26 de novembro de 2020

Lição 09: Enfermidades Psicossomáticas : Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 415



Harpa Cristã: 510




Harpa Cristã: 517

Bíblia online  

TEXTO ÁUREO
  E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor. Apocalipse 21.4a.


VERDADE APLICADA
É importante que exista uma parceria entre família e igreja para identificação, tratamento e acompanhamento dos que sofrem diferentes doenças.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
Aprender a relação entre a doença e o pecado.
Ensinar sobre doença mental e suas características.
Falar sobre esquizofrenia e o papel da Igreja neste quadro.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
   Isaías 53
4. Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.


   Mateus 10
5. Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos;

6. Mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;

7. E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.

8. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.



LEITURAS COMPLEMENTARES
   SEGUNDA / Is 53.4 
– Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades

TERÇA / Is 53.5 
– Jesus foi ferido pelas nossas transgressões

QUARTA / Jr 17.14 
– Deus é quem nos sara

QUINTA / Tg 5.14 
– Devemos orar pelos enfermos

SEXTA / Tg 5.15 
– A oração da fé salva o doente

SÁBADO / 1Pe 2.24 
– Em Cristo somos sarados



MOTIVOS DE ORAÇÃO:
Ore para que a Igreja seja conhecedora do mundo espiritual e do natural.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução 
– 1. O drama da doença
 – 2. As enfermidades psicossomáticas 
– 3. O drama da esquizofrenia 
– Conclusão


INTRODUÇÃO
Esta lição tem por objetivo explanar sobre as doenças psicossomáticas, bem como o quadro de relação que há entre a doença e o pecado. Nesta esteira, será comentado de modo específico sobre a esquizofrenia e o papel da Igreja para esses casos.


PONTO DE PARTIDA: 
Em Cristo nós somos sarados.
1. O Drama da doença
Uma das verdades mais incontestáveis da vida é esta: nós ficamos ou ficaremos doentes em algum momento. Nós não gostamos, mas a doença faz parte da nossa vida e existência. Alguns de nós temos saúde mais vigorosa e adoecemos menos, outros lutam a vida toda com algum tipo de enfermidade. E isso sempre foi assim: a doença fez parte da vida dos nossos antepassados e faz parte do nosso cotidiano.
1.1. A relação entre doença e pecado. 
Uma confusão que ainda temos em nosso meio é associação que alguns fazem entre doença e pecado. Há os que sustentam uma compreensão equivocada de que, se alguém está doente, está em pecado. De um modo geral, adoecemos porque somos pecadores. Quando o apóstolo Paulo afirma que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” [Rm 3.23], indica que todos os seres humanos são afetados pela realidade do pecado nas diversas dimensões, como espiritual, biológica, psicológica, entre outras. O plano divino de salvação também alcança todas as áreas da vida humana.


Subsídio do Professor: 
Com o pecado, nossos corpos passaram a experimentar a corrupção, a degeneração. Por isso, passamos a esperar que viveremos por um tempo e depois experimentaremos a morte. Romanos 6.23 diz: “O salário do pecado é a morte”. A doença é uma evidência da morte. Ela nos informa o quanto nosso corpo se degenera e se deteriora e caminha na direção da morte a que todos nós estamos destinados. Assim doença é o produto que está sobre nós.
1.2. A promessa de um corpo transformado. 
Alguém pode pensar que a nossa conversão ou a nossa intimidade com Deus afastará a doença completamente de nós, uma vez que Deus tem o poder de curar todo tipo de doença (e todos os que conhecem a Deus sabem que Ele cura mesmo toda e qualquer enfermidade). Porém, é preciso considerar que a promessa que temos sobre nós é a de um corpo transformado, sem adoecimento, que receberemos quando estivermos na presença do nosso Deus! A promessa é mais ampla: viveremos num lugar onde não há dor, morte e nem luto [Ap 21.4].


Subsídio do Professor: 
Desfazer esta confusão nos ajuda a entender melhor o fenômeno do adoecimento, além de nos oferecer uma visão mais realista e misericordiosa das doenças que experimentamos ou observamos naqueles que estão à nossa volta. Por isso, quando rompemos com os nossos preconceitos, nos livramos de julgamentos e nos dispomos a servir de apoio às pessoas que estão sofrendo, estamos mostrando a ação de Deus na nossa vida e nos tornando canais de bênçãos para os que estão doentes. Intercedendo sempre com nossas orações e súplicas a fim de que possam alcançar a cura.
1.3. O gemido da criação. 
Romanos 8.22-23 diz: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. Leslie C. Allen: “Esse evento vai transformar o mundo natural, cumprindo as promessas messiânicas do AT de uma terra renovada [Is 35]. Na Queda, Deus tornou a natureza escrava da inutilidade e da decadência, mas esse não seria o seu estado permanente, pois já então Deus vislumbrou a sua libertação. Querendo ou não, o resto da criação foi arrastado para o fosso junto com o homem [Gn 3.17], seu líder [Sl 8.6], e assim vai se levantar com ele”.


Subsídio do Professor: 
Haverá a restauração de todas as coisas, em contraste com a redenção. Não será o nascimento de uma “nova espécie” (os filhos), e, sim, a elevação de tudo (através do julgamento), a um nível superior, onde Cristo será tudo para todos (parafraseando Efésios 1.23), de tal maneira que a existência será digna de ser vivida. Esse conceito é amplamente comentado em Efésios 1.10, onde a unidade em redor de Cristo é descrita. Veja também em João 14.6. Este dia de restauração plena trará regozijo e saúde plena.
2. As Enfermidades Psicossomáticas
Outro equívoco que precisamos desfazer é o de que as doenças mentais são somente manifestações sobrenaturais ou espirituais. Embora seja possível discutir a possessão demoníaca à luz da Bíblia, a doença mental tem suas características peculiares e não pode ser confundida com as manifestações espirituais. A crença de que forças sobrenaturais assumem o controle da mente e do corpo é muito antiga.
2.1. A doença mental e o preconceito. 
A doença mental, no entanto, nos parece absurda, e talvez por isso não aceitamos com facilidade. Admitimos que alguém sofra de diabetes ou apresente um problema cardíaco, mas relutamos em aceitar os sintomas das doenças mentais. Se os sintomas surgem em nós, tendemos a negá-los. Se surgem nas pessoas que estão à nossa volta, tendemos a fazer os mais diversos julgamentos. Neste ponto, cabe uma pergunta: se aceitamos que alguém adoeça do fígado, do coração ou do rim; por que relutamos a aceitar que se possa adoecer da mente ou do cérebro? Esta atitude de negação da doença mental é preconceituosa.


Subsídio do Professor: 
Essa atitude de negação da doença mental que muitas vezes observamos entre nós é extremamente prejudicial para nós mesmos (quando deixamos de reconhecer que precisamos de avaliação e atendimento) e para os outros (quando deixamos de contribuir no sentido de apoiar a pessoa mentalmente enferma).
2.2. As características da doença mental. 
Podemos definir a doença mental como aquela que apresenta as seguintes características:
a) Sofrimentos 
– São definidos como doentes mentais aqueles que sofrem com altos níveis de ansiedade, depressão, insatisfação ou sofrem com seus pensamentos ou percepções perturbadas; 

b) Incapacidade
 – Se define mentalmente enfermo o indivíduo que não consegue funcionar bem nas relações pessoais, sociais e profissionais. Há doenças que prejudicam severamente a capacidade de se relacionar com as pessoas; 

c) Desvio da norma 
– São classificados como desviantes da norma aqueles que apresentam comportamentos que diferenciam muito da norma social; 

d) Infelicidade
– De um modo geral, a doença mental implementa no paciente uma vivência de inadequação e de infelicidade.


Subsídio do Professor: 
Devemos lembrar que nem todas as doenças mentais são graves, como às vezes somos levados a imaginar. A maior parte das doenças mentais pode ser curada, e outras podem ser perfeitamente controladas. Atualmente, Deus nos permitiu ter acesso a medicamentos que produzem efeitos maravilhosos quando bem administrados e aceitos pelo paciente. Temos de encarar este momento atual de desenvolvimento da ciência médica e farmacêutica como uma bênção de Deus para nossa vida. Somos privilegiados por termos acesso a tratamentos que nossos pais e avós não tiveram.
2.3. A Bíblia não fala de doença mental? 
Algumas pessoas se perguntam: “Por que a Bíblia não fala de doença mental?”. Na verdade, a Bíblia relata sobre diversas pessoas que vivenciaram dificuldades que envolviam, também, a mente. Podemos mencionar o profeta Elias [1Rs 19] e Davi [Sl 38.4; 42.11] como exemplos. No entanto, nos tempos bíblicos, não havia o conhecimento das doenças mentais que temos hoje. Antes do século XVII, a confusão entre doença mental e manifestações demoníacas era muito comum. Atualmente, com a quantidade de informações que dispomos, nada justifica nos mantermos na ignorância quanto a este assunto.


Subsídio do Professor: 
Merril Tenney afirma que é pouco provável que os hebreus tenham estado sujeito aos mesmos tipos de doenças típicas do clima semitropical do Oriente Médio hoje, por isso algumas delas são identificáveis nos termos da moderna patologia, outras, porém, têm suas descrições vagas, como por exemplo “covo”, “paralisia”, “febre”, que, na verdade, são sintomas e não a doença propriamente dita, além de tudo isso, alguns dos termos empregados nas traduções são inteiramente errôneos, pois não indicam as enfermidades indicadas pelo original.
3. O Drama da Esquizofrenia
Como dissemos, nem todas as doenças mentais são graves e incapacitantes. A depressão, por exemplo, é uma doença mental que atinge um número muito grande de pessoas e, em alguns casos, dependendo do nível, com adequado tratamento, não afeta tão profundamente a qualidade de vida da pessoa. Mas este, infelizmente, não é o caso da esquizofrenia.
3.1. A esquizofrenia é uma das mais graves doenças mentais. Embora ela exista desde sempre, somente no final do século XIX é que foi identificada. Inicialmente, ela foi chamada de “demência precoce”, pois pensava-se que era um tipo de “senilidade” (confusão mental e perda da consciência experimentada por pessoas de muita idade) que acometia pessoas jovens.


Subsídio do Professor: 
Cerca de 3% da população pode apresentar a esquizofrenia. Mas as causas da esquizofrenia ainda não são claras. Sabe-se, porém, que de todas as doenças mentais, ela é uma das que mais aponta para causas genéticas, biológicas e neurológicas. Razão pela qual precisamos estar atentos.
3.2. Quando surge a esquizofrenia? 
A esquizofrenia é uma doença grave por causa do seu comprometimento na vida do paciente e por ser uma doença que tende a se manter para sempre depois da sua primeira manifestação. De um modo geral, a esquizofrenia surge no final da adolescência e no começo da vida adulta (entre 16 a 30 anos aproximadamente). Embora seja possível o surgimento em idade mais avançada, não é a regra. Trata-se de uma doença que desorganiza e perturba a pessoa de modo intenso que ela se torna incapaz de continuar levando a sua vida normalmente. Seu comportamento logo é percebido como estranho, bizarro, incomum, e muitas pessoas até mesmo se sentem ameaçadas por desconhecerem a doença.


Subsídio do Professor: 
Outra experiência comum na esquizofrenia é o delírio. Delírio é uma crença que o indivíduo nutre, mas que não é real, e, na maioria das vezes, nem é possível. O delírio mais comum é o de perseguição. A pessoa tem muita convicção de que está sendo perseguida por alguém que quer matá-la, eliminá-la, destruí-la. Mas também há delírios em que a pessoa acredita ser outra pessoa (uma personalidade famosa da TV ou religiosa, como Jesus Cristo).
3.3. A Igreja diante da esquizofrenia. 
Das doenças mentais, a esquizofrenia é a mais drástica e perturbadora. Por isso, não apenas o paciente sofre com a sua doença, mas também sofrem todos os que estão à sua volta, especialmente os familiares. Neste sentido, a igreja bem orientada e consciente pode funcionar como um ponto de apoio e suporte tanto para os pacientes quanto para as suas famílias. Na verdade, o desafio para a igreja no mundo atual é expor com clareza que na família de Deus há lugar para todos [Mt 11.28-30] e que o Evangelho de Jesus Cristo alcança e trata o ser humano em sua plenitude, não apenas no aspecto espiritual. Assim, o ambiente eclesiástico precisa ser acolhedor e misericordioso [Mc 2.16-17; Lc 14.21].


Subsídio do Professor: 
Vivemos num mundo altamente individualista e insensível. Apoiar as pessoas que sofrem com a esquizofrenia e seus familiares é uma atitude que deveria ser de todo cristão. Na medida do possível, a igreja deve oferecer apoio com medidas concretas, contribuindo com a aquisição de medicamentos ou tratamentos, visitando as pessoas que sofrem doenças mentais e promovendo a integração delas com toda a comunidade. Ofereça constante suporte espiritual aos doentes mentais e seus familiares, por meio da intercessão permanente e assistência nos momentos de crise e desesperança.


CONCLUSÃO
Hoje não é possível viver sem doenças físicas e mentais. Chegará o dia em que não mais experimentaremos este drama. Enquanto este dia não chega, nós devemos, como cristãos, compreender que as doenças psicossomáticas podem surgir na vida das pessoas e das famílias, inclusive nas nossas.
Fonte:
Crédito/
Betel Adultos



Vídeos aulas
Fonte nas descrições dos vídeos:







SLIDES

Fonte dos slides///www.revistaebd.com




Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo


Nenhum comentário:

Postar um comentário