Correndo sérios riscos de serem alvos de inquéritos judiciais devido a delação premiada da Odebrecht, parlamentares preparam uma tentativa de blindagem nos conselhos de ética da Câmara e do Senado. Esses dois órgãos são responsáveis por recomendar ao plenário das respectivas Casas a cassação ou não do mandato de um deputado, ou de um senador pela chamada quebra do decoro parlamentar.
Segundo matéria do site ‘Paraiba’, é nesse “tribunal” que partidos envolvidos na Lava Jato pretendem concentrar esforços para restringir ao máximo o estrago que se anuncia com a delação da Odebrecht e de outras empreiteiras.
Tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quanto o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), são citados na delação da Odebrecht, apesar de negarem irregularidades.
Os conselhos de ética da Câmara e do Senado terão suas novas composições definidas após o Carnaval.
Os pareceres que saem do Conselho de Ética são analisados em votação aberta no plenário. Para haver a cassação do mandato, é preciso o voto de, pelo menos, mais da metade em cada Casa –257 na Câmara e 41 no Senado.
O do Senado é composto por 15 parlamentares e deve ser comandado pela sexta vez por João Alberto Souza (PMDB-MA), ligado ao ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP).
Já o Conselho de Ética da Câmara é composto por 21 deputados. O colegiado terá novos integrantes indicados pelos partidos após o Carnaval e, depois disso, os indicados elegem o presidente.
Fonte: Paraiba.com.br
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Segundo matéria do site ‘Paraiba’, é nesse “tribunal” que partidos envolvidos na Lava Jato pretendem concentrar esforços para restringir ao máximo o estrago que se anuncia com a delação da Odebrecht e de outras empreiteiras.
Tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quanto o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), são citados na delação da Odebrecht, apesar de negarem irregularidades.
Os conselhos de ética da Câmara e do Senado terão suas novas composições definidas após o Carnaval.
Os pareceres que saem do Conselho de Ética são analisados em votação aberta no plenário. Para haver a cassação do mandato, é preciso o voto de, pelo menos, mais da metade em cada Casa –257 na Câmara e 41 no Senado.
O do Senado é composto por 15 parlamentares e deve ser comandado pela sexta vez por João Alberto Souza (PMDB-MA), ligado ao ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP).
Já o Conselho de Ética da Câmara é composto por 21 deputados. O colegiado terá novos integrantes indicados pelos partidos após o Carnaval e, depois disso, os indicados elegem o presidente.
Fonte: Paraiba.com.br
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