aqueles que se arrependem.

  • A restauração espiritual é possível quando o coração se rende à vontade divina.


5. Aplicação para Nós Hoje

  • Assim como Israel, nós também somos barro nas mãos de Deus:

  • Quando nos rebelamos, o vaso se quebra.

  • Quando nos rendemos, Ele nos refaz.

  • O segredo é permanecer maleável nas mãos do Oleiro.
“Senhor, molda-me segundo a Tua vontade.” (Isaías 64:8).


Conclusão
  • O vaso do oleiro é um retrato espiritual da nação de Israel — e de cada um de nós:  Deus é o Oleiro soberano. 

  •  Nós somos o barro moldável.
 Quando o pecado nos deforma, Ele ainda pode nos refazer, se nos arrependermos e voltarmos ao centro da Sua vontade.







Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.




TEXTO PRINCIPAL
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Romanos 9.20.


LEITURA DA SEMANA
  • SEGUNDA — Is 43.1
O Oleiro criou Israel

  • TERÇA — Lm 3.22
As misericórdias do Oleiro

  • QUARTA — Sf 3.9-20
O Oleiro e a sorte do seu povo

  • QUINTA — Jr 29.11-14
Os planos do Oleiro são os melhores

  • SEXTA — Jr 25.4
O Oleiro enviou profetas para advertir seu povo

  • SÁBADO — Ez 36.16-33
O Oleiro planeja restaurar o seu povo


OBJETIVOS
  • COMPREENDER a parábola da casa do oleiro;
  • DESTACAR a soberania de Deus;
  • MOSTRAR que a mensagem de Jeremias era de advertência, esperança e amor.


TEXTO BÍBLICO
Jeremias 18.1-15.
1 — A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo:


2 — Levanta-te e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.


3 — E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas.


4 — Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer.


5 — Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:


6 — Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? - diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.


7 — No momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para arrancar, e para derribar, e para destruir,


8 — se a tal nação, contra a qual falar, se converter de sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe.


9 — E, no momento em que eu falar de uma gente e de um reino, para o edificar e o plantar,


10 — se ele fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria.


11 — Ora, pois, fala agora aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Eis que o estou forjando mal contra vós e projeto um plano contra vós; convertei-vos, pois, agora, cada um do seu mau caminho, e melhorai os vossos caminhos e as vossas ações.


12 — Mas eles dizem: Não há esperança, porque após as nossas imaginações andaremos; e fará cada um segundo o propósito do seu malvado coração.


13 — Portanto, assim diz o SENHOR: Perguntai, agora, entre os gentios quem ouviu tal coisa? Coisa mui horrenda fez a virgem de Israel!


14 — Porventura, deixar-se-á a neve do Líbano por uma rocha no campo? Ou deixar-se-ão as águas estranhas, frias e correntes?


15 — Contudo, o meu povo se tem esquecido de mim, queimando incenso à vaidade; e fizeram-nos tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas afastadas, não aplainadas.




INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos o chamado divino para que o profeta fosse à casa do oleiro. Embora a condição dos judeus era de falência espiritual, Deus ainda os amava e chamava ao arrependimento. Eles precisavam permitir ser moldados pelo Criador, conforme a sua soberana vontade.


  • Nós veremos a relação entre a soberania de Deus e a cooperação humana; a restauração de uma nação; e que os planos de Deus não podem ser frustrados, pois Ele é Soberano.


I. A PARÁBOLA DA CASA DO OLEIRO
1. Compreendendo o texto.
O vocábulo “parábola” é de origem grega, cujo significado é “colocar ao lado de”. Nas Escrituras Sagradas, o seu uso visa transmitir uma mensagem e valores espirituais por meio de linguagem fácil, já conhecida, favorecendo assim a sua compreensão.


  • No capítulo 18 do livro de Jeremias encontramos a “Parábola da Casa do Oleiro”. Por intermédio dela, o profeta recebeu, com clareza, a mensagem de Deus a ser transmitida ao seu povo. Nesta parábola, o oleiro representa o próprio Deus, o Criador. Ele é visto como um oleiro, trabalhando na formação de um vaso de barro que representa o povo de Judá. Este foi o método que Deus usou para trazer ao profeta uma mensagem de advertência e de arrependimento a Judá.


2. Jeremias recebe a mensagem.
O profeta recebeu a ordem divina para que se dirigisse à casa do oleiro sob a promessa de que lá receberia uma nova mensagem a ser entregue ao povo (Jr 18.1,2,5) e, logo que assistiu à confecção do vaso, recebeu a mensagem de Deus (Jr 18.4,5).


  • O trabalho do oleiro era comum nos dias de Jeremias, mas este fato representou vividamente o controle de Deus sobre o seu povo, demonstrando o seu trabalho em moldá-los e permitir que desfrutassem de seus planos e de evitar o mal que os cercava. Foi, portanto, diante do trabalho de um oleiro que Jeremias recebeu uma mensagem que deveria ser transmitida a Judá.


3. A mensagem da casa do oleiro.
O conteúdo central da mensagem que Jeremias recebeu de Deus na casa do oleiro mostra a seguinte condição de Judá: não faltava culto, o que faltava era adoração genuína; Judá praticava a idolatria. Com base no que viu na casa do oleiro, a mensagem de Jeremias desvendou a raiz da idolatria que imperava, pois, diante da Palavra do Senhor, eles diziam: “Andaremos segundo as nossas imaginações; e cada um fará segundo o propósito do seu mau coração”, pois eles estavam mergulhados em “vaidade” (Jr 18.12,15). Substituir o lugar que pertence somente a Deus em nossos corações, é idolatria. Sendo assim, ao afirmar que andaria segundo a sua própria vontade, Judá estava colocando Deus de lado. No entanto, a mensagem que Jeremias recebeu na casa do oleiro reafirmava o controle do Senhor como Soberano e que tem o seu povo em suas mãos. A mensagem não tratava somente da soberania de Deus, mas também de sua longanimidade. Nela havia tanto a advertência (v.6) quanto a esperança (vv.8-10). Isso significa que o conteúdo desta mensagem consiste, basicamente, no interesse de Deus de que o seu povo se arrependesse e aceitasse ser cuidado por Ele.


SUBSÍDIO I
“Deus ordenou que Jeremias fosse à casa de um artesão que fabricava peças de cerâmica. Ali, ele observou o oleiro formando um recipiente de barro. No entanto, a criação original resultou defeituosa, e não seria adequada para o que o oleiro pretendia. Assim, o artesão teve que moldar a peça outra vez, formando algo que serviria melhor aos seus propósitos. Esta parábola contém vários princípios importantes que se aplicam à obra de Deus em nossas vidas. (1) A nossa submissão a Deus — Aquele que pode moldar o nosso caráter e o nosso propósito — determina, em grande parte, o que Ele pode fazer conosco. (2) Uma vez que Deus nos dá um livre-arbítrio para tomar nossas próprias decisões, a falta de devoção a Deus pode impedir o seu propósito original para nós (cf. v.10). (3) Deus permanece livre para alterar as suas intenções para as nossas vidas, dependendo das escolhas que fazemos e da maneira como respondemos a Ele. Se resistirmos ou nos rebelarmos contra Ele, Ele tornará a moldar nossas vidas, em um esforço para nos restaurar aos seus propósitos. Se continuarmos a desafiá-lo, Ele poderá decidir moldar nossas vidas de uma maneira destinada a destruição (vv.7-11 cf. 19.10,11; Rm 9.22). Por outro lado, se estivermos rumando à destruição completa, mas então nos arrependermos — afastando-nos de nosso próprio caminho obstinado e permitindo que Deus transforme o nosso coração e a nossa mente, para que possamos segui-lo de modo eficaz — Deus começará a dar nova forma às nossas vidas, para a sua honra (cf 2Tm 2.20,21). (4) Se enquanto estivermos dispostos a renunciar as nossas próprias intenções imperfeitas, e seguir os planos perfeitos de Deus, Ele será capaz de renovar o nosso propósito e nos dar um novo começo.” (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p.930).


  • Professor(a), permita que o Soberano molde a sua vida e o seu ministério de ensino. O Eterno deseja nos modelar, transformar e fazer de nós vasos, ainda que de barro, úteis à sua obra.


II. A SOBERANIA DE DEUS
1. Soberania.
A soberania de Deus indica sua onipotência, autonomia e independência. Na prática, isso significa que o Eterno é poderoso para fazer tudo o que deseja. É livre para fazer como e quando quiser, além de não depender de nada e nem de ninguém para ser quem Ele é. O conceito de soberania divina esteve presente no ministério do profeta Jeremias (32.17-19). Ele falou acerca de Nabucodonosor como sendo uma escolha soberana de Deus (25.9; 27.6; 43.10). Nabucodonosor também reconheceu este atributo divino, ao afirmar “quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração” (Dn 4.3).


  • Ao assistir o oleiro trabalhando, Jeremias pôde compreender claramente a mensagem de que, assim como o oleiro é livre para fazer o vaso que desejar a partir da argila em suas mãos, assim também o Senhor pode fazer de seu povo o que lhe apraz (18.6). A soberania divina, portanto, é o âmago desta mensagem.


2. Familiarizado com a soberania de Deus.
Quando foi chamado por Deus, Jeremias ouviu, dentre outras palavras, a expressão “formar” (1.5) e esta é oriunda do hebraico yatzar, que quer dizer “modelar” e também aponta para o ato de “criar”. Essa mesma ideia aparece na informação “formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra” (Gn 2.7) e é replicada em textos que confirmam o Senhor como o oleiro, isto é, Ele é o yotzer, aquEle que molda o seu povo, conforme a sua soberana vontade (Is 26.16; 45.9; 64.8). Sendo assim, a partir de sua própria experiência, nenhuma outra ideia sobre Deus tinha mais clareza para Jeremias do que o seu poder de formar, moldar e trabalhar em pessoas de acordo com a sua soberana e boa vontade. Falar do que viu na casa do oleiro, como pano de fundo da intenção de Deus em trabalhar o seu povo e em seu favor, foi falar de algo que Jeremias vivia integralmente. Ele poderia afirmar sobre o poder de Deus em transformar o simples barro em vasos de valor em suas mãos, desde que houvesse submissão ao seu querer.


3. A cooperação humana.
No texto de Jeremias 18 podemos ver a ação de Deus, do profeta e do povo. Jeremias transmitiu a mensagem do Senhor, mas o povo não respondeu positivamente a ela. Logo, além da soberania divina haveria também o livre-arbítrio das pessoas em aceitar ou não a mensagem. No entanto, caso houvesse aceitação da mensagem e arrependimento, Deus daria outro rumo à história de seu povo. Em vez de entregá-lo aos inimigos, Ele o protegeria deles, mas caso não lhe desse ouvidos, o mal seria inevitável (7.8; 9.10).


  • O texto não diz que o oleiro quebrou o vaso, mas que o vaso se quebrou nas mãos dele, como uma indicação de Deus para que, à semelhança daquele vaso, o seu povo se rendesse e se quebrantasse em suas mãos. A mensagem na casa do oleiro também nos mostra que a cooperação humana não invalida a soberania de Deus, assim como a soberania do Senhor não exclui a responsabilidade humana.


SUBSÍDIO II
"SOBERANIA — Esta expressão representa o ensino bíblico que se refere ao absoluto, irresistível, infinito e incondicional exercício da vontade própria de Deus sobre qualquer área da sua criação. Deus é aquele que ordena todos os eventos ao longo do tempo e da eternidade, Ele também é o Criador e Mantenedor de tudo o que existe. Deus faz todas as coisas, segundo o conselho de sua vontade".
Efésios 1.11.


  • Não há nada que esteja excluído do campo da soberania de Deus, incluindo até mesmo os atos ímpios dos homens. Embora Deus não aprove esses atos de impiedade, Ele os permite, governa e usa para os seus próprios objetivos e glória. A crucificação, o crime mais hediondo de todos os tempos, estava comprometida dentro dos limites ‘do determinado conselho e presciência de Deus’ (At 3.23). O Senhor Jesus disse a Pilatos que crucificar o Filho de Deus não era uma atitude que estava dentro dos limites do poder humano, mas aquele poder só poderia vir do Pai (Jo 19.11).” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.1844,1845).


III. ADVERTÊNCIA SIM, ESPERANÇA E AMOR TAMBÉM
1. Advertência divina.
O ministério de Jeremias serviu de sinal ao povo de Deus e, conforme se vê em todo o seu livro, a exortação é a sua tônica. O povo de Judá foi avisado sobre o iminente juízo divino que o aguardava, caso não se arrependesse e permanecesse em seus maus caminhos (18.11). Se por um lado Jeremias representava a advertência, a exortação e a punição divina, por outro lado, o exercício de seu ministério oferecia duas certezas ao povo: Deus ainda estava no meio do seu povo e com ele falava, e Ele ainda se interessava e trabalhava pela sua restauração. A presença de Deus e o seu interesse pelo povo fundamentaram a mensagem recebida a partir do que Jeremias viu na casa do oleiro, a fim de tocar a consciência de Judá para que se voltasse para Deus e se arrependesse de seus maus caminhos. Deus estava chamando a atenção de seu povo.


  • Esta advertência fundamentou-se na capacidade divina de fazer o que bem entender, isto é, tanto manter o seu plano original quanto mudar de plano (18.5-11).


2. Uma advertência de amor e de esperança.
A mensagem de Jeremias não foi uma demonstração da ira divina contra Judá, mas de sua justiça que, ao invés de excluir o seu amor, o exalta, conjuntamente com a esperança de que só em Deus o seu povo pode ter. Deus afirmou que, a semelhança do vaso nas mãos do oleiro, assim o seu povo estava em suas mãos, assegurando-lhe que poderia descansar em seus cuidados paternais (18.6). Toda esta constatação está em conformidade com o pensamento de Deus sobre o seu povo, que eram pensamentos de paz e não para o mal (29.11-13). O Senhor usou o profeta para revelar os seus pensamentos, sentimentos e propósitos para com o seu povo, ao afirmar que ele era como filhos preciosos e motivo da comoção de seu coração (31.20,33).


3. A restauração de um povo.
O interesse de Deus não era destruir o seu povo, mas restaurá-lo (18.8,9), embora a falta de arrependimento resultasse em sua destruição (10-17). Ainda com a imagem do vaso sendo trabalhado pelas mãos do oleiro, é possível notar o interesse de Deus em forjar uma Judá forte, preparada e capaz de refletir a sua glória e o seu caráter às nações.


  • Deus prometeu abençoar todas as famílias da Terra por intermédio da descendência de Abraão (Gn 12.3). O Eterno constituiu Israel como “luz para os gentios” (Is 49.6), em outras palavras, a razão e o propósito da existência de Israel como povo de Deus se limitam ao cumprimento de seu propósito de anunciar e tornar as grandezas de Deus conhecidas entre as nações.


SUBSÍDIO III
Deus continua livre para modificar as suas intenções declaradas, e a ajudar a maneira como Ele lida conosco, dependendo das escolhas que fazemos. Isto inclui a maneira como respondemos a sua oferta de perdão ou aos seus avisos de juízo. Os planos de Deus para nós não são completamente pré-determinados e inalteráveis. Embora o próprio Deus não mude (Nm 25.19; Tg 1.17), a sua misericórdia e paciência permitem que Ele seja ‘flexível’ quando leva em consideração mudanças espirituais, crescimento e progresso nas pessoas. As bênçãos, promessas e juízos de Deus normalmente são condicionais, dependendo de nossas escolhas e comportamento. Embora Deus conheça as decisões que iremos tomar, Ele não nos obriga a tomar essas decisões. Em vez disso, Ele permite que decidamos se vamos seguir o seu caminho de propósito e bênção, ou o caminho da rebelião e do juízo”. (Bíblia de Estudo Pentecostal para Jovens. Rio de Janeiro: CPAD, p.930).



CONCLUSÃO
O capítulo 18 de Jeremias traz uma mensagem de advertência e de exortação, de amor e de esperança a um povo pelo qual Deus tem um amor incondicional, mas que lhe exige santidade e, em alguns momentos, arrependimento e mudança de rota.


HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, o que é uma parábola?
R. O vocábulo “parábola” é de origem grega, cujo significado é “colocar ao lado de”.



2. Qual o propósito da parábola nas Escrituras Sagradas?
R. Nas Escrituras Sagradas, o seu uso visa transmitir uma mensagem e valores espirituais por meio de linguagem fácil, já conhecida, favorecendo assim a sua compreensão.



3. Qual a parábola encontramos no capítulo 18 de Jeremias?
R. No capítulo 18 do livro de Jeremias encontramos a “Parábola da Casa do Oleiro”.



4. O que representa o vaso de barro na parábola do capítulo 18 de Jeremias?
R. O vaso de barro representa o povo de Judá.



5. Qual era a condição de Judá revelada a Jeremias na casa do oleiro?
R. O conteúdo central da mensagem que Jeremias recebeu de Deus na casa do oleiro mostra a seguinte condição de Judá, não faltava culto, o que faltava era adoração genuína e Judá praticava a idolatria.



ESTANTE DO PROFESSOR
OLSON, Roger. Contra a Teologia Liberal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.







O amor é maior motivação de nosso compromisso com Deus. 


DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!



Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14

Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ide....pregai o evangelho a toda criatura

AS NAÇÕES PRECISAM OUVIR FALAR DO AMOR DE CRISTO

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE

Seja imitador de Deus
CHUVAS DE BÊNÇÃOS PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA
Deus sempre em Primeiro Lugar.

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