20 de maio de 2021

Aula Bíblica Adultos betel – Lição 08: A Justiça de Deus

* A paz do Senhor.
* Vejam estas sugestões abaixo:
* Apresentem o título da lição: A Justiça de Deus
Para iniciar utilizem a:
Dinâmica: Justiça de Deus
Objetivo: 
Demonstrar a justiça de Deus através do sacrifício de Jesus, providenciando a religação do homem com Ele.
Material:
4 folhas de papel ofício
01 tubo de cola branca
01 pincel atômico
01 rolo de durex colorido(vermelho)

Procedimento:
- Antes da aula: Colem 4 folhas de papel ofício, formando um caminho e escreva, em um lado, o versículo: “Mas agora em Cristo Jesus , vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto” (Efésios 2.13).
- Apresentem para os alunos este caminho sem mostrar o versículo, dizendo que o homem tinha livre acesso a Deus, porém este caminho foi destruído por causa do pecado( nesse momento rasgue o caminho, simbolizando o caminho destruído).
- Mas, Deus com a justiça que lhe é inerente, providenciou o resgate do homem, através de seu filho, Jesus, através de sua morte na cruz, levando nossas culpas. Isto é, um inocente sofreu por nossos pecados, tomando uma culpa que não era dEle.
- Entreguem os pedaços para os alunos e peça para que eles colem as partes, com durex colorido vermelho.
Ao terminarem, falam que somente através do sangue de Jesus o caminho pode ser restaurado, através de um único sacrifício de Cristo na cruz( o durex colorido representará o sangue).
- Então, apresentem o lado do caminho que contém o versículo(Ef 2.13) para que todos possam ler.
- Concluam, lendo: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Ideia original desconhecida.
Lição:
 
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO ÁUREO

  
Salmo 89.14
Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto.


VERDADE APLICADA
A justiça é um atributo de Deus. Ela é para todos, não há privilégios nem acepção de pessoas, porque Ele é imparcial.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
Deixar claro que o Evangelho é a justiça de Deus revelada.
Mostrar características da justiça de Deus.
Explicar a aplicação da justiça de Deus.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
   Atos 17. 31
31- Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.

    Romanos 3.21-23,26
21- Mas agora se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas,
22- Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
23- Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
26- Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.



LEITURAS COMPLEMENTARES
   SEGUNDA / Is 30.18 
O Senhor é um Deus de justiça.

TERÇA / Is 61.8 
Deus ama a justiça e odeia a iniquidade.

QUARTA / Sf 3.5 
O Senhor é justo.

QUINTA / Rm 5.17-18 
Por um ato de justiça veio a graça sobre todos.

SEXTA / Rm 10.3-4 
Os homens rejeitaram a justiça de Deus.

SÁBADO / 2Co 5.21 
Em Jesus fomos feitos justiça de Deus.

Bíblia online
Bíblia sagrada online



Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 259



Harpa Cristã: 499




Harpa Cristã: 509



🙏
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que mais pessoas conheçam o Evangelho e descubram a justiça de Deus.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– A justiça de Deus revelada
2– Características da justiça de Deus
3- Aplicação da justiça de Deus
Conclusão


INTRODUÇÃO
O Supremo Juiz tem suas leis, estatutos, mandamentos e juízos. Ele haverá de julgar a humanidade de acordo com as Escrituras, sem distinção ou acepção de pessoas. Pois o Senhor é conhecido pela Sua justiça [Sl 9.16].


PONTO DE PARTIDA
Deus é Justo e Santo.


1- A justiça de Deus revelada.
A justiça de Deus que se manifestou quando veio Jesus Cristo é contrastada com a justiça da Lei, que era a justiça com a qual os judeus estavam familiarizados. É a única, verdadeira e suficiente justiça para a justificação e salvação do homem. A justiça é mais um atributo de Deus, pois pela sua concepção Ele não pode ser injusto para com ninguém. Ele opera a plenitude, a absoluta, a integral justiça. É o atributo que reflete a integridade moral de Deus. O termo “dikaiosyne” designa retidão, justo, reto, justificação, justiça.


1.1. A justiça de Deus se revela no Evangelho.
O Novo Testamento veio declarar a justiça de Deus, por meio do Evangelho de Jesus. O apóstolo Paulo, falando aos romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” [Rm 1.16-17]. O Novo Testamento nos revela que Deus julgará os segredos dos homens [Rm 2.16]. Vai condenar o ímpio na sua maldade quando não houver arrependimento e justificar o justo que abraça o bem, recebe e crê no nome do Filho Unigênito [Jo 1.12; Rm 5.1].


👉 Deus, o Supremo Legislador e Juiz de todos, por meio do Evangelho de Jesus, declara a todos os homens a verdade a respeito da salvação, para que ninguém se perca, pois haverá o dia do juízo [Sl 98.9; 99.4]
.


1.2. A justiça de Deus se revela no livre-arbítrio.
O texto bíblico diz que fomos criados por Deus “à sua imagem” [Gn 1.26-27]. Assim, cada um de nós somos seres pessoais, racionais, volitivos e emocionais. No Jardim do Éden Deus providenciou tudo o que era necessário para o bem-estar do primeiro casal e lhe deu instruções, capacitação e o abençoou. A justiça de Deus foi revelada já neste início. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento comenta sobre um dos termos no hebraico – “mishpãt” – “a palavra possui a conotação particular de “justas reivindicações” de Deus. Deus, que é o Senhor, pode reivindicar e de fato reivindica. Todo direito (justiça, autoridade, etc.) que existe é dele, “porque o Senhor é Deus de justiça [Gn 18.25; Is 30.18]”. O ser humano foi feito à imagem, mas não é igual a Deus.


👉 O Criador, além de instruir, revelou o que ocorreria caso o ser humano fosse desobediente: “certamente morrerás” [Gn 2.17]. O casal foi avisado que o Criador, ao mesmo tempo que permitiu – “comerás livremente”, também restringiu – “dela não comerás”. Derek Kidner: “O homem é chamado a estabelecer um curso e a mantê-lo; e ao permitir ou rejeitar deliberadamente as pressões exercidas sobre ele, mostra que é livre”.

Ao longo de toda a Bíblia, Deus deixa claro que o ser humano passará por uma prestação de contas quanto ao uso dessa liberdade [Mt 12.36-37; Rm 14.10 – notar que este versículo está num contexto que trata da liberdade cristã). O Senhor Deus, por ser Justo, seus padrões, os seus juízos, expressos em suas palavras são justos [Sl 119.144, 160, 172]. As ações de Deus são caracterizadas por retidão (justiça) e juízo [Sl 97.2].



1.3. A justiça de Deus se revela na oportunidade de reparação.
O nosso erro ou pecado cometido pode ser reparado antes da condenação. Para isso precisamos nos examinar, fazer uma introspecção, analisar minuciosamente qual a nossa situação diante de Deus. Paulo falando aos coríntios diz: “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” [1Co 11.31]. O arrependimento e a confissão podem não nos livrar das consequências do pecado, mas nos livram da condenação eterna. Muitas vezes esperamos o juízo de Deus operar para nos conscientizar que pecamos e precisamos de perdão. Quando estamos indignos perante o Senhor, ficamos fracos, doentes e até dormimos o sono espiritual, o que pode ser traumático. Não precisamos esperar ser disciplinados, podemos nos consertar antes.

👉  Myer Pearlman sobre a justiça de Deus: “Deus não somente trata justamente como também requer justiça. Mas que sucederá no caso de o homem haver pecado? Então ele graciosamente justifica o penitente [Rm 4.5]. Esta é a base da doutrina da justificação. Notar-se-á que a natureza divina é a base das relações de Deus para com os homens. Como ele é, assim opera. O Santo santifica, o Justo justifica”. Por isso, o Senhor, por ser longânimo, espera o arrependimento e a mudança de vida [2Pe 3.9].


EU ENSINEI QUE:
Deus não pode ser injusto para com ninguém. Ele opera a plenitude, a absoluta, a integral justiça. A justiça é o atributo que reflete a integridade moral de Deus.


2- Características da justiça de Deus

A justiça de Deus é ímpar, sem comparação, os seus aspectos diferenciam de toda a justiça do ser humano. Deus é a própria justiça [Jr 23.6]. A justiça é a perfeição da natureza divina. Por ser de essência justa, Deus precisa punir o pecado por odiá-lo em caráter imutável.


2.1. A justiça e o juízo de Deus são base do Seu trono.
Por ser santo, Deus só pode ser justo. NEle não há injustiças. Sua santidade é a causa de sua justiça. A santidade não permitirá que faça outra coisa senão o que é justo. Ser santo é ser diferenciado. Justiça não pode ser comprada ou negociada. O Santo não faz nada errado, é honesto consigo mesmo. Essencialmente puro. O agir de Deus é perfeito, sem manchas ou contaminações [Dt 32.4b]. Voltando a falar sobre predestinação, Deus seria injusto se tivesse escolhido alguns para salvação e outros para perdição.

Qual a explicação plausível na escolha e qual o critério adotado se Deus pré-determinasse alguns para morar no céu e outros no inferno? Não se tem dúvidas de que Deus oferece salvação a todos e deseja que todos sejam salvos [Tt 2.11; 1Tm 2.4]. Mas o livre-arbítrio foi dado ao homem para ter o exercício da escolha, quem vai decidir se quer ou não é o homem.


👉 Russell E. Joyner (Teologia Sistemática – Stanley Horton): “O padrão com que Ele se apresenta a nós é perfeito e reto [Dt 32.4]. Por isso, não podemos, por nós mesmos, ser aprovados por esse padrão, que Deus usa para avaliar-nos, pois todos nós ficamos em falta [Rm 3.23]. Em um dia determinado por Ele há de julgar o mundo, com justiça [At 17.31]. Por outro lado, Deus também se preocupa com as suas criaturas, preservando-as [Sl 36.5-7], além de lhes proporcionar a esperança para o futuro. A encarnação de Cristo incluía todas as qualidades e atividades da retidão e da justiça. Sua expiação vicária, em seguida, transmitiu-nos essa mesma retidão e justiça [Rm 3.25-26] a fim de comparecermos justificados diante do justo Juiz [2Co 5.21; 2Pe 1.1]”.


2.2. A justiça de Deus é perfeita.
Ele não é somente justo, mas a própria justiça. Não há sombra de variação. Não tem jeitinho brasileiro, não tem atalhos. A balança da justiça de Deus não é viciada nem pende injustamente. A Bíblia revela que tanto o castigo de Deus aos transgressores da Lei [Sl 51.4] como a fé dada por Deus [2Pe 1.1] são resultados da justiça perfeita de Deus.

👉 “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas os homens e os animais.” [Sl 36.6]. A comparação das montanhas e do abismo profundo é o tamanho das realidades misteriosas e, algumas vezes assustadoras, pois a perfeição da justiça e dos juízos de Deus está acima dos nossos conhecimentos, inalcançáveis, que ultrapassam os estreitos limites da mente humana; são misteriosos e enigmáticos para os seres humanos mortais compreenderem.

Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem [Rm 2.2]. A justiça de Deus não tem como ser imperfeita, pois não pode negar a sua natureza de justo. Já a justiça humana não dá para comparar [Is 64.6]. “Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são justos” [Dt 32.4a].


2.3. A justiça de Deus é definitiva.
Deus não pode voltar atrás nas suas decisões de justiça. Ele não é volúvel nem mutável. As suas características divinas não podem ser comparadas ao homem, que muda de pensamento a cada instante. Ele não se equivoca nem se precipita nas suas decisões. Na Lei de Deus não se abre brechas para recorrer ou mudar a decisão, não tem outras instâncias. Ele é Supremo. Henry Thiessen (Palestras em Teologia Sistemática – Ed. Batista Regular) escreve que “a justiça exige o castigo do pecador, mas pode também aceitar o sacrifício vicário de outrem, como no caso de Cristo”.

👉 “Quão insondáveis são os seus juízos” [Rm 11.33]. “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” [Hb 10.26-27]. A justiça de Deus se manifesta até sobre quem participa da Ceia do Senhor indignamente, pois está comendo e bebendo para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor [1Co 11.29].


EU ENSINEI QUE:
A justiça de Deus é ímpar, sem comparação, os seus aspectos diferenciam de toda a justiça do ser humano. Deus é a própria justiça.


3- Aplicação da justiça de Deus
Deus aplica a sua justiça de forma imparcial. Deus não tem prazer na condenação da humanidade [Jo 3.16-17], mas a iniquidade afasta o homem de Deus e a Sua justiça não pode falhar. Por isso a Sua justiça não anda desassociada nem se opõe ao Seu amor. Pelo contrário, foi para satisfazer a Sua justiça que demonstrou o Seu amor enviando o Seu Filho. O amor de Deus se manifestou para salvar ímpios pecadores [Rm 5.8] e o Seu juízo será aplicado a todos que não creem e rejeitam o Seu Filho ou desobedecem aos Seus estatutos [Jo 3.18]. Deus é amor [1Jo 4.8], mas também é fogo consumidor [Hb 10.29-31; 12.29].


3.1. Ninguém escapará da prestação de contas.
Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus [Rm 14.12; 1Pe 4.5]. Chegará o “dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” [Rm 2.16]. O tribunal de Cristo e o trono branco são uma realidade bíblica e aceitos pela fé. O Senhor Deus revelou que haverá julgamento após o ser humano encerrar seus dias aqui na terra. É bíblico o evento futuro da prestação de contas [Ec 11.9; 12.14; 1Co 3.13; 4.5; Hb 9.27].


👉 Deus coloca o Seu juízo como linha de medir e a Sua justiça como o prumo [Is 28.17]. O tribunal julgará as obras [2Co 5.10], e o trono branco o destino das pessoas [Ap 20.4-5]. Justiça: Myer Pearlman: “conduta reta em relação a outrem”. Tribunal de Cristo: Julgamento de obras; onde tudo será conhecido, todas as práticas do bem e do mal. Trono branco: Juízo final dos mortos; lugar onde Deus julgará a humanidade; destino final do homem.


3.2. Para distribuir prêmios e entregar galardões.

Ele é galardoador dos que o buscam [Hb 11.6]. O mal perseguirá os pecadores, mas os justos serão galardoados com o bem [Pv 13.21]. Cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho [1Co 3.8; 2Co 5.10]. Portanto o nosso trabalho não é vão no Senhor [1Co 15.58]. Pois todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo [Rm 14.10]. Tudo que fizermos não estamos fazendo aos homens, mas a Deus [Cl 3.23]. Ele é justo nos seus pagamentos.


👉 “Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho da caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.” [Hb 6.10]. A memória de Deus não se apaga e Ele registra tudo o que fizermos em Seu livro de obras [Ap 20.12]. Deus recompensará a cada um segundo as suas obras. Procuremos fazer o bem [Rm 2.6-7]. “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” [Gl 6.9].


3.3. Para aplicar punições e efetivar condenações.
As punições não serão de acordo com o nosso modo de ver [Sl 98.9; Tg 1.20]. Não é pelo querer do homem que Deus vai agir. Deus não pune de imediato, pois é longânimo à espera de arrependimento. As Suas misericórdias são esticadas, mas chegará um momento que a ira de Deus se manifestará contra os que permanecem desobedientes, indiferentes e contrários aos desígnios do Senhor [1Ts 1.10; 2Ts 1.8-9]. Os homens que forem conhecedores da verdade não poderão arrumar justificativas nem se tornar indesculpáveis perante o Senhor [2Pe 2.20-22].


👉 “Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade.” [Rm 2.8]. “Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” [Cl 3.6]. Não há parcialidade no juízo divino: “Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o, fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem aceitação de pessoas, nem aceitação de presentes.” [2Cr 19.7].


EU ENSINEI QUE:
Deus não tem prazer na condenação da humanidade, mas a iniquidade afasta o homem de Deus e a Sua justiça não pode falhar.


CONCLUSÃO
A justiça de Deus está explicitada em sua carta magna que é a Bíblia Sagrada. Todos os estatutos e mandamentos de Deus estão previamente declarados, ninguém será pego de surpresa. Mas também não haverá espaço para desculpas no dia do juízo.




Pré - aula:
Fonte e crédito, nas descrições dos vídeos:



 
LOUVOR
Meu prazer - Em Espírito, em Verdade - Ministério Koinonya de Louvor - Letra



ADAI Music - Santo, Santo (Ao Vivo)



Renova-me - Corinho



Fernanda Brum - Espírito Santo (Ao Vivo no YouTube Music Night)



A Alegria Está no Coração


SUBSÍDO
Características
Para mencionar as suas características, serão apresentados dois quadros com as diferenças e semelhanças entre a justiça de Deus e a justiça dos homens, assim entendida como aquela que o Estado utiliza nos julgamentos.

Diferenças entre justiça divina e a humana
Justiça de Deus
• Perfeita (Sl 19.7; Jó 37.23);
• Tem sua fonte no Céu (Sl 119.89);
• Perdoa e salva o pecador da perdição (Rm 2.7,10);
• Recompensa as boas ações (Rm 2.6,7);
• Eterna (Sl 119.142);
• Aplicação no tempo de Deus (Rm 2 4);
• Não há como escapar (Rm 2.3ª).

Justiça dos Homens
• Falha (às vezes erra);
• Tem sua fonte na Terra;
• Não consegue transformar o transgressor, só puni-lo:
• Não recompensa as boas ações, pois são deveres do homem;
• Transitória (pode ser mudada);
• Aplicação imediata (não se fala em longanimidade);
• Há escapatória, por exemplo, para os inimputáveis (loucos).

Semelhanças entre a justiça divina e a humana:
• Têm como objetivo o bem da humanidade (Rm 2.4b):
• Não têm o culpado por inocente (Rm 2.6);
• Exigem condições para excluir a culpa do transgressor (1 Jo 1.7,9);
• Não fazem acepção de pessoas (Rm 2.1,11);
• Toda transgressão deve ser penalizada (Rm 2.9);
• O juiz deve conhecer profundamente a causa e ser imparcial no julgamento (Jr 11.20);
• Condena o transgressor (Rm 2.8).


👉
Professores, Geralmente, esperamos que a justiça seja feita contra a pessoa que fez o mal. Mas a justiça de Deus é diferente, pois não está baseada na vingança, e sim na misericórdia. Zaqueu, um homem que de acordo com os costumes da época era o mais indigno de receber em sua casa o Mestre da justiça. Ele não apenas era um pecador como também era chefe dos publicanos, tinha a função de coordenar a cobrança de impostos para o governo romano naquela região. Como bem sabemos, os publicanos cobravam a mais do que era necessário. Zaqueu, sendo o chefe deles, certamente, lucrava com a cobrança feita pelos seus empregados. Por esse motivo, o povo odiava os publicanos e havia certo preconceito em relação a eles. Mas Jesus sabia que aquele homem precisava apenas de uma oportunidade para alcançar a salvação. Então o Senhor avistou Zaqueu no alto da árvore e decidiu entrar em sua casa. Depois de desfrutar da presença de Jesus, Zaqueu se rendeu ao Senhor e se arrependeu de seus pecados. 
👉  A aula desta semana é uma boa oportunidade para ensinar seus alunos a respeito do amor e da misericórdia de Deus pelos pecadores. Deus ama o ser humano e não os trata de acordo com os seus pecados. Antes, oferece a oportunidade para que se arrependam e decidam fazer a vontade de Deus.

A. A justiça de Deus é misericordiosa.
Diferentemente do que muitas pessoas ensinam o Senhor Deus não deseja castigar as pessoas por conta dos seus pecados. Deus trata os pecadores com misericórdia a fim de que se arrependam dos seus pecados e vivam (cf. Ez 33.11). O Senhor não tem prazer na morte nem no sofrimento de nenhum dos seres humanos que Ele mesmo criou. Mesmo enfrentando o julgamento das pessoas, Zaqueu teve a oportunidade de experimentar a misericórdia do Senhor. Às vezes agimos da mesma maneira que aquela multidão e achamos que algumas pessoas não são dignas de receber o perdão e a misericórdia de Deus. Mas não é da nossa competência definir a maneira como Deus deseja fazer justiça sobre estas pessoas. Jesus mostrou que a oportunidade da salvação não é privilégio para algumas pessoas. Antes o Senhor deseja que todos os homens sejam salvos (cf. Jo 17.3; 1 Tm 2.3,4).

B. Apenas uma oportunidade de arrependimento.
A passagem de Jesus por Jericó era estratégica. Ele precisava passar por aquele lugar para conceder aos pecadores a oportunidade de salvação. Dentre eles estava Zaqueu, alguém que apesar de agir de forma ilegal e oportunista, precisava apenas de uma oportunidade para arrepender-se de seus pecados e praticar a justiça. Talvez, muitos de nós, não concordamos com a maneira de Jesus fazer justiça e achamos que muitos não merecem receber a oportunidade de salvação. Mas Deus não pensa dessa forma e todo aquele que é lavado e remido no sangue do Cordeiro deve desejar que todas as pessoas sejam salvas (cf. 1 Jo 5.1,2). A fome e sede por justiça não significa a condenação dos maus e pecadores, muito embora Deus esteja reservando um dia em que há de julgar toda maldade praticada pelos seres humanos (cf. At 17.30,31). Mas a fome e sede de justiça, neste tempo presente, se traduzem no anseio pela salvação e bem-estar das pessoas. Jesus declara que as pessoas que anseiam pela justiça de Deus em toda a terra são as mais felizes (cf. Mt 5.6).
Esta alegria deve ser compartilhada com todas as pessoas.

Vale ressaltar que a oportunidade de salvação e perdão deve ser compartilhada com todas as pessoas. Ensine seus alunos que compartilhar esta verdade faz parte da nossa missão como servos de Deus. Não é de nossa alçada definir quem merece ou não receber a salvação, pois o amor de Deus e a sua graça estão disponíveis a toda a humanidade.
Fonte do comentário do subsidio por Adália Helena.
Fonte da dinâmica-por Sulamita Macedo.//blog//atitudedeaprendiz.blogspot.com.br
Fonte: Crédito/// Revista Betel| 2° Trimestre De 2021
Adultos – Os Atributos de Deus conhecendo a natureza, o caráter e a supremacia de Deus nas Escrituras.
Comentarista: Valdir Alves de Oliveira



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Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14

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