15 de novembro de 2023

Plano de Aula Bíblica Adultos/Betel – Lição 08: O Verdadeiro discípulo – Servo cuidadoso, exemplar e fiel ao Sumo Pastor

    
Mestre, Obreiro ou Professor(a) da Escola Bíblica Dominical,
Esses materiais vão te auxiliar no preparo da aula.
Antes de dar esta aula pesquise os pontos abordados em seu Plano de Aula. Entenda a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos. O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. procure ser criativo na exposição do assunto.
•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
👉 Apresentem o título da lição:
O Verdadeiro discípulo – Servo cuidadoso, exemplar e fiel ao Sumo Pastor
👇
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Créditos na descrições dos vídeos abaixo:
IRMÃOS AMADOS -175 HARPA CRISTÃ-Carlos José-LEGENDADO


Hino 186 - Harpa Cristã - De Valor em Valor


Harpa de Ouro - Os Guerreiros Se Preparam (Com Letra)

Recebi um Novo Coração do Pai - Não é Aline Barros - Legendado


Jesus Cristo Mudou Meu Viver | CD Sem Limites | Aline Barros




Hino 103 - Harpa Cristã - Caminhemos Na Luz - Legendado

👇
COMO FAZER UMA RODA DE CONVERSA
Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os alunos têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender. 
👉 A roda de conversa é um método bastante utilizado há diversos anos, mas geralmente não é visto como uma prática pedagógica.
👉 Apesar disso, o seu objetivo é a construção de um espaço de diálogo que permita aos alunos(as) se expressarem e aprenderem em conjunto.

Para criar uma roda de conversa, o professor(a) deve fazer um planejamento, estabelecer as regras e intervir quando necessário para garantir a sua compreensão e dos alunos.
👇
O professor(a) deve estabelecer inicialmente que todos devem ser protagonistas. Devem aprender a respeitar o que o outro tem a dizer, não interromper e esperar a sua vez de falar.
👇
RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO PARA UMA RODA DE CONVERSA.
 ALEGORIA DAS FERRAMENTAS


Há muito tempo atrás, em uma carpintaria, quando todo o trabalho havia acabado, as ferramentas começaram a conversar entre si. Elas discutiam para saber qual delas era a mais importante para o carpinteiro.


O Sr Martelo começou: Certamente que sou Eu o mais importante para o carpinteiro! Sem mim os movéis não ficarão de pé! Pois eu tenho que martelar os pregos!
O Sr Serrote logo quis dar a sua opinião: Você Sr martelo? Você não pode ser! Seu barulho é horrível! É ensurdecedor ficar ouvindo toc, toc, toc...
O mais importante sou Eu! O serrote! Sem mim, como o carpinteiro serra a madeira? Eu sou o melhor!



- Não, não, não! Falou a dona Lixa: Eu sim sou a melhor! Se não fosse Eu os movéis não seriam tão lisinhos e perfeitos! Eu sou a mais importante!
- Ah! Mais não é mesmo! Disse a dona Plaina: Eu é quem deixo tudo retinho, e tiro as imperfeições da madeira. Eu sim sou a indispensável...Tsc, tsc, tsc...
- Nada disso, disse a dona Chave de Fenda: Se não fosse Eu, como o carpinteiro iria apertar os parafusos? Eu sim sou a melhor!
- Ah! Não! Que absurdo! Disse o Sr Esquadro: Eu sou o mais importante! Sem mim os movéis ficariam tortos! O carpinteiro nem saberia a medida. Eu sou o mais importante!
As ferramentas ficaram discutindo até o dia amanhecer...







O carpinteiro chegou para trabalhar, colocou sobre a mesa a planta de um móvel e começou a trabalhar! Ele usou todas as ferramentas. Usou o serrote, o martelo, o esquadro, a lixa, a plaina, os pregos, o martelo, a chave de fenda, a cola e o verniz para deixar o móvel brilhando...
Enfim ele acabou. Chegou o fim do dia o carpinteiro estava cansado, mas feliz com o que tinha feito! Seu trabalho com as ferramentas tinha ficado ótimo!



O carpinteiro foi para casa. Enfim, as ferramentas voltaram a conversar. Só que agora elas ficaram admirando o que tinham feito todas juntas e o carpinteiro. Sabe o que elas fizeram? Um púlpito de uma igreja! E tinha ficado lindo! Elas chegaram a uma conclusão: Todas eram importantes! Aos olhos do carpinteiro. Ele usou todas! Sem exceção de nenhuma! E o móvel tinha ficado lindo!Elas descobriram que quando todas trabalham juntas tudo anda melhor!
(Moral da história)



O carpinteiro representa JESUS ou o Pastor de sua igreja, dependendo como você vai usar essa história.
As ferramentas representam, cada um de nós tem um valor importante no reino e na obra de DEUS. É ele quem nós usa e capacita para fazermos a sua obra. Cabe a nós como ferramentas nos deixar ser usados.
(Você professor pode colocar a moral que você achar que se encaixa melhor para sua turma). 
Fonte da alegoria das ferramentas/publicação da APEC.

👇
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO ÁUREO
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
 2 Timóteo 2.15.


VERDADE APLICADA
O bom discipulador procura servir ao rebanho com fidelidade ao Sumo Pastor, dedicação, sendo exemplo e sem ganância.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar que não se faz nada sozinho
- Mostrar os deveres do discipulador
- Motivar o discipulador a ser exemplo


TEXTO REFERÊNCIA
 1Pedro 5. 1-4
1 Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também Presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da Glória que se há de revelar.

2 Apascentar o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.

3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.

4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.


LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA – Pv 3.7
Devemos buscar sabedoria em Deus.

TERÇA – Jo 5.44
Devemos buscar a honra de Deus.

QUARTA – Rm 8.29
Crescer à semelhança de Cristo.

QUINTA – 1Co 15.58
Devemos ser firmes e constantes.

SEXTA – Gl 6.9
Não nos cansemos de fazer o bem.

SÁBADO – Cl 3.17
Fazer tudo em nome do Senhor Jesus.


MOTIVO DA ORAÇÃO
Ore para que o discipulador Não tenha medo de formar líderes melhores do que ele.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– Trabalhar em equipe
2– Apascentar o rebanho
3– Servir de exemplo
Conclusão.


INTRODUÇÃO
A fraqueza de Diótrefes se revelava em um dos pontos cruciais no desempenho do seu chamado: desprezar o trabalho em equipe. Isso significa dizer que não existe o ministério completo, que produz a frutos, se não possuir uma equipe unida em propósito e visão, disposta a alcançar o mesmo objetivo.


1- TRABALHAR EM EQUIPE
Ao iniciar seu ministério, Jesus recrutou homens para sua equipe ministerial [Mt 4.18-21]. Ele reuniu pessoas simples, como alguns pescadores, mas também de outros níveis sociais, como um cobrador de impostos, para serem seus discípulos. O termo discípulos do grego mathetes significa “seguidor” ou “aprendiz”. O objetivo de Jesus era formar homens capazes de trabalhar com ele em prol do Reino de Deus [Mt 1.15]. Jesus sempre exerceu sua missão com confiança firmeza e amor, nada e ninguém poderia o deter.


1.1 Discipuladores saudáveis.
Pedro, que exerceu uma liderança saudável, se colocou com a mesma importância ministerial dos demais, ao dizer que era um Presbítero, como eles. O termo Presbítero em grego é presbutéros, e significa “ancião, de idade”, referindo-se a maturidade espiritual daquele que ocupa essa função. Diótrefes era imaturo e seguro, ao contrário de Gaio, chamado por João de Amado [3Jo 1], pois acolhia os irmãos com amor.

Diótrefes foi um péssimo exemplo, um fraco, que se sentia ameaçado por outros. Em vez de ser uma influência saudável, que estimulasse o crescimento de sua equipe em prol do Reino de Deus, agia de forma autoritária, acreditando que, assim, faria com que fosse obedecido. A síndrome de Diótrefes desperta pessoas tóxicas e suscita desconfiança, medo e intimidação. Pessoas com a síndrome de Diótrefes sugam a energia do grupo e destroem a criatividade da equipe. É muito importante que as lideranças sejam promotores de incentivo aos que foram designados para os ajudarem em diferentes setores da igreja local. O bom discipulador deve procurar mostrar aos outros como eles são importantes. Jesus, mesmo sendo Deus, ouvia Seus liderados e os ensinava a se tornarem bons discípulos e líderes.


1.2. Discipuladores produtivos.
O verdadeiro discípulo de Cristo, precisa estar seguro em si e principalmente em Deus, disposto a fazer discípulos melhores, sem que isso possa criar sentimentos egoístas. Jesus não era o exemplo de Diótrefes, pois ao contrário dele, disse: “… digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas” [Jo 14.12]. Jesus não se sentia ameaçado por Seus discípulos, mas os estimulava a fazer obras maravilhosas como Ele, ao dizer: “curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios” [Mt 10.8]. Pedro fez as mesmas obras que seu Mestre: ele pregou para multidões [At 2.14-36], levando centenas à salvação; curou enfermos, como o paralítico Enéias [At 9.34]; e ressuscitou Dorcas, mandando a morta se levantar (At 9.40]. João era o líder de Diótrefes, Gaio e Demétrio, mas apenas os dois últimos foram reconhecidos e elogiados por suas realizações. Gaio era fiel em tudo o que fazia para os irmãos; e Demétrio era um cooperador de excelência reconhecido pela igreja [3 Jo 5.12].

Ser produtivo não é exclusivamente uma missão eclesiástica, mas, sim, uma tarefa de um verdadeiro cristão [Jo 15.16]. Como discípulo de Cristo precisamos produzir. Um discípulo que não produz está sentenciado a ser cortado [Jo 15.2]. Como verdadeiros discípulos de Cristo precisamos produzir frutos que permaneçam. Não adianta somente produzirmos sombra. O bom discípulo precisa produzir frutos [Jo 15.5].


1.3. Discipuladores confiáveis.
Quem não é confiável um dia será exposto e todos conhecerão sua má índole [Lc 8.17]. Foi o que aconteceu com Diótrefes, que se recusava a se submeter à liderança do após- tolo e suas atitudes estavam causando uma influência prejudicial ao desenvolvimento da igreja. Gaio e Demétrio tinham boa reputação e foram reconhecidos pela lealdade e pela verdade [3 Jo 5. 12].

Quando se trata de confiabilidade, a Bíblia mostra que essa característica é indispensável. O termo confiança deriva de firmeza e fé (fide). Gaio e Demétrio são apresentados e reconhecidos como cristãos confiáveis e fiéis [3 Jo 3.6, 12), enquanto Diótrefes era o oposto. Só alguém com atributos confiáveis, anda na verdade do Evangelho de Cristo [3 Jo 12], cumpre a missão que está em suas mãos com êxito. Muitos se empolgam e começam uma tarefa, mas logo a abandonam no meio do caminho; esses não são confiáveis. Melhor é o fim das coisas que o começo delas [Ec 7.8].

- No Reino de Deus, a obra é feita por mais de um, por uma equipe bem ajustada. Jesus demonstrou isso em seu próprio ministério. Todos precisam ter uma vida com referências saudáveis, produtivas e leais.


2- APASCENTAR O REBANHO
Pedro foi chamado por Jesus para uma tarefa muito especial: apascentar Suas ovelhas [Jo 21.16]. Apascentar no grego é “poimaino”, uma expressão usada para indicar cuidado, provisão, conduzir, guardar. O dever de um bom discípulo de Cristo, que exerce autoridade sobre os outros, é promover o bem estar físico e espiritual, de todos aqueles que estão submissos a esta autoridade. Diótrefes não agia assim. Ele agia como um mau discípulo que cuidava de si mesmo, o que Deus condena [Ez 34.2], em vez de cuidar das ovelhas, voluntariamente e com ânimo [1Pe 5.2], como Pedro ensina.


2.1. Ser cuidadoso.
Pedro tinha a ordem de Jesus em seu coração e doutrinou os demais discípulos que exerciam o cuidado e direcionamento às ovelhas de Cristo. É dever daqueles que estão nesta função, exercer o seu chamado com o compromisso de: alimentar, proteger, guardar, defender e ensinar as ovelhas que estão sob sua responsabilidade, tendo Jesus, “o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas”, como exemplo [Jo 10.11]. Ter amor e zelo é essencial e importante para Deus [Hb 13.17].

Um bom e verdadeiro discípulo de Cristo embora exerça atividades administrativas, necessita cuidar principalmente das necessidades do rebanho de Cristo. Precisamos entender que para Deus cuidar das ovelhas é importante. Aquele que não cuida, está abrindo mão de um ministério essencial. Assim, seguindo o exemplo do Senhor Jesus Cristo, o apóstolo João procurava pulsar e injetar graça na vida das pessoas para quem ele ministrava. Gaio e Demétrio aprenderam bem: cuidavam das pessoas e as abrigavam para que continuassem a servir o Reino de Deus.


2.2. Ser voluntário.
Ainda que tenha recebido o chamado de Deus para o ministério, o discípulo de Cristo precisa agir com voluntariedade, por isso Pedro os exorta a não apascentar as ovelhas por força [1Pe 5.2]. Paulo mostra que Jesus se entregou voluntariamente pelos nossos pecados [G1 1.4]. A vontade é uma atitude muito importante para Deus, porque mostra a capacidade de escolha ou não de algo. Jesus escolheu ser nosso Bom Pastor [Jo 10.11]. O desejo de Gaio e Demétrio era serem cooperadores que andam na verdade, para que os propósitos espirituais fossem alcançados. Deus respeita a vontade humana, mas deseja que vivamos segundo a Sua vontade “boa, agradável e perfeita” [Rm 12.2].

O cristianismo não é uma religião que faz apologia à ignorância, tampouco ao intelectualismo vazio. Deus quer desenvolver em nós uma consciência cristã, um coração cristão e uma vontade cristã. Diótrefes tinha uma vontade voltada para si, procurando ter a primazia entre os demais. Nada mais anticristão! O cristianismo é doação, é serviço, é entrega. Jesus fez tudo isso com absoluta perfeição, chegando até o fim de Sua missão.


2.3. Ter ânimo.
O caráter de Diótrefes o impedia de ser um verdadeiro discípulo pronto a atender os anseios do rebanho. O ânimo é frequentemente evocado por Deus a homens, para deixá-los prontos a cumprir suas tarefas [Is 1.9]. Jesus também exortou seus discípulos para que tivessem ânimo [Jo 16.33]. Estar animado é estar confiante de que as coisas acontecerão, ainda que não sejam fáceis [Fp 1.14]. Jesus estava prestes a ser crucificado e sabia que a dúvida e o medo chegariam ao coração dos discípulos, que precisavam estar animados para continuar a obra. Gaio tinha ânimo em servir, e transmitia isso àqueles que precisavam, acolhendo-os.

O pastor e escritor Elias Dantas faz a seguinte pergunta: “Até quando não nos convenceremos de que a montanha da liderança não se conquista sozinho?”. Sem ânimo não se conquista nada, principalmente no Reino de Deus O testemunho de um verdadeiro discípulo de Cristo é evidenciado pelo seu comportamento, o ânimo é mais que uma expressão, é a revelação de um estado de espírito, vontade, força e coragem. Quem tem ânimo vence o marasmo. A Bíblia tem inúmeros exemplos de homens que tiveram ânimo em momentos de adversidade e alcançaram a promessa. Jesus é o maior exemplo [Jo 16.33].

- Pedro mostra alguns padrões para que um discípulo exerça seu ministério conforme a vontade de Deus.


3- SERVIR DE EXEMPLO
Um discípulo dominado pelo sentimento de insegurança não é um bom exemplo. Diótrefes escondia sua fraqueza agindo com forte domínio sobre os irmãos daquela igreja local, o que Pedro claramente condena em sua carta. Para ser exemplo, um bom discípulo tem de cumprir os critérios elencados pelo apóstolo, entre os quais o cuidado, a vontade e o ânimo.


3.1. Ser livre da ganância.
O termo ganância no original grego significa “avidez pelo lucro ilegítimo”. O caráter de Diótrefes estava contaminado por sua fraqueza, sede de poder, egoísmo, maldade, rebeldia, desrespeito às autoridades eclesiásticas e ganância. Ele queria tirar proveito da obra de Deus, colocando-se como prioridade em tudo, agindo contrariamente ao que Jesus ensinou que quem quiser ser o primeiro, deverá antes ser o último [Mc 9.35]. Pedro exorta àqueles que são chamados para servir na igreja a se protegerem contra todos os tipos de ganância e egoísmo. Essa foi a marca ministerial de Judas, que o levou a perder seu ministério e sua própria vida [Mt 27.5].

Pedro alerta os “presbíteros” para seu principal chamado: “Pastoreai o rebanho”: Uma das virtudes de um verdadeiro discípulo é não ser ganancioso. Deus sempre cuidou de seu povo, garantindo a subsistência. Na oração do Pai Nosso, Cristo nos ensina a não sermos gananciosos: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” [Mt 6.11].


3.2. Prestar contas.
Diótrefes não prestava contas de seu ministério a seu líder, o apóstolo João. Aliás, nem o recebia [3]o 9]. Ele tinha um espírito independente, esquecendo-se de que o reino de Deus funciona sob o princípio da hierarquia [Tt 3.1]. Quem viola a hierarquia viola a disciplina, igualmente exigida por Deus [Pv 1.7]. Diótrefes deveria reconhecer e honrar aquele que estava presidindo sobre ele [1Ts 5.12]. Deus designou líderes para a igreja e líderes sobre líderes [At 14.23], que devem ser respeitados.

Diótrefes em nada se assemelhava a Jesus. Era intolerante e exigia atenção imediata apenas para as questões de seus próprios interesses, sem se importar com os problemas que ele poderia ocasionar aos outros. Quem não o obedecia saía. Ele não reconhecia nenhuma autoridade, mesmo devendo fazê-lo porque a Palavra de Deus ensina isso. O bom discípulo de Cristo cumpre finalmente seu chamado, não somente por palavras, mas, principalmente, por atitudes. A Bíblia nos ensina que Cristo cumpriu o Seu propósito e prestou contas ao Pai: “Dos que me deste, nenhum deles perdi” [Jo 18.9]. O discípulo sempre deverá estar conectado ao Mestre. A submissão é uma marca do verdadeiro discípulo de Cristo.


3.3. Receber a coroa de glória.
Há recompensa para os verdadeiros discípulos que honram seus chamados. Pedro encerra sua palavra dizendo: “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” [1Pe 5.4]. O cuidado, a fidelidade, o espírito voluntário no exercício do ministério cristão, o sincero interesse em ser uma influência saudável e edificante aos que estão diante de nós não passam desapercebido pelo Sumo Pastor. E, então, quando Cristo se manifestar, haverá recompensa pelos esforços em benefício do rebanho de Deus. Este cuidado com vidas que pertencem ao Senhor, nos remete a Mateus 24.45-51 a parábola que trata do servo que é constituído pelo Senhor para cuidar dos conservos. É preciso sermos servos fiéis e prudentes. Breve o Senhor virá.

R. N. Champlin (O Novo Testamento interpretado versículo por versículo, Volume 6, Hagnos, 2014, p. 214) comenta sobre 1 Pedro 5.4: “Mediante a possessão dessa coroa, chegaremos a compartilhar da “glória de Cristo”, nos céus eternos. Isso fala da participação na própria glorificação de Cristo, o que é comentado em Romanos 8.29-30. A glorificação indica que chegaremos a ter o mesmo tipo de vida que Cristo possui (ver Jo 5.25-26 e 6.57), o que, por sua vez, é o próprio tipo de vida de Deus. (…) Ao invés da sórdida ganância e a honra vazia do predomínio, o apóstolo mostra aos anciãos, uma vez mais, a nobre vantagem e a verdadeira coroa de honra.

- Um discípulo fraco jamais servirá de modelo como ministro. Mas aquele que tiver um ministério exemplar, agindo com cuidado, consciente de que deve satisfação àqueles que presidem sobre ele, e que vale a pena ser um discípulo aprovado por Deus, esse será recompensado.


CONCLUSÃO
Precisamos ser servos fiéis e prudentes no exercício do ministério, tendo cuidado para não agirmos com ganância e como dominadores dos demais irmãos, pois o Senhor da Igreja não está indiferente em relação às ações e motivações para com o Seu rebanho. 
Breve Jesus voltará.

 2Timóteo 2.15.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 
  João 3.16 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...Filipenses 3:13,14
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Seja imitador de Deus
  
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

Nenhum comentário:

Postar um comentário