24 de fevereiro de 2017

Noticia: Estará o candelabro (menorá) escondido no Vaticano?

Há quem pense que sim. Segundo uma tradição antiga, o antigo candelabro usado no Templo de Jerusalém, destruído no ano 70 d.C. pelos romanos, estará escondido algures nas sombrias e misteriosas catacumbas do Vaticano.

O assunto está novamente na ordem do dia, como consequência da organização para breve de uma exposição conjunta patrocinada pelo assento papal e a antiga comunidade judaica que vive em Roma. Visando promover a visibilidade da crescente relação amigável entre os judeus e o Vaticano, o tema da exposição traz à tona este assunto incômodo, levantando suspeitas que apesar de um longo historial de negações do Vaticano, os rumores terão razão de existir.

Arnold Nesselrath, responsável dos museus do Vaticano, anunciou na passada Segunda-Feira o tema da exposição, assinalando que a ligação entre o Vaticano e o menorá (candelabro) está graficamente ilustrado num fresco pintado na parede do apartamento "Borgia" do Vaticano. O apartamento foi mandado construir pelo papa Alexandre VI, cujo mandato se iniciou em 1492, o mesmo ano em que os judeus espanhóis foram obrigados a escolher entre uma conversão forçada ao catolicismo ou a expulsão do território espanhol.

Os organizadores afirmaram que a exposição "reconta a incrível multi-milenar História sofrida do menorá."

CERTAMENTE FOI PARA ROMA (INICIALMENTE)
A História do sofrimento do menorá começou no ano 70 d.C. com a destruição do Templo. Com uma altura de 1,5 metros e feito de quase 60 quilos de ouro maciço, o menorá foi levado em exílio para Roma pelo imperador Tito.

Esse tenebroso evento está registado até hoje no famoso Arco de Tito, junto ao Coliseu de Roma, num relevo que descreve os soldados romanos carregando o menorá para fora do Templo. Fontes judaicas contêm também muitos relatos de primeira mão descrevendo o menorá como sendo visto em Roma pouco depois da destruição do Templo.

Flávio Josefo, um estudioso e historiador judeu de ascendência sacerdotal que viveu no primeiro século, relatou que os artefatos do Templo foram de facto levados para Roma e colocados dentro do Templo da Paz, construído pelo imperador Vespasiano no ano 75 d.C.

O rasto histórico do menorá parece ter-se perdido durante o 5º século. Há historiadores que conjecturam que o artefacto terá sido saqueado pelos vândalos, quando estes invadiram Roma no ano 455, tendo sido depois derretido, e o ouro dispersado. Mas não há registos históricos da época que comprovem essa possibilidade.

Têm desde então sido relatadas visões não comprovadas do menorá no Vaticano, mas sem qualquer fundamentação válida ou validada. Na segunda metade do século 12, um judeu espanhol conhecido como Benjamin de Tudela fez uma viagem pelo mundo conhecido de então, chegando até à Mesopotâmia. No seu diário, ele relatou que os judeus de Roma sabiam que os vasos do Templo estavam escondidos numa cave do Vaticano.

Esses rumores persistem até aos dias de hoje. Todos os anos o Vaticano recebe centenas de cartas de judeus e de não judeus solicitando que os utensílios do Templo sejam restituídos ao povo judeu.

PEDIDO PELOS ISRAELITAS

Apesar de o Vaticano sempre negar haverem provas de que os utensílios estejam na sua posse, os pedidos continuam. Num encontro havido em 1996 com o papa João Paulo II, o então ministro israelita para os Assuntos Religiosos Shimon Shitrit, solicitou a ajuda do Vaticano na busca dos utensílios do Templo como um "gesto de boa vontade." Segundo relatou na altura o diário israelita "Haaretz", "um tenso silêncio pairou sobre a sala após o pedido de Shitrit."

Depois deste "ousado" pedido de Shitrit, os rabinos-mor de Israel Yona Metzger e Shlomo Amar, fizeram uma solicitação semelhante durante a sua primeira visita ao Vaticano. E o mesmo voltou a acontecer durante a visita do então presidente israelita Moshe Katsav ao Vaticano. Em 2004, a "Autoridade para as Antiguidades de Israel" enviou uma equipa a Roma para pesquisar nos armazéns do Vaticano algum sinal dos artefatos do Templo. Segundo eles relataram, nada de inesperado foi encontrado...

OS RUMORES PERSISTEM...

Mesmo assim, os rumores não deixam de existir. Em 2013, pouco antes da primeira visita oficial do recém eleito papa Francisco I a Israel, o rabi Yonatan Shtencel, residente em Jerusalém, causou sensação nos media, ao escrever uma carta ao Vaticano solicitando que o papa aproveitasse a oportunidade para devolver o menorá de ouro roubado ao Templo. O rabi dirigiu-se ao novo papa como "um líder com disponibilidade para escutar outras nações."

"É altura desses vasos sagrados, roubados na época desses difíceis eventos históricos e levados para Roma como despojos de guerra e até aos dias de hoje nas mãos das autoridades do Vaticano, e sob o seu controle, mudarem de estatuto" - escreveu na altura o rabi. E acrescentou que ao fazê-lo, os muitos anos em que o Vaticano tomou posse dos utensílios passariam da condição de "roubados", para a de "confiados" ao povo judeu.

O arcebispo Guiseppe Lazzaratto respondeu, afirmando que o Vaticano tinha dedicado"séria atenção" ao assunto. Ainda que não tivesse admitido que os utensílios do Templo estivessem no Vaticano, a verdade é que também não o negou. Simplesmente limitou-se a reafirmar a crescente afinidade entre a Igreja católica e os judeus, assinalando que a retenção dos utensílios iria contra essa tendência.

"Se me conseguirem fornecer qualquer evidência de que os vasos sagrados estão realmente guardados nos arquivos, ou algures no Vaticano, terei todo o gosto em encaminhar o vosso pedido para o prefeito dos mesmos arquivos, e ao próprio papa Francisco" - respondeu o prelado.

ESPECULANDO UM POUCO...

Permita-me agora o leitor um pouco de especulação da minha parte...

Acreditando como eu acredito que o "papa" é o verdadeiro "falso profeta" anunciado pelas Escrituras como o "braço direito" do Anti-Cristo, e sabendo que este último enganará os judeus e grande parte do mundo ao fazer um falso acordo de paz entre judeus e árabes (Daniel 9:27), algo de valioso terá de ser oferecido como "moeda de troca" para convencer os judeus a aceitarem tal "plano de paz." Ora, para além da possível oferta da construção de um Templo para que os judeus possam retomar os desejados sacrifícios diários no Monte Moriá, a devolução do menorá pelo "falso profeta" - entenda-se: papa - seria certamente a melhor "prenda" que os judeus poderiam receber das mãos do chefe do Vaticano...

Quando me refiro ao "papa" como o "falso profeta", não quero dizer que tenha de ser este atual chefe do Vaticano, mas qualquer um que vier preencherá certa e cabalmente esta posição diabólica...

Claro que estou a especular...mas que é uma possibilidade, ninguém o pode negar...
Fonte: Shalom, Israel!



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