30 de novembro de 2023

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 11: O Verdadeiro Discípulo é uma referência no serviço cristão

   
PESSOAL FIQUEM ATENTOS, TEM GENTE PLAGIANDO O BLOG.
O material infantil, Pré adolescentes e outros...
E PEDINDO DINHEIRO, PIX... 
NOSSO TRABALHO É ÁRDUO, SEM FINS LUCRATIVOS.
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Deus sempre em Primeiro Lugar.
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
👉 Apresentem o título da lição:
Lição 11: O Verdadeiro Discípulo é uma referência no serviço cristão
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Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
Viverei,Viverás 1988 Grupo Nova Dimensão


Jesus Cristo Mudou Meu Viver | CD Sem Limites | Aline Barros



A ALEGRIA ESTÁ NO CORAÇÃO | CD JOVEM | MENOS UM


Aline Barros - Renova me Senhor Jesus (Legendado)


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SUGESTÃO
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Para iniciar a lição, utilizem a:
Dinâmica: Vida Transformada
Objetivos:
- Refletir sobre a transformação que ocorre na vida daquele que recebe a salvação.
- Enfatizar a importância da renovação espiritual para manter a vida transformada, moldada e cheia do Espírito Santo.
Material:
01 porção de milho de pipoca

01 porção de pipoca

Alguns piruás(grãos que não estouraram)

01 porção de óleo

01 cópia do texto “Milho de pipoca”(ver no procedimento)

Procedimento:
- Trabalhem sobre o tema da transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.

- Apresentem para os alunos uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.

- Perguntem: Vocês fazem ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?

Aguardem as respostas. Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo os grãos estouram.

- Falem: Este processo de transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação, libertando da casca dura do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus, com ações e pensamentos mudados.

- Distribuam o texto “Milho de Pipoca” para cada aluno e leiam.

Milho de Pipoca

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: Apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: Vai morrer.

Dentro da sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autoria do texto: Rubem Alves.

- Depois, apresentem o piruá, aquele grão que não estourou.

- Falem: Este grão é semelhante as pessoas que não aceitam a salvação e, dessa forma, não passam pelo processo de transformação.

- Agora, falem sobre:

O óleo e o fogo, símbolos do Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na vida da pessoa que recebe a salvação e que precisa manter o poder do Espírito santo, através da renovação espiritual constante em seu viver diário, apresentando frutos dignos de arrependimento.

O barulho pode representar a alegria da transformação.
- Para concluir, leiam o versículo abaixo e falem que ele enfatiza as novas atitudes e pensamentos que devem pautar a vida do cristão.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
Por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica //atitudedeaprendiz.blogspot.com.
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Tenham uma excelente e produtiva aula!
O Senhor lhe abençoe e capacite! 
Trabalhem os pontos levantados na lição sempre de forma participativa e contextualizada. 

TEXTO ÁUREO
Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
  3 João 12.


VERDADE APLICADA
O bom testemunho de um verdadeiro discípulo é alcançado ao longo de uma trajetória que segue o exemplo do ministério de Jesus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
👉Expor a importância do testemunho.
👉Ensinar como obter uma vida transformada.
👉Ressaltar aspectos da prática do bem.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 Pedro 3. 8-12
8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis.

9 Não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção.

10 Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano.

11 Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a.

12 Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Sl 106.3
Praticar a justiça traz felicidade.

TERÇA – Lc 6.28
Bendizer até quem maldiz.

QUARTA – At 16.2
Ser reconhecido pelo bom testemunho.

QUINTA – 2 Ts 3.13
Insistir em fazer o bem.

SEXTA – Tg 5.16
A oração de um justo tem poder.

SÁBADO – 1 Pe 3.17
É melhor sofrer pelo bem que fazer o mal.



MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o discípulo construa uma trajetória reconhecida pelo bom testemunho.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- Credenciais do bom testemunho.
2- Ter uma vida transformada.
3- Vivendo para fazer o bem Conclusão.
Conclusão.


INTRODUÇÃO
O termo testemunho no grego é marturia, que se refere a “alguém que testifica, afirma, confirma um determinado fato”. O testemunho cristão é pessoal e produzido à medida que o crente se relaciona e interage socialmente.


1- CREDENCIAIS DO BOM TESTEMUNHO
Ao escrever sua terceira epístola, João teve triplo objetivo:
1) elogiar e incentivar o ministério de hospitalidade de Gaio com relação aos mensageiros itinerantes, que iam de um lugar a outro para pregar o Evangelho;

2) advertir e condenar o comportamento ditatorial de Diótrefes;

3) louvar a Deus pelo exemplo positivo de Demétrio. Dos três personagens surgiram testemunhos, positivos e negativos, fazendo com que eles se tornassem exemplos a serem imitados ou evitados.


1.1. Compaixão e amor.
A Bíblia relata Jesus “movido de íntima compaixão” em diversos momentos, mostrando o quanto Ele se importava com a dor e o sofrimento alheios [Lc 7.13]. Compadecer-se no grego é splagchnizomai, que significa “ser movido pelas entranhas (pois acreditava-se que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)”. Jesus era o testemunho vivo do amor de Deus [Jo 3.16], atitude a ser imitada e indispensável aos que exercem a liderança na igreja.

Jesus sentiu compaixão das pessoas, que andavam como ovelhas perdidas sem um pastor que pudesse guiá-las [Mt 9.36]. Diótrefes não demonstrava compaixão e amor pelos que deveria ajudar na jornada cristã, deixando um testemunho negativo do que significa ser discípulo. A igreja deve ser um lugar onde se promove cura às pessoas feridas, e não onde são ainda mais machucadas. Pastores bíblicos conduzem suas ovelhas andando juntinho com elas, tendo compaixão por elas. A compaixão que faltava a Diótrefes pôde ser vista em Galo e Demétrio, que foram e reconhecidos como obreiros zelosos pelo bem-estar da igreja do Senhor. Com isso, eles deram o bom testemunho cristão, reproduzindo preocupações e ações de Jesus aos vulneráveis. Fiodor Dostoievski, escritor e filósofo do império russo, diz: “A compaixão é a lei principal da existência humana.


1.2. Mansidão.
Ser manso não significa ser fraco, mas dominado pelo Espírito de Deus. A mansidão está elencada pelo apóstolo Paulo no rol do fruto do Espírito [Gl 5.22] e deve ser cultivada por todos os crentes. E mais ainda, por um verdadeiro discípulo de Cristo no relacionamento com o rebanho do Senhor. Essa qualidade foi destacada no comportamento de um dos mais importantes líderes levantados por Deus: “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” [Nm 12.3]. Mansidão em grego é praotes, traduzido por “gentileza, bondade, humildade”. Esses traços eram vistos no próprio Cristo, que chegou a aconselhar: “… aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração…” (Mt 11.29]. Um discípulo manso testemunha e imita a liderança de Jesus, que foi capaz de transformar um homem como Saulo, que respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor” [At 9.1]. E, por fim, tornou-se um líder que imitava o Cristo [1Co 11.1].

Saulo aceitou a correção do Senhor.
Abandonou sua vida de rebeldia e se tornou um destacado apóstolo. Com calma jeito, Jesus amansou o sujeito. Uma vez transformado, ele passou a se chamar Paulo. Saulo foi domado, mas Diótrefes não. É triste quando o ser humano deixa escapar a oportunidade de ter sua vida mudada. Geoffrey B. Wilson, pastor batista inglês, diz: “A mansidão é a marca de um homem que foi dominado por Deus.” Você é uma pessoa dominada por Deus?



1.3. Bendizer e abençoar.
Gaio e Demétrio eram abençoados, que estavam prontos e dispostos a acolher os mais vulneráveis. 
Essa característica era visível no auxílio ao rebanho de Cristo, e por isso, o serviço e conduta dos dois foi enaltecida por João [3 Jo 5.12]. 
Diótrefes, além de ter dificuldade em abençoar, maldizia seu líder, o que também era visto. Abençoar é um ato de bom relacionamento e o chamado de um líder [1Pe 3.9].

Falar mal de pessoas e instituições, como fazia Diótrefes, é falta de ética e coisa de quem não sabe abençoar. De nossos lábios devem sair palavras que edificam [Ef 4.29].
Aquele que tem a tarefa de liderar outras pessoas precisa dominar a arte de saber elogiar. Elogiar significa bendizer uma pessoa, falar bem dela, seja com ela mesma ou com outra pessoa.
O elogio edifica, é uma forma sábia de dedicação, reconhecimento e carinho. 
A boa palavra não edifica apenas a pessoa a quem se dirige, mas também contribui para a formação de uma boa atmosfera em diferentes ambientes.

👉 Um verdadeiro discípulo precisa apresentar um bom testemunho com suas atitudes relativas às pessoas, por meio de um coração amoroso, caráter manso e palavras abençoadoras, seguindo o exemplo da liderança de Jesus


2- TER UMA VIDA TRANSFORMADA
Pedro foi um discípulo de Cristo que sofreu uma profunda transformação em sua vida pessoal e ministerial. De um simples e rude pescador, passou a ser um dos principais líderes doutrinários e pregadores da Igreja de Cristo [At 2.14]. Assim, tornou-se um líder forte por seu testemunho pessoal. Antes, um discípulo medroso [Lc 22.58], após o encontro com Jesus Cristo ressuscitado e ser cheio do Espírito Santo, um apóstolo ou sado [At 5.29], um líder forte e um bom testemunho.


2.1. Pelo poder do Evangelho.
O termo evangelho do grego euaggelion, significa “boas notícias, boas novas do Reino de Deus”. O Evangelho é o poder de Deus [Rm 1.16], que requer transformação [Rm 12.2]. Pedro passou de um homem escravo de rompantes, disposto a ferir pessoas [Jo 18.10], a um proclamador das boas novas [At 5.29-32]. Paulo é outro exemplo do poder do Evangelho, passando de perseguidor a seu defensor e propagador, e que reconheceu sua eficácia [Rm 1.16].

Discípulos têm um grande poder de influência, é a ponte que gera contato, contágio e transformação. É influência. E isso acontece por meio de um testemunho vigoroso na vida do discípulo. Gaio e Demétrio foram transformados pelo poder do Evangelho e se tornaram referências em suas épocas até os dias de hoje, pelos seus testemunhos registrados pelo apóstolo João. Grandes líderes surgem motivados pela paixão, desenvolvem relacionamentos saudáveis, promovem a comunicação aberta e engendram em outros as habilidades de liderança. Assim, injetam o poder do Evangelho em seus liderados. James David Greear, pastor americano, diz: “Uma coisa é entender o evangelho, mas outra bem diferente é experimentar o evangelho”. Há quem seja um gigante no intelecto e um pigmeu no caráter.


2.2. Pelo testemunho cristão.
Quando Jesus disse “Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou” [Mt 10.40], Ele estava fazendo referência ao testemunho. Diótrefes, ao resistir em receber João, não o reconhecendo como apóstolo, estava rejeitando o próprio Cristo, que de tinha comissionado os apóstolos. Diótrefes estava exibindo um mau testemunho em vez do testemunho cristão, sendo repreendido por isso. Ao contrário de Demétrio, que teve essa condição exaltada por João: “Todos dão testemunho de Demétrio (…) também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro” [3]o 12].

O testemunho de um seguidor de Jesus é a primeira porta através da qual um descrente vê Cristo. Seu jeito de falar, tratar as pessoas, sua forma de lidar com adversidades exibem sua fé. O evangélico é quem vive segundo o Evangelho, sendo um portador das boas novas e tendo um testemunho cristão. A fé evangélica deve testemunhar uma vida transformada, como a de Pedro, de Paulo, de João, de Gaio, de Demétrio e tantos outros.


2.3. Pelo poder do Espírito Santo.
Foi o próprio Jesus quem convocou Seus seguidores a serem Suas testemunhas. Ele disse que essa condição seria alcançada pelo poder do Espírito Santo que desceria sobre Seus discípulos [At 1.8]. Testemunhar sobre Jesus é uma missão colocada para cada indivíduo do Corpo de Cristo. Diótrefes, como seu integrante, deveria ter um testemunho que honrasse Jesus. Mas sua reputação não apontava para o Cristo. A vida de Pedro foi transformada quando ele ficou cheio do Espírito, o que foi constatado quando testemunhou aos líderes e anciãos do povo sobre o poder de Jesus Nazaré [At 4.8, 10].

Paulo é um exemplo do poder transformador do Espírito Santo. Ele deixou de ser Saulo e foi transformado em Paulo. Quando cheio do Espírito, demorou-se alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco e logo foi pregar o Evangelho nas sinagogas, proclamando que Jesus era o Filho de Deus.
Atos 9.17-20.
👉 Uma vida transformada deve passar pelo Evangelho transformador para assim exibir o verdadeiro e bom testemunho cristão.


3- VIVENDO PARA FAZER O BEM
O termo bem no grego é kalopoieo, que significa “agir corretamente “. Fazer o bem é a essência do Evangelho e a forma como Jesus viveu na terra [At 10.38]. Pedro diz que o cristão não deve só fazer o bem, mas se afastar do mal. Testemunhar Jesus é mostrar o bem.


3.1. Apartar-se do mal.
O termo mal no grego kakos, refere-se a uma “natureza perversa, no modo de pensar, sentir e agir: baixo, errado, perverso, desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso”. Diótrefes fazia o mal, e era repreendido por sua conduta, contrária à de um líder comprometido com o Reino de Deus. Suas perversidades feriam pessoas que ele deveria pastorear com amor [1Pe 5.2]. Diótrefes também usava sua boca para proferir maledicências contra João, a quem deveria honrar como seu líder. Apartar-se do mal significa desviar-se das coisas que não agradam a Deus, não testemunham sobre Jesus, que são contrárias ao “modus operandi” do Reino de Deus [1Co 6.9-10].

Seguir o mal era o mesmo que seguir a Diótrefes. 
Sua influência era perniciosa no seio da igreja, pois expulsava qualquer um que não concordasse com ele. Seguir a Gaio ou a Demétrio, no entanto, equivaleria a tomá-lo como modelo de lealdade. O que foi reconhecido pela Igreja.


3.2. Buscar a paz.
O termo buscar, do grego zeteo, significa “procurar a fim de encontrar, empenhar-se em procurar, pedir enfaticamente”. A paz não é um estado natural, pois a partir da “Queda do Homem”, o pecado passou a gerar conflitos, tendo como primeiro “salário” um fratricídio, a morte de Abel por seu irmão Caim [Gn 4.25]. Assim, o mundo tem sido influenciado negativamente pelo inimigo, que é homicida e continua semeando contenda e discórdia [Jo 8.44]. Mas Jesus é o “Príncipe da Paz” [Is 9.6], único capaz de dá-la ao homem. Diótrefes não era um discípulo de paz, seu mau testemunho “matava” a fé dos irmãos.

Não há paz sem Deus e é nEle que devemos buscá-la. Pedro antes de ser cheio do Espírito Santo era um homem de temperamento belicoso, mas acabou se tornando um pregador da paz, ensinando a igreja a buscá-la e segui-la [1Pe 3.11]. Diótrefes era aquele tipo de pessoa que denigre a reputação da igreja. Ele transformava a fé cristã numa religião ambígua, que só servia para oprimir e escravizar. Em vez de melhorar a vida das pessoas, ele a tornava num fardo pesado. Suas palavras insultuosas faziam com que as pessoas perdessem sua alegria e sua paz. João, porém, alerta acerca da intenção de Satanás em roubar-lhes a paz interior.


3.3. Amar a justiça.
Aquele que ama a justiça deve praticá-la [Mq 6.8]. Quem pratica é abençoado e tem suas orações respondidas por Deus [1Pe 3.12]. quem a ignora, faz o mal, e o rosto do Senhor é contra ele. Deus ama a justiça porque é Justo [Sl 11.7], e Seus filhos devem refletir Seu caráter. Gaio e Demétrio refletiam a justiça divina na forma como procediam na Igreja e tratavam as pessoas, até mesmo as estranhas.

Justiça, generosidade, participação e cooperação não têm valor para maus discípulos como Diótrefes. Só duas coisas são importantes: controle e acúmulo de poder. O testemunho de um autêntico discípulo deve refletir seu caráter cristão. Para ter um caráter cristão, deve ser cumpridor da Palavra e não mero orador ou ouvinte esquecido [Tg 1.22]. Frederico William Robertson, clérigo anglicano inglês e orador profícuo, afirmou: “A justiça e o amor de Deus são um. A justiça infinita deve ser o amor infinito. A justiça é apenas mais um sinal de amor.”

👉 Fazer o bem deve ser prática na vida de um verdadeiro discípulo, que para isso precisa se apartar do mal, buscar a paz e amar a justiça. Esse tipo de comportamento molda o caráter de alguém que se preocupa em cumprir bem seu chamado e exibir um bom testemunho que honra a Jesus.


CONCLUSÃO
O verdadeiro discípulo é construído por comportamentos que mostram compromisso, respeito, amor e um bom testemunho. Gaio e Demétrio, ao longo de suas trajetórias, tiveram seus ministérios dignos de serem reconhecidos não só pela igreja, mas por seu líder, construindo um bom testemunho.


 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
  
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

29 de novembro de 2023

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 10: O Verdadeiro discípulo Glorifica a Deus

   
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O Verdadeiro discípulo Glorifica a Deus

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Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
Adhemar de Campos - Ele é o Leão da Tribo de Judá (1987)


O NOSSO GENERAL É CRISTO ( LETRA )


O CAMINHO DE DEUS - Asaph Borba


Recebi um Novo Coração do Pai - Aline Barros - Legendado


Jesus Cristo Mudou Meu Viver


HARPA CRISTÃ - 124 - ADORAÇÃO.wmv


A Alegria Está no Coração com letra


ESPÍRITO, ENCHE A MINHA VIDA/Harpa Cristã 688



O BONDOSO AMIGO - 200 | CARLOS JOSÉ E A HARPA CRISTÃ



O Nome Soberano - 112 - Harpa Cristã.mpg

Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

TEXTO ÁUREO
E o que a si mesmo se exaltar, será humilhado, e o que a si mesmo se humilhar, será exaltado.
  Mateus 23.12.


VERDADE APLICADA
O discípulo de Cristo deve ser exemplo, para o rebanho, de um viver coerente com os princípios bíblicos, para a glória de Deus.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar sobre o poder do discipulado.
- Expor critérios para verdadeiros discípulos que exercem liderança
- Revelar erros do falso poder.


TEXTOS DE REFERÈNCIA
Mateus 23. 6-12
6 E amam os primeiros lugares nas celas e as primeiras cadeiras nas sinagogas.

7 E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens – Rabi, Rabi.

8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.

10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.

11 Porém o maior dentre vós será vosso servo.

12 E o que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar, será exaltado.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – SI 51.10
Devemos buscar um coração puro.

TERÇA – SI 145.3
O poder de Deus não tem limites.

QUARTA – Pv 22.9
Deus abençoa os generosos.

QUINTA – 1Co 2.5
A fé deve se apoiar no poder de Deus.

SEXTA – 1Co 13.4
O amor é bondoso.

SÁBADO – 1Ts 4.7
Deus nos chamou para a santidade.



MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que o discípulo de Cristo tenha sede de servir bem e conhecer o Deus Todo-Poderoso.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– A onipotência divina
2– O verdadeiro poder
3– Discípulos em crise
Conclusão


INTRODUÇÃO
Ser Todo-poderoso é a natureza de Deus, chamada de onipotência; ao homem resta reconhecê-la e se submeter a ela. Não é errado um discipulador ter poder, desde que ele venha de Deus e sirva para Sua glória e Seu propósito.


1- A ONIPOTÊNCIA DIVINA
O termo onipotente vem do latim omni, “todo, completo” mais potens, “aquele que pode, potente”. O nome de Deus em hebraico é El Shaddai, que significa Deus Todo-Poderoso. Foi assim que Ele se apresentou a Abraão [Gn 17.1]. Conhecer esse atributo divino é fundamental para que o ser humano se coloque na dependência do Deus que tudo pode [Jó 42.2]. Engana-se quem pensa que conhece Deus, mas se acha poderoso [Jo 15.5]. Jesus destacou o poder de Deus em contraste com o humano [Mt 19.26].


1.1. Designa destinos.
Homens não são capazes de designar o destino das pessoas. 
Só Deus tem esse poder [Pv 21.1] e usa para Sua glória e propósito [Fp 2.13]. A maior mudança de destino foi quando Deus enviou Seu Filho para salvar o homem do inferno [Jo 3.16], portanto, vinculada à eternidade. Homens com sede de poder estão com seu coração nas coisas desta terra [Mt 6.21], como Diótrefes, que procurava ardentemente ser reconhecido como a pessoa mais importante naquela igreja local.

Estamos vivendo o período dos coaching espiritual (das mais diversas religiões), pessoas que afirmam serem capazes de ajudar outros a mudarem seu destino. O fato é que o destino humano já foi mudado por Deus e aqueles que se submetem ao Seu plano, por meio do sacrifício de Cristo na cruz, alcançam essa vitória [Lc 19.10]. Sem sacrifícios exigidos por qualquer “deus, sem apresentar virtudes humanas [Ef 2.8-9], mas pela fé em Jesus [Rm 10.9). O mesmo Deus que muda destinos, equipa a pessoa com Seu Espírito, para que ela passe a viver segundo o que Ele estabelece [2Co 7.1]. A partir daí, como Seus filhos, as pessoas devem se submeter a esse Deus Todo-Poderoso, João repreende a atitude de Diótrefes, um mau discípulo com sede de poder, que reivindicava para si o “primado” [Mt 23.6) e agia fora da vontade de Deus.


1.2. Promove a santidade.
A santidade é um atributo comunicável de Deus. O atributo comunicável é aquele que Deus compartilha com o homem: amor, bondade, santidade entre outros, parte deles elencado por Paulo em Gálatas 5.22, como fruto do Espírito. A santidade, ou seja, a separação do pecado, é exigida por Deus [Lv 11.44]. Não se deve confundir santidade com religiosidade, sendo essa um esforço meramente humano e vão para alcançar o sagrado. Por meio do sangue de Jesus todos são santificados [1Co 6.11] e devem se manter em santidade e não ser dominados pelo pecado [1 Jo 1.8-9]. Por ser Santo, Deus é a Fonte da santidade. Apesar de ser um profeta do Senhor, Isaías só caiu em si sobre esse caráter de Deus quando teve a visão do Seu trono, onde os serafins clamavam “Santo, Santo, Santo” [Is 6.3]. Ali, reconheceu que era um homem impuro e precisava ser tocado pela santidade divina em seu ministério. E Deus o tocou nos lábios [Is 6.7].

Robert Murray, pregador escocês, destaca: “Não são os grandes talentos que Deus abençoa, mas a grande semelhança com Cristo. Um discípulo que vive em santidade é uma arma poderosa nas mãos de Deus”. Reconhecer que Deus é Santo significa reconhecer que somos impuros, pecadores e que precisamos ser tocados pelo Deus Santo, John Wesley diz: “A conversão tira o cristão do mundo, mas é a santidade que tira o mundo do cristão”.


1.3. Tem poder para exaltar.
Exaltar no original grego é hupsoo, que significa “elevar às alturas; elevar ao extremo da opulência e prosperidade; elevar a dignidade, honra e felicidade”. É uma ação divina que afeta a vida natural e espiritual. Só é alvo dessa bênção, quem reconhece o poder de Deus e se humilha perante Ele [Mt 23.12]. Deus resiste aos soberbos como Diótrefes [1 Pe 5.5].

Diótrefes era como um pregador megalomaníaco. 
Era o sabe tudo que nada sabia. 
Quando acreditamos saber de tudo, começamos a “emburrecer”. Ele proferia palavras maliciosas contra o apóstolo João. Ao invés de pregar para exaltar a Cristo, pregava contra o seu líder. 
Ele não se importava com as questões éticas, morais ou espirituais. 
Não via que apenas Deus tem o poder de exaltar e de abater. 
O Pr. Gilberto Oliveira Rehder diz: “Pior do que a ‘falta’ de humildade é a ‘falsa’ humildade que leva a pessoa a se sentir orgulhosa de estar agindo de modo humilde.

👉 A onipotência é um atributo de Deus que pertence exclusivamente a Ele. Aquele que tem sede de poder age religiosamente, ignora as verdades espirituais e não conhece o Deus que é Todo-Poderoso.


2- O VERDADEIRO PODER
Jesus veio mostrar o verdadeiro poder.
Na contramão do mundo, esse poder está associado a um coração dedicado e incorruptível, a atitudes generosas sem esperar nada em troca e à solidariedade junto aos que sofrem. Paulo resumiu o verdadeiro poder de um discípulo na figura de Jesus, que sendo Deus “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo” [Fp 2.7]. Por cumprir sua missão, Deus o exaltou soberanamente (Fp 2.9).

2.1. Revela inteireza de coração.
O coração do discipulador deve estar inteiramente voltado para o seu chamado, que é cuidar do rebanho de Deus [1 Pe 5.2]. Os religiosos estavam presos ao status de seus cargos, que faziam questão de exibir – e o pior é que o amor deles estava nisso [Mt 23.6]. João serviu com amor [Jo 21.20] e alertou que “aquele que não ama não conhece a Deus; por- que Deus é amor” [1 Jo 4.8]. Deus busca líderes segundo o Seu coração (1 Sm 13.14).

Diótrefes buscava poder, fama e status. Sua busca por primazia não tinha limites. No coração do homem carnal existe o anseio de ser grande, ser reconhecido, afamado. Para quem trabalha no serviço de Deus, isso é um grande perigo. Quando desejamos coisas altas demais, corremos o risco de não as alcançar e depois sofrermos com o sentimento de incapacidade e frustração. Muitas vezes, buscamos glória e reconhecimento para nós mesmos, mas não é essa a recomendação bíblica. Deus quer que estejamos satisfeitos com as coisas humildes, e caso queira, Ele nos dará as coisas maiores para que Seu nome seja glorificado.


2.2. É agente do bem.
A bondade é a essência de Deus [Mc 10.18], que Jesus encarnou [Jo 1.1]. Os religiosos foram repreendidos por Jesus por desejarem ter os primeiros lugares nas sinagogas [Mt 23.6], valorizando o status social do cargo que ocupavam em vez do real compromisso que deveriam ter, que era serem servos [Jo 10.11]. A liderança de Cristo era constituída em fazer o bem [At 10.38] e esse deve ser o alvo dos seus discípulos. Empatia é uma característica indispensável a um discípulo de Cristo. Colocar-se no lugar do outro revela o autêntico servo que age com amor. Jesus designou 70 discípulos para esse tipo de missão [Lc 10.1, 9]. Mas esse bem não deve ser motivo de exibicionismo [Lc 10.20].

Os verdadeiros discípulos de Cristo ajudam as pessoas a se desenvolverem e terem o melhor desempenho possível dentro de seus respectivos chamados. A liderança servidora não é sobre cargos e títulos, como muitos religiosos e seguidores de Diótrefes pensam. Em vez disso, é uma atitude que consiste em fazer o bem àqueles que estão em seu círculo de relacionamento. Quem pratica o mal jamais viu a Deus [3 Jo 11].


2.3. É solidário.
O termo solidário vem do latim solidus, que significa “firme, inteiro, sólido” e está relacionado a salvus, “salvo, em boa saúde. Gaio, um líder solidário, foi reconhecido por João pela boa saúde da sua alma (3 Jo 2]. Ele não media esforços para auxiliar aqueles que o procuravam (3 Jo 5]. O espírito da Igreja Primitiva era o da solidariedade [At 2.44] e Gaio estava sob ele. O verdadeiro discípulo é generoso, não age como os fariseus que faziam para serem vistos por todos [Mt 23.5-7), nas primeiras fileiras, mas em ser reconhecido por servir solidariamente [3 Jo 6]. O mau discípulo é egoísta, como Diótrefes, e é um problema para a Igreja.

Indivíduos egoístas, que não ouvem os outros, que pensam que a igreja esperou dois mil anos para que eles nascessem com suas ideias brilhantes e seu desprezo pelas pessoas, não servem para liderar a Igreja do Senhor. John C. Maxwell diz: “A verdadeira liderança deve ser para o benefício dos seguidores.

👉 O poder não está em valores que o mundo reconhece, mas naqueles que foram vividos e ensinados por Jesus.


3- DISCÍPULOS EM CRISE
Maus discípulos que têm sede de poder são pessoas com crise, que buscam impor sua autoridade, como Diótrefes fazia. A ausência de submissão fez com que este mau discípulo desrespeitasse sua liderança, não entregando as cartas escritas por João à igreja local e se recusando a recebê-lo.


3.1. Desafia a autoridade. 
O desejo de primazia que Diótrefes tinha o fazia desafiar a autoridade espiritual que estava sobre seu ministério, o apóstolo João. Isso mostrava sua arrogância e destemor. Jesus deixou claro que os religiosos adoravam ser chamados de Rabi [Mt 23.7], termo que designava poder para o ensino e para conduzir outros. No coração destes religiosos havia o sentimento de superioridade, mas Jesus destacou que o “maior” teria que ser “servo”, um ensinamento oposto ao que aqueles “mestres” entendiam. Esses mesmos rabis desafiaram a autoridade de Jesus inúmeras vezes [Lc 10.25], como fez o próprio diabo, porém Deus é quem tem o poder sobre tudo [Mt 4.1-11].

Diótrefes não recebia o seu líder apostólico nem os seus representantes na igreja. Era rebelde contra a sua autoridade espiritual [Pv 17.11]; proibia que os irmãos recebessem o apóstolo João e hospedassem os evangelistas itinerantes enviados por ele.


3.2. Ignora a fonte da autoridade. 
Toda autoridade vem de Deus [Rm 13.1], por essa razão, responde a Ele sobre como a desempenha – se não der fruto, será cortada. Era assim na época de Jesus, da Igreja Primitiva e continuará [Lc 13.6-7]. Quem exerce autoridade eclesiástica sob suas próprias regras está em pecado e precisa se arrepender [1 Jo 1.9]. Ao não mostrar arrependimento por seu abuso de poder [Jr 22.17], Diótrefes mostrou sua arrogância e orgulho. O discípulo de Cristo está sempre sob a autoridade de Deus serve ao propósito dEle (CI 1.16].

Diótrefes fazia tudo do seu jeito e exigia das pessoas o que ele próprio não tinha: obediência à liderança. Era insubmisso e opunha-se abertamente às ordens de João [3 Jo 9.10]. Era recalcado e ciumento. Tentava a todo custo destruir a reputação de seu líder. Considerava o apóstolo como um perigoso rival para a sua presumida autoridade na igreja e procurou solapar sua posição mediante murmuração caluniosa. Mas João não se deixou intimidar por suas ameaças e comportamento autoritário. Assim que terminou de escrever sua terceira carta, iria àquela igreja e denunciaria a prepotência de Diótrefes. João sabia que as palavras e as obras más dos rebeldes emanam de Satanás.


3.3. Não serve de exemplo. 
O discípulo cujas atitudes e palavras não inspiram o rebanho de Deus, não serve e é mau. Jesus disse que o discípulo deve ser julgado pelos seus frutos [Mt 7.16a]. Quem quer apenas se mostrar “santo” para a multidão não passa de religioso e Jesus disse que será humilhado [Mt 23.12]. Mas quem se humilha sob a autoridade de Deus é exaltado por Ele – e reconhecido por seus pares, como Gaio e Demétrio foram.

As pessoas não precisam de discipuladores brilhantes, mas de testemunhas fiéis que apontem, por meio de suas palavras e exemplo de vida, para Aquele que foi crucificado e ressuscitado. Tomás de Aquino diz que “é preferível iluminar que brilhar. Assim como as estrelas que brilham, as pessoas soberbas também querem brilhar. Quem brilha mostra-se a si mesmo, quem ilumina mostra os outros”. Podemos seguir líderes que brilham ou que iluminam. Os auto promovidos não dão espaço para a glória de Deus.

👉 As crises dos discípulos surgem quando, a exemplo de Diótrefes, ignoram seus chamados ministeriais dentro dos critérios estabelecidos por Deus. Eles criam suas próprias regras e vivem em rebeldia a Deus e às autoridades constituídas por Ele, tomando-se maus exemplos.


CONCLUSÃO
Um cristão autêntico jamais será bem sucedido biblicamente por seus próprios méritos; ao contrário, se tornará egoísta e insensível, porque o coração do homem é desesperadamente corrupto. O verdadeiro e legítimo reconhecimento que um cristão que está, ou não, em algum cargo ou função de liderança pode e deve buscar está em conhecer o Deus Todo-Poderoso, revelado em Jesus e expresso na vida de santidade.

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
  
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.